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sexta-feira, 19 de março de 2021

19/03/2021 *--* Deus é Fiel!!!

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Deputada Cristina Silvestri participa remotamente de oficialização do Vale do Genoma em Guarapuava.

A Deputada Estadual Cristina Silvestri teve o orgulho em presenciar ontem dia 19/03/2021 a oficialização do nosso Vale do Genoma, parceria do poder público, através do Governo do Estado e Prefeitura de Guarapuava, e não poderíamos nos esquecer do setor privado, com investimento de várias empresas, entre elas o Grupo Jacto, referência mundial em inovação principalmente no setor agropecuário.

 

 A deputada Cristina Silvestri frisou pontos importantes referentes ao Vale do Genoma veja a seguir: “É uma grande alegria ver Guarapuava lançando um projeto como este, inédito para o Brasil, que tem potencial de impacto não só nacionalmente, mas a nível mundial, com pesquisas que afetarão positivamente a vida de milhões de pessoas na saúde e na genética. Reforço aqui meu COMPROMISSO com o Vale do Genoma e o meu total apoio para o avanço nos estudos para o tratamento e cura do câncer, combate ao corona-vírus e suas variantes, e também, na melhoria genética da agricultura, pecuária e floresta, tão importantes para a nossa região. Hoje, definitivamente, demos um grande passo em direção ao futuro! ”. Destacou a Deputada Estadual Cristina.

 

Fica aqui registrado a admiração e respeito do povo paranaense ao idealizador deste grande projeto, Dr. David Figueiredo; ao empresário Odacir Antonelli e sua capacidade visionária; ao ex-prefeito Cesar Silvestri Filho, que sonhou e lutou com toda  a garra e força possíveis para essa criação desce certo e levasse Guarapuava a novos rumos; ao atual prefeito Celso Góes, que assumiu o compromisso de lutar pelo crescimento do IPEC; e ao superintendente de Ciência e Tecnologia, Professor Aldo Bona, que em nome do governador Ratinho Júnior não mediu esforços para que esse investimento também fosse possível.

Fonte: Redação com Facebook da Deputada Estadual Cristina Silvestri.

Homem se esconde em mato de frente para residência de mulheres e fica expondo seus órgãos genitais. Polícia de Pitanga é acionada e o indivíduo é encontrado.

A equipe foi acionada para dar atendimento a uma ocorrência de ato obsceno, no local em contato com a solicitante pessoa do sexo feminino, 32 anos, a qual relatou que estava em sua residência junto com seus filhos um de 10 anos e outro de 2 anos e sua prima de 18 anos, quando percebeu no mato do outro lado da rua, em frente a sua residência um masculino moreno de boné azul o qual estava com seus órgãos genitais para fora e se mostrando, momento que sua prima filmou o ato e ela chamou a equipe. Com as características a equipe saiu em patrulhamento sendo o masculino abordado e identificado. A solicitante não teve interesse em representar, sendo orientada quanto às demais providências.

Fonte: Polícia Militar. 

                                           

Corpo de Bombeiros de Pitanga controla incêndio a residência e encontra homem que ateou fogo no local.


A equipe foi acionada para dar atendimento a uma ocorrência de incêndio. No local foi constatado o fato, sendo que enquanto as equipes dos bombeiros controlavam o fogo em uma residência de madeira a equipe iniciou buscas pela mata próxima do local obtendo êxito na abordagem do suspeito o qual veio a confirmar que ele havia colocado fogo e que o local era de sua propriedade. Em contato com o solicitante o qual informou que a residência era dele e que o autor não é proprietário do local. As partes foram conduzidas para 45ª DRP para as demais providências.

Fonte: Polícia Militar.

Indivíduo em possível estado de surto psicótico que itens de estabelecimento de Palmital acaba indo parar no Hospital. Entenda o Caso!


Por volta de 21h07min, através de ligação via celular, onde a solicitante passou a   relatar que teria uma pessoa bastante alterada em seu estabelecimento comercial, quebrando mesas e cadeiras. Com base nas informações repassadas, foi deslocado até o referido endereço e constatado o fato. Foi encontrado um cidadão caído em frente ao estabelecimento, com crises psicóticas, posteriormente identificado. Entrado em contato com o Posto de Saúde de Palmital, comparecendo uma ambulância, a qual conduziu o mesmo para os procedimentos hospitalares. Em conversa com a solicitante, que informou que o homem quebrou 01 (uma) mesa de plástico e 02 (duas) cadeiras de plástico e quando foi sair do seu estabelecimento, caiu e bateu a boca no chão ocasionando lesão interna e sangramento. Deslocado até o Posto de Saúde, conversou com a médica de plantão, a qual relatou que o homem teria apenas lesão na parte interna da boca, porém, seria melhor   avaliado   e   transferido   para   o   Hospital   São   Vicente, na   cidade   de Pitanga-PR. A solicitante foi orientada quanto às demais providências e o fato repassado à Polícia Civil para os procedimentos.

Fonte: Polícia Militar.

Ex – convivente de 56 anos, quebra celular e ameaça jovem de 24 anos em Nova Tebas.


Compareceu no DPM a pessoa do sexo feminino de 24 anos a qual relata que seu ex-convivente de 56 anos, na data de hoje lhe ameaçou de morte, dizendo que "iria lhe matar", e ainda proferiu palavras baixo calão como "puta, cadela e biscate", ainda quebrou o aparelho de celular da solicitante, de marca Samsung modelo j4, se evadindo logo após. Que foi prestado apoio para pegar seus bens na residência do autor, tendo em vista não ter interesse em representar contra o mesmo.

Fonte: Polícia Militar.

Outono começará abafado e com chuva em algumas regiões do Estado.

O outono começa às 6h38 deste sábado, 20 de março, e termina à 0h32 do dia 26 de junho. Segundo o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), o primeiro dia será abafado. A temperatura mínima prevista é de 17 ºC em Ponta Grossa e a máxima deve atingir 34 ºC em Foz do Iguaçu e Paranavaí. As regiões Norte, Norte Pioneiro e Noroeste terão sol entre nuvens. Na Capital e nas regiões Leste, Campos Gerais, Central e Sul, é esperado tempo parcialmente nublado com chuva à tarde. No Oeste e Sudoeste o dia será parcialmente nublado com chuva e raios à tarde. 


“O fenômeno climático La Niña segue atuando sobre as águas do Oceano Pacífico Equatorial, influenciando o clima no Paraná, mas perde força e tende a dissipar-se até o final da estação”, diz o meteorologista do Simepar, Reinaldo Kneib. O cenário climático indica redução gradual do volume de chuva, que deve ficar abaixo da normalidade: “Estão previstos vários períodos prolongados sem chuva”, informa Kneib. Os principais eventos chuvosos serão causados por frentes frias.


No decorrer da estação, as manhãs e noites se tornam mais frias enquanto as tardes seguem quentes. A partir de maio, ondas de ar frio e seco serão mais frequentes e intensas, provocando expressivo declínio da temperatura do ar. Segundo o meteorologista, haverá alguns dias muito frios intercalados com períodos de calor.


Os veranicos, os nevoeiros e as geadas são fenômenos típicos da estação no Paraná, com intensidade e duração variáveis conforme o padrão climático predominante em cada região.


AGROMETEOROLOGIA – Segundo a agrometeorologista do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR Paraná), Heverly Morais, o cultivo do milho safrinha será desafiador, pois a semeadura está atrasada devido à estiagem do ano anterior. “A cultura estará nos estágios de floração e início da frutificação, com os grãos leitosos, suscetíveis a danos por geadas e restrição de água e radiação solar”, explica. A situação é mais favorável para a cultura do trigo, bastante tolerante aos veranicos e episódios de frio intenso. As geadas moderadas e severas podem causar danos graves às plantações de café e hortaliças.


ALERTA GEADA – O serviço Alerta Geada entra em operação na primeira semana de maio e segue até o final do inverno. O Simepar emite as previsões de geada para todas as regiões do Paraná por categorias de intensidade – fraca, moderada ou forte – com antecedência de 72, 48 e 24 horas. Mensagens são disseminadas por celular e e-mail para usuários cadastrados, assim como nas redes sociais e veículos de comunicação.


Em caso de geada prevista com impacto em culturas sensíveis a baixas temperaturas, o IDR-Paraná orienta os agricultores a adotarem medidas para evitar ou reduzir danos às lavouras. Segundo Heverly Morais, neste ano o serviço será estendido à cultura da maçã, em sua maioria localizada no Sul do Estado.


Confira a TABELA dos valores das médias históricas de chuva (faixa de variação), temperatura mínima e temperatura máxima para cada região do Paraná nos meses de abril, maio e junho.

Fonte: Agência Estadual de Notícias do Paraná.

Cepea: população ocupada no agronegócio em 2020 diminui 5,2% ante 2019.

A população ocupada no agronegócio nacional em 2020 registrou queda de 5,2% em comparação com o ano anterior. Eram 17,3 milhões de trabalhadores ocupados em 2020, ou 949 mil pessoas a menos ante 2019, de acordo com pesquisas do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP), a partir de informações dos microdados da PNAD Contínua e de dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais).


O número de ocupados no Brasil, de modo geral, registrou queda mais intensa entre 2019 e 2020, de 7,9%, o equivalente a 7,3 milhões de pessoas. Desse modo, a participação do agronegócio no mercado de trabalho brasileiro aumentou para 20,1%, em comparação com 19,5% em 2019.


Segundo pesquisadores do Cepea, o resultado do mercado de trabalho do agronegócio em 2020 esteve atrelado às quedas nos empregos em todos os segmentos do setor, com destaque para a agroindústria e os agrosserviços.


A diminuição no número da população ocupada no agronegócio ao longo do ano passado ocorreu em magnitude mais elevada do que a usual, o que pode ser atribuído, em parte, à crise da covid-19. Reduções abruptas no número de ocupados ocorreram especialmente entre abril e junho de 2020, e sinais de retomada do mercado de trabalho foram observados já no terceiro trimestre, o que se confirmou no último trimestre do ano, diz o Cepea.


Análises desagregadas por grupos de trabalhadores mostraram que os mais prejudicados foram os empregados sem carteira assinada, os com menores níveis de instrução formal e as mulheres. Esses dados reforçam o resultado de que, diante dos choques no mercado de trabalho, os trabalhadores com perfis mais vulneráveis foram os primeiros e mais afetados.


Os rendimentos médios mensais efetivos do agronegócio cresceram em 2020, com destaque para a categoria de empregadores. De acordo com pesquisadores do Cepea, essa alta pode estar relacionada também à saída do mercado de trabalhado do agronegócio daqueles indivíduos que foram mais prejudicados pela crise e que têm menores rendimentos, elevando a média do setor.

Fonte: CGN.

Alta da Selic deve pressionar dívida e PIB, dizem economistas.

Os sinais contraditórios por parte do governo federal no enfrentamento da pandemia da covid-19 e a falta de um compromisso claro com a manutenção da política de controle de gastos públicos deixaram o Banco Central sem muitas saídas, além de iniciar um novo ciclo de aumento da Selic, segundo avaliação de economistas ouvidos pelo Estadão.


Segundo eles, a elevação de 0,75 ponto porcentual, levando a taxa básica de juros para 2,75% ao ano, demonstraria a falta de alternativa do BC, que precisava agir rapidamente para controlar as expectativas de inflação. O aumento, no entanto, deve ter um efeito negativo sobre o custo da dívida pública e pode deprimir ainda mais a atividade econômica, agravando o desemprego – no momento em que o País bate recordes de mortes e a pandemia de covid-19 segue fora de controle.


Como uma parte da dívida interna é diretamente atrelada à Selic, ao subir os juros, sobe também o custo de carregamento da dívida. Uma estimativa da corretora Necton aponta que a alta de 0,75 ponto nos juros básicos pode levar a um aumento de R$ 25 bilhões da dívida no curto prazo. Juros mais altos também tendem a ter um impacto negativo sobre a atividade econômica.


Para Silvia Matos, coordenadora do Boletim Macro, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), é fato que o ciclo de alta de juros vai ter um efeito negativo sobre a atividade econômica, que já está fraca. Mas a alta da Selic não será causa da fraqueza, mas uma consequência de todo esse cenário.


“Não dá para pensar apenas nos juros. É preciso avaliar que o País está em um desequilíbrio grande. Antes da pandemia, a dívida era alta, mas convergindo. Depois de um choque, com gastos de curto prazo, a gente vai ter um segundo ano de gastos extraordinários e uma dificuldade grande de conter a pandemia.”


Ela ressalta que seria preciso compensar o aumento de gastos decorrentes da pandemia com contrapartidas de médio e longo prazos e reduzir os gastos obrigatórios. “Ficamos com uma dívida alta e ainda não resolvemos a questão da pandemia. Não era para estarmos falando de subida de juros agora, pela fraqueza da economia, mas o BC está agindo de acordo com os seus objetivos.”


A economista-chefe do Credit Suisse no Brasil, Solange Srour, concorda que a alta dos juros era um movimento necessário. “É um processo que começou agora e só deve acabar quando os juros chegarem a 6,5% ao ano. É preciso ancorar a expectativa de inflação. Certamente, isso tem impacto na dívida, mas o BC não pode fazer política de juros olhando para a dívida.”


“O Brasil acaba tendo de subir juros antes do que poderia, como não aprovou uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) emergencial mais robusta, com gatilhos mais duros. E a gente deveria estar apresentando uma proposta efetiva de corte de gastos, com a reforma administrativa, mas não parece haver empenho em aprová-la.”


Alternativas


Alexandre Schwartsman, consultor e ex-diretor do Banco Central, argumenta que houve um choque vindo da combinação de preços de commodities (os produtos básicos) em alta e do dólar, também em alta, o que normalmente não ocorre.


“O BC tinha alternativas? Desconfio que não. O governo tinha alternativas? Com certeza. Se conseguisse sinalizar uma mudança na trajetória de gastos, déficits e dívida, provavelmente o dólar estaria menos pressionado e teria caído em resposta ao aumento das commodities, o que permitiria ao BC normalizar a política monetária mais tarde e em ritmo mais lento”, diz.


“A desvalorização do real não tem ligação com a Selic”, descarta o economista da Universidade de Brasília (UnB) José Luis Oreiro. “O que levou à desvalorização da moeda foi a incerteza causada pela pandemia, a política ambiental do governo que afasta investidores estrangeiros e o próprio combate à pandemia”, diz.


Oreiro acrescenta que o cenário para a economia brasileira em 2021 é de auxílio emergencial menor que no ano passado, o BC iniciando um novo ciclo de aumento de juros e a adoção de medidas de lockdown para tentar conter o aumento de mortes e contaminações por covid-19. “O efeito dos juros mais altos na economia vai vir a partir do segundo semestre deste ano.” .

Fonte: jornal O Estado de S. Paulo.

Bolsonaro: AGU entrou com ação contra restrições nos estados.

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (18), durante sua live semanal nas redes sociais, que a Advocacia Geral da União (AGU), com supervisão do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), ingressou com uma ação direta de inconstitucionalidade (Adin) no Supremo Tribunal Federal (STF) contra as medidas de restrição à circulação de pessoas adotadas por governos estaduais e prefeituras para conter o avanço da pandemia. O presidente destacou que a ação questiona especificamente três decretos estaduais, mas não informou quais eram as unidades da federação. 


“Bem, entramos com uma ação hoje. Ação direta de inconstitucionalidade junto ao Supremo Tribunal Federal exatamente buscando conter esses abusos. Entre eles, o mais importante, é que a nossa ação foi contra decreto de três governadores. Que, inclusive, no decreto, o cara bota ali toque de recolher. Isso é estado de defesa, estado de sítio que só uma pessoa pode decretar: eu. Mas, quando eu assino o decreto de defesa de sítio, ele vai para dentro do parlamento”, afirmou.


Na opinião do presidente, não deve haver restrições à circulação nem ao funcionamento das atividades econômicas. Além da vacina, as medidas são recomendadas por autoridades sanitárias como uma das principais formas de se combater a disseminação do vírus e o consequente colapso nos sistemas de saúde.   


“Isso é uma hipocrisia de governadores e prefeitos que fazem isso aí”, disse o presidente. “Tem gente que quer ir visitar um parente que está passando mal de noite e é impedido, é multado. Isso é um abuso. Essas pessoas que baixam esses decretos são projetos de ditadores”, acrescentou. 


Em abril do ano passado, o STF decidiu que estados e municípios podem tomar as medidas que acharem necessárias para combater o novo coronavírus, como isolamento social, fechamento do comércio e outras restrições. Com a decisão, os governadores e prefeitos também passaram a definir os serviços essenciais que poderiam funcionar durante as diferentes fases da pandemia. Antes, somente um decreto do presidente poderia fazer a definição. 


Além da ação no STF, o presidente informou que o governo vai apresentar um projeto de lei ao Congresso Nacional, com urgência constitucional, para definir o que é atividade essencial, de modo a limitar a autonomia de governadores e prefeitos para definir essa questão.   


“Mandei um projeto para a Câmara definindo o que é atividade essencial. Atividade essencial é toda aquela que serve para o cidadão botar o pão na mesa. Então, basicamente, tudo passa a ser atividade essencial”. 

Fonte: Agência Brasil.

Gilmar Mendes avalia antecipar decisão sobre lei usada para investigar Felipe Neto.

Relator de duas ações que contestam a Lei de Segurança Nacional, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), avalia antecipar a decisão sobre o instrumento jurídico usado contra o youtuber Felipe Neto e outros opositores do governo do presidente Jair Bolsonaro. O influenciador digital foi intimado pela Polícia Civil do Rio para depor depois de chamar de “genocida” o chefe do Executivo, em uma crítica à gestão do Palácio do Planalto no enfrentamento da pandemia do novo coronavírus. A investigação, no entanto, foi suspensa por decisão da Justiça do Rio.


No dia 8 de março, Gilmar deu um prazo de 10 dias para que a Presidência da República e o Congresso Nacional se manifestassem sobre o caso. As respostas ainda não foram enviadas ao Supremo, mas o ministro considera antecipar uma decisão no caso. Segundo o Estadão apurou, o ministro considera que as manifestações críticas ao governo Bolsonaro estão protegidas pela liberdade de expressão.


Gilmar é relator de duas ações em tramitação no STF – uma apresentada pelo PSB, outra do PTB – que contestam a Lei de Segurança Nacional, em vigor no País desde 1983, em plena ditadura militar. A legislação já foi usada contra o próprio ministro, em julho do ano passado, após Gilmar dizer que o Exército está se associando a um “genocídio”, ao se referir à crise sanitária instalada no País em meio à pandemia do novo coronavírus. Na época, o Ministério da Defesa pediu a abertura de uma apuração sobre a conduta do ministro.


A Lei de Segurança Nacional também tem sido usada pelo ministro da Justiça, André Mendonça, para embasar pedidos de investigação contra jornalistas e críticos do governo Bolsonaro. Nesta quinta-feira, 18, cinco manifestantes foram detidos pela Polícia Militar do DF após estenderem uma faixa com os dizeres “Bolsonaro Genocida” em frente ao Palácio do Planalto. Eles foram levados à sede da Superintendência da Polícia Federal em Brasília por, segundo nota da corporação, por “infringir a Lei de Segurança Nacional”.


A faixa mostra também uma caricatura de Bolsonaro com rabo e chifres, transformando uma cruz vermelha – símbolo da saúde – em uma suástica nazista. O desenho é baseado numa charge do cartunista Aroeira. Segundo a PM, a charge foi o motivo da detenção.


A lei prevê, por exemplo, pena de 1 a 4 anos de prisão por “caluniar ou difamar o Presidente da República, o do Senado Federal, o da Câmara dos Deputados ou o do Supremo Tribunal Federal, imputando-lhes fato definido como crime ou fato ofensivo à reputação”.


Essência


O PTB entrou com a ação no STF após o ministro Alexandre de Moraes determinar a prisão do deputado bolsonarista Daniel Silveira (SP), após a divulgação de vídeo com ameaças e ataques ao tribunal e apologia ao Ato Institucional 5 (AI-5), o instrumento mais duro de repressão do governo militar. Moraes utilizou a Lei de Segurança Nacional para embasar a decisão que determinou a prisão de Silveira. O episódio estremeceu as relações entre o STF e a Câmara, que acabou confirmando a detenção do parlamentar.


Para o PTB, a legislação possui “uma essência autoritária, incompatível com o regime democrático”. “A Lei de Segurança Nacional vem sendo utilizada para praticamente qualquer circunstância, tendo em vista ser uma norma cheia de termos vazios, o que permite uma interpretação casuística, conforme ocorrido no caso da decretação da prisão ilegal do Deputado Federal Daniel Silveira”, afirmou a legenda.


“Em um Estado Democrático de Direito, os fins não justificam os meios, mas a Lei de Segurança Nacional permite que isso ocorra, o que reforça a sua incompatibilidade com o atual regime vigente no Brasil”, sustentou o partido.

Fonte: CGN.