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sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

15/01/2021 *--* Deus é Fiel !!!!

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Falso curandeiro que praticava estelionato em Santa Maria do Oeste é preso pela PM.

Dando continuidade a ocorrência do dia 13/01/2021, registrada no Bou 2021/*****, após informações repassadas pela equipe de serviço que atendeu a ocorrência, " informações estas que davam conta de que um indivíduo masculino de estatura mediana que estaria conduzindo uma ford/ecosport de cor preta e placas *******, estaria extorquindo moradores das localidades de São José e São Manoel, com as características repassadas a equipe deslocou para as localidades onde o fato estaria ocorrendo em data anterior, onde em dado momento que a equipe já retornava para o município de santa maria do oeste, foi avistado um veículo circulando pela rodovia pr 456, próximo a localidade de São Manoel com as mesmas características do veículo citado. De imediato a equipe retornou e tentou alcançar o suspeito, que não foi possível visualiza-lo novamente. em continuidade ao patrulhamento foi novamente avistado o veículo saindo de uma estrada rural próximo a fazenda Rio do Pedro, onde foi possível proceder a abordagem do suspeito, sendo identificado o veículo ford/ecosport, placa ******, cor preta e o  condutor *******, 39 anos, em revista ao veículo foi localizado uma quantia de R$680,00 (seiscentos e oitenta reais em espécie e uma mochila com alguns pacotes de chá natural e um recipiente pequeno contendo um pó que no momento não foi possível descrever do que se trata o mesmo. Diante da situação foi dado voz de prisão a *****, recolhido o veículo ao pátio do destacamento para medidas administrativas uma vez que o mesmo apresentou para a equipe uma CNH/PPD a qual foi consultada por diversas vezes no sistema de consultas SESP/INTRANET onde não foi localizado o referido documento, possivelmente caracterizando documento falso. Foi entrado em contato com a vítima a sra. ******, 77 anos, a qual veio até o destacamento de polícia de Santa Maria do Oeste e reconheceu ******, como sendo a mesma pessoa que a teria extorquido em data anterior, sendo então deslocado com ambas as partes e as demais apreensões de objetos e dinheiro para 45ª DRP de pitanga para demais procedimentos legais ao fato. Obs. que após deslocado a 45ºdrp o delegado de polícia em consulta do sistema da polícia civil infoseg conseguiu localizar a CNH de ********* sobº *******, descaracterizando documento falso. Ressaltasse que foram feitas várias tentativas de consulta da CNH de *****, até mesmo pela central de atendimento de pitanga, não sendo possível a localização da mesma pelo sistema SESP/INTRANET.

Fonte: Polícia Militar.

Fazenda têm cabeças de gado furtada em Pitanga.

No dia 14 de janeiro de 2021 às 11h00min a equipe recebeu um chamado via fone o qual relatava que na fazenda *****, localizada na barra bonita, no município de pitanga, havia ocorrido o furto de algumas cabeças de gado. Com a equipe no local o sr. ****** passou a relatar, que seus funcionários encontram uma cerca cortada e deram a falta de 06 cabeças de gado, raça mestiço nelore de cores variadas, porém predominantes as cores brancas, as mesmas continham marcação de ferro com as letras CP no lado esquerdo e brincos de identificação. Foi realizado patrulhamento, porém nenhum suspeito foi encontrado, a vítima foi orientada quanto aos procedimentos cabíveis.

Fonte: Polícia Militar.

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Ladrões abatem vacas leiteiras e furtam carne.

Ladrões abatem vacas leiteiras e furtam carne em Tamboara


Um produtor rural acionou a Polícia Militar (PM) após ter duas vacas leiteiras abatidas, em uma propriedade rural em Tamboara.


Segundo a PM, a vítima, de 52 anos, contou que encontrou o cadeado da porteira arrombado e na mangueira, onde realiza a coleta do leite, encontrou dois animais, de aproximadamente doze arrobas, abatidos.


Os bandidos deixaram no local apenas a cabeça e algumas partes dos animais. A vítima foi orientada e a equipe confeccionou o boletim de ocorrência. Até o fechamento desta reportagem, os autores do furto não haviam sido localizados.

Fonte: Portal da Cidade Paranavaí

Acidente entre carro e caminhão deixa pelo menos um morto na BR - 476.

A manhã de quarta-feira, dia 13 de janeiro, foi marcada por mais uma tragédia na região. Um grave acidente registrado na rodovia BR-476, deixou pelo menos uma pessoa morta, próximo ao trevo de acesso a Antônio Olinto, no centro sul do Estado do Paraná.


De acordo com informações, o acidente foi registrado por volta das 06h55, na altura do km 252, envolvendo um veículo Fiat/Palio Fire de cor branca com placas de Antônio Olinto e um caminhão Iveco de cor branca com placas de Canoas/RS.


Com a forte batida, o motorista do veículo não resistiu aos ferimentos e acabou entrando em óbito ainda no local. Ele foi identificado como Joel Benedito Ferreira Portes, de 51 anos de idade, o corpo foi recolhido pelo Instituto Médico Legal – IML.


O acidente ainda deixou uma mulher ferida. Ela foi identificada como Irene Radzikowski Portes, de 45 anos de idade, a qual foi encaminhado para atendimentos médicos. O motorista do caminhão identificado como Jaime Pedro da Silva, de 53 anos, não se feriu.

Fonte: Canal 4

Carreta tomba na BR-376.

Na manhã desta quinta-feira (14), uma carreta com placas da cidade de São José (SC), tombou na altura do KM 314 da rodovia BR-376, no trecho entre Mauá da Serra e Ortigueira.


O veículo estava carregado com chapas de madeira, que ficaram espalhadas às margens da rodovia.


De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, o motorista não sofreu ferimentos.

Fonte: Londrina News.

Produção de carnes no Paraná tem ano de recorde em 2020.

O ano de 2020 foi marcado por números positivos de produção e exportação na cadeia de carnes e proteínas de origem animal. As projeções da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento e os dados já consolidados indicam que foi o melhor ano da história nas indústrias do setor e que houve salto no volume de exportações, com quase 2 milhões de toneladas comercializadas com outros países.


Esse movimento foi impulsionado pelo crescimento orgânico das cooperativas e agroindústrias, mesmo diante das incertezas da pandemia, e da demanda no mercado interno, turbinado pelo auxílio emergencial, e no mercado externo, com a Peste Suína Africana. O setor também foi positivamente impactado por programas estaduais como o Trator Solidário, Seguro Rural, Cartão Comida Boa, Descomplica Rural e o acesso a crédito.


Com as variações positivas, o Paraná se firma, cada vez mais, como maior produtor de frangos, segundo em suínos, ovos e no mercado leiteiro e entre os dez principais produtores de carne bovina, além de um dos maiores exportadores do País. O balanço dos números consolidados foi feito pela Secretaria da Agricultura e pela Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep).


“O Paraná é um celeiro de grãos, se mantém forte no mercado de carnes e valoriza a agricultura familiar. O ano foi desafiador em diversos segmentos, mas o agronegócio mais uma vez respondeu com aumento de produção, qualidade sanitária e tecnologia, o que garantiu a segurança alimentar da nossa população e de boa parte do mundo”, disse o governador Carlos Massa Ratinho Junior.


Ele destacou que as perspectivas são ainda mais otimistas para 2021 com o reconhecimento, pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), de zona livre de febre aftosa sem vacinação, previsto para maio. O selo facilitará a abertura de novos mercados internacionais, impulsionando o setor produtivo interno. O governador também citou a consolidação do Descomplica Rural. Apenas em 2020 foram emitidas 20.021 licenças ambientais, crescimento de 13,5% em relação a 2019.



SETOR EM ALTA – Segundo o secretário estadual de Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, o setor foi fundamental para evitar perdas mais severas da economia durante a pandemia. O agronegócio representa mais de 80% das exportações do Estado e mais de 34% do PIB estadual, além de 13% das exportações do agro nacional. O setor evoluiu 3,98% em negócios em 2020, somando proteínas, grãos e os demais produtos do campo, com resultado de US$ 11,62 bilhões líquidos (superávit comercial).



O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio cresceu 15,66% nos três primeiros trimestres de 2020, no comparativo com o mesmo período do ano anterior. O resultado tem conexão com o aumento no volume produzido de soja, trigo e carnes, particularmente suínas e de aves, de acordo com o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes).


“O agronegócio gera emprego, renda e dividendos ao Paraná. Especialmente no mercado de carnes, é um setor que investe em tecnologia, sanidade e qualidade, o que é reconhecido tanto nacional quanto internacionalmente”, afirmou Ortigara. “Estamos otimistas com os próximos anos. Haverá novos mercados, empregos e tudo isso com geração mais sustentável. O Paraná dá exemplo de qualidade ao mundo”.


Esse bom momento, explicou o secretário, também foi impulsionado pelas cooperativas, que registraram em 2020 faturamento superior a R$ 100 bilhões pela primeira vez na história. A produção industrial de alimentos, recorte que engloba a proteína animal, cresceu 9,3% no Paraná entre janeiro e novembro, na comparação com o mesmo período de 2019.



“O resultado do agro paranaense tem muito a ver com a diversidade de produção e assistência técnica especializada do setor público e do setor privado, cada vez mais inseridos no processo de produção rural. O Paraná é destaque em produção, produtividade e qualidade”, disse Salatiel Turra, chefe do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento.


Segundo o economista Luiz Eliezer, da Faep, o aumento da produção foi uma resposta ao aumento da demanda, tanto nacional, levando em consideração o auxílio emergencial e o confinamento das pessoas, quanto internacional, com queda da produção em outros países, sobretudo na Ásia.


“O auxílio emergencial, por exemplo, levou renda a milhões de pessoas, que a empregaram sobretudo na alimentação, provocando o aumento de demanda por proteína animal. Fatores externos, como o câmbio, também ajudaram. Foi um ano bom para o agronegócio como um todo”, arrematou.



PORCO, FRANGO, OVOS – A maior variação foi na suinocultura, com aumento de 11,56% na produção entre janeiro a setembro de 2019 e o mesmo período de 2020, levando em consideração os dados já disponibilizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foram 705.089 toneladas, contra 632.014 no ano anterior. Com esse volume, o Paraná foi o segundo maior produtor do País, atrás apenas de Santa Catarina. O Estado deve alcançar 920 mil toneladas, segundo a Secretaria da Agricultura.


“O ano de 2020 foi bom, os números consolidados devem fechar em alta, com percentual até maior. Houve um aumento da demanda como resultado da pandemia, interna e externa, o que puxou o aumento da produção. Vamos crescer ainda mais neste ano”, destacou Edmar Gervásio, técnico do Deral especializado na suinocultura e na piscicultura. A projeção para 2021 é de alcançar 950 mil toneladas.



Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), a produção brasileira de carne suína poderá alcançar até 4,3 milhões de toneladas em 2020, número 8% superior ao alcançado em 2019, com 3,983 milhões de toneladas. O Deral estima produção em 4,5 milhões. O consumo per capita acompanhou o crescimento vegetativo da população, estabilizado em 15,3 quilos/ano.


Na cadeia de frangos, na qual o Paraná é protagonista nacional, foram produzidas 3.323.280 toneladas de carne apenas até setembro de 2020, crescimento de 2,86% em relação a 2019, com 3.230.805 toneladas. A rede envolve mais de 20 mil granjas, 43 incubatórios e 45 indústrias de abate. São 69 mil empregos diretos. A projeção da Secretaria da Agricultura indica fechamento em 4,5 milhões de toneladas.


“O Paraná tem uma cadeia muito robusta, com acesso a milho e soja com menos interferência do mercado internacional, o que estabiliza o custo de produção. A alimentação representa mais de 70% desse mercado, e as commodities se valorizaram em 2020. Ou seja, mesmo em um ano complicado, os produtores paranaenses responderam com precisão”, afirmou Roberto Andrade Silva, técnico do Deral responsável pela avicultura.



A variação no mercado de ovos foi similar, de 3,81%, o que significa 269.448 dúzias em 2020 contra 259.554 dúzias no mesmo período de 2019. Em unidades, são 3,2 bilhões de ovos. O crescimento acompanhou uma alta no consumo per capita, que deve atingir 250 unidades por pessoa. A criação de galinhas está espalhada em 342 dos 399 municípios paranaenses.


A produção brasileira de carne de frango poderá alcançar até 13,8 milhões de toneladas em 2020, alta de 4,2% em relação às 13,24 milhões de toneladas produzidas em 2019, segundo a ABPA. A produção de ovos deve alcançar 53,5 bilhões de unidades produzidas em 2020, número 9,1% superior ao registrado em 2019, quando foram produzidas 49 bilhões de unidades.


“O mercado de ovos está animado porque é um produto mais barato, acessível para diversos perfis. Acabou o tabu em relação a essa proteína. O que falta é engrenar o mercado exportador, atualmente apenas cerca de 1% vai para a venda externa”, disse Silva. “Mas as perspectivas são boas, com crescimento de 3% a 6% por ano, estabilizando o consumo de frango em 47 quilos/anos e o de ovos em 250 unidades/ano”.


BOI, PEIXE, LEITE – Na pecuária bovina de corte, o Paraná aumentou em 2,48% a produção entre os dois anos. Foram 269.569 toneladas em 2020 contra 263.048 do ano anterior. O Estado é novo em produção, com o oitavo maior rebanho do País, e deve fechar o ano com 360 mil toneladas.



“Um dos fatores que levou a esse aumento foi a Peste Suína Africana na Ásia, que favoreceu todas as carnes brasileiras. Apenas para a China houve aumento de 88% nas exportações de janeiro a novembro, em volume. O câmbio favorável ajudou”, explicou Fábio Mezzadri, técnico do Deral responsável pelo mercado do boi. “O Brasil e o Paraná têm a vantagem da pecuária bovina sustentável. Dá para quase dobrar a produção na área já existente, sem ter que avançar sobre reservas de mata. Isso é um grande atrativo internacional”.


Os dados da piscicultura só serão divulgados em fevereiro no Anuário da Associação Brasileira da Piscicultura (PeixeBR). O IBGE não faz pesquisa trimestral do setor. Em 2019 o Paraná liderou a produção de tilápias em cativeiro, com 146.212 toneladas – essa espécie representa mais de 80% do mercado estadual.


É um setor que cresce de 20% a 25% ao ano no Paraná e deve chegar em 2020 a R$ 1 bilhão de Valor Bruto da Produção (VBP) pela primeira vez na história, o que deve representar 1% da economia paranaense. O Estado evolui desde 2008 nessa área, com saltos a partir de 2015 em razão de investimentos privados nos municípios do Oeste.


Os dados do mercado leiteiro também não foram fechados, mas a perspectiva para 2020 é de uma produção de 4,4 bilhões de litros, repetindo o resultado de 2019. “A vantagem do Estado é produzir leite de alta qualidade com a base do pasto mais barata que nos outros países. Foi um mercado que também exportou em 2020. Com isso conseguimos encerrar o ano com alta na produção, mesmo com aumento de custos e incertezas”, arrematou Mezzadri.



EXPORTAÇÕES – As exportações paranaenses também cresceram em 2020. Os dados são do período janeiro a novembro e foram extraídos do Agrostat, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O complexo de proteínas animais fechou o ano com 1,84 milhão de toneladas exportadas.


O maior aumento foi no mercado de peixes. Foram 140% de aumento no peso da exportação entre um ano e outro, diferença de 536.999 quilos contra 223.753 quilos. O resultado de US$ 913.248 foi 53,21% maior do que os US$ 596.095 do ano anterior.


A carne suína também foi destaque na exportação, com aumento de 20,49% no peso e 26,98% no valor agregado. Foram 127 mil quilos em 2020, contra 106 mil em 2019. A variação financeira foi US$ 60 milhões superior. A projeção é de que foram 136,7 mil quilos em 2020.


Os maiores parceiros comerciais nesse mercado foram Hong Kong, Cingapura, Uruguai, Vietnã, Argentina, Angola, Emirados Árabes Unidos e Costa do Marfim. O Japão, um dos maiores compradores do mundo, só aceita a compra com o reconhecimento de área livre de febre aftosa, o que ainda afasta o Paraná dessa negociação.


O maior volume foi na cadeia de frango, com 1,5 milhão de toneladas e US$ 2.141.715.731 de faturamento, contra 1,484 milhão de toneladas e US$ 2.420.140.095 do ano anterior. A diferença no peso foi 1,47% superior. A projeção indica encerramento do ano com 1,66 milhão de toneladas.


Na carne bovina, apesar do aumento nacional na exportação, houve queda de 19,9% no peso dos negócios paranaenses. Foram 25,8 mil quilos em 2020 contra 32,3 mil quilos de 2019.


Assim como em 2019, a crise sanitária de Peste Suína Africana que impactou o rebanho suíno da Ásia, de parte da Europa e da África seguiu impulsionando as exportações brasileiras de aves e de suínos.


O subproduto carne de frango representou 13% das exportações do Paraná em 2020. A carne suína, 1,7%, seguida da carne bovina, com 0,55%, e outras carnes, 0,39%. O Paraná concentrou 39,6% das exportações nacionais de frango, maior índice do País, e 12,9% de suínos (3º).


TENDÊNCIA OTIMISTA – A tendência é otimista para 2021, apesar das incertezas com o fim do auxílio emergencial e as datas da imunização em massa da população, o que garantirá retomada mais vigorosa das atividades econômicas, principalmente aquelas ainda impactadas pelas medidas restritivas, como o turismo.


O Paraná conquistou em 2020 o reconhecimento de área livre de febre aftosa sem vacinação, concedido pelo Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e, este ano, receberá a outorga da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Com isso, o Estado vai abrir novos mercados, bucas inovação e modernização e atrair investimentos nas cadeias de suínos, peixe, frango, leite e pecuária bovina de corte.



O status sanitário internacional permitirá ao Paraná praticamente dobrar as exportações de carne suína, por exemplo. Isso pode acontecer em caso de o Estado conquistar apenas 2% do mercado potencial, liderado por Japão, México e Coreia do Sul, que pagam mais pelo produto com reconhecida qualidade sanitária. A Ásia e África também responderão por grande parte do crescimento demográfico.


Outro ativo importante do Estado é o potencial energético. O Governo do Estado e a Copel estão implementando o maior programa de trifaseamento das redes rurais da história, com 2,5 mil de 25 mil quilômetros já concluídos e previsão de alcançar 5 mil quilômetros em 2021. Em paralelo, houve a manutenção do Tarifa Rural Noturna e a criação de um programa de estímulo à produção de energia renovável no campo.


O Paraná também está perto de ter uma dezena de municípios com R$ 1 bilhão de Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP). Em 2019, nove cidades alcançaram esse patamar: Toledo, Castro, Cascavel, Marechal Cândido Rondon, Guarapuava, Santa Helena, Dois Vizinhos, Assis Chateaubriand e Palotina.


Números da produção em 2020 e comparativo com 2019 – recorte do IBGE


Suínos (toneladas) – 632.014 (2019) – 705.089 – (2020) – 11,56%



Frangos (toneladas) – 3.230.805 (2019) – 3.323.280 (2020) – 2,86%


Bovinos (toneladas) – 263.048 (2019) – 269.569 (2020) – 2,48%


Ovos (mil dúzias) – 259.554 (2019) – 269.448 (2020) – 3,81%


Dados de janeiro a setembro, três primeiros trimestres.

Fonte: Sidra/IBGE

Elaboração: DTE/Sistema FAEP      


Estimativa de produção em 2020 e projeção para 2021 – SEAB


Suínos (toneladas)


Estimativa de 2020


Brasil: 4,3 milhões


Paraná: 920 mil


Projeção de 2021


Brasil: 4,4 milhões



Paraná: 950 mil


Frangos (toneladas)


Estimativa de 2020


Brasil: 13,8 milhões


Paraná: 4,5 milhões


Projeção de 2021


Brasil: 14,5 milhões


Paraná: 4,75 milhões


Bovinos (toneladas)


Estimativa de 2020


Brasil: 10 milhões


Paraná: 360 mil


Projeção de 2021



Brasil: 10,2 milhões


Paraná: 370 mil


Fonte: Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento


Dados de exportações entre 2019 e 2020


Complexo carnes (peso em toneladas e valor em dólares)


Brasil


2019 – 7,048 milhões – US$ 16,69 bilhões


2020 – 7,418 milhões – US$ 17,16 bilhões


Paraná


2019 – 1,80 milhão – US$ 3,06 bilhões


2020 – 1,84 milhão – US$ 2,79 bilhões


Frangos (peso em toneladas e valor em dólares)


Brasil



2019 – 4,17 milhões – US$ 6,97 bilhões


2020 – 4,12 milhões – US$ 5,99 bilhões


Paraná


2019 – 1,64 milhão – US$ 2,66 bilhões


2020 – 1,66 milhão – US$ 2,35 bilhões


Suínos (peso em toneladas e valor em dólares)


Brasil


2019 – 745,6 mil – US$ 1,6 bilhão


2020 – 1,010 milhão – US$ 2,25 bilhão


Paraná


2019 – 117,9 mil – US$ 249 milhões


2020 – 136,7 mil – US$ 300,8 milhões


Bovinos (peso em toneladas e valor em dólares)



Brasil


2019 – 1,86 milhão – US$ 7,3 bilhões


2020 – 2,01 milhões – US$ 8,48 bilhões


Paraná


2019 – 34,4 mil – US$ 130,8 milhões


2020 – 28,2 mil – US$ 112,6 milhões


Fonte: Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento

Indústria paranaense cresce pelo 7º mês consecutivo e recupera patamar pré-pandemia

A produção industrial paranaense cresceu 1,2% em novembro, sétimo resultado positivo consecutivo e nono mês com aumento na atividade em 2020. O índice é da comparação com os meses imediatamente anteriores e está na pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada nesta quinta-feira (14).



O resultado mostra que o Paraná superou o patamar pré-coronavírus em 5,9%, no comparativo entre o índice de base fixa de fevereiro e de novembro, e está entre as melhores retomadas do País.


Também houve aumento expressivo no volume de produção em relação a novembro do ano passado, de 14%, maior resultado do Brasil nesse recorte. Esse salto ajudou a recuperar parte das perdas ainda acumuladas em 2020: -4,3% no ano e -3,8% nos últimos doze meses, números melhores do que a média nacional.



A produção industrial cresceu no Paraná em janeiro (1,8%), fevereiro (1,7%), maio (21,2%), junho (4,9%), julho (2,8%), agosto (3,1%), setembro (9,2%), outubro (3,5%) e novembro (1,2%). Março e abril, meses subsequentes à chegada da Covid-19, registraram perdas. Apenas Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais e Ceará acompanham o Paraná com nove meses de crescimento em 2020.


“A indústria paranaense é um dos motores da retomada econômica por conta de sua diversidade e presença tanto na Capital como no Interior. E ela é bastante segmentada, o que ajuda no crescimento orgânico e em cadeias bem estabelecidas”, diz o governador Carlos Massa Ratinho Junior. “A produção industrial paranaense começa a reviver os patamares alcançados no período de normalidade de 2019, ano em que atingimos o maior resultado do País”, afirma o governador.



Esse movimento já havia sido percebido no nível de contratação da indústria, que acumula saldo positivo de 6.956 em novembro, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). É o terceiro setor que mais gerou novas vagas em 2020, atrás de comércio (11.832) e serviços (10.134).


O Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre também havia apontado essa recuperação mais consistente. A indústria cresceu 10,94% entre julho e setembro no comparativo com abril a junho, agregando R$ 27,3 bilhões ao valor global adicionado no Estado. A economia do Paraná, nesse mesmo espaço, cresceu 5,58%.



VARIAÇÃO MENSAL – No recorte mensal, que compara os meses de 2020 com os mesmos períodos de 2019, novembro registrou o maior salto do ano no Paraná, com 14%. A análise do IBGE indica que a atividade sentiu mais o peso da crise no segundo trimestre, voltando a crescer no fim do ano. Houve variação positiva em janeiro (2,5%), fevereiro (3,5%), março (1,5%), setembro (3,1%) e outubro (4,8%).


O movimento foi impulsionado pela recuperação da indústria pesada e o setor ampliado de máquinas e equipamentos, que tem bases sólidas na indústria do Estado. As indústrias alimentícias também ajudaram a compor o crescimento do mês, impulsionadas pelas exportações e vendas do comércio nas festas de Natal e Ano Novo.


O crescimento de 14% em novembro foi resultado de aumentos em produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (41,5%), produtos de madeira (32,4%), máquinas e equipamentos (30,1%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (28,9%), produtos minerais não-metálicos (24,2%), máquinas e aparelhos elétricos (15,2%), indústria de transformação (14%) e móveis (13,9%).



A produção de bebidas (25,7%) e alimentos (8%) foi destaque nacional em novembro. No primeiro caso foi o maior índice do País, à frente dos estados do Norte e Nordeste, que também registraram valores altos. O Paraná ficou na vice-liderança em alimentos, atrás apenas do Espírito Santo. Oito estados registraram perdas nesse setor.


ACUMULADO DO ANO – O acumulado de 2020 ainda aponta recuo da indústria (-4,3%), mas já indica recuperação de parte das perdas – em maio essa diferença era de -8,9%, por exemplo. Os números indicam que investimentos mais robustos ficaram em stand-by pelas famílias em 2020, que usaram a injeção do auxílio emergencial para consumo mais imediato, o que afetou a atividade industrial.


O resultado sofre impacto direto das baixas na indústria de máquinas e equipamentos (-23,5%), veículos automotores, reboques e carrocerias (-35,1%), produtos químicos (-8,3%) e indústria da transformação (-4,3%).



Na outra ponta, estimulada pelo consumo, houve crescimento nas vendas de produtos para o dia a dia, como alimentos (9,3%), bebidas (5,2%) e móveis (4,7%), além de plantas de metal (10,6%), minerais não-metálicos (5,6%), borracha e material plástico (2,3%) e papel e celulose (0,7%).


Nesse indicador, que engloba a capacidade produtiva em onze meses de 2020 frente ao mesmo período do ano anterior, 12 dos 15 locais analisados pelo IBGE registraram indicadores negativos. O índice nacional é de -5,5%. No acumulado dos últimos 12 a média do País foi de -5,2%, com as mesmas 12 unidades federativas com perdas.


MÉDIA TRIMESTRAL – O Paraná também é destaque na média móvel trimestral, com crescimento de 4,5% no trimestre encerrado em novembro de 2020 frente ao nível do mês anterior. É o maior resultado do País e ajudou a recuperação da média nacional, interrompendo trajetória descendente iniciada em novembro de 2019. A média móvel trimestral nacional cresceu 1,7%, após avançar em outubro (2,4%), setembro (4,8%), agosto (7%) e julho (9%).



NACIONAL – Dez dos 15 locais pesquisados tiveram aumento na produção industrial de outubro para novembro. Segundo o IBGE, as taxas positivas refletiram a ampliação do retorno à produção, após paralisações/interrupções causadas pela pandemia da Covid-19. Frente a igual mês do ano anterior, a produção industrial cresceu 2,8% em novembro, com dez dos quinze locais pesquisados apontando resultados positivos.

Fonte: Agência Estadual de Notícias do Paraná.


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