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sexta-feira, 25 de setembro de 2020

25/09/2020 *--* Deus é Fiel !!!

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Procuradora da Mulher cobra relatórios com dados de feminicídio e violência doméstica.

Deputada Cristina Silvestri ressaltou a importância da divulgação oficial dos números no Paraná para a elaboração de mais políticas públicas de enfrentamento


A procuradora da mulher e deputada estadual Cristina Silvestri (Cidadania) apresentou um requerimento à Secretaria de Segurança Pública (SESP-PR) cobrando a publicação dos relatórios trimestrais referente a mortes no Estado e, também, aos índices de violência. Entre outras informações, estes relatórios são responsáveis pela divulgação dos registros de feminicídio e de violência contra mulher.


“Até o momento, apenas os dados do primeiro trimestre foram disponibilizados publicamente no site da SESP. A divulgação periódica destes dados é importante para que os órgãos de controle e combate possam continuar o monitoramento e estudos para criação de políticas públicas em favor de mulheres no Estado. É com estes números, por exemplo, que nós sabemos quais regiões do Paraná necessitam de ações de combate mais incisivas”, detalha Cristina Silvestri.


O requerimento, apresentado através da Procuradoria, foi lido e aprovado na sessão plenária, na Assembleia Legislativa. A solicitação contou com o apoiamento de 14 parlamentares, entre deputadas e deputados.


“Estes dados sempre foram importantes, mas desde o início da pandemia nós estamos intensificando a cobrança de números porque houve uma mudança acentuada de comportamento da população, com reflexo, por exemplo, nas subnotificações dos casos de violência doméstica. A transparência destes dados é de extrema importância para o enfrentamento à violência contra a mulher”.

Fonte: Assessoria de Comunicação do Gabinete da Deputada Cristina Silvestri da Assembleia Legislativa do Estado do Paraná

Peladão que correu trás de criança é detido pela PM.

O homem que estava pelado e correu atrás de uma criança de apenas 12 anos em Marilândia do Sul e na tarde de quinta (25). Ele estava só de cueca em frente da própria casa, na Avenida Cerejeira, no Jardim Tókio. 


Conforme a PM, a equipe realizava buscas atrás do suspeito e foi até a casa dele. Os policiais encontraram diversas pessoas, querendo fazer  justiça com as próprias mãos contra o homem.  


A polícia controlou toda situação e o suspeito foi preso. A Polícia Civil investiga o caso.

Fonte: TN Online.

Motorista fica preso às ferragens após colisão traseira na BR-277, em Foz do Iguaçu.

Na manhã desta quinta-feira (24), militares do Corpo de Bombeiros de Foz do Iguaçu foram acionados pelo telefone de emergência 193 dando conta de que teria acabado de ocorrer um acidente de trânsito, tipo colisão traseira, envolvendo uma carreta e um caminhão na BR-277.


Diante da informação de que o condutor do caminhão estaria preso nas ferragens, para o local foi enviado um caminhão ABTR (Auto Bomba Tanque e Resgate) e uma ambulância do Siate.


No local foi constatada a colisão traseira envolvendo o caminhão GMC 6100 e a carreta Scania L101, ambos de Foz do Iguaçu.


O condutor do caminhão, de 26 anos, ficou preso às ferragens, sendo retirado com auxílio de um desencarcerador. A vítima sofreu lesões moderadas e foi encaminhada a uma unidade hospitalar.

Fonte: Tribuna Popular.

Homem capota carro carregado com 400 kg de agrotóxicos ao fugir da polícia.

Um motorista foi preso na manhã em Nova Olímpia, por transportar 400 quilos de agrotóxicos contrabandeados do Paraguai. As informações são do 7º Batalhão da Polícia Militar de Cruzeiro do Oeste.

Conforme a polícia, uma equipe tentou abordar o veículo, mas o motorista fugiu e perdeu o controle do carro que capotou. Ele foi preso e encaminhado para a Delegacia da Polícia Civil de Cidade Gaúcha após atendimento médico.

Fonte: Portal da Cidade

‘Grande ganho para a democracia’, diz procurador-geral de SP sobre acordo com VW.

O Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) proposto pelos Ministérios Públicos Federal, de São Paulo e do Trabalho à Volkswagen foi elaborado para garantir a reparação judicial pelo apoio da montadora alemã à repressão durante a ditadura militar no Brasil (1964-1985). O acordo ainda precisa ser homologado, mas já é visto pela cúpula das instituições como um ajuste pioneiro. A avaliação é que pode abrir caminho para a adoção de métodos de consenso e colaboração na punição de violações aos direitos humanos cometidos durante o regime militar, que aguardam desfecho há décadas.


Neste caso, procuradores e promotores trabalharam em conjunto com a empresa, que chegou a contratar um historiador para investigar o passado da companhia no Brasil.


O Estadão conversou com o Procurador-Geral da Justiça de São Paulo, Mário Sarrubbo, sobre as negociações e investigações. Na visão do chefe do Ministério Público paulista, o caso é um “grande paradigma” com viés de “Justiça reparativa”. “Não tem precedente. É um grande ganho para a nossa democracia, construída com muito sangue, com grandes lutas do passado”, afirmou.


Nos termos do acordo, a Volkswagen se compromete a destinar R$ 36,3 milhões a ex-trabalhadores da empresa presos, perseguidos ou torturados durante a ditadura e a iniciativas de promoção de direitos humanos. Em troca, três inquéritos aos quais a companhia responde pela violação de direitos humanos durante o regime militar serão fechados.


O procurador-geral chama atenção para a reserva de parte do montante à identificação de ossadas de presos políticos encontradas em uma vala clandestina no cemitério de Perus, em São Paulo, na década de 1990. “Daí podem surgir novas frentes, novos inquéritos. Esse é um trabalho que acende uma luz para um futuro em que a gente pode alcançar resultados até mais amplos”, afirmou. Confira a entrevista completa:


Há precedente de um caso como este no Ministério Público de São Paulo?


Não tem precedente. É o primeiro caso do tipo. Eu diria que é um grande paradigma. Faz um resgate de situações de violação do passado. E, mais do que isso, acaba fazendo que a história se faça efetivamente verdadeira e projeta para o futuro a hipótese de não ocorrência. Já se sabe que essas violações, mesmo décadas depois, acabam sendo apuradas e responsabilizadas. Melhor que seja com esse método de consenso, com o viés de Justiça restaurativa. Acho que é um grande ganho para a nossa democracia, uma afirmação da nossa democracia, construída com muito sangue, com grandes lutas do passado. Muita gente morreu, muita gente teve os direitos políticos cassados. Acho que esse acordo, que nós esperamos que seja homologado pelo Conselho Superior, é um avanço extraordinário para a nossa democracia. Um olhar para o passado que nos permite uma construção de um futuro muito melhor: um futuro com democracia, com transparência, com respeito aos direitos individuais.


Qual a importância deste termo?


Eu diria que é uma grande vitória, que é um marco importantíssimo de afirmação da democracia e um marco importantíssimo para os Ministério Públicos. Eu, como chefe do Ministério Público, estou muito honrado e muito feliz em ver o meu Ministério Público participando de algo tão relevante como esse TAC.


Quantos anos o Sr. tinha na época mais dura da repressão militar? Qual o simbolismo deste caso para uma geração que não viveu ou não entendia tão concretamente o que se passava nos “anos de chumbo”?


Eu sou de 1962. As minhas lembranças da ditadura começam em 1967/1968, com o AI-5. Sou filho de advogado. Meu pai, àquela altura, sentiu muito o movimento. E aquilo, evidentemente, teve uma repercussão importante dentro da minha casa. Depois vieram os presidentes militares, na década de 1970, essa eu vivi muito. E o que eu vivi mais intensamente foi o período das “Diretas Já”, da transição para a democracia e para o primeiro presidente civil já na década de 1980. Aí sim eu transitava no meio universitário, nos movimentos pelas diretas. Tudo isso é uma memória muito viva para mim. Daí a minha alegria com esse tipo de trabalho que coloca os Mistérios Públicos como grandes protagonistas da defesa da sociedade e da afirmação da democracia.


Este Termo de Ajustamento de Conduta encerra três inquéritos que vinham correndo desde 2015. Um deles era conduzido pelo Ministério Público de São Paulo e os outros dois estavam a cargo do Ministério Público Federal e do Ministério Público do Trabalho. Como convergiram essas apurações para o desfecho do caso? Como se funcionou essa articulação?


A Promotoria de Direitos Humanos e Inclusão Social do Ministério Público de São Paulo sempre teve um diálogo muito próximo com a Procuradoria dos Direitos do Cidadão do Ministério Público Federal, sempre teve um trabalho conjunto. Aí veio também o Ministério Público do Trabalho e surgiram as investigações no âmbito das três instituições. Elas sempre andaram com absoluta harmonia, sempre com muito diálogo. Quando começa essa conversa com a empresa, com a Volkswagen, aí os três MPs já estavam trabalhando em harmonia. Isso foi muito importante.


Na visão do Sr., a empresa também ganha com esse tipo de acordo?


É muito bom pra empresa. A empresa se fortalece como uma companhia com consciência social, uma multinacional que olha para trás, reconhece seus erros e se posiciona como uma empresa aliada ao Estado Democrático de Direito, o que é muito importante nos dias hoje.


Os crimes investigados nestes inquéritos ocorreram há quatro décadas. Qual a particularidade em apurar um caso com um lapso temporal tão grande?


Foram feito vários trabalhos conjuntos. Houve depoimentos, oitava de testemunhas, juntada de documentos… Os inquéritos contam com relatórios de pesquisadores externos – um deles contratado pela própria empresa, que também colaborou demais para esse resultado. Juntou-se tudo isso, depoimento de familiares, relatórios, e com isso chegou-se à conclusão de que a empresa efetivamente tinha participação naquele período duro dos anos de chumbo. Esse reconhecimento mostra a responsabilidade da empresa e mostra que nós estamos, apesar de tudo, mudando de patamar. O Brasil vai aperfeiçoando sua democracia não obstante o momento atual em que vivemos. Nada melhor contar com instituições independentes, como os MPs, que podem fazer valer a Constituição independente de qualquer fator político.


A gente pode esperar outros casos semelhantes?


Eu não tenho dúvidas. Deste inquérito civil, uma parte da quantia vai para identificação de ossadas encontradas no cemitério de Perus, onde estariam muito provavelmente ossadas de perseguidos políticos na época da ditadura. Daí podem surgir novas frentes, novos inquéritos. Esse é um trabalho que acende uma luz para um futuro em que a gente pode alcançar resultados até mais amplos.


O presidente Jair Bolsonaro é admirador declarado do regime militar. Qual a importância, na visão do Sr., de manter o Ministério Público independente para fazer esse tipo de trabalho a despeito de quem esteja no poder?


É fundamental. A Constituição de 1988 consagrou o Ministério Público como o defensor da sociedade, como o defensor dos direitos sociais e defensor da democracia. O Ministério Público de São Paulo, por exemplo, ao final do domingo, 19 de abril de 2020, quando parte da população foi às ruas pedir a volta da ditadura militar, nós imediatamente soltamos uma nota afirmando nosso compromisso com a Constituição e com a democracia. A nossa Constituição traduz o Estado Democrático de Direito e o Ministério Público não se afastará disso em nenhuma hipótese. Nós lutaremos com todas as forças sempre pela democracia e pelo Estado Democrático de Direito, seja lá qual for o governo. A nossa carta constitucional é que nos governa e o Ministério Público forte e independente é uma garantir para a sociedade de que a Constituição e a vontade da maioria, que é a democracia, valerão.

Fonte: CGN.

Paraná espera produzir 40 milhões de toneladas de grãos.


A Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento divulgou relatório mensal de acompanhamento da safra nesta sexta-feira (25), relativa ao mês de setembro, que estima uma produção de 24,3 milhões de toneladas para a safra de grãos de verão 2020/21, e 40,8 milhões de toneladas para a safra total de grãos 2019/20 que está em fase de encerramento.

O Paraná começa a plantar a safra de grãos de verão 2020/21 mas a continuidade do clima seco, que se configurou na maior estiagem dos últimos 100 anos, segundo o Simepar, é a maior preocupação dos produtores.

Para o secretário estadual da Agricultura, Norberto Ortigara, o quadro pode ser preocupante por causa da falta de chuvas, mas ele espera uma boa safra de grãos no Estado no ano que vem. Ele disse que a expectativa de safra é sempre conservadora no início mas que pode surpreender no decorrer do desenvolvimento das lavouras e a normalização do clima.

Ele citou o avanço importante da colheita de trigo no Paraná que este ano está rendendo uma excelente produção, em que o produtor está sendo compensado com a boa qualidade dos grãos e elevação nos preços.

Em relação à falta de chuvas, Ortigara disse que o produtor ainda pode trocar de cultivares usando as de ciclo mais curto quando tiver mais umidade no solo para não comprometer tanto o desempenho da safra, recomendou.

“O ideal seria seguir o zoneamento climático e com boa umidade do solo o produtor pudesse tranquilamente semear a soja e o milho”, disse. “Mas a situação este ano reforça a necessidade que o produtor tem de fazer um plantio direto cada vez mais correto, de alta qualidade, guardando mais água no solo com proteção de palhada bem feita para não enfrentar problemas com o clima”, acrescentou.

SOJA – O clima ainda está muito seco para o plantio da soja. Por enquanto houve cultivo apenas na região Sudoeste do Estado. Na média dos últimos três anos, o plantio já teria ocupado uma média de 8% da previsão de área plantada. No ano passado nessa mesma época já havia 3% da área prevista plantada. O que não é pouco se considerar que o Deral está prevendo um plantio recorde de 5,54 milhões de hectares na safra 20/21, disse o economista Marcelo Garrido.

Segundo ele, o produtor não está propenso a plantar enquanto as chuvas não retornarem com mais intensidade, o que está um pouco difícil em ano de anúncio da corrente La Niña, em que a incidência de chuvas nas regiões Sul e Sudeste é menor.

O economista chamou a atenção para um quadro semelhante ocorrido no ano passado quando houve falta de chuvas até o mês de setembro, mas quando voltaram no mês de outubro o plantio foi em ritmo acelerado. O Deral mantém a previsão de produção de 20,4 milhões de toneladas de soja na safra 20/21.

Se por um lado o produtor está um pouco frustrado com as chuvas, por outro está animado com as vendas antecipadas de soja. Este ano, 37% da produção esperada já foi vendida, mais do que o dobro do ano passado, quando nessa mesma época 15% da safra estava vendida, comparou Garrido.

A soja continua com preços elevados, em torno de R$ 127,00 a saca com 60 quilos, atribuídos à valorização do grão no mercado internacional e ao câmbio também valorizado. A China continua comprando muita soja, elevando a demanda mundial.

MILHO – Apesar do período seco, 34% da previsão de plantio de milho para a temporada 20/21 já foi efetivada. Ao contrário da soja, esse percentual não é muito se considerar que a previsão é plantar 360 mil hectares na primeira safra, disse o analista do Deral, Edmar Gervásio. A maior parte do plantio de milho ocorreu nas regiões de Ponta Grossa, Guarapuava e Região Metropolitana de Curitiba, que juntas detêm mais de 50% de toda a área plantada no Estado nesse período do ano.

O ideal para o plantio ocorre nos meses de outubro e novembro. Mas os produtores preferem antecipar para plantar a segunda safra de milho com mais folga no início do ano que vem.

A segunda safra de milho do período 2019/20 está sendo finalizada com bons preços para o produtor e uma perda de produção em relação ao que vinha sendo esperado. Está com 98% da área plantada já colhida, devendo alcançar um volume de 11,7 milhões de toneladas, cerca de 1,5 milhão de toneladas a menos que a expectativa inicial do Deral, que era colher 13,1 milhões. Nessa safra foram plantados 2,28 milhões de hectares.

A cultura foi prejudicada pela falta de chuvas que provocaram prejuízos em torno de R$ 1 bilhão aos produtores. “Esse valor é o que o produtor deixou de ganhar, mas certamente está sendo compensado com a elevação nos preços que nos últimos dias ultrapassaram os R$ 50,00 a saca com 60 quilos”, disse Gervásio. Na média do ano os preços se mantiveram acima de R$ 40,00 a saca durante o ano, o que foi muito bom para os produtores, acrescentou.

Novamente, ao contrário da soja, o milho não é vendido de forma tão antecipada, sendo que somente 8% da produção esperada de milho para a safra 20/21 foi vendida. A venda antecipada caminha junto com a colheita, disse Gervásio.

A valorização do milho ocorreu em função do aumento de mais de 40% nas exportações das carnes suína e de aves, elevando a demanda pelo grão que se transforma em proteína animal.

FEIJÃO PRIMEIRA SAFRA – A falta de chuvas também prejudica o plantio do feijão primeira safra que precisa de mais umidade para se desenvolver, disse o engenheiro agrônomo do Deral, Carlos Alberto Salvador. Segundo ele, há áreas plantadas na região de Ponta Grossa e Região Metropolitana de Curitiba, mas o produtor está bem preocupado porque a ocorrência de chuvas este ano está sendo escassa, frisou. Em anos anteriores o plantio já tinha avançado bastante, sendo que havia 31% da área plantada no ano passado, 42% no ano anterior e 51% em 2018. 

O período indicado para plantar a primeira safra vai até dezembro, porém o produtor quer antecipar a lavoura para plantar a segunda safra de grãos, disse o técnico.

A irregularidade do clima afeta não só o plantio como a comercialização também. Por enquanto o mercado está abastecido pelo feijão plantado na região Centro-Oeste do País. Mas está havendo uma retenção da produção à espera de elevação nos preços. E o feijão cultivado no Paraná, por ser o maior produtor do Brasil, é um grande balizador na comercialização principalmente a partir de dezembro,

quando é o período de colheita, disse Salvador.

Por conta da retenção do feijão na região Centro Oeste, o feijão de cor, que vinha sendo comercializado em média por R$ 193,00 a saca, foi vendido por uma média de R$ 245,00 a saca com 60 quilos nas últimas três semanas, um aumento de 27%. Já o feijão-preto, cuja importação foi autorizada pelo Ministério da Agricultura, teve um aumento em torno de 6% no mesmo período, passando de R$ 225,00 a saca para R$ 238,00 a saca.

CAFÉ –  A colheita da safra de café 2020/21 já foi concluída e rendeu um volume de 943 mil sacas com 60 quilos, repetindo a do ano passado, mas foi 10% a menos do que o esperado também por causa da irregularidade das chuvas, disse o engenheiro agrônomo do Deral, Paulo Franzini. Como o café é uma cultura perene, a preocupação do produtor agora é com a safra do ano que vem, disse.

A estiagem ao longo deste ano já provocou atraso na florada, com impactos na safra do ano que vem. Agora depende das chuvas para o cultivo ir para a frente. E essa situação está ocorrendo no Paraná e em outros estados produtores, disse o técnico.

Se não chover logo, há o risco de haver abortamento dos botões de flores que por enquanto estão em dormência. “Mas não conseguem ficar por muito tempo. Sem umidade eles abortam impedindo a frutificação”, explicou Franzini.

Embora o café seja uma commoditie de valor elevado, em torno de R$ 500,00 a saca com 60 quilos, o fato é que esse preço não remunera os custos de produção, disse Franzini. O cafeicultor paranaense está vendendo a produção à medida que precisa liquidar débitos do plantio. Este ano já vendeu 47% da produção.

ARROZ – O Paraná não é um grande produtor de arroz, sendo que os maiores cultivos predominam nos dois estados do Sul do País: Rio Grande do Sul e Santa Catarina. O arroz irrigado deverá ocupar uma área de apenas 18,3 mil hectares no Paraná, com uma expectativa de produção de 142,2 mil toneladas do grãos, 2% a menos em relação ao ano passado.

O arroz de sequeiro, também pouco cultivado, deve apresentar uma produção de 5,3 mil toneladas. Os dois juntos suprem apenas um terço das necessidades de consumo do Estado.

Segundo o economista do Deral, Methódio Groxko, nos últimos quatro ou cinco anos o arroz vinha com um preço muito baixo e o produtor mal recebia o custo de produção. Houve redução no plantio e este ano ocorreu a tempestade perfeita. Ou seja, houve aumento do consumo nas casas por causa da pandemia, o auxílio emergencial do governo que ajudou as famílias a consumirem mais alimentos básicos. Com o aumento da demanda e produção em baixa, o preço explodiu.

TRIGO E CEVADA –    As lavouras de inverno como trigo e cevada foram pouco impactadas pela seca. O trigo foi mais afetado pela falta de chuvas nesse último mês, reduzindo a expectativa de produção de 3,5 milhões de toneladas, no mês passado, para 3,3 milhões de toneladas esse mês. Mas ainda assim uma produção boa, 55% maior que no ano passado, disse Groxco.

Foram plantados um total com 1,11 milhão de hectares e a expectativa inicial era colher 3,7 milhões de toneladas. As maiores perdas de trigo ocorreram nas regiões de Campo Mourão, Cascavel, Londrina e Maringá.

Cerca de 44% da área plantada já foi colhida e os produtores estão sendo compensados com a elevação nos preços. Houve um aumento de 25% nos preços do trigo em um ano. Eles passaram de uma média de R$ 46,19 a saca com 60 quilos em agosto do ano passado para R$ 57,64 em agosto deste ano. Hoje, os preços estão um pouco mais elevados, em torno de R$ 62,47 a saca.

O trigo está sendo impactado pela valorização do grão no mercado externo e também pela valorização cambial.

A cevada é outro grão de inverno que está em boas condições. Segundo o engenheiro agrônomo do Deral, Rogério Nogueira a região de Guarapuava, que tem mais de 60% da cevada cultivada no Estado, teve chuvas na hora e local certo e não houve prejuízos as lavouras.

Segundo o Deral, a preocupação é com as lavouras da região de Ponta Grossa, onde a falta de chuvas pode provocar danos. Mas só com o andamento da colheita é que eles poderão ser quantificados.

Por enquanto a expectativa de colheita se mantém com um volume de 290 mil toneladas, 11% a mais do que no ano passado.

MANDIOCA – A mandioca é outro produto que está sofrendo com a estiagem severa no Paraná. A cultura ocupou uma área de 150 mil hectares, com concentração na região Noroeste do Estado e a expectativa de produção é 3,60 milhões de toneladas. Groxko explica que está difícil para plantar e para colher em função do solo muito endurecido. Na colheita aumenta a perda de raiz e aumenta também o custo da mão de obra e o rendimento dos trabalhadores é bem menor.

Os preços da mandioca que vinham muito baixos ao produtor estão dando sinais de reação com a volta das indústrias de fécula e farinha à atividade. Elas ficaram paralisadas com a pandemia. Atualmente os preços estão em torno de R$ 351,00 a tonelada, quase chegando nos R$ 360,00 registrados em abril, mas ainda longe dos R$ 415,00 a tonelada registrados no início do ano.

Fonte: Agência de Notícias do Paraná.

Após retirar cálculo da bexiga, Bolsonaro está estável, diz boletim médico


O presidente Jair Bolsonaro teve seu cálculo na bexiga removido na manhã desta sexta feira, 25, no Hospital Israelita Albert Einstein, segundo boletim médico.

O procedimento durou uma hora e meia, diz a nota, e não teve intercorrências.

O presidente encontra-se “estável clinicamente, afebril, sem dor”, diz o boletim assinado pelo cardiologista Leandro Echenique, pelo urologista Leonardo Lima Borges, e por Miguel Cendoroglo, diretor-superintendente do hospital.

De início, a operação estava prevista para ser realizada com o urologista Miguel Srougi. A mudança de planos, porém, veio após o presidente tomar conhecimento de críticas de Srougi à sua atuação diante da pandemia da covid-19.

Esta é a sexta cirurgia pela qual o presidente passa desde setembro de 2018, quando foi atingido com uma facada em ato de campanha. Desde então, o presidente passou por quatro cirurgias em decorrência do ferimento. Bolsonaro ainda realizou no início deste ano uma vasectomia.

A necessidade da nova cirurgia foi contada pelo presidente a apoiadores em 1º de setembro, no Palácio da Alvorada. Bolsonaro disse que estava com um cálculo na bexiga “maior que um grão de feijão”.

“Esse cálculo aqui é de estimação. Eu tenho há mais de cinco anos, está na bexiga. É maior que um grão de feijão. Resolvi tirar porque deve estar aí ferindo internamente a bexiga”, afirmou ele, na ocasião.

Fonte: CGN.