Nota de Falecimento !!!
Vitima do acidente próximo ao chalé
Velório: Salão Paroquial igreja Rio Bandeira
Horário do sepultamento: 9 horas do dia de Sábado Cemitério de Santa Maria do Oeste.
fonte: Prev - Vida.
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Vereador quer saber onde e como foram gastos R$ 500 mil.
O município de Santa Tereza do Oeste, distante de Cascavel cerca de 20 quilômetros e com pouco mais de 10 mil habitantes segundo estimativa do IBGE de 2013, teve um gasto crescente com publicidade nos últimos anos. Em 2013, foram empenhados e pagos R$ 95.098,00 com despesas em favor da empresa Vista Interprises Publicidade e Propaganda Ltda-ME. Em 2014, os valores empenhados em favor da mesma empresa saltaram para R$ 143.268,00. No ano passado (2015), os empenhos envolvendo a mesma empresa quase dobraram e chegaram a casa dos R$ 280.161,48, dos quais foram liquidados R$ 270.141,80 no exercício.
O motivo para a desconfiança em torno do crescente gasto com publicidade e propaganda pelo Município, foi levantado pelo vereador Claucir Soares de Oliveira (PRB), que há meses tenta investigar e obter informações oficiais sobre os crescentes gastos com publicidade e propaganda contratados administração municipal, sem sucesso.
Requerimentos
Em 29 de fevereiro deste ano, o vereador encaminhou o oficio de número 021/2016 com pedido de documentação ao prefeito Amarildo Rigolin, em nome da bancada do PRB na Câmara. O vereador solicitou documentos relativos ao processo licitatório para contratação e todos os atos firmados entre o Município e a empresa Vista Interprises e Propaganda Ltda. O vereador ainda busca acesso ao processo licitatório, com as propostas das empresas participantes. O requerimento solicitou “o contrato com a empresa vencedora e todos os empenhos pagos pelo serviço prestado até a data, estabelecendo prazo de 15 dias para a resposta, de acordo com os termos do artigo 97, XIII, da Lei Orgânica do Município e do Decreto 201/1967, que dispõe sobre a responsabilidade dos prefeitos e vereadores”.
O questionamento não teve resposta e o vereador Claucir, na tentativa de conseguir as informações pretendidas, insistiu mais uma vez, através do oficio 041/2016, cobrando respostas ao oficio 021/2016 e ao oficio 028/2016 encaminhado à Prefeitura para reiterar “com máxima urgência o atendimento e envio das respectivas documentações solicitadas”.
Mais uma vez, sem sucesso, o vereador fez uma última investida pelas vias administrativas para exercer seu papel de fiscalizador dos gastos públicos e, no ofício 051/2016, de 5 de abril, reiterou o pedido de resposta aos ofícios.
Representação
Esta semana, o vereador obteve por outros meios a listagem de empenhos e ficou estarrecido com os gastos. Diante da análise dos documentos, resolveu acionar sua assessoria jurídica para preparar uma representação a ser apresentada junto ao Ministério Público para que o prefeito responda os requerimentos dos vereadores e se tenha acesso a números e documentos oficiais sobre os gastos envolvendo a Vista Interprises.
“É uma vergonha, um desrespeito. Estamos a meses tentando ter os documentos e não fomos atendidos. Na Mesa da Câmara, o prefeito fez valer sua força política e agora não passa mais nada deste vereador, seja em benefício do povo ou para fiscalizar. Estou travado”, comentou.
Sem conseguir furar a blindagem feita pela base do prefeito no legislativo, que envolve os vereadores Marcos Aurélio Alves (PP), Jhony Hoff (DEM), João Paulo Pereira (DEM), Valdecir Hoff (DEM), Algenir Antonio Renostro (PSL) e José Luiz de Freitas (PP), este último presidente da Câmara, o vereador busca agora auxilio no Ministério Público para fiscalizar os atos do executivo.
“Neste particular sobre propaganda e publicidade eu não vi nada. Eu desconheço qualquer propaganda, campanha pública que justifique estes gastos elevados. Pelo contrário, as noticias de que tenho conhecimento sempre envolvem casos de corrupção. Enquanto isto falta médico nos postos de saúde. Falta remédio. As estradas para os agricultores estão em estado lastimável. A merenda para os alunos de baixa qualidade e até falta, enquanto sobra propaganda? Eu realmente não vi e continuo sem saber onde tudo isto pode ter sido gasto”, denúncia o vereador.
Sem respostas, o vereador Claucir disse a Gazeta do Paraná, que a negativa do prefeito em esclarecer e fornecer documento é um forte indicativo que só reforçam suas suspeitas de que irregularidades podem ter ocorrido na contratação e gastos com a empresa envolvida. “Sem outro caminho, só nos resta à via judicial para tentar conseguir as informações requisitadas e dar uma resposta à população do porque o prefeito se nega a prestar esclarecimentos”, disse.
As informações são da Gazeta do Paraná.
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