Reconhecimento do setor
O representante das empresas aéreas foi um dos muitos empresários a darem depoimento em reconhecimento à importância do governo Lula para o desenvolvimento do setor e com demandas para uma nova gestão. Sanovicz disse que no período dos governos petistas, o número de passageiros no transporte aéreo passou de 30 milhões para 100 milhões ao ano. Uma das razões, disse, foi o aumento da capacidade de consumo das famílias.
O ex-presidente Lula recebeu documentos com propostas de diferentes segmentos do turismo. Antônio Setin, da Rede Accor, falou das consequências da pandemia para os hotéis, como perda de caixa. Ele pediu medidas para recomposição e também sugeriu outros potenciais de atração de turismo para os hotéis, como os cassinos.
Alexandre Sampaio, da Confederação Nacional do Comércio, defendeu criação de estímulo para incluir a classe trabalhadora no turismo. Segundo ele, é preciso ciar um turismo de massa que contemple a todos, do turismo de luxo ao de menor poder aquisitivo. Segundo ele o turismo tem missão de integrar e fazer o Brasil crescer.
Legado
Luiz Barreto, ex-ministro do Turismo no governo Lula, lembrou o legado dos governos petistas no setor. Uma grande tarefa, segundo ele, foi criar a Lei Geral do Turismo que, num novo governo, precisará ser atualizada, incorporando as mudanças tecnológicas. Ele destacou o papel de Lula na execução do Prodetur (Programa Nacional de Desenvolvimento e Estruturação do Turismo), assumindo contrapartidas dos estados para tirar do papel obras importantes para o setor.
O também ex-ministro da área, Walfrido dos Mares Guia falou da necessidade de inclusão pelo turismo e concordou com a necessidade de rever o preço do querosene de aviação.
Candidato ao Senado por São Paulo, o ex-governador Márcio França lembrou que, nos tempos petistas, a imagem do Brasil no exterior era muito positiva, de um povo feliz. Segundo ele, a marca do turismo do país no exterior em que Brasil é grafado com z é um país zangado. “Quem vai visitar um país zangado, com pessoas com armas que atiram e que gritam? Ninguém quer visitar”, disse.
O ex-ministro Fernando Haddad lembrou das ações que fez para o setor, enquanto prefeito da maior cidade do país, e disse que, se ganhar o governo de São Paulo, estará à disposição para impulsionar do turismo. “Estamos muito atentos a questão de turismo no nosso governo, vetor de retorno rápido para a economia”, afirmou.