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quinta-feira, 17 de junho de 2021

17/06/2021 *--* Deus é Fiel!!!!

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Vítima fatal do acidente de ontem na PR 456 em Santa maria do Oeste, era morador do turvo.

Ontem a nossa equipe noticiou o acidente na PR 456, próximo da entrada do recanto Feliz.

Sendo que o motorista acabou falecendo no local e a Polícia não teria identificado.

O motorista já foi identificado sendo o nome dele, Alex Mateus de Oliveira, de 24 anos que é morador da Cachoeira do Turcos, em Turvo.

O velório de Alex será em sua residência, na Localidade da Cachoeira dos Turcos e o sepultamento será ás 17h00 desta quinta-feira.

Quatro homens são apreendidos por tráfico por roubo e foram recuperados vários objetos pela Policia Militar de Pitanga. Entenda o caso.


No dia 16 de junho de 2021, durante diligências relativas a ocorrências de furtos que vem ocorrendo no município de pitanga.

Chegaram à informação que dois homens sendo um de 18 anos e o outro de 21 anos, seriam responsáveis por alguns dos crimes.

Nas observações por volta das 17h foram visualizados os dois suspeitos na rua Poltava, Parque São Basílio indo sentido a um terreno baldio que fica no final da referida via.

Logo em seguida foi em direção aos suspeitos a um homem de 40 anos, usuário de drogas conhecido.

Em seguida o homem de 21 anos ficou conversando com o de 40 anos enquanto que o homem de 18 anos havia adentrado no mato que fica próximo veio e entregou algo ao homem de 40 anos.

Ao perceberem que seriam abordados o homem de 40 anos comeu uma porção de maconha que havia pegado do homem de 18 anos, sendo que o homem de 18 anos dispensou uma porção de maconha que pesou 3,2 gramas.

Indagado o homem de 40 anos ele disse que chegou para comprar dez reais de maconha, sendo atendido pelos homens de 21 e de 18 anos.

Perguntado sobre os furtos o homem de 18 anos confessou alguns, entregou um celular que estava escondido em uma “moita” e disse ter furtado dentro de um veículo estacionado na rua Rosalvo Petrechen, em frente a um estabelecimento comercial, que uma televisão furtada, notebook, celular, um aparelho de som para carro, ele teria trocado por maconha, com um homem de 25 anos, residente no Bairro Pitanguinha.

Abordado o homem de 25 anos na rua John Kenedy, esquina com rua Flores da Cunha, ele confessou ter comprado um notebook, um celular e uma televisão de --------, mas havia vendido, se negando a contar para quem.

Em busca foi encontrado no quarto do mesmo uma porção de maconha que pesou 0,1 gramas, e na garagem um aparelho de som de carro marca pionner (furtado de Boletim Ocorrência anteriormente registrado sendo reconhecido pela vítima a qual não havia notada a falta no momento do registro do Boletim).

Continuando descobriu-se que este homem estaria adquirindo maconha de um homem de 28 anos e teria lhe repassado uma televisão 32 polegadas, produto de furto nas negociatas de droga.

O homem de 28 anos foi abordado em sua residência no Bairro Santa Regina, estrada da barra bonita, na sala da casa estava a televisão marca AOC 32' polegadas produto de furto (reconhecida por uma vítima) no carro desse homem que estava na garagem foi localizada dentro de uma bolsa uma balança com odor de droga e uma lata contendo porções que pesou 14 gramas.

Do que se levantou somado a informações anteriores, que estes dois homens o de 25 e o de 28 anos estão atuando associados na venda de maconha.

Já os homens de 21 e de 18 anos são responsáveis por grande parte de furtos ocorridos e trocam produtos/objetos por droga tanto para uso quanto para venda.

Sendo apreendidos: a droga apreendida, os objetos furtados, e o celular do homem de 28 anos, assim os quatro homens foram presos em tese pelos crimes de furto, receptação, tráfico e associação ao tráfico de drogas.

O homem de 40 anos foi encaminhado para ser ouvido em termo de declarações.

Importante frisar que possivelmente os envolvidos tenham uma quantidade de droga escondida, devido ao uso de balança por parte do homem de 28 anos e ao fato do homem de 18 anos e do de 21 anos ficam próximo ao mato fumando e atendendo viciados em droga.

Registramos que as várias diligências realizadas é o motivo do lapso temporal entre o início e o fim da ocorrência.

Operação de transito pela Policia Militar aprende sete veículos em Pitanga.

No dia 16 de junho de 2021, dentro da escala extra jornada foi desenvolvido uma operação de trânsito onde se fez a apreensão de 7 veículos sendo eles: Honda/Twister de cor vermelha; Honda/ NXR 150 Bros de cor preta; GM/S10 placas de cor azul, Honda/ Biz 125 cor vermelha; Yamaha/YBR 125 de cor vermelha, Honda/CB 300 de cor amarela, Honda Biz de cor vermelha, veículos esses aprendidos pelos Arts 230 v e 162 I do CTB, conforme medidas administrativas. 

Ônibus desgovernado invade empresa; assista o Vídeo.


Um ônibus desgovernado invadiu uma corretora de imóveis na noite de quarta-feira (16) na Rua Itacoloni, esquina com a Tocantins, em Pato Branco.

De acordo com o condutor, que é de Maringá, teria ocorrido problema no sistema hidráulico do ônibus, que ficou desgovernado.

Como existe um declive no local, ele jogou o veículo em direção da corretora de imóveis, causando um grande dano, bem como no semáforo. Por sorte, não havia ninguém na empresa quando ocorreu o acidente.

O motorista sofreu apenas ferimentos leves e recusou atendimento.

A Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e o SAMU foram acionados para prestar atendimento. O Corpo de Bombeiros fez levantamento no local e não constatou risco de desabamento. O ônibus, então foi retirado do local.

As informações são do Diário do Sudoeste.

Motorista sem habilitação capota carro na BR-277 e é preso.


Um homem de 41 anos foi preso em flagrante, após capotar na condução de Fiat Uno na BR-277, sentido Litoral do Paraná, em São José dos Pinhais, na (RMC), na madrugada desta quinta-feira (17).

O condutor, que não ficou ferido, foi encaminhado à Delegacia de São José dos Pinhais por estar dirigindo sem habilitação.

De acordo com testemunhas, o motorista recusou a fazer o teste do bafômetro.

Quadrilha armada entra em chácara, agride família e coloca fogo no carro da vítima.


A Polícia Militar de Apucarana foi acionada nesta quarta-feira (16), após ladrões entrarem na chácara de uma família, agredir pessoas, e roubar objetos e dinheiro. 

O solicitante relatou que os moradores foram surpreendidos no interior da chácara localizada na Vila Regina, por quatro ou cinco homens encapuzados e armados, com duas armas curtas e uma arma longa, do tipo garrucha.

Conforme a vítima, eles deram voz de roubo, os trancaram dentro da cozinha e reviraram a casa. Os autores também colocaram uma das armas na cabeça de uma criança, de 8 anos e fizeram ameaças perguntando onde estava o cofre.

Além disso, de acordo com uma das vítimas, os autores ainda deram um tapa no rosto de um idoso, de 71 anos, e levaram aproximadamente o valor de R$ 3.600 em espécie e vários objetos das residências, colocando-os em uma Fiorino, pertencente à vítima, e fugindo do local. Logo após o ocorrido, os ladrões colocaram fogo no veículo.

As informações são do portal TN Online.

‘Tomei vacina e fiquei mal’; Entenda que é normal e quais reações podem acontecer.

“Tomei vacina contra covid e tive febre, dor de cabeça e diarreia. Isso é normal?” Esta foi a pergunta mais comum que vem chegando à redação da Rádio Banda B (AM 550 e FM 79.3). A resposta passa, antes de tudo, pelo fato que toda e qualquer vacina aplicada pode trazer possíveis efeitos colaterais.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), após a vacina da COVID-19, as pessoas também podem apresentar quadros de fadiga e calafrios: os sintomas podem aparecer no momento da aplicação ou entre 24 e 48 horas, e cessam em poucos dias.

Segundo a gerente da Clínica Vacinne, a enfermeira especialista em vacinação, Renata Quadros, reações como dor e inchaço no local da aplicação, e até uma febre baixa são comuns em diferentes tipos de imunizações.A enfermeira alerta que as reações são classificadas como leve, moderadas e graves.

“Na maioria dos casos, as reações são leves, com duração de, no máximo, 48 horas, e não colocam em risco a saúde das pessoas”, afirma.

A indicação é observar os sintomas pós-vacina e procurar por atendimento médico caso os sintomas persistam por mais de dois dias ou se intensifiquem, independentemente da duração.

“Cada organismo é diferente e reage de uma maneira. Não tem como prever se a pessoa terá ou não determinada reação”, finaliza, lembrando que não há nenhuma relação entre reações pós-vacinas e diferentes fabricantes das imunizações.

Astrazeneca/Oxford

Febre, fadiga e mal-estar são os sintomas mais comuns para uma em cada cinco pessoas que recebe a primeira dose do imunizante da Astrazeneca, de acordo com os estudos da Fundação Oswaldo Cruz, que participou das pesquisas clínicas no Brasil.

Um dos pesquisadores que atuaram no desenvolvimento da vacina no Brasil, o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Renato Kfouri afirmou: as reações são esperadas e podem ser combatidas com medicamentos comuns, como antitérmicos e analgésicos.

Desde as fases II e III dos estudos, a vacina já se mostrava ‘reatogênica’, o que significa que sua aplicação poderia gerar incômodo a algumas pessoas. Segundo Kfouri, as reações são mais comuns em pessoas mais jovens e logo após a aplicação da primeira dose.

Nos testes, os voluntários eram medicados com os chamados ‘remédios profiláticos’ a cada seis horas por 24 horas após receberem a vacina, ou seja, junto com o imunizante, os pesquisadores ofereciam medicamentos desses que são encontrados em farmácias, para minimizar os efeitos negativos.

“Em um cenário de pandemia, [melhor] ter um ou dois dias de febre e mal-estar do que ter Covid-19, o benefício [de se vacinar] é muito superior. É um perfil de segurança que nós consideramos adequado, semelhante a outras vacinas como tétano, coqueluche, meningite, que são vacinas também reatogênicas. São eventos transitórios que duram no máximo 48 horas e que se resolvem com analgésicos e antitérmicos comuns, nada de muito especial”, explicou o Kfouri.

Luisa Mell nega acusação de roubar cachorro de raça: “Óbvio que não”.


Acusada de “roubar” o cachorro de uma família, Luisa Mell foi parar entre os assuntos mais comentados desta quarta-feira (16/6) do Twitter. Em uma thread que virilizou na rede social, uma internauta diz que a ativista levou um animal de raça rara da casa de uma família.

“Luísa entrou na casa da família: uma mulher, um homem e um adolescente com espectro autista e levou os cachorros da própria família, um deles é um Borzoi. Pra quem não sabe, Borzoi não tem no Brasil (apenas uns 15) que é uma raça importada”, escreveu o user Pietra do Agreste.

Segundo o perfil do Twitter, a entrada no local teria acontecido de forma legal, considerando que a Justiça cumpria um mandado de busca e apreensão sobre acusação de tráfico de drogas.

Luisa nega as acusações

O Metrópoles entrou em contato com Luisa Mell, que foi surpreendida com o retorno desta história, que, segundo ela, já foi esclarecida anteriormente. Novamente, a ativista negou veemente a acusação de roubo.

“Óbvio que não [roubou o cachorro]! É tão vergonhoso eu ter que explicar isso. Eu tenho 350 cachorros, mas eu queria um de raça? Por favor, né?! Senhor, dai-me paciência”, desabafou.

De acordo com a ativista, naquela noite foram resgatados mais de 140 cachorros em um canil, entre eles o de raça Borzoi.

“É o seguinte, fui a um canil. A Justiça quem tirou os cachorros. Essa mulher [a dona do cachorro] está sendo processada por tráfico de drogas e até perdeu”, afirmou. “Inclusive, até o conselho tutelar já até foi a casa dela para tirar a guarda da criança, que nem é uma criança, tem 14 anos”, comentou.

Conforme a nota enviada por Luisa Mell ao Metrópoles, à época, a Borzoi estaria há dias, sozinha, em um quarto escuro e sem janela quando a polícia chegou.

“Mais de 140 cães, incluindo uma cadela da raça Borzoi foram apreendidos pela polícia em cumprimento a uma ordem judicial de busca e apreensão no canil de Gabriela Bueno, depois de denúncias de criação irregular de cães e tráfico de drogas”, começa o comunicado.

“Quem determinou quais cães seriam apreendidos foram as autoridades públicas, tendo o Instituto Luisa Mell apenas cumprido determinações das autoridades policiais”, diz trecho do texto.

“A Justiça tentou por mais de 1 ano encontrar Gabriela Bueno para que se defende-se nos autos da ação penal que reponde por tráfico de drogas, maus-tratos de mais de 140 animais, exercício irregular da profissão de médico veterinário, pois no local que não era uma clínica veterinária, foram encontradas cadelas suturadas com linha de pesca, anestésicos e tesouras cirúrgicas, além de foto da Gabriela que não é veterinária em uma cesária. Sem sucesso depois de mais de um ano na tentativa de encontrá-la, a juíza entendeu que ela sabia da ação e a deu como citada esse mês”, continua a nota.

Um vídeo que mostra o local onde os cachorros foram encontrados foi enviado junto ao posicionamento acerca da polêmica. A imagem mostra o local sujo de fezes e dezenas de filhotes.

Erro da veterinária

Durante a conversa com o Metrópoles, sobre a certidão de óbito dada ao cachorro de raça, de acordo com o relato no Twitter, Luisa Mell afirmou que houve um erro no laudo feito pela veterinária.

“É muita sacanagem fazer isso. A veterinária salva um milhão de cachorros, aí quando ela erra… Ela fez dois mil laudos e houve uma troca de laudos. A gente mesmo abriu o processo e já resolveu. Mas sim, ela errou. Eu não posso julgar uma menina que faz dois mil laudos, você tem ideia do que é isso? É uma maldade”, relatou.

Questionada sobre a atual tutela do cachorro em questão, que está vivo, Luisa explicou que ele está em um lar temporário.

“Está com uma família, esse cachorro. Eu já peguei 2 mil cachorros, todo mundo viu. Não tem como eu ficar com eles a vida inteira, então eles estão em lares temporários. Se quiserem, eu mostro o processo inteiro. Ela é uma bandida e eu não”, disse.

Perseguição

Ainda segundo a nota, Luisa, o Instituto e as autoridades têm sofrido com a perseguição da antiga dona da Borzoi há meses.

De acordo com os advogados da ativista, Gabriela já foi condenada liminarmente a manter distância e, na semana passada, condenada a remover das redes sociais diversas acusações caluniosas, como a que uma Borzoi teria sido roubada, mas ainda não foi localizada pelo oficial de justiça.

Padre suspende missas e chama de ‘malcriada’ a turma do carro do ovo, do sonho e da linguiça.


Há limite para tudo, até para paciência de um padre. Que o diga o padre Roque Wendt que está muito irritado com os carros de som que passam na frente da Paróquia São Miguel Arcanjo, em Piraquara, região metropolitana de Curitiba (RMC). Dia sim, outro também, segundo desabafa o padre à Banda B. Mas tem um detalhe: quase sempre, os carros barulhentos passam na hora das missas e atendimentos online.

Segundo ele, durante o dia é praticamente impossível fazer as pregações por causa dos carros de som com megafones gigantes, bem na hora das cerimônias.

“Quando passam os carros a gente tem de interromper…passa o carro do ovo, o carro do sonho, carro da linguiça, carro que pega óleo. A maioria é esses tipos que vendem produtos caseiros. A gente tem que parar a transmissão online e dizer para as pessoas que daqui a pouco a gente volta. É terrível. Não respeitam nada, eles são malcriados”, explicou o padre, bem bravo.

Daí não teve jeito. O padre conta que, por conta do barulho, foi obrigado a suspender as transmissões online por tempo indeterminado. “Pensamos em fazer à noite, mas é muito perigoso. Muito assalto na região”, justificou.

Os eventos online da paróquia agora são apenas aos domingos, dia que os vendedores ambulantes não passam pelo local porque, a gente até calcula, também são filhos de Deus.

“São pessoas violentas, não respeitam e ameaçam se você pede para baixar som”, diz o padre (ainda mais irritado).

O sacerdote disse ainda à Banda B que já tentou de todas as formas acabar com o problema e, inclusive, já procurou até a prefeitura de Piraquara. “Ninguém resolve nada”, reclamou.

E a prefeitura?

A secretária de Meio Ambiente de Piraquara, Cristina Galerani, explicou à Banda B que o município consegue fazer esse monitoramento de som inadequado, inclusive aferir a altura do volume dos carros de som, mas segundo a ela, o padre não formalizou a reclamação.

“Nós não tivemos um protocolo aberto, a gente sabe que esse padre fez uma movimentação na Câmara Municipal, mas entrar com o protocolo efetivamente não teve”, lembrou.

De acordo com a secretária, com a placa dos veículos responsáveis pelo barulho é possível identificar o proprietário e notificá-lo, e, posteriormente, multá-los.

Câmara aprova proposta que flexibiliza Lei de Improbidade administrativa.

Por um placar de 408 votos a favor e 67 contra, a Câmara decidiu flexibilizar a Lei de Improbidade Administrativa. Com a justificativa de proteger bons gestores, a proposta restringe as possibilidades de punição a agentes públicos apenas a casos em que fica comprovada a intenção de cometer a ilegalidade.

Integrantes de órgãos de investigação apontam a medida como uma brecha para a impunidade. Os deputados precisam agora analisar emendas que podem alterar o texto final.

Ao abrir a votação, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), fez um longo discurso em defesa do projeto alegando, principalmente, que o texto reforça a segurança jurídica para prefeitos, governadores e demais gestores públicos. “Gestão pública no Brasil não é fácil. Vamos assegurar ao bom gestor a retaguarda para que ele possa ajudar o País na sua honrosa missão, sem estar vulnerável por conta de leis que são feitas para criar dúvidas e não para reforçar certezas”, afirmou Lira.

O projeto altera diversos pontos da Lei de Improbidade, criada em 1992 em um contexto de pressão popular por aprimorar a legislação contra a corrupção, na época em que o então presidente Fernando Collor renunciou para escapar do impeachment.

A principal mudança está relacionada a punições a atos de improbidade culposos, ou seja, quando não há a intenção de cometer uma irregularidade. Hoje, por exemplo, um prefeito pode ser condenado por uma licitação fraudada mesmo que não haja provas de que ele teve a intenção de fraudá-la.

Outro exemplo é o descumprimento de prazos para prestação de contas, que também pode ser punido mesmo que não seja comprovada que houve um atraso deliberado. Atualmente, aplica-se na improbidade administrativa o chamado “dolo genérico” – isto é, basta cometer a conduta proibida.

O texto aprovado pelos deputados, no entanto, prevê a supressão de todos os atos de improbidade culposos, cabendo punição apenas para casos em que ficar provado que o gestor teve a intenção específica de infringir a lei e agiu deliberadamente para cometer a ilegalidade. Na avaliação de especialistas, isso levará a impunidade a uma série de condutas graves.

Com as mudanças, também ficará mais difícil um agente condenado por improbidade perder a função pública, uma vez que basta ele ter trocado de cargo para escapar da punição. Um prefeito que desvia recursos e é alvo de ação de improbidade, por exemplo, não será mais demitido se, no meio do caminho, tiver passado a ocupar cargo de deputado.

Os partidos Novo, Podemos e PSOL foram os únicos contra a votação. “Esse projeto corta, dilacera, mutila o espírito da proposta, então eu queria pedir a todos, a gente precisa dar um passo para trás para discutir decentemente e votar com consciência”, afirmou a deputada Adriana Ventura (Novo-SP).

“Impressiona a aliança que foi feita entre o petismo e o bolsonarismo nesse retrocesso, tanto no combate à corrupção, como no combate à negligência na administração pública. O texto já começa excluindo todas as hipóteses de culpa grave.”, afirmou o deputado Kim Kataguiri (DEM-SP).