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quarta-feira, 12 de abril de 2017

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Mandado Judicial é Cumprido no Turvo sendo também encontrado arma caseira e pés de Maconha.


No dia 11 Abr. 17, às 12h45min, a equipe PM ao consultar mandados de prisão, verificou que um homem (31), conhecido pela equipe, possuía em seu desfavor um mandado de prisão por porte de arma. A equipe deslocou até o local onde o mesmo se encontrava e em buscas em sua residência foi encontrada uma espingarda “Pica Pau” de fabricação artesanal, juntamente com uma munição calibre 32, todos em seu quarto. Em ato continuo foi verificado em outro quarto da residência dois vasos de plantas, onde um deles possuía várias sementes germinadas de Maconha e outro vaso com várias sementes plantadas, porém nenhuma germinada. Em busca pelo terreno da propriedade foi encontrado mais dois pés de Maconha. O autor admitiu ser o proprietário da casa e do terreno, porém quem havia plantado e falado que iria vender seria outra pessoa, e ele receberia cerca de R$200,00 a R$300,00 por cada pé já formado. Em patrulhamento foi localizado a pessoa indicada pelo autor, sendo ambos conduzidos até a Delegacia de Polícia Civil - 14ª SDP para procedimentos legais.

Fonte: Policia Militar.


Carro é Apreendido em Pitanga.

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No dia 11 de abril de 2017, às 18h55min, segundo o solicitante ele havia sido ameaçado por um homem com um facão, na Vila Rural do Rio do Meio de Baixo, e que o autor das ameaças havia saído do local com um veículo de cor branca sentido a cidade de Pitanga. Foi deslocado ao local informado sendo que aproximadamente 2 km da cidade fora visualizado o referido veículo transitando pela estrada rural sentido a cidade de Pitanga PR. Foi abordado o referido veículo na Avenida Brasil esquina com a Rua Anita Garibaldi, sendo efetuadas busca pessoal e no veículo não sendo constatado nada de anormal. Em consulta ao sistema foi verificado que o condutor não possui CNH/PPD e que o veículo possui débito de licenciamento, sendo apreendido o veículo e confeccionado autos de infração.

Fonte: Polícia Militar


Prefeito Ney de Palmital consegue um micro ônibus para a Saúde e 1 milhão em empréstimos Através da Deputada Cristina Silvestri.

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O Prefeito Municipal de Palmital Excelentíssimo Senhor Valdinei de Souza (NEY) esteve com a Deputada Cristina Silvestri, aonde conseguiu viabilizar um micro – ônibus para a Saúde do Município de Palmital, também conseguindo ontem um empréstimo no valor de 1.000.000,00 um milhão de reais. Podendo assim melhorar a vida de todos os cidadãos de Palmital.

O Blog do Beto da os Parabéns ao Excelentíssimo Prefeito Ney, pelo belo trabalho que tem feito a frente da Prefeitura Municipal de Palmital, trabalhando incansavelmente todos os dias para tornar Palmital um lugar melhor para todos. Gostaríamos de estender os nossos agradecimentos a Excelentíssima Deputada Estadual Cristina Silvestri que está empenhada em Trabalhar para fazer o melhor ao Povo do Estado do Paraná.

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Fotos: Marcia Saad Assessora Parlamentar da Deputada Estadual Cristina Silvestri Texto feito pela Redação do Blog do Beto.


Civil prende em Guarapuava autores de homicídio de mecânico em Pinhão.
 A Polícia Civil de Pinhão, com apoio da 14ª SDP de Guarapuava, prendeu na manhã desta terça feira (11), A.J.O., de 59 anos, e os seus dois filhos, D.L.O., de 23 anos, e J.L.O., de 20 anos. Os três são acusados de terem assassinado o mecânico Argemir Bastos, no último dia 14 de março. Eles foram presos em uma residência no Jardim Carvalho II, em Guarapuava.
De acordo com a Polícia Civil, os três cometeram o homicídio devido a uma dívida de R$ 80,00 que o mecânico tinha com eles.
Os mandados de prisão foram expedidos pela Vara Criminal de Pinhão, após intenso trabalho de investigação.
Os detidos respondem pela prática do crime de homicídio qualificado. Diante dos fatos, todos foram conduzidos ao setor de Carceragem Temporária da Delegacia de Pinhão, onde permanecem à disposição da Justiça.
Fonte: Rede Sul.

Prefeitura de Pitanga estuda projeto para construção de novas moradias.

Prefeito Maicol Callegari Barbosa, recebe técnicos da Cohapar para análise de projeto para novas moradias

O engenheiro civil, Douglas Oliveira, e o Chefe de Gabinete da Cohapar, João Naime Neto, estiveram em Pitanga, em reunião com o prefeito, Dr Maicol Callegari Barbosa e assessoria.

Na pauta, foram tratados assuntos sobre projetos para a construção de novos empreendimentos habitacionais, na sede do município e na zona rural, em parceria com o governo do Estado. E a pedido do presidente da Cohapar, Abelardo Lupion, algumas áreas foram visitadas pelos técnicos.

Além do prefeito e equipe da Cohapar, participaram da reunião, o chefe de Gabinete do prefeito, Élio Oliveira; o Secretário de Indústria, Comércio e Turismo, Rozilson Binde e o advogado, Dr. Rodrigo Teixeira.

Fonte: Assessoria da Prefeitura Municipal de Pitanga.


Criança de 1 ano morre após tomar cinco vacinas.


Uma criança de um ano e 14 dias morreu horas após ser vacinada em um posto de saúde na localidade de Maria Quitéria, distrito de Feira de Santana, a 100 km de Salvador. Joanderson Jesus da Silva faleceu na madrugada desta terça-feira (11) após passar mal e ser atendido na Policlínica São José.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde de Feira de Santana (SMS), a criança havia tomado a primeira dose das vacinas de Tríplice Viral e Hepatite A e a segunda da Peneumocócica e Meningocócica conjugada na manhã de segunda (10), além da vacina contra o vírus Influenza.
Na noite do mesmo dia, a criança começou a ter febre e foi levada para atendimento na Policlínica São José, onde chegou com sinais de cianose (arroxeamento das extremidades do corpo pela falta de circulação sanguínea) e falta de ar. A SMS afirmou em nota que “a equipe plantonista usou de todos os recursos para salvar a vida, mas infelizmente não obteve êxito”.
O corpo de Joanderson foi levado para o Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Feira de Santana, onde será realizada a necropsia. Segundo a delegada que investiga o caso, Ludmila Vilas Boas, só depois que o laudo do exame for emitido é que será possível afirmar qual a causa da morte.
“Nós vamos ouvir os pais, as pessoas envolvidas, buscar informações médicas para saber se as vacinas poderiam ser administradas todas juntas”, disse Ludmila, titular da 2ª Delegacia de Polícia de Feira de Santana. “É precipitado dizer que a morte foi decorrente da vacina”, explicou.
Justificativa 
Segundo a SMS, as vacinas foram aplicadas por técnicos qualificados, seguiram as recomendações do Ministério da Saúde e estavam dentro do prazo de validade. A Secretaria informou que não há registro de que a "interação medicamentosa de vacinas possa causar danos à saúde ou óbito".
A SMS disse ainda que presta solidariedade à família da criança e que está à disposição para prestar esclarecimentos e dar apoio às autoridades que investigam o caso.
As informações são do Correio 24 Horas.
Mulher proibida de abortar receberá indenização.

A desembargadora Claudia Telles, da 5ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, condenou o município do Rio de Janeiro, por responsabilidade civil objetiva, ao pagamento de indenização de R$ 50 mil à gestante que teve recusado o direito de abortar feto anencéfalo, em maio de 2014, pelo Hospital Municipal Fernando Magalhães. O hospital, localizado em São Cristóvão, Zona Norte carioca, é credenciado no Estado do Rio de Janeiro para realizar o chamado “aborto legal”. O Município terá que arcar ainda com as custas do funeral e os honorários advocatícios.
A ação indenizatória por dano moral e material foi movida pela paciente que chegou ao hospital maternidade com 12 semanas de gestação, comprovação do diagnóstico de anencefalia e apresentando exame de ultrassonografia obstétrica atestando a má-formação do feto. Após quatro dias de internação, ela recebeu alta e a orientação médica de recorrer à via judicial a fim de obter autorização para a interrupção da gravidez. Constrangida a levar a gestação até o final, a autora da ação teve o parto realizado em novembro do mesmo ano e o falecimento do feto se deu uma hora e meia depois.
Segundo voto da desembargadora, a recusa na realização do aborto traduziu restrição indevida ao exercício pleno do direito de escolha da gestante, garantido no julgamento da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) nº 54, além de inquestionável violação do direito à saúde. A ADPF nº 54, ajuizada no ano de 2004 pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde, pedia a declaração da Inconstitucionalidade da interpretação dos artigos 124, 126 e 128, incisos I e II, do Código Penal (Decreto-Lei nº 2.848/40) – que impedia a antecipação terapêutica do parto em casos de gravidez de feto anencefálico, diagnosticados por médico habilitado, reconhecendo-se o direito subjetivo da gestante de assim agir sem a necessidade de apresentação prévia de autorização judicial ou qualquer outra forma de permissão específica do Estado.
De acordo com a desembargadora, “impor à mulher o dever de carregar por nove meses um feto que sabe, com plenitude de certeza, não sobreviverá, causa à gestante dor, angústia e frustração, resultando em violência às vertentes da dignidade humana, liberdade e autonomia da vontade, além de colocar em risco a saúde, tal como proclamada pela Organização Mundial da Saúde”.
Fonte: CGN.

Vídeo: Viatura da PM é engolida por cratera.


A forte chuva, durante a madrugada desta terça-feira (11), gerou alagamentos e transtornos na Região Metropolitana de Fortaleza, no Ceará. Somente na capital cearense, de meia-noite às 8h de terça, foram 86,4 milímetros de precipitação.
Em Fortaleza, o túnel do Mondubim alagou, impossibilitando a passagem de carros. No Centro, um prédio desabou na esquina das ruas Liberato Barroso com Tereza Cristina. Não há informações de feridos. O barulho assustou os vizinhos.
Uma viatura da Ronda do Quarteirão foi engolida por uma cratera na Avenida VIII, em Maracanaú. Motoristas que passavam pelo local registraram a cena.
Em nota, a Prefeitura de Maracanaú ressaltou que o buraco na Avenida VIII, onde ocorreu o incidente com a viatura do Ronda, é de responsabilidade da Cagece.
“A empresa estava executando uma ação para corrigir uma fuga de água (vazamento). O problema já tinha sido resolvido. O local estava sinalizado com placa e cerca de isolamento. Estava agendada para hoje, 11, a recuperação do asfalto. Devido às fortes chuvas, essa ação teve que ser adiada e será retomada o mais rápido possível, assim que houver uma trégua neste inverno”.
As informações são do Tribuna do Ceará.
Caminhão que transportava caixões tomba na Curva da Morte.


Um caminhão baú carregado de caixões tombou ao tentar realizar uma curva na rodovia ES-164, que liga as cidades capixabas de Cachoeiro do Itapemirim e Vargem Alta, no sul do Espírito Santo. O acidente aconteceu no início da tarde de segunda-feira (10) e não deixou vítimas, de acordo com a Polícia Militar.
Pelo que consta no boletim de ocorrência, o motorista Édipo Vicentini, de 29 anos, percebeu que ficou sem freios no local conhecido como "curva da morte" e se jogou do veículo antes mesmo do tombamento.
O caminhão virou no acostamento da pista sentido Cachoeiro. Os bombeiros foram acionados, mas o motorista saiu ileso.
A polícia militar informou que os caixões pertencem a empresa Fábrica de Móveis Espírito Santo Ltda. As imagens mostram que diversos deles foram danificados e a cabine do caminhão ficou completamente destruída.
As informações são do UOL.
Vídeos mostram fraude em bingo de evento beneficente no Paraná.


Três homens foram presos na segunda-feira (10) após uma festa promovida pela Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) de Alvorada do Sul, Norte do Paraná, por fraude em cartelas que foram utilizadas durante um sorteio de prêmios do evento beneficente no domingo (9).


De acordo com a polícia, durante o sorteio, os golpistas apagavam os números da cartela com uma borracha especial e carimbavam os números sorteados na hora (vídeo abaixo).

Segundo o advogado da Apae, Alessandro Búfalo, um dia antes do evento, um funcionário da instituição recebeu uma ligação de uma pessoa de outra Apae afirmando que uma quadrilha de Barretos (SP) fraudava cartelas de premiações em diversos bingos.

Com essa informação, os dirigentes da Apae paranaense ficaram atentos a qualquer conduta estranha. Segundo o advogado, no fim do sorteio, por volta das 20h de domingo, o presidente da organização viu um dos vencedores do bingo, que ganhou uma moto, saindo em um carro com placas de Barretos.

No dia seguinte, os dirigentes decidiram aguardar os dois vencedores dos principais prêmios na agência bancária onde a Apae depositaria os prêmios. Dos cinco prêmios do evento, o grupo ganhou ao menos dois deles – a moto e o prêmio principal de R$ 20 mil.

“A gráfica que produz as cartelas é de Barretos. Então a gente já estava preocupado. Ficamos de olho se tinha alguém vendendo cartela no entorno, mas não tinha acontecido. O evento acabou por volta de 18h30. Por volta das 20h, uma pessoa que é da diretoria da Apae, foi pro carro para ir embora e viu um carro com placa de Barretos. E todos ficaram antenados, acharam estranho. Dois membros da Apae ficaram de plantão em frente ao banco e viram que a ganhadora do bingo fez um depósito. Minutos depois aparece o outro ganhador, da moto, com carro de barretos e sacou o dinheiro da moto”, conta o advogado.

A polícia foi chamada e fez a prisão em flagrante. Ainda não há informação sobre a possível relação da gráfica de Barretos com o golpe nos bingos.

O ganhador da moto já tinha várias passagens pela polícia por fraudes e estelionato. Também foi identificado que ele foi vencedor de outros bingos em cidades do interior de São Paulo e do Paraná.

Na delegacia a dupla confirmou a fraude e uma terceira pessoa foi presa. A Polícia Civil investiga se outras pessoas participaram da fraude.

A Apae de Alvorada do Sul tem 54 alunos e sobrevive com dinheiro arrecadado em eventos beneficentes. A festa de domingo reuniu 2 mil pessoas. O evento é realizado há 9 anos. A Apae lamenta o ocorrido.

Fonte: Paraná Portal.


‘Duvido que possam provar que pedi dinheiro’, afirma Lula.


Um dia após o empreiteiro Marcelo Odebrecht afirmar, em depoimento ao juiz Sergio Moro, que repassou quase R$ 13 milhões para o Instituto Lula, o ex-presidente disse nesta terça-feira (11) que não há um empresário que tenha provas contra ele. "Estou há três anos esperando [uma prova contra mim], há três anos...", ponderou.
A declaração do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi dada em entrevista à rádio Meio Norte, do Piauí. O petista respondia a uma pergunta sobre os rumores de que ele pode ser preso pela Lava Jato a qualquer momento.
"Eu parto do pressuposto que alguém, para ser preso, precisa ter cometido um crime e a polícia e a Justiça tem que ter prova para condenar uma pessoa", disse.
Réu em cinco ações na Justiça, sendo três no âmbito da Operação Lava Jato, Lula afirmou que está tranquilo a respeito das investigações.
"E eu volto a repetir: eu duvido que tenha um empresário neste país --qualquer que seja, daqueles que estão presos, daqueles que estão livres-- que possam dizer, em alto e bom som, que um dia o ex-presidente Lula pediu cinco centavos para eles", declarou sem citar o nome de Marcelo Odebrecht.
Lembrando que já teve seus sigilos bancário e telefônico quebrados, Lula disse esperar que seja apresentada uma prova contra ele. "A única coisa que eu peço isso. Não tendo prova, peçam desculpas a mim. Eu volto para casa para cuidar da minha família", comentou. "Prenda quem quiser para me denunciar e espero que apresentem uma prova contra mim. Só isso".
Candidato em 2018
Apontado como o principal nome do PT para a disputa pelo Planalto em 2018, o ex-presidente também disse que a liderança nas últimas pesquisas reflete uma saudade da população sobre sua gestão. "Sinceramente, acho que o povo brasileiro tem saudade do tempo em que eu fui presidente da República", afirmou à rádio.
Acho que os adversários estão muito nervosos porque eles me batem todo dia e, cada pesquisa que sai, estou um pouquinho à frente e eles, um pouquinho atrás.
A última pesquisa Datafolha sobre a corrida presidencial de 2018, realizada em dezembro do ano passado, mostrou Lula em primeiro lugar nos quatros simulações de primeiro turno. Pesquisa CNT/MDA, de fevereiro deste ano, também trazia o petista à frente.
Segundo Lula, seus seguidores acreditam que ele representava um presidente que cuidava do povo. "Eu acho que a arte de governar é você cuidar do povo", comentou.
O ex-presidente diz que está se preparando para ser candidato e disputará a Presidência se o PT precisar. "Não sei o que vai acontecer comigo. Eu estou muito preparado para voltar a ser presidente da República", declarou.
"Quanto mais eu penso em não concorrer, mais eles me provocam, mais eu penso em concorrer. Eles sabem, eles têm consciência de que sou capaz de consertar esse país. Não por mérito meu, mas porque eu tenho capacidade de ouvir o povo".
Esta foi a terceira entrevista que Lula concedeu a rádios do Nordeste em uma semana. A região é onde o PT obteve os melhores resultados nas últimas quatro eleições presidenciais. O Nordeste também foi a região onde o presidente Michel Temer (PMDB) obteve os piores índices de popularidade, segundo pesquisa Ibope da semana passada.
"Marisa está em cada milímetro quadrado da minha casa"
Mais de dois meses após a morte da ex-primeira-dama Marisa Letícia, Lula afirmou que é difícil conviver com a perda. "É muito difícil porque a Marisa está em cada milímetro quadrado da minha casa, da sala, da cozinha, do quarto, da varanda. A lembrança vem toda hora."
Na última sexta-feira, seria aniversário de Marisa, que completaria 67 anos. O ex-presidente também disse que ainda guarda as cinzas da mulher e que não fez mudanças em sua residência após a morte dela.
"Vou esperar que o tempo se encarregue de fazer que o sofrimento seja menor", afirmou. Lula e Marisa eram casados desde 1974.
Fonte: UOL.
Jornalista que acusa Feliciano de tentativa de estupro vira ré.


A jornalista brasiliense Patrícia Lélis, 23, que acusa o deputado Marco Feliciano (PSC-SP) de tentativa de estupro, virou ré na Justiça de São Paulo. Ela foi denunciada pelo Ministério Público por falsa comunicação de crime e extorsão do então chefe de gabinete do parlamentar, Talma Bauer.
Uma audiência foi marcada para o dia 25 de maio e apenas uma testemunha deve ser ouvida, segundo o Tribunal de Justiça de SP. O caso corre em segredo de Justiça.
A jovem havia sido indiciada em agosto do ano passado. No mesmo mês, ela fez um boletim de ocorrência afirmando que Bauer a havia ameaçado com uma arma e a mantido em cárcere privado em sua vinda à capital paulista para que ela gravasse vídeos inocentando o deputado.
Bauer chegou a ser detido em São Paulo com base nas acusações da jornalista, mas foi liberado.
O delegado que cuidou do caso no 3º DP (Campos Elíseos), Luís Roberto Hellmeister, no entanto, afirma que a jovem não foi forçada a gravar os vídeo sem que aparece negando as acusações contra Feliciano.
Ela é acusada também de extorquir dinheiro do assessor. Bauer afirmou em depoimento, à época, ter entregado R$ 20 mil para um conhecido de Lélis, que deveria entregar à jovem.
À Folha, Lélis negou todas as acusações e disse que o objetivo do processo em São Paulo seria o de "desmoralizá-la" para dificultar uma condenação no processo que trata da acusação de tentativa de estupro e que corre em Brasília. Por ser deputado federal, Feliciano tem prerrogativa de foro, e o caso está no Supremo Tribunal Federal.
A jornalista também disse que o delegado que tratou do caso teria agido propositalmente contra ela por conhecer Bauer (que é policial civil aposentado), e que deve apresentar em sua defesa testemunhas sobre a conduta do policial, que ela acusa de tê-la chamado de "vagabunda". Ela também afirma receber ameaças por causa do caso e precisar de seguranças.
Já Hellmeister afirma que conheceu o chefe de gabinete de Feliciano antes do início do caso e que as acusações de Lélis são "inverdades".
Entenda o caso
Em agosto de 2016, Patrícia Lélis registrou um boletim de ocorrência em que afirma que sofreu assédio sexual do pastor e deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP).
À polícia a jovem relatou ter sido vítima de assédio pelo deputado na manhã do dia 15 de junho. Patrícia, que era militante do PSC (Partido Social Cristão), relata que foi ao apartamento do deputado para uma reunião e que lá Feliciano lhe ofereceu um cargo para que ela se tornasse sua amante. Segundo a jovem, diante da negativa, ele a teria arrastado pelos cabelos, dado socos e tentado estuprá-la.
Em setembro, o ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin acolheu parecer da PGR (Procuradoria-geral da República) para instaurar inquérito investigando o deputado.
No mesmo mês, o chefe de gabinete do deputado, Talma Bauer, foi detido em São Paulo, acusado de coagir a jovem com uma arma a gravar vídeos em que ela voltava atrás na acusação contra Feliciano.
Um vídeo obtido mostra Lélis e Bauer, além de um terceiro envolvido que seria conhecido de ambos, Emerson Biazon, conversando sobre dinheiro no dia 30 de julho, pouco antes de as acusações da estudante contra Feliciano virem à tona. É a partir desse caso que surgiu o processo contra Lélis.
A Folha não conseguiu localizar Bauer para comentar.
O deputado Marco Feliciano nega a acusação de tentativa de estupro. Ele chegou a gravar vídeos negando que tenha agredido Lélis. Segundo ele, o caso é "uma grande farsa" e a "verdade virá a tona".

Fonte: CGN.


Delação da Odebrecht envolve 12 governadores; veja quem são os citados.

Os executivos e ex-dirigentes da Odebrecht que fecharam acordo de delação premiada com a Operação Lava Jato citaram situações suspeitas envolvendo 12 governadores (veja a lista ao final desta reportagem).
Deste total, três serão investigados no Supremo Tribunal Federal (STF) por terem sido mencionados ao lado de outras autoridades que têm foro privilegiado na Corte: Tião Viana (PT), do Acre; Robinson Faria (PSD), do Rio Grande do Norte; e Renan Filho (PMDB), de Alagoas.
Renan Filho é alvo de, ao menos, dois inquéritos autorizados por Fachin a pedido do procurador-geral da República. Ele será investigado junto com seu pai, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL). Em um deles, o senador Fernando Bezerra de Souza Coelho (PSB-PE), ex-ministro da Integração Nacional, também é investigado.
Já Tião Viana será investigado junto com seu irmão, o senador Jorge Viana (PT-AC), ex-prefeito de Rio Branco. Segundo o Ministério Público, Jorge Viana pediu dinheiro à Odebrecht para campanha eleitoral de seu irmão ao governo do Acre, em 2010.
Os delatores Hilberto Mascarenhas e Marcelo Odebrecht disseram na delação da empreiteira que repassaram R$ 2 milhões à campanha de Tião Viana, sendo R$ 500 mil como doação oficial.
Envio ao STJ
Por ordem do relator da Lava Jato no STF, ministro Luiz Edson Fachin, os episódios que envolvem outros nove governadores foram enviados ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), foro competente para julgar os chefes dos Executivos estaduais.
Agora, caberá ao STJ analisar o pedido e autorizar o início das diligências solicitadas pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
Veja quem são os governadores citados pelos delatores da Odebrecht:
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  •                     Paulo Hartung (PMDB), do Espírito Santo;
  •                    Geraldo Alckmin (PSDB), de São Paulo;
  •                    Beto Richa (PSDB), do Paraná;
  •                    Fernando Pimentel (PT), de Minas Gerais;
  •                    Flávio Dino (PC do B), do Maranhão;
  •                    Luiz Fernando Pezão (PMDB), do Rio de Janeiro;
  •                    Marconi Perillo (PSDB), de Goiás;
  •                    Raimundo Colombo (PSD), de Santa Catarina;
  •                    Marcelo Miranda (PMDB), de Tocantins.

Fonte: G1.


  Veja os nomes dos alvos de inquéritos autorizados pelo ministro do STF a partir da chamada 'lista de Janot'. Saiba as suspeitas e o que dizem os investigados.

Lista tem 108 pessoas, sendo 9 ministros, 3 governadores, 29 senadores e 42 deputados (Foto: Editoria de foto/G1)

  O ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, autorizou a Procuradoria Geral da República (PGR) a investigar 8 ministros, 3 governadores, 24 senadores e 39 deputados. Os pedidos se baseiam na chamada lista de Janot, feita com base em delações de ex-executivos da Odebrecht.
   Veja os nomes:

    Eliseu Padilha (PMDB-RS), ministro da Casa Civil

  Qual a suspeita: Segundo delação de Marcelo Odebrecht, Padilha cobrava propinas para irrigar campanhas eleitorais do PMDB envolvendo concessão de aeroportos.
 O que ele diz: A defesa do ministro-chefe da Casa Civil, representada pelo criminalista Daniel Gerber, afirma que todo e qualquer conteúdo de investigações será debatido exclusivamente dentro dos autos.

  Gilberto Kassab (PSD), ministro da Ciência e Tecnologia

 Qual a suspeita: Segundo depoimentos de Benedicto Barbosa da Silva Júnior e Paulo Henyan Yue Cesena, ele recebeu R$ 20 milhões em vantagens indevidas no período de 2008 e 2014, por suas condições como prefeito de São Paulo e ministro das Cidades. Segundo declarações de Carlos Armando Guedes Paschoal e Roberto Cumplido, foi um dos beneficiários de vantagem indevida paga a agentes públicos em obras viárias de São Paulo em 2008. 
 O que ele diz: "O ministro confia na Justiça, ressalta que não teve acesso oficialmente às informações e que é necessário ter cautela com depoimentos de colaboradores, que não são provas. Reafirma que os atos praticados em suas campanhas foram realizados conforme a legislação."

  Wellington Moreira Franco (PMDB), ministro da Secretaria-Geral da Presidência

 Qual a suspeita: Segundo delação de Marcelo Odebrecht, Padilha cobrava propinas para irrigar campanhas eleitorais do PMDB envolvendo concessão de aeroportos.
  O que ele diz: A assessoria do ministro informa que ele não vai comentar o assunto

  Bruno de Araújo (PSDB-PE), ministro das Cidades

  Qual a suspeita: Segundo as delações de João Antônio Pacífico Ferreira, Benedicto Barbosa da Silva Júnior, Cláudio Melo Filho e Luiz Eduardo da Rocha Soares, Araújo recebeu repasses não contabilizados de R$ 600 mil da Odebrecht entre 2010 e 2012 a pretexto de doação eleitoral, quando era deputado federal. De acordo com o inquérito, ele agiu em defesa dos interesses da empresa no Congresso e é acusado de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e corrupção ativa.
  O que ele diz: "De acordo com a legislação eleitoral, solicitei doações para diversas empresas, inclusive a Odebrecht, como já foi anteriormente noticiado. O sistema democrático vigente estabelecia a participação de instituições privadas por meio de doações. Mantive uma relação institucional com todas essas empresas.Em todo o meu mandato, sempre atuei em prol de interesses coletivos. Atuei de acordo com a minha consciência."

   Aloysio Nunes Ferreira (PSDB), ministro das Relações Exteriores

  Qual a suspeita: Segundo delações de Arnaldo Cumplido de Souza Couto, Benedicto Barbosa da Silva Júnior, Carlos Armando Guedes Paschoal, Luiz Eduardo da Rocha Soares, Roberto Cumplido, Fábio Andreani Gandolfo e Pedro Augusto Ribeiro Novis, Nunes recebeu ilegalmente R$ 500 mil do grupo Odebrecht para financiar sua campanha para o Senado em troca de favores políticos.
  O que ele diz: O ministro das Relações Exteriores diz que as acusações são mentirosas, mas que só vai comentar o tema após ter acesso ao pedido de inquérito.

    Marcos Antônio Pereira (PRB), ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços

  Qual a suspeita: Segundo delação de Marcelo Odebrecht, Pereira recebeu R$ 7 milhões da construtora em favor do Partido Republicano Brasileiro (PRB) para campanha eleitoral de Dilma Rousseff.
  O que ele diz: “O ministro está à disposição da Justiça para prestar todos os esclarecimentos necessários, muito embora não tenha sido notificado oficialmente nem tenha conhecimento de nada daquilo que é acusado. Marcos Pereira agiu sempre dentro da lei enquanto presidente de partido, buscando doações empresariais respeitando as regras eleitorais, e esclarecerá não ter qualquer envolvimento com atitudes ilícitas”.

    Blairo Borges Maggi (PP), ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

  Qual a suspeita: Segundo os delatores João Antônio Pacífico Ferreira e Pedro Augusto Carneiro Leão Neto, da Odebrecht, Blairo recebeu R$ 12 milhões durante campanha em 2006 ao governo do estado do Mato Grosso. Segundo os delatores, o ministro tinha o apelido de "Caldo" dentro do sistema de propinas da empresa.
   O que ele diz: "Lamento que meu nome tenha sido incluído numa lista de pessoas citadas em delações da Construtora Odebrecht, sem que eu tivesse qualquer possibilidade de acesso ao conteúdo para me defender. Me causa grande constrangimento ter minha honra e dignidade maculadas, numa situação na qual não sei sequer do que sou acusado. Mesmo assim, gostaria de esclarecer que: 1. Não recebi doações da Odebrecht para minhas campanhas eleitorais; 2. Não tenho ou tive qualquer relação com a empresa ou os seus dirigentes. 3. Tenho minha consciência tranquila de que nada fiz de errado."

   Helder Barbalho (PMDB), ministro da Integração Nacional

   Qual a suspeita: Os delatores Fernando Luiz Ayres da Cunha Santos Reis e Mário Amaro da Silveira afirmam que Barbalho, o senador Paulo Rocha (PT-BA) e o prefeito de Marabá, João Salame (PROS-PA), solicitaram R$ 1,5 milhão para a campanha do ministro ao governo do Pará em 2014. A Odebrecht desejava atuar como concessionária da área de saneamento básico no estado.
   O que ele diz: "Ele nega que tenha cometido ilegalidades; reafirma que todos os recursos que recebeu como doações para sua campanha em 2014 foram devidamente registradas junto ao TRE-PA, que aprovou todas as suas contas; esclarece que não tinha e não tem qualquer ingerência sobre a área de saneamento no município de Marabá; destaca sua estranheza com o codinome Cavanhaque, em toda sua trajetória política, Helder Barbalho nunca usou cavanhaque."

    Renan Filho (PMDB), governador de Alagoas

   Qual a suspeita: São dois inquéritos. No primeiro, segundo delação de Cláudio Melo Filho, Renan Calheiros pediu doação eleitoral a seu filho, candidato ao governo de Alagoas em 2014. João Antônio Pacífico Ferreira autorizou o repasse de R$ 1,2 milhão ao PMDB, via doação oficial ao partido, dos quais ao menos R$ 800 mil foram para a campanha de Renan Filho. No segundo, de acordo com delações de Ariel Parente Costa, Alexandre Biselli, Cláudio Melo Filho, Fabiano Rodrigues Munhoz, Benedicto Barbosa da Silva Júnior e João Antônio Pacífico Ferreira, foram feitas doações a Renan Filho.
  O que ele diz: Ele afirma que todas as doações recebidas na campanha foram rigorosamente dentro da lei, declaradas e aprovadas pela Justiça Eleitoral.

   Robinson Faria (PSD), governador do Rio Grande do Norte

   Qual a suspeita: Segundo delações de Alexandre José Lopes Barradas, Fernando Luiz Ayres da Cunha Reis, Benedicto Barbosa da Silva Júnior, Ariel Parente e João Antônio Pacífico Ferreira, Robinson Faria é suspeito de ter recebido R$ 350 mil na campanha de 2010 (foi vice de Rosalba Ciarlini).

   Tião Viana (PT), governador do Acre

  Qual a suspeita: Segundo delações de Hilberto Mascarenhas e Marcelo Odebrecht, Tião Viana é suspeito de receber R$ 2 milhões na campanha de 2010, sendo R$ 500 mil como doação oficial, a pedido do irmão, o senador Jorge Viana (PT)
  O que ele diz: "Neste momento dantesco da vida nacional, parece que nenhuma linha fina separa a honra da desonestidade. Tenho um histórico de combate à corrupção como ativista político, senador da República e governador do Acre. Defendo a apuração de qualquer fato suspeito e a punição de qualquer um que tenha culpa provada. Portanto, também tenho integridade, coerência e coragem para não aceitar a sanha condenatória de setores poderosos que destroem reputações tomando apenas a delação interessada de corruptos apanhados no crime. Sobre a construtora Odebrecht, afirmo nunca realizou qualquer obra no Estado do Acre, portanto, nem sequer poderia ter aqui qualquer tipo de interesse escuso ou legal. Nunca me reuni com o senhor Marcelo Odebrecht, com nenhum executivo da sua empresa nem de qualquer outra envolvida na Operação Lava a Jato. Outra canalhice já tentou envolver o meu nome em ataque semelhante, mas o Superior Tribunal de Justiça reconheceu a minha inocência por unanimidade e a Procuradoria-Geral da República pediu o arquivamento do caso. As contas das minhas campanhas são públicas e foram aprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral. Confio na Justiça, defenderei a minha honra com determinação e tomarei todas as medidas judiciais cabíveis contra os delatores da calúnia e os propagandistas da desonra. Indignado, mas de consciência tranquila, reafirmo: estou longe dessa podridão, essa podridão está longe de mim."

   Eunício Oliveira (PMDB-CE), presidente do Senado

  Qual a suspeita: De acordo com a delação de funcionários da Odebrecht, o presidente do Senado recebeu R$ 2 milhões para facilitar a conversão de medidas provisórias em lei.
  O que ele diz: "Não tenho nenhuma informação sobre os nomes nem sobre os inquéritos. Os homens públicos têm que estar sempre atentos e sem medo de fazer os enfrentamentos que a vida a pública nos oferece. Vamos tocar a pauta do Senado naturalmente. Vamos tocar a pauta com naturalidade."

   Antônio Anastasia (PSDB-MG), senador

   Qual a suspeita: Citado em um dos inquéritos que tratam do senador Aécio Neves, Anastasia é suspeito de receber vantagens indevidas em forma de doações de campanha eleitoral em 2009 e 2010.
   O que ele diz: "Em toda sua trajetória, Anastasia nunca tratou de qualquer assunto ilícito com ninguém."

   Romero Jucá Filho (PMDB-RR), senador

   O que ele diz: "Sempre estive e sempre estarei à disposição da Justiça para prestar qualquer informação. Nas minhas campanhas eleitorais sempre atuei dentro da legislação e tive todas as minhas contas aprovadas."

    Aécio Neves da Cunha (PSDB-MG), senador

   Qual a suspeita: Citado em cinco inquéritos, ele é suspeito de receber vantagens indevidas para favorecer a Odebrecht em obras como das usinas de Jirau e fraudes em licitação em MG.
  O que ele diz: A assessoria do senador informa, em nota, que ele "considera importante o fim do sigilo sobre o conteúdo das delações, iniciativa solicitada por ele ao ministro Edson Fachin na semana passada, e considera que assim será possível desmascarar as mentiras e demonstrar a absoluta correção de sua conduta".

    Renan Calheiros (PMDB-AL), senador

   O que ele diz: "A abertura dos inquéritos permitirá que eu conheça o teor das supostas acusações para, enfim, exercer meu direito de defesa sem que seja apenas baseado em vazamentos seletivos de delações. Um homem público sabe que pode ser investigado. Mas isso não significa condenação prévia ou atestado de que alguma irregularidade foi cometida. Acredito que esses inquéritos serão arquivados por falta de provas, como aconteceu com o primeiro", diz, em nota.

    Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), senador

  Qual a suspeita: Segundo delações de Ariel Parente Costa, Alexandre Biselli, Cláudio Melo Filho, Fabiano Rodrigues Munhoz, Benedicto Barbosa da Silva Júnior e João Antônio Pacífico Ferreira, em 2013, o então ministro de Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, recebeu valores que totalizaram R$ 1,05 milhão por intermédio de Iran Padilha, indicado pelo próprio Bezerra.
   O que ele diz: "A defesa afirma que não foi oficialmente comunicada, tampouco teve acesso à referida investigação. Fernando Bezerra mantém-se, como sempre esteve, à disposição das autoridades a fim de prestar quaisquer esclarecimentos que elas possam necessitar."

    Paulo Rocha (PT-PA), senador

   O que ele diz: "Todos os recursos da minha companha de 2014 para o Senado Federal foram repassados pela direção nacional e estadual do Partido dos Trabalhadores e estão todos declarados nas prestações de contas junto ao TRE. A utilização desses recursos, empresas doadoras e doadores individuais, enfatizo, obedeceram estritamente às normas da legislação eleitoral em vigor daquele ano."

    Humberto Costa (PT-PE), senador

  Qual a suspeita: Segundo delações de Marcelo Odebrecht, Rogério Santos de Araújo, Márcio Faria da Silva, César Ramos Rocha, Hilberto Mascarenhas Alves da Silva Filho e Luiz Eduardo da Rocha Soares, Humberto Costa foi indicado como sendo o “Drácula” na planilha de propinas e é suspeito de solicitar vantagem indevida em um contrato superfaturado entre a empreiteira e a Petrobras. Ele é suspeito de ter recebido um pagamento de R$ 590 mil.
   O que ele diz: Em nota, diz que "espera a conclusão de inquérito aberto há mais de dois anos pelo STF, e para o qual a Polícia Federal já se manifestou em favor do arquivamento - aguarda ter acesso aos novos documentos para reunir as informações necessárias à sua defesa". "O senador, que já abriu mão de todos os seus sigilos, se coloca, como sempre o fez, à disposição das autoridades para todos os esclarecimentos necessários."

Edison Lobão (PMDB-PA), senador

Qual a suspeita: Segundo depoimento de Henrique Serrano do Prado Valladares, o senador recebeu R$ 5,5 milhões para interferir junto ao governo federal para anular a adjudicação da obra referente à Usina Hidrelétrica de Jirau.

Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), senador

O que ele diz: "Eu recebi, sim, uma doação da Braskem, que é do grupo Odebrecht, na campanha de 2014. Essa doação foi devidamente declarada na minha prestação de contas. Acontece que agora o Ministério Público Federal está pedindo ao Supremo investigação, até mesmo, nessas doações legais porque começa a surgir suspeitas de que alguns partidos fizeram lavagem de dinheiro através das doações partidárias. E, cá para nós, tem que investigar, sim, até o fim, para que tudo seja devidamente esclarecido", afirma, em postagem nas redes sociais.

Jorge Viana (PT-AC), senador

Qual a suspeita: Segundo delações de Hilberto Mascarenhas e Marcelo Odebrecht, Jorge Viana é suspeito de pedir R$ 2 milhões para a campanha de seu irmão, Tião Viana (PT) ao governo do Acre em 2010.
O que ele diz: "Sobre o envolvimento do meu nome e do governador Tião Viana, não há nenhuma denúncia de corrupção contra nós, mas questionamentos sobre a arrecadação da campanha em 2010. Vamos provar na Justiça o que dissemos antes: nossas campanhas foram dentro da lei e feitas com dinheiro limpo."

Lídice da Mata (PSB-BA), senadora

Qual a suspeita: Segundo delação de José de Carvalho Filho, a construtora repassou R$ 200 mil não contabilizados à campanha dela ao Senado em 2010.
O que ela diz: "Acho muito importante essa autorização do Supremo para a devida abertura dos inquéritos. Espero que agora haja a quebra do sigilo de todo o processo, como ja havia solicitado. Tenho a consciência tranquila e a confiança de que tudo será esclarecido. A seriedade da minha vida pública fala por mim. Quem não deve não teme."

Ciro Nogueira (PP-PI), senador

Dalírio José Beber (PSDB-SC), senador

O que ele diz: "Recebo com surpresa a inserção do meu nome no rol dos investigados. Não tive, até o presente momento, qualquer acesso ao processo para conhecer o conteúdo do que me é atribuído. Rechaço com veemência toda e qualquer denúncia de prática de ilícitos. Estou indignado, mas absolutamente tranquilo, pois minha consciência em nada me acusa. Digo à sociedade brasileira, em especial, aos catarinenses, que sempre confiaram em mim, que espero que rapidamente a verdade seja restabelecida. Neste momento, coloco-me inteiramente à disposição da Justiça."

Ivo Cassol (PP-RO), senador

O que ele diz: O senador afirma que sempre foi contra a isenção de impostos das usinas de Jirau e Santo Antônio desde 2011 e que vai aguardar. “Mas eu posso dizer que para as usinas ou para a campanha, eu não sei, se é algo do partido a nível nacional. Não tenho conhecimento do que é o inquérito, então, por enquanto, eu não sei. Foi citado meu nome e eu só sei que eu peitei e não demos isenção de imposto aí.”

Lindbergh Farias (PT-RJ), senador

O que ele diz: "Mais uma vez confiarei que as investigações irão esclarecer os fatos e, assim como das outras vezes, estou convicto que o arquivamento será o único desfecho possível para esse processo. Novamente justiça será feita."

Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), senadora

O que ela diz: "A senadora esclarece que as doações feitas para suas campanhas foram oficiais, declaradas e posteriormente aprovadas pela Justiça Eleitoral."

Kátia Abreu (PMDB-TO), senadora

O que ela diz: "Lamentavelmente, por desconhecer o conteúdo da decisão do ministro Edson Fachin, não tenho, neste momento, elementos suficientes que me permitam rebater as supostas acusações feitas contra mim e o meu marido, mas afirmo categoricamente que, em toda a minha vida pública, nunca participei de corrupção e nunca aceitei participar de qualquer movimento de grupos fora da lei. Estarei à disposição para prestar todos os esclarecimentos necessários de maneira a eliminar qualquer dúvida sobre a nossa conduta. Sigo trabalhando no Senado pelo Brasil e pelo Tocantins. Minha história e minha correção são a base fundamental da minha defesa."

Fernando Collor de Mello (PTC-AL), senador

Qual a suspeita: De acordo com depoimentos de Fernando Luiz Ayres da Cunha Santos Reis e Alexandre José Lopes Barradas, o senador recebeu R$ 800 mil não contabilizados para sua campanha eleitoral em 2010, pagos pelo Setor de Operações Estruturadas do Grupo Odebrecht.

José Serra (PSDB-SP), senador

Qual a suspeita: Segundo delações de Arnaldo Cumplido de Souza Couto, Benedicto Barbosa da Silva Júnior, Carlos Armando Guedes Paschoal, Luiz Eduardo da Rocha Soares, Roberto Cumplido, Fábio Andreani Gandolfo e Pedro Augusto Ribeiro Novis, Serra é suspeito de receber doações ilegais em troca de facilidades em contratos no estado.
O que ele diz: Em nota, o senador José Serra afirma que não cometeu nenhuma irregularidade e que suas campanhas foram conduzidas pelo partido na forma da lei. Segundo ele, a abertura do inquérito pelo STF servirá como oportunidade de demonstrar essas afirmações e a lisura de sua conduta.

Eduardo Braga (PMDB-AM), senador

Qual a suspeita: Segundo o delator Arnaldo Cumplido de Souza e Silva, Eduardo Braga recebeu R$ 1 milhão quando era governador do Amazonas da Odebrecht, dinheiro relativo à construção da Ponte do Rio Negro.
O que ele diz: O senador desconhece o conteúdo das informações que levaram a PGR a pedir abertura de inquérito. "Vale destacar que a abertura de inquérito não significa que os investigados respondam por qualquer tipo crime. O senador Eduardo Braga, em caso de notificação, prestará todas as informações necessárias à Justiça."

Omar Aziz (PSD-AM), senador

Qual a suspeita: Segundo o delator Arnaldo Cumplido de Souza e Silva, José Lopes, empresário ligado a Omar Aziz, fazia pedidos de pagamentos à Odebrecht para favorecer o consórcio da empresa na construção da Ponte do Rio Negro.
O que ele diz: O senador não vai se manifestar

Valdir Raupp (PMDB-RO), senador

O que ele diz: "Afirma que recebeu com tranquilidade a sua citação na lista do ministro Fachin publicada no dia de hoje, baseada em declarações de delatores que no desespero falam e ninguém pode impedir. Este será o momento que o senador terá para provar que as doações legais destinadas ao Partido foram declaradas e aprovadas pela Justiça Eleitoral."

Ricardo Ferraço (PSDB-ES), senador

O que ele diz: "Foi com absoluta perplexidade e indignação que eu recebi a informação de que meu nome está incluído na chamada lista do Fachin. Toda minha campanha foi declarada e como poderão constatar na prestação de contas no TSE, esta empresa não foi doadora. Nunca tratei qualquer assunto com essas pessoas e tampouco autorizei que alguém tratasse. Acionarei esses mentirosos judicialmente para que provem as acusações."

Rodrigo Maia (DEM-RM), presidente da Câmara

Qual a suspeita: Elea é citado em dois inquéritos de Fachin. Em um deles, segundo delação de Benedicto Barbosa, João Borba Filho, Cláudio Melo Filho, Carlos José de Souza Filho e Luiza Eduardo da Rocha Soares, ele é suspeito de receber R$ 950 mil da Odebrecht durante as eleições de 2008 e 2010, além de receber pagamento para a aprovação de medida provisória e na eleição de 2014. No outro inquérito, baseado em delações de Marcelo e Emílio Odebrecht, Carlos Melo Filho e José de Carvalho Filho, Maia é suspeito de receber R$ 100 mil da Odebrecht em vantagem indevida em troca da aprovação de três medidas provisórias que beneficiaram a empresa.
O que ele diz: Em entrevista, diz que confia na Justiça e que vai continuar confiando sempre. Afirma ainda que as citações de delatores são falsas e os inquéritos serão arquivados. Segundo ele, MP e Justiça estão fazendo seu papel de forma competente.

Paulinho da Força (SD-SP), deputado federal

O que ele diz: A assessoria informa que o deputado vai se manifestar quando tiver informações oficiais.

Marco Maia (PT-RS), deputado federal

O que ele diz: O deputado diz que a lista é uma grande mentira e que em nenhum momento fez algum contato ou pedido à Odebrecht. Ele afirma que pretende processar todos os que o citaram e também entrar com um pedido no STF para saber do que é acusado.

Carlos Zarattini (PT-SP), deputado federal

O que ele diz: A assessoria de imprensa informa que ele não vai se pronunciar.

João Carlos Bacelar (PR-BA), deputado federal

O que ele diz: O deputado diz que as acusações não são verdadeiras e que ele confia no poder Judiciário.

Milton Monti (PR-SP), deputado federal

O que ele diz: Por meio de nota, o deputado informa que sempre agiu de acordo com a lei e que todas as doações das campanhas eleitorais foram feitas legalmente. "É bom que se apure porque assim a inocência dele será comprovada."

José Carlos Aleluia (DEM-BA), deputado federal

O que ele diz: "O ministro Fachin autorizou investigar todos, sem distinção, e fez bem. Todo homem público tem que estar ponto para ser investigado. Estou tanquilo e convicto de que esse procedimento vai ser arquivado. Todas as doações de campanha que recebi foram legais e estão declaradas."

Daniel Almeida (PCdoB-BA), deputado federal

O que ele diz: "Sobre as notícias citando o meu nome em possível investigação no STF, não tenho nada a temer. Os baianos e os brasileiros conhecem minha trajetória de mais de 30 anos de atividade pública. Se algum inquérito for aberto, tenho total convicção que o destino será o arquivamento."

Mário Negromonte Jr. (PP-BA), deputado federal

Nelson Pellegrino (PT-BA), deputado federal

O que ele diz: "Estou tranquilo. Meu advogado vai requerer o conteúdo ao STF e, após o conhecimento dos termos, me manifestarei."

Jutahy Júnior (PSDB-BA), deputado federal

Maria do Rosário (PT-RS), deputada federal

O que ela diz: A deputada está em deslocamento para Porto Alegre e ainda não se manifestou.

Ônix Lorenzoni (DEM-RS), deputado federal

O que ele diz: O deputado afirma que recebeu com surpresa a informação e que foi injusta e indevidamente citado. Ele diz também que já pediu ao advogado para que entre com requerimento para saber do que é acusado.

Vicente Paulo da Silva (PT-SP), deputado federal

Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), deputado federal

Yeda Crusius (PSDB-RS), deputada federal

O que ela diz: "A todos os que buscam minha manifestação: o ministro Fachin, relator da Lava Jato no Supremo, ofereceu hoje listas de centenas de pessoas indicadas pelo PGR Rodrigo Janot para abertura de inquérito. Numa delas consta meu nome. Transparência é fundamental, e aguardamos ainda o levantamento do sigilo das delações que embasaram a decisão do Procurador Janot e do Ministro Fachin. Embora desconhecendo ainda as razões que o levaram a elaborar estas listas, considero fundamental tanto a Lava Jato quanto o trabalho do Supremo para que os inquéritos hoje autorizados sejam feitos e concluídos com a celeridade requerida por mim e por toda a população brasileira, separando o joio do trigo e promovendo a Justiça de que tanto o país precisa. Caso contrário cria-se a imagem de que todos os políticos são iguais. E não somos."

Paulo Henrique Lustosa (PP-CE), deputado federal

O que ele diz: Paulo Henrique Lustosa diz que acreditou ter recebido doação de campanha para o partido e não de caixa 2, como citado na delação Odebrecht.

José Reinaldo (PSB-MA), deputado federal

João Paulo Papa (PSDB-SP), deputado federal

O que ele diz: "Assim que tomar conhecimento do processo, poderei me manifestar. Em 30 anos de vida pública e três eleições, tive todas as prestações de contas aprovadas pela Justiça Eleitoral."

Vander Loubet (PT-MS), deputado federal

O que ele diz: "Ele informa que vai aguardar a manifestação oficial do Supremo Tribunal Federal (STF) para se pronunciar acerca da informação de abertura de inquérito [...]. O parlamentar reforça que todas as contribuições recebidas em campanha eleitoral foram devidamente oficializadas em prestações de contas aprovadas pela Justiça Eleitoral."

Rodrigo Garcia (DEM-SP), deputado federal

O que ele diz: "Jamais recebi doação não contabilizada em minhas campanhas eleitorais. Sou o maior interessado para que esse assunto seja esclarecido o mais breve possível."

Cacá Leão (PP-BA), deputado federal

Celso Russomano (PRB-SP), deputado federal

Dimas Fabiano Toledo (PP-MG), deputado federal

O que ele diz: Dimas Fabiano diz que jamais manteve contato com qualquer executivo da Odebrecht, não tendo sido destinatário de recursos alegadamente doados ou disponibilizados pela referida empresa. "A eventual utilização do nome do deputado por terceiros com propósitos espúrios – seja para solicitar recursos, seja para obter benefícios em delação – é prática absolutamente irresponsável e criminosa."

Pedro Paulo (PMDB-RJ), deputado federal

Lúcio Vieira Lima (PDMB-BA), deputado federal

Daniel Vilela (PMDB-GO), deputado federal

O que ele diz: Uma nota conjunta foi divulgada pelo ex-prefeito Maguito Vilela e pelo deputado Daniel Vilela (PMDB): "As campanhas de Maguito Vilela, em 2012, e de Daniel Vilela, em 2014, foram feitas inteiramente com recursos contabilizados conforme determina o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e aprovadas pela referida Corte. As prestações de contas estão disponíveis no site do TSE. Maguito e Daniel afirmam que nunca estiveram, nunca falaram, e sequer conhecem os delatores. Ambos refutam qualquer acusação."

Alfredo Nascimento (PR-AM), deputado federal

Zeca Dirceu (PT-SP), deputado federal

O que ele diz: O deputado reitera que não há e nunca houve qualquer tipo de tratativa do parlamentar junto às diretorias da Petrobras e/ou às empresas investigadas na Lava Jato. "Apesar das inúmeras investigações em andamento há vários anos, não existe sequer uma única ligação, e-mail, contato, agenda de reunião, testemunho, delação ou coisa parecida em relação a qualquer atitude do parlamentar que o ligue ao assunto Petrobras / Lava Jato ou a qualquer tipo de ilegalidade. É importante destacar que nunca houve qualquer pedido do parlamentar a envolvidos na Lava Jato, fato já testemunhado por vários outros delatores e agora comprovado pelo próprio delator Fernando Luiz Ayres da Cunha Santos Reis. Todas as doações recebidas nas campanhas de 2010 e de 2014 foram legais, declaradas e aprovadas pela Justiça Eleitoral sem ressalvas. Os nomes dos doadores são de conhecimento público desde 2010, divulgados constantemente pelos órgãos de imprensa. O deputado reforça sua confiança no Supremo Tribunal Federal e no trabalho de investigação da Polícia Federal."

Betinho Gomes (PSDB-PE), deputado federal

O que ele diz: "O parlamentar esclarece que teve todas as contas de campanha contabilizadas e aprovadas pela Justiça Eleitoral; pedirá acesso à íntegra do referido inquérito; jamais defendeu interesses privados em detrimento do interesse público; nunca teve encontros com os referidos delatores mencionados pela imprensa; tem total interesse que o caso seja o mais rapidamente esclarecido."

Zeca do PT (PT-MS), deputado federal

O que ele diz: "Tomei conhecimento agora há pouco do inteiro teor da denúncia contra minha pessoa acatada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Diz a denúncia, que o delator do Grupo Odebrecht se refere a um pagamento de R$ 400 mil para minha campanha a Governador em 2006. Em seguida diz o mesmo delator, que tendo ocorrido minha desistência da candidatura naquela eleição, o referido valor foi repassado ao Senador Delcídio, candidato do PT ao governo, com o qual mantinha detalhadas reuniões, segundo o mesmo delator. Ocorre ai um erro enorme. Fui eleito governador em 1998 e reeleito em 2002. Portanto em 2006 estava impedido de ser candidato a governador e não disputei nenhum cargo naquela eleição. Apoiei o nosso candidato, mas não tive nenhuma outra responsabilidade, seja de captação, seja de prestação de contas junto a Justiça Eleitoral. Esperando ter esclarecido a opinião pública, peço reparação da injustiça cometida nesta denúncia."

Vicente Cândido (PT-SP), deputado federal

Júlio Lopes (PP-RJ), deputado federal

O que ele diz: "Sobre a autorização do ministro Edson Fachin para abertura de inquérito para investigar o deputado Julio Lopes, informo: O deputado Julio Lopes confia no trabalho das instituições e se coloca à disposição da Justiça para colaborar com informações que vão esclarecer todos os fatos. O parlamentar reitera que todas as suas contas eleitorais foram aprovadas pela Justiça."

Fábio Faria (PSD-RN), deputado federal

Heráclito Fortes (PSB-PI), deputado federal

O que ele diz: "Ele não tem conhecimento dos termos do pedido de abertura de inquérito formulado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Não pode, portanto, se manifestar acerca da reportagem do jornal O Estado de S.Paulo sem ser leviano e especulativo."

Beto Mansur (PRB-SP), deputado federal

O que ele diz: "Recebi doações feitas por empresas, dentre elas a Odebrecht, para minha campanha eleitoral. Essas doações foram efetuadas dentro da legislação vigente à época. Todas essas doações constam da minha prestação de contas, aprovada pela Justiça Eleitoral, com o nome da empresa, CNPJ, data e valor. Não há nada de errado e tudo foi feito com transparência e rigorosamente dentro da lei."

Antônio Brito (PSD-BA), deputado federal

O que ele diz: "Antonio Brito e Edvaldo Brito declaram que recebem a notícia da autorização para apuração dos fatos relativos à eleição de 2010 com total serenidade, uma vez que se trata de procedimento legal, no qual será possível apurar a verdade dos fatos. Destacam, ainda, que doações eleitorais recebidas, relativas a campanha de 2010, foram declaradas e aprovadas nas prestações de contas ao TSE."

Décio Lima (PT-SC), deputado federal

O que ele diz: "Em relação a menção do meu nome nas investigações do Supremo Tribunal Federal, recebo com tranquilidade, uma vez que confio que a verdade prevalecerá e a justiça será feita. Declaro que sou o maior interessado no esclarecimento de toda esta situação. É importante destacar que não sou réu nem investigado em nenhum processo da Lava Jato. A minha vida pública sempre foi pautada pela ética, lisura e transparência e a minha história demonstra a preocupação com a legalidade de todos os meus atos."

Arlindo Chinaglia (PT-SP), deputado federal

O que ele diz: "Frente à divulgação de uma lista em que o nome do deputado de forma surpreendente aparece, e por não saber onde e de que maneira foi citado, o deputado está determinado a buscar, junto ao Supremo Tribunal Federal, todas as informações para que a verdade prevaleça."

Ana Paula Lima (PT-SC), deputada estadual

O que ela diz: "Declaro serenidade e estou à disposição das autoridades competentes para prestar todos os esclarecimentos. Afirmo que não sou ré nem investigada em nenhum processo da Lava Jato. Afirmo que as doações à minha campanha eleitoral foram declaradas e aprovadas pelos órgãos competentes, e que minha conduta pública é regida pelos princípios da ética, moral e legalidade."

Vital do Rêgo Filho, ministro do Tribunal de Contas da União

O que ele diz: "O ministro do TCU Vital do Rêgo e sua defesa não tiveram acesso ao conteúdo do pedido de abertura de inquérito mencionado pela imprensa. O ministro está à disposição das autoridades e confia que será comprovada a falta de relação entre ele e os fatos investigados."

Rosalba Ciarlini (PP), prefeita de Mossoró (RN) e ex-governadora do Estado

O quela ela diz: Ela diz que nunca recebeu doação de campanha da Odebrecht nem contratou qualquer obra ou serviço com essa empresa ou grupo. Afirma ainda que isso prova a completa improcedência da referência a seu nomes.

Valdemar da Costa Neto (PR)

O que ele diz: "O Partido da República, como é do conhecimento do público, tem por norma não comentar conteúdos que serão objeto de exame do poder Judiciário."

Luís Alberto Maguito Vilela, ex-senador da República e prefeito de Aparecida de Goiânia entre os anos de 2012 e 2014

O que ele diz: Uma nota conjunta foi divulgada pelo ex-prefeito Maguito Vilela e pelo deputado Daniel Vilela (PMDB): "As campanhas de Maguito Vilela, em 2012, e de Daniel Vilela, em 2014, foram feitas inteiramente com recursos contabilizados conforme determina o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e aprovadas pela referida Corte. As prestações de contas estão disponíveis no site do TSE. Maguito e Daniel afirmam que nunca estiveram, nunca falaram, e sequer conhecem os delatores. Ambos refutam qualquer acusação."

Edvaldo Pereira de Brito, candidato ao cargo de senador pela Bahia nas eleições 2010

O que ele diz: "Antonio Brito e Edvaldo Brito declaram que recebem a notícia da autorização para apuração dos fatos relativos à eleição de 2010 com total serenidade, uma vez que se trata de procedimento legal, no qual será possível apurar a verdade dos fatos. Destacam, ainda, que doações eleitorais recebidas, relativas a campanha de 2010, foram declaradas e aprovadas nas prestações de contas ao TSE."

Oswaldo Borges da Costa, ex-presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais

Cândido Vaccarezza, ex-deputado federal pelo PT

Guido Mantega, ex-ministro

O que ele diz: O advogado José Roberto Batochio diz que a defesa de Mantega ainda não conhece os motivos para abertura do inquérito e que só vai se pronunciar quando tiver acesso ao teor da denúncia.

César Maia (DEM), vereador, ex-prefeito do Rio de Janeiro e ex-deputado federal

O que ele diz: César Maia afirma que a investigação vai mostrar que ele nunca recebeu doação da Odebrecht, somente do partido. Segundo ele, a construtora doou primeiro ao partido, depois repassou os valores a ele. Ele afirma que só soube disso na abertura das contas.

Paulo Bernardo da Silva, ex-ministro

O que ele diz: Paulo Bernardo nega ter feito esse pedido e informa que não teve qualquer conversa com executivos da Odebrecht para tratar da inclusão da obra no PAC. "Ela foi incluída de maneira absolutamente lícita e atendendo a reivindicação da bancada federal do RS, sem qualquer participação da empresa Odebrecht", afirma a advogada Verônica Sterman.

Eduardo Paes (PMDB), ex-prefeito do Rio de Janeiro

O que ele diz: O ex-prefeito afirma que nunca aceitou propina para beneficiar os interesses da Odebrecht. Diz ainda que nunca teve contas no exterior e que todos os recursos recebidos em sua campanha de reeleição doram devidamente declarados à Justiça Eleitoral.

José Dirceu

O que ele diz: O advogado Roberto Podval diz que só vai comentar após ter conhecimento da íntegra da denúncia.

Napoleão Bernardes, prefeito de Blumenau (SC)

O que ele diz: "Recebo essa informação com perplexidade e com indignação. Sou o mais interessado e o primeiro interessado que a verdade seja estabelecida. E a verdade é comprovar a minha mais absoluta isenção em relação a esses fatos, que eu nem sei do que se tratam. Simplesmente é uma menção em uma lista e que não menciona o que se disse, o que se fez. Isso nos deixa perplexos e indignados por um lado, mas eu tenho a mais absoluta consciência tranquila em relação a que a verdade dos fatos vai demonstrar a nossa isenção. Meu governo é pautado por ética, seriedade, transparência, credibilidade. A minha vida pública se confunde com a minha própria história de vida. Pessoas de Blumenau me viram crescer e todos sabem da minha inocência, da minha retidão, do meu compromisso com a ética, do meu compromisso com o respeito ao interesse público e eu tenho certeza que isso haverá de ser comprovado e a justiça vai ser estabelecida. E a justiça é demonstrar toda a credibilidade, seriedade, honestidade das nossas ações. "

João Carlos Gonçalves Ribeiro, ex-secretário de Planejamento do governo de Rondônia

O que ele diz: Não atendeu às ligações

Ulisses César Martins de Sousa, advogado e ex-procurador-geral do Estado do Maranhão

O que ele diz: "O Dr. Ulisses César Martins de Sousa recebeu, com surpresa, a notícia de que seu nome teria sido incluído na denominada 'lista da Odebrecht'. Ele não pode se manifestar sobre as delações antes de conhecer seu conteúdo."

Rodrigo de Holanda Menezes Jucá, candidato a vice-governador de Roraima, filho de Romero Jucá

O que ele diz: A assessoria informa que desconhece que o nome dele esteja na lista.

Paulo Vasconcelos, marqueteiro de Aécio Neves

O que ele diz: Paulo Vasconcelos afirma que conduziu todas as campanhas das quais participou dentro do que estava previsto na lei. "Essas delações contêm informações falsas, que serão desmentidas ao longo das investigações."

Eron Bezerra, marido da senadora Vanessa Grazziotin

O que ele diz: "Eu não sei nem que diabo é [a operação Lava Jato]. Eu nunca tive contato com a Odebrecht, portanto eu não sei nem do que se trata [a lista do Fachin]. Infelizmente isso virou um negócio genérico. Eu não tenho a menor condição de opinar [sobre isso]. Eu repito: nunca tive contato com a Odebrecht, com Camargo Correia, Gutierrez ou com qualquer empreiteira dessas, portanto não sei como apareceu meu nome em uma relação de pessoas que receberam doação. É mais uma irresponsabilidade das muitas que acontecem nessa época de caça às bruxas."

Moisés Pinto Gomes, marido da senadora Kátia Abreu

O que ele diz: "Lamentavelmente, por desconhecer o conteúdo da decisão do ministro Edson Fachin, não tenho, neste momento, elementos suficientes que me permitam rebater as supostas acusações feitas contra mim e o meu marido, mas afirmo categoricamente que, em toda a minha vida pública, nunca participei corrupção e nunca aceitei participar de qualquer movimento de grupos fora da lei. Estarei à disposição para prestar todos os esclarecimentos necessários de maneira a eliminar qualquer dúvida sobre a nossa conduta. Sigo trabalhando no Senado pelo Brasil e pelo Tocantins. Minha história e minha correção são a base fundamental da minha defesa", diz a nota conjunta com a mulher, Kátia Abreu.

Humberto Kasper

Marco Arildo Prates da Cunha

Vado da Famárcia, ex-prefeito do Cabo de Santo Agostinho

O que ele diz: A assessoria do ex-prefeito informa que ele nega ter recebido qualquer recurso de forma ilícita para sua campanha eleitoral em 2012, que suas contas foram aprovadas pela Justiça Eleitoral, que não tem nada a temer e se coloca à disposição da Justiça para fazer os esclarecimentos necessários.

José Feliciano

Outros 10 políticos da lista de Janot, incluídos inicialmente na relação de inquéritos abertos, tiveram, na verdade, um pedido de retorno à PGR para nova manifestação, segundo o STF. Os inquéritos deles ainda não foram abertos.
São eles:

Roberto Freire (PPS), ministro da Cultura

Qual a suspeita: Segundo delações de Carlos Armando Guedes Paschoal e Benedito Barbosa da Silva Júnior, Freire recebeu R$ 200 mil durante campanha a deputado federal em 2010.
O que ele diz: O ministro só irá se manifestar sobre a abertura de inquérito quando tiver acesso ao teor das delações. "O ministro, entretanto, reforça sua idoneidade em toda a sua trajetória política e sua disposição em contribuir com os esclarecimentos necessários à Justiça."

Eduardo Amorim (PSDB-SE), senador

O que ele diz: “O meu nome foi citado na 'lista de Fachin' junto ao da senadora Maria do Carmo (DEM-SE) e que o então prefeito João Alves (DEM-SE) teria solicitado R$ 600 mil para as duas campanhas em 2014. Gostaria de esclarecer que não autorizei ninguém a pedir valores para a campanha em meu nome, nunca tive qualquer contato e não conheço os empresários Fernando Luiz Ayres da Cunha Reis e Alexandre José Lopes Barradas – delatores da Lava Jato. Nunca e em tempo algum pedi nada a Odebrecht e, repito, não autorizei ninguém a solicitar dinheiro e muito menos tive conhecimento disso. A minha campanha não utilizou recursos de caixa dois. E isso fica comprovado, inclusive, na denúncia divulgada, onde meu nome não aparece como requerente nem recebedor destes recursos. Quem solicitou valores aos empresários para uso em caixa dois, que explique e responda pelos seus atos. Todas as doações da minha campanha foram oficiais, declaradas e encontram-se à disposição no site do TSE. No mais, estou à disposição da Justiça para possíveis esclarecimentos.”

Maria do Carmo Alves (DEM-SE), senadora

O que ela diz: "A senadora Maria do Carmo recebeu com surpresa a noticia de que havia sido citada em uma das delações da Lava-Jato e vai aguardar os desdobramentos da investigação para poder se pronunciar."

Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), senador

José Agripino Maia (DEM-RN), senador

O que ele diz: "Mesmo não tendo sido candidato em 2014 e desconhecendo o teor das menções a mim atribuídas, coloco-me à disposição da justiça para colaborar com as investigações que se venham a requerer", diz, em nota.

Marta Suplicy (PMDB-SP), senadora

O que ela diz: "Vimos esclarecer que o ministro Edson Fachin não determinou a abertura de investigação contra a senadora Marta Suplicy, mas, sim, retornou a denúncia para o procurador-geral Rodrigo Janot para avaliar a extinção de punibilidade. Os fatos mencionados na delação são inteiramente falsos. A conduta da senadora Marta Suplicy sempre foi baseada nos princípios éticos que marcam toda sua vida pública."

Felipe Maia (DEM-RN), deputado federal

Jarbas de Andrade Vasconcelos (PMDB-PE), deputado federal

O que ele diz: "O deputado federal Jarbas Vasconcelos esclarece que os recursos recebidos em suas campanhas, proveniente da Odebrecht ou de qualquer outra empresa, foram repassados dentro da lei e estão declarados e aprovados pela Justiça Eleitoral. Todos os valores estão inclusive disponíveis no site do Tribunal Superior Eleitoral de forma clara e transparente."

   Fonte: G1