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sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

15/01/2021 *--* Ultimas Notícias de Sexta - Feira !!!!

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Ultimas Noticias de Sexta-Feira.

Acidente é registrado na BR 277 entre Cantagalo a Três Pinheiros.


Nesta sexta dia 15, por volta das 09:00 hrs, na BR 277 entre Cantagalo e o Restaurante Três Pinheiros, um caminhão Mercedes Benz Branco acabou atingindo a traseira de caminhão Scania Vermelho.

Segundo informações extra-oficiais o motorista do Mercedes tentou a ultrapassagem e acabou atingindo a traseiro do outro caminhão, e teve seu lado esquerdo totalmente destruído.

Não houve vítimas somente danos materiais de grande monta.

Fonte Portal Cantu

Morre jovem que sofreu grave acidente na PR-281.


Um jovem de 18 anos morreu após um grave acidente de trânsito registrado no início da tarde desta sexta-feira (15), na PR-281, em Dois Vizinhos.

Guilherme Schuastz conduzia uma motocicleta Honda, quando acabou batendo em um caminhão de Cascavel que contornava o trevo na saída para São Jorge do Oeste.

Guilherme foi socorrido em estado grave ao hospital por uma ambulância do Samu, mas não resistiu e acabou falecendo.

O corpo foi removido ao Instituto Médico Legal (IML) de Francisco Beltrão.



Fonte PPNEWS

Motorista fica ferida em grave acidente na PR-481.


A motorista de um caminhão com placas de Ponta Porã ficou ferida após um acidente na manhã desta sexta-feira (15), na rodovia PR-481, em Ampére, Sentido a Santo Antônio do Sudoeste.

O caminhão estava carregado com embalagens plásticas, quando saiu da pista e caiu em uma lavoura.

A motorista sofreu ferimentos moderados e foi socorrida pelas equipes da Defesa Civil e Samu.

Informações Julio César Alves/Rádio Ampére

Quatro pessoas morrem e mais de 20 ficam feridas após ônibus tombar em rodovia do oeste da Bahia.

Quatro pessoas morreram e ao menos 21 pessoas ficaram feridas, após um ônibus tombar na madrugada desta sexta-feira (15/1), na BR-135, na altura da entrada de Barreiras, oeste da Bahia. Entre os mortos estão dois homens, uma mulher e uma criança.

Dos feridos, 19 foram levados para o Hospital do Oeste, em Barreiras, e dois, que sofreram ferimentos leves, foram para a UPA da cidade. Segundo informações da assistência social do Hospital do Oeste, os feridos estão sendo avaliados, para saber quem precisará de cirurgia, mas que nenhum deles corre risco de morte.

Outras pessoas que estavam no veículo foram encaminhadas a pousadas da cidade.

O ônibus saiu de Valença (PI) e tinha o estado de São Paulo. A suspeita da da polícia é de que o motorista teria dormido e perdido controle da direção.

Um dos passageiros relembrou o momento do acidente. "Só vi quando ele bambeou, aí eu gritei logo. Aí se apavorou todo mundo. Eu tô achando que ele [motorista] cochilou, e a pista estava muito molhada".

O trânsito foi interditado no trecho e desviado para vias laterais. Um guincho foi encaminhado ao local e desvirou o ônibus.

     PORTAL  CBN 

Luciano Huck endossa convocação de panelaço contra governo Bolsonaro.


Desde quinta (14), ele e outras figuras públicas estão se manifestando sobre a situação na capital do Amazonas. O humorista Whindersson Nunes, 26, mobilizou diversos amigos famosos para que pudessem comprar e mandar cilindros de oxigênio aos hospitais de Manaus. Huck foi um dos que se disponibilizou a ajudar.

No entanto, na manhã desta sexta, o apresentador do Caldeirão do Huck disse, por meio de um vídeo, que está se sentindo de mãos atadas, porque há uma série de dificuldades logísticas que inviabilizam essa ação. Um dos complicadores, segundo afirmou, é que os cilindros de oxigênio não podem ser transportados em aviões comerciais. Além disso, ele disse que os cilindros carregam pouco oxigênio.

“Eu tenho uma relação muito forte com Amazonas, já gravei muito lá. Gosto do povo, das comunidades ribeirinhas, gosto dos índios, gosto das cidades potentes do Amazonas. Estou desde ontem [quinta, 14], tentando ver como a gente pode de fato ajudar. A sensação é que lá no Amazonas as pessoas estão se sentindo asfixiadas, e os pacientes estão de fato. E a gente aqui, olhando de fora e querendo ajudar, é uma situação de impotência horrível, parece que a gente está de mãos atadas”, afirmou.

“Nós, pelo que eu entendi, podemos apoiar as ONGs que estão fazendo acolhimento às famílias dos pacientes. É muito difícil”, completou. Huck finalizou que seguirá tentando achar formas de colaborar de forma mais efetiva com a situação em Manaus.

Fonte Banda B

15/01/2021 *--* Deus é Fiel !!!!

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Falso curandeiro que praticava estelionato em Santa Maria do Oeste é preso pela PM.

Dando continuidade a ocorrência do dia 13/01/2021, registrada no Bou 2021/*****, após informações repassadas pela equipe de serviço que atendeu a ocorrência, " informações estas que davam conta de que um indivíduo masculino de estatura mediana que estaria conduzindo uma ford/ecosport de cor preta e placas *******, estaria extorquindo moradores das localidades de São José e São Manoel, com as características repassadas a equipe deslocou para as localidades onde o fato estaria ocorrendo em data anterior, onde em dado momento que a equipe já retornava para o município de santa maria do oeste, foi avistado um veículo circulando pela rodovia pr 456, próximo a localidade de São Manoel com as mesmas características do veículo citado. De imediato a equipe retornou e tentou alcançar o suspeito, que não foi possível visualiza-lo novamente. em continuidade ao patrulhamento foi novamente avistado o veículo saindo de uma estrada rural próximo a fazenda Rio do Pedro, onde foi possível proceder a abordagem do suspeito, sendo identificado o veículo ford/ecosport, placa ******, cor preta e o  condutor *******, 39 anos, em revista ao veículo foi localizado uma quantia de R$680,00 (seiscentos e oitenta reais em espécie e uma mochila com alguns pacotes de chá natural e um recipiente pequeno contendo um pó que no momento não foi possível descrever do que se trata o mesmo. Diante da situação foi dado voz de prisão a *****, recolhido o veículo ao pátio do destacamento para medidas administrativas uma vez que o mesmo apresentou para a equipe uma CNH/PPD a qual foi consultada por diversas vezes no sistema de consultas SESP/INTRANET onde não foi localizado o referido documento, possivelmente caracterizando documento falso. Foi entrado em contato com a vítima a sra. ******, 77 anos, a qual veio até o destacamento de polícia de Santa Maria do Oeste e reconheceu ******, como sendo a mesma pessoa que a teria extorquido em data anterior, sendo então deslocado com ambas as partes e as demais apreensões de objetos e dinheiro para 45ª DRP de pitanga para demais procedimentos legais ao fato. Obs. que após deslocado a 45ºdrp o delegado de polícia em consulta do sistema da polícia civil infoseg conseguiu localizar a CNH de ********* sobº *******, descaracterizando documento falso. Ressaltasse que foram feitas várias tentativas de consulta da CNH de *****, até mesmo pela central de atendimento de pitanga, não sendo possível a localização da mesma pelo sistema SESP/INTRANET.

Fonte: Polícia Militar.

Fazenda têm cabeças de gado furtada em Pitanga.

No dia 14 de janeiro de 2021 às 11h00min a equipe recebeu um chamado via fone o qual relatava que na fazenda *****, localizada na barra bonita, no município de pitanga, havia ocorrido o furto de algumas cabeças de gado. Com a equipe no local o sr. ****** passou a relatar, que seus funcionários encontram uma cerca cortada e deram a falta de 06 cabeças de gado, raça mestiço nelore de cores variadas, porém predominantes as cores brancas, as mesmas continham marcação de ferro com as letras CP no lado esquerdo e brincos de identificação. Foi realizado patrulhamento, porém nenhum suspeito foi encontrado, a vítima foi orientada quanto aos procedimentos cabíveis.

Fonte: Polícia Militar.

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Ladrões abatem vacas leiteiras e furtam carne.

Ladrões abatem vacas leiteiras e furtam carne em Tamboara


Um produtor rural acionou a Polícia Militar (PM) após ter duas vacas leiteiras abatidas, em uma propriedade rural em Tamboara.


Segundo a PM, a vítima, de 52 anos, contou que encontrou o cadeado da porteira arrombado e na mangueira, onde realiza a coleta do leite, encontrou dois animais, de aproximadamente doze arrobas, abatidos.


Os bandidos deixaram no local apenas a cabeça e algumas partes dos animais. A vítima foi orientada e a equipe confeccionou o boletim de ocorrência. Até o fechamento desta reportagem, os autores do furto não haviam sido localizados.

Fonte: Portal da Cidade Paranavaí

Acidente entre carro e caminhão deixa pelo menos um morto na BR - 476.

A manhã de quarta-feira, dia 13 de janeiro, foi marcada por mais uma tragédia na região. Um grave acidente registrado na rodovia BR-476, deixou pelo menos uma pessoa morta, próximo ao trevo de acesso a Antônio Olinto, no centro sul do Estado do Paraná.


De acordo com informações, o acidente foi registrado por volta das 06h55, na altura do km 252, envolvendo um veículo Fiat/Palio Fire de cor branca com placas de Antônio Olinto e um caminhão Iveco de cor branca com placas de Canoas/RS.


Com a forte batida, o motorista do veículo não resistiu aos ferimentos e acabou entrando em óbito ainda no local. Ele foi identificado como Joel Benedito Ferreira Portes, de 51 anos de idade, o corpo foi recolhido pelo Instituto Médico Legal – IML.


O acidente ainda deixou uma mulher ferida. Ela foi identificada como Irene Radzikowski Portes, de 45 anos de idade, a qual foi encaminhado para atendimentos médicos. O motorista do caminhão identificado como Jaime Pedro da Silva, de 53 anos, não se feriu.

Fonte: Canal 4

Carreta tomba na BR-376.

Na manhã desta quinta-feira (14), uma carreta com placas da cidade de São José (SC), tombou na altura do KM 314 da rodovia BR-376, no trecho entre Mauá da Serra e Ortigueira.


O veículo estava carregado com chapas de madeira, que ficaram espalhadas às margens da rodovia.


De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, o motorista não sofreu ferimentos.

Fonte: Londrina News.

Produção de carnes no Paraná tem ano de recorde em 2020.

O ano de 2020 foi marcado por números positivos de produção e exportação na cadeia de carnes e proteínas de origem animal. As projeções da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento e os dados já consolidados indicam que foi o melhor ano da história nas indústrias do setor e que houve salto no volume de exportações, com quase 2 milhões de toneladas comercializadas com outros países.


Esse movimento foi impulsionado pelo crescimento orgânico das cooperativas e agroindústrias, mesmo diante das incertezas da pandemia, e da demanda no mercado interno, turbinado pelo auxílio emergencial, e no mercado externo, com a Peste Suína Africana. O setor também foi positivamente impactado por programas estaduais como o Trator Solidário, Seguro Rural, Cartão Comida Boa, Descomplica Rural e o acesso a crédito.


Com as variações positivas, o Paraná se firma, cada vez mais, como maior produtor de frangos, segundo em suínos, ovos e no mercado leiteiro e entre os dez principais produtores de carne bovina, além de um dos maiores exportadores do País. O balanço dos números consolidados foi feito pela Secretaria da Agricultura e pela Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep).


“O Paraná é um celeiro de grãos, se mantém forte no mercado de carnes e valoriza a agricultura familiar. O ano foi desafiador em diversos segmentos, mas o agronegócio mais uma vez respondeu com aumento de produção, qualidade sanitária e tecnologia, o que garantiu a segurança alimentar da nossa população e de boa parte do mundo”, disse o governador Carlos Massa Ratinho Junior.


Ele destacou que as perspectivas são ainda mais otimistas para 2021 com o reconhecimento, pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), de zona livre de febre aftosa sem vacinação, previsto para maio. O selo facilitará a abertura de novos mercados internacionais, impulsionando o setor produtivo interno. O governador também citou a consolidação do Descomplica Rural. Apenas em 2020 foram emitidas 20.021 licenças ambientais, crescimento de 13,5% em relação a 2019.



SETOR EM ALTA – Segundo o secretário estadual de Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, o setor foi fundamental para evitar perdas mais severas da economia durante a pandemia. O agronegócio representa mais de 80% das exportações do Estado e mais de 34% do PIB estadual, além de 13% das exportações do agro nacional. O setor evoluiu 3,98% em negócios em 2020, somando proteínas, grãos e os demais produtos do campo, com resultado de US$ 11,62 bilhões líquidos (superávit comercial).



O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio cresceu 15,66% nos três primeiros trimestres de 2020, no comparativo com o mesmo período do ano anterior. O resultado tem conexão com o aumento no volume produzido de soja, trigo e carnes, particularmente suínas e de aves, de acordo com o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes).


“O agronegócio gera emprego, renda e dividendos ao Paraná. Especialmente no mercado de carnes, é um setor que investe em tecnologia, sanidade e qualidade, o que é reconhecido tanto nacional quanto internacionalmente”, afirmou Ortigara. “Estamos otimistas com os próximos anos. Haverá novos mercados, empregos e tudo isso com geração mais sustentável. O Paraná dá exemplo de qualidade ao mundo”.


Esse bom momento, explicou o secretário, também foi impulsionado pelas cooperativas, que registraram em 2020 faturamento superior a R$ 100 bilhões pela primeira vez na história. A produção industrial de alimentos, recorte que engloba a proteína animal, cresceu 9,3% no Paraná entre janeiro e novembro, na comparação com o mesmo período de 2019.



“O resultado do agro paranaense tem muito a ver com a diversidade de produção e assistência técnica especializada do setor público e do setor privado, cada vez mais inseridos no processo de produção rural. O Paraná é destaque em produção, produtividade e qualidade”, disse Salatiel Turra, chefe do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento.


Segundo o economista Luiz Eliezer, da Faep, o aumento da produção foi uma resposta ao aumento da demanda, tanto nacional, levando em consideração o auxílio emergencial e o confinamento das pessoas, quanto internacional, com queda da produção em outros países, sobretudo na Ásia.


“O auxílio emergencial, por exemplo, levou renda a milhões de pessoas, que a empregaram sobretudo na alimentação, provocando o aumento de demanda por proteína animal. Fatores externos, como o câmbio, também ajudaram. Foi um ano bom para o agronegócio como um todo”, arrematou.



PORCO, FRANGO, OVOS – A maior variação foi na suinocultura, com aumento de 11,56% na produção entre janeiro a setembro de 2019 e o mesmo período de 2020, levando em consideração os dados já disponibilizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foram 705.089 toneladas, contra 632.014 no ano anterior. Com esse volume, o Paraná foi o segundo maior produtor do País, atrás apenas de Santa Catarina. O Estado deve alcançar 920 mil toneladas, segundo a Secretaria da Agricultura.


“O ano de 2020 foi bom, os números consolidados devem fechar em alta, com percentual até maior. Houve um aumento da demanda como resultado da pandemia, interna e externa, o que puxou o aumento da produção. Vamos crescer ainda mais neste ano”, destacou Edmar Gervásio, técnico do Deral especializado na suinocultura e na piscicultura. A projeção para 2021 é de alcançar 950 mil toneladas.



Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), a produção brasileira de carne suína poderá alcançar até 4,3 milhões de toneladas em 2020, número 8% superior ao alcançado em 2019, com 3,983 milhões de toneladas. O Deral estima produção em 4,5 milhões. O consumo per capita acompanhou o crescimento vegetativo da população, estabilizado em 15,3 quilos/ano.


Na cadeia de frangos, na qual o Paraná é protagonista nacional, foram produzidas 3.323.280 toneladas de carne apenas até setembro de 2020, crescimento de 2,86% em relação a 2019, com 3.230.805 toneladas. A rede envolve mais de 20 mil granjas, 43 incubatórios e 45 indústrias de abate. São 69 mil empregos diretos. A projeção da Secretaria da Agricultura indica fechamento em 4,5 milhões de toneladas.


“O Paraná tem uma cadeia muito robusta, com acesso a milho e soja com menos interferência do mercado internacional, o que estabiliza o custo de produção. A alimentação representa mais de 70% desse mercado, e as commodities se valorizaram em 2020. Ou seja, mesmo em um ano complicado, os produtores paranaenses responderam com precisão”, afirmou Roberto Andrade Silva, técnico do Deral responsável pela avicultura.



A variação no mercado de ovos foi similar, de 3,81%, o que significa 269.448 dúzias em 2020 contra 259.554 dúzias no mesmo período de 2019. Em unidades, são 3,2 bilhões de ovos. O crescimento acompanhou uma alta no consumo per capita, que deve atingir 250 unidades por pessoa. A criação de galinhas está espalhada em 342 dos 399 municípios paranaenses.


A produção brasileira de carne de frango poderá alcançar até 13,8 milhões de toneladas em 2020, alta de 4,2% em relação às 13,24 milhões de toneladas produzidas em 2019, segundo a ABPA. A produção de ovos deve alcançar 53,5 bilhões de unidades produzidas em 2020, número 9,1% superior ao registrado em 2019, quando foram produzidas 49 bilhões de unidades.


“O mercado de ovos está animado porque é um produto mais barato, acessível para diversos perfis. Acabou o tabu em relação a essa proteína. O que falta é engrenar o mercado exportador, atualmente apenas cerca de 1% vai para a venda externa”, disse Silva. “Mas as perspectivas são boas, com crescimento de 3% a 6% por ano, estabilizando o consumo de frango em 47 quilos/anos e o de ovos em 250 unidades/ano”.


BOI, PEIXE, LEITE – Na pecuária bovina de corte, o Paraná aumentou em 2,48% a produção entre os dois anos. Foram 269.569 toneladas em 2020 contra 263.048 do ano anterior. O Estado é novo em produção, com o oitavo maior rebanho do País, e deve fechar o ano com 360 mil toneladas.



“Um dos fatores que levou a esse aumento foi a Peste Suína Africana na Ásia, que favoreceu todas as carnes brasileiras. Apenas para a China houve aumento de 88% nas exportações de janeiro a novembro, em volume. O câmbio favorável ajudou”, explicou Fábio Mezzadri, técnico do Deral responsável pelo mercado do boi. “O Brasil e o Paraná têm a vantagem da pecuária bovina sustentável. Dá para quase dobrar a produção na área já existente, sem ter que avançar sobre reservas de mata. Isso é um grande atrativo internacional”.


Os dados da piscicultura só serão divulgados em fevereiro no Anuário da Associação Brasileira da Piscicultura (PeixeBR). O IBGE não faz pesquisa trimestral do setor. Em 2019 o Paraná liderou a produção de tilápias em cativeiro, com 146.212 toneladas – essa espécie representa mais de 80% do mercado estadual.


É um setor que cresce de 20% a 25% ao ano no Paraná e deve chegar em 2020 a R$ 1 bilhão de Valor Bruto da Produção (VBP) pela primeira vez na história, o que deve representar 1% da economia paranaense. O Estado evolui desde 2008 nessa área, com saltos a partir de 2015 em razão de investimentos privados nos municípios do Oeste.


Os dados do mercado leiteiro também não foram fechados, mas a perspectiva para 2020 é de uma produção de 4,4 bilhões de litros, repetindo o resultado de 2019. “A vantagem do Estado é produzir leite de alta qualidade com a base do pasto mais barata que nos outros países. Foi um mercado que também exportou em 2020. Com isso conseguimos encerrar o ano com alta na produção, mesmo com aumento de custos e incertezas”, arrematou Mezzadri.



EXPORTAÇÕES – As exportações paranaenses também cresceram em 2020. Os dados são do período janeiro a novembro e foram extraídos do Agrostat, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O complexo de proteínas animais fechou o ano com 1,84 milhão de toneladas exportadas.


O maior aumento foi no mercado de peixes. Foram 140% de aumento no peso da exportação entre um ano e outro, diferença de 536.999 quilos contra 223.753 quilos. O resultado de US$ 913.248 foi 53,21% maior do que os US$ 596.095 do ano anterior.


A carne suína também foi destaque na exportação, com aumento de 20,49% no peso e 26,98% no valor agregado. Foram 127 mil quilos em 2020, contra 106 mil em 2019. A variação financeira foi US$ 60 milhões superior. A projeção é de que foram 136,7 mil quilos em 2020.


Os maiores parceiros comerciais nesse mercado foram Hong Kong, Cingapura, Uruguai, Vietnã, Argentina, Angola, Emirados Árabes Unidos e Costa do Marfim. O Japão, um dos maiores compradores do mundo, só aceita a compra com o reconhecimento de área livre de febre aftosa, o que ainda afasta o Paraná dessa negociação.


O maior volume foi na cadeia de frango, com 1,5 milhão de toneladas e US$ 2.141.715.731 de faturamento, contra 1,484 milhão de toneladas e US$ 2.420.140.095 do ano anterior. A diferença no peso foi 1,47% superior. A projeção indica encerramento do ano com 1,66 milhão de toneladas.


Na carne bovina, apesar do aumento nacional na exportação, houve queda de 19,9% no peso dos negócios paranaenses. Foram 25,8 mil quilos em 2020 contra 32,3 mil quilos de 2019.


Assim como em 2019, a crise sanitária de Peste Suína Africana que impactou o rebanho suíno da Ásia, de parte da Europa e da África seguiu impulsionando as exportações brasileiras de aves e de suínos.


O subproduto carne de frango representou 13% das exportações do Paraná em 2020. A carne suína, 1,7%, seguida da carne bovina, com 0,55%, e outras carnes, 0,39%. O Paraná concentrou 39,6% das exportações nacionais de frango, maior índice do País, e 12,9% de suínos (3º).


TENDÊNCIA OTIMISTA – A tendência é otimista para 2021, apesar das incertezas com o fim do auxílio emergencial e as datas da imunização em massa da população, o que garantirá retomada mais vigorosa das atividades econômicas, principalmente aquelas ainda impactadas pelas medidas restritivas, como o turismo.


O Paraná conquistou em 2020 o reconhecimento de área livre de febre aftosa sem vacinação, concedido pelo Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e, este ano, receberá a outorga da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Com isso, o Estado vai abrir novos mercados, bucas inovação e modernização e atrair investimentos nas cadeias de suínos, peixe, frango, leite e pecuária bovina de corte.



O status sanitário internacional permitirá ao Paraná praticamente dobrar as exportações de carne suína, por exemplo. Isso pode acontecer em caso de o Estado conquistar apenas 2% do mercado potencial, liderado por Japão, México e Coreia do Sul, que pagam mais pelo produto com reconhecida qualidade sanitária. A Ásia e África também responderão por grande parte do crescimento demográfico.


Outro ativo importante do Estado é o potencial energético. O Governo do Estado e a Copel estão implementando o maior programa de trifaseamento das redes rurais da história, com 2,5 mil de 25 mil quilômetros já concluídos e previsão de alcançar 5 mil quilômetros em 2021. Em paralelo, houve a manutenção do Tarifa Rural Noturna e a criação de um programa de estímulo à produção de energia renovável no campo.


O Paraná também está perto de ter uma dezena de municípios com R$ 1 bilhão de Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP). Em 2019, nove cidades alcançaram esse patamar: Toledo, Castro, Cascavel, Marechal Cândido Rondon, Guarapuava, Santa Helena, Dois Vizinhos, Assis Chateaubriand e Palotina.


Números da produção em 2020 e comparativo com 2019 – recorte do IBGE


Suínos (toneladas) – 632.014 (2019) – 705.089 – (2020) – 11,56%



Frangos (toneladas) – 3.230.805 (2019) – 3.323.280 (2020) – 2,86%


Bovinos (toneladas) – 263.048 (2019) – 269.569 (2020) – 2,48%


Ovos (mil dúzias) – 259.554 (2019) – 269.448 (2020) – 3,81%


Dados de janeiro a setembro, três primeiros trimestres.

Fonte: Sidra/IBGE

Elaboração: DTE/Sistema FAEP      


Estimativa de produção em 2020 e projeção para 2021 – SEAB


Suínos (toneladas)


Estimativa de 2020


Brasil: 4,3 milhões


Paraná: 920 mil


Projeção de 2021


Brasil: 4,4 milhões



Paraná: 950 mil


Frangos (toneladas)


Estimativa de 2020


Brasil: 13,8 milhões


Paraná: 4,5 milhões


Projeção de 2021


Brasil: 14,5 milhões


Paraná: 4,75 milhões


Bovinos (toneladas)


Estimativa de 2020


Brasil: 10 milhões


Paraná: 360 mil


Projeção de 2021



Brasil: 10,2 milhões


Paraná: 370 mil


Fonte: Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento


Dados de exportações entre 2019 e 2020


Complexo carnes (peso em toneladas e valor em dólares)


Brasil


2019 – 7,048 milhões – US$ 16,69 bilhões


2020 – 7,418 milhões – US$ 17,16 bilhões


Paraná


2019 – 1,80 milhão – US$ 3,06 bilhões


2020 – 1,84 milhão – US$ 2,79 bilhões


Frangos (peso em toneladas e valor em dólares)


Brasil



2019 – 4,17 milhões – US$ 6,97 bilhões


2020 – 4,12 milhões – US$ 5,99 bilhões


Paraná


2019 – 1,64 milhão – US$ 2,66 bilhões


2020 – 1,66 milhão – US$ 2,35 bilhões


Suínos (peso em toneladas e valor em dólares)


Brasil


2019 – 745,6 mil – US$ 1,6 bilhão


2020 – 1,010 milhão – US$ 2,25 bilhão


Paraná


2019 – 117,9 mil – US$ 249 milhões


2020 – 136,7 mil – US$ 300,8 milhões


Bovinos (peso em toneladas e valor em dólares)



Brasil


2019 – 1,86 milhão – US$ 7,3 bilhões


2020 – 2,01 milhões – US$ 8,48 bilhões


Paraná


2019 – 34,4 mil – US$ 130,8 milhões


2020 – 28,2 mil – US$ 112,6 milhões


Fonte: Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento

Indústria paranaense cresce pelo 7º mês consecutivo e recupera patamar pré-pandemia

A produção industrial paranaense cresceu 1,2% em novembro, sétimo resultado positivo consecutivo e nono mês com aumento na atividade em 2020. O índice é da comparação com os meses imediatamente anteriores e está na pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada nesta quinta-feira (14).



O resultado mostra que o Paraná superou o patamar pré-coronavírus em 5,9%, no comparativo entre o índice de base fixa de fevereiro e de novembro, e está entre as melhores retomadas do País.


Também houve aumento expressivo no volume de produção em relação a novembro do ano passado, de 14%, maior resultado do Brasil nesse recorte. Esse salto ajudou a recuperar parte das perdas ainda acumuladas em 2020: -4,3% no ano e -3,8% nos últimos doze meses, números melhores do que a média nacional.



A produção industrial cresceu no Paraná em janeiro (1,8%), fevereiro (1,7%), maio (21,2%), junho (4,9%), julho (2,8%), agosto (3,1%), setembro (9,2%), outubro (3,5%) e novembro (1,2%). Março e abril, meses subsequentes à chegada da Covid-19, registraram perdas. Apenas Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais e Ceará acompanham o Paraná com nove meses de crescimento em 2020.


“A indústria paranaense é um dos motores da retomada econômica por conta de sua diversidade e presença tanto na Capital como no Interior. E ela é bastante segmentada, o que ajuda no crescimento orgânico e em cadeias bem estabelecidas”, diz o governador Carlos Massa Ratinho Junior. “A produção industrial paranaense começa a reviver os patamares alcançados no período de normalidade de 2019, ano em que atingimos o maior resultado do País”, afirma o governador.



Esse movimento já havia sido percebido no nível de contratação da indústria, que acumula saldo positivo de 6.956 em novembro, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). É o terceiro setor que mais gerou novas vagas em 2020, atrás de comércio (11.832) e serviços (10.134).


O Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre também havia apontado essa recuperação mais consistente. A indústria cresceu 10,94% entre julho e setembro no comparativo com abril a junho, agregando R$ 27,3 bilhões ao valor global adicionado no Estado. A economia do Paraná, nesse mesmo espaço, cresceu 5,58%.



VARIAÇÃO MENSAL – No recorte mensal, que compara os meses de 2020 com os mesmos períodos de 2019, novembro registrou o maior salto do ano no Paraná, com 14%. A análise do IBGE indica que a atividade sentiu mais o peso da crise no segundo trimestre, voltando a crescer no fim do ano. Houve variação positiva em janeiro (2,5%), fevereiro (3,5%), março (1,5%), setembro (3,1%) e outubro (4,8%).


O movimento foi impulsionado pela recuperação da indústria pesada e o setor ampliado de máquinas e equipamentos, que tem bases sólidas na indústria do Estado. As indústrias alimentícias também ajudaram a compor o crescimento do mês, impulsionadas pelas exportações e vendas do comércio nas festas de Natal e Ano Novo.


O crescimento de 14% em novembro foi resultado de aumentos em produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (41,5%), produtos de madeira (32,4%), máquinas e equipamentos (30,1%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (28,9%), produtos minerais não-metálicos (24,2%), máquinas e aparelhos elétricos (15,2%), indústria de transformação (14%) e móveis (13,9%).



A produção de bebidas (25,7%) e alimentos (8%) foi destaque nacional em novembro. No primeiro caso foi o maior índice do País, à frente dos estados do Norte e Nordeste, que também registraram valores altos. O Paraná ficou na vice-liderança em alimentos, atrás apenas do Espírito Santo. Oito estados registraram perdas nesse setor.


ACUMULADO DO ANO – O acumulado de 2020 ainda aponta recuo da indústria (-4,3%), mas já indica recuperação de parte das perdas – em maio essa diferença era de -8,9%, por exemplo. Os números indicam que investimentos mais robustos ficaram em stand-by pelas famílias em 2020, que usaram a injeção do auxílio emergencial para consumo mais imediato, o que afetou a atividade industrial.


O resultado sofre impacto direto das baixas na indústria de máquinas e equipamentos (-23,5%), veículos automotores, reboques e carrocerias (-35,1%), produtos químicos (-8,3%) e indústria da transformação (-4,3%).



Na outra ponta, estimulada pelo consumo, houve crescimento nas vendas de produtos para o dia a dia, como alimentos (9,3%), bebidas (5,2%) e móveis (4,7%), além de plantas de metal (10,6%), minerais não-metálicos (5,6%), borracha e material plástico (2,3%) e papel e celulose (0,7%).


Nesse indicador, que engloba a capacidade produtiva em onze meses de 2020 frente ao mesmo período do ano anterior, 12 dos 15 locais analisados pelo IBGE registraram indicadores negativos. O índice nacional é de -5,5%. No acumulado dos últimos 12 a média do País foi de -5,2%, com as mesmas 12 unidades federativas com perdas.


MÉDIA TRIMESTRAL – O Paraná também é destaque na média móvel trimestral, com crescimento de 4,5% no trimestre encerrado em novembro de 2020 frente ao nível do mês anterior. É o maior resultado do País e ajudou a recuperação da média nacional, interrompendo trajetória descendente iniciada em novembro de 2019. A média móvel trimestral nacional cresceu 1,7%, após avançar em outubro (2,4%), setembro (4,8%), agosto (7%) e julho (9%).



NACIONAL – Dez dos 15 locais pesquisados tiveram aumento na produção industrial de outubro para novembro. Segundo o IBGE, as taxas positivas refletiram a ampliação do retorno à produção, após paralisações/interrupções causadas pela pandemia da Covid-19. Frente a igual mês do ano anterior, a produção industrial cresceu 2,8% em novembro, com dez dos quinze locais pesquisados apontando resultados positivos.

Fonte: Agência Estadual de Notícias do Paraná.