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Ex é suspeito de
colocar fogo na casinha de brinquedos no fundo da casa em Pitanga.
No dia 11/09/2021, por
volta das 21h. A equipe foi solicitada por uma mulher relatando que um
indivíduo colocou fogo em uma casa de brinquedo nos fundos de sua residência.
E avistou uma pessoa se
evadindo para um bar próximo de sua casa, diante disso, elas em conjunto com
seu atual convivente avistaram um homem de 32 anos, o qual é seu ex-convivente.
Sendo que o autor
investiu contra eles com socos e pontapés e ameaças como e voltou novamente
para o bar.
No local, a equipe
abordou o autor no referido bar, e encaminhou os envolvidos para a 45ª DRP para
os procedimentos cabíveis, diante do desejo de representação da vítima.
Fonte Polícia Militar
Comerciante é roubado
em Palmital.
Por volta das 17h50min
a equipe recebeu solicitação de um homem de 52 anos, proprietário de um estabelecimento
comercial.
O qual relatou que um
rapaz jovem, adentrou em seu estabelecimento e deu voz de assalto, de posse de
uma arma do tipo pistola, subtraindo da vítima uma celular marca xiaomi redmi
6, e posteriormente fugiu com uma bicicleta.
De posse das
características do autor, a equipe fez buscas nas proximidades no intuito de
localizá-lo, porém sem êxito até o momento. A vítima foi orientada.
Fonte Polícia Militar
Discussão de trânsito termina em troca de agressões em Ivaiporã.
Uma discussão de
trânsito na madrugada deste domingo (12) descambou em troca de agressões entre
dois homens. O caso aconteceu no centro de Ivaiporã.
A Polícia
Militar (PM) foi chamada e informada por populares que dois homens
brigaram por causa de uma situação de transito. Uma das partes, e
conforme informações das pessoas que se encontravam no local recebeu vários
socos e chutes na cabeça. O outro envolvido havia deixado o local.
Questionado sobre a
necessidade atendimento médico, o homem disse que não. Ele também não
demonstrou interesse em representar contra o outro.
Diante dos fatos, a
vítima foi orientada pelos policiais, quanto aos procedimentos que requer o
caso.
Fonte TNOnline
Homem atropela
companheira de propósito em Apucarana.
Uma mulher foi
atropelada de propósito pelo companheiro neste sábado (11) em Apucarana. Ela foi
atendida na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde foi ouvida por policiais
militares.
Segundo o boletim de
ocorrências da PM, a mulher chegou até a UPA com lesões pelo corpo e relatou
aos enfermeiros que havia sido agredida pelo companheiro, na presença da filha
de 11 anos. Os profissionais de saúde então, acionaram a polícia.
Ela contou aos policiais que foi atropelada pelo parceiro e que a vida da filha dela também correu riscos, pois estava presente no momento dos fatos. Ela foi orientada, mas o agressor não foi localizado.
Fonte TNOnline
Homem é preso em Prudentópolis suspeito de matar os pais a facadas e pauladas.
Um homem foi preso em
Prudentópolis, na região central do estado, neste sábado (11), suspeito de
matar os pais a facadas e pauladas, segundo a Polícia Civil.
O crime aconteceu em Pato Branco, na
região sudoeste do estado.
O casal de idosos foi
encontrado no dia 1º de setembro, após um vizinho identificar o corpo de uma
das vítimas pela janela. A polícia foi chamada e, dentro da casa, encontraram
outro corpo.
De acordo com as
investigações, os assassinatos tinham acontecido alguns dias antes, em 26 de
agosto.
As investigações
apontaram que o filho dos idosos era o suspeito de ter executado o crime.
A polícia não informou
qual teria sido a motivação dos homicídios.
Fonte G1
Ao atender caso de agressão, PM encontra maconha e munições;
agressor teria jogado a namorada para fora do carro em movimento em Cascavel.
Na noite deste sábado
(11), policiais militares foram acionados para atendimento a uma jovem que
havia sido agredida pelo namorado no Bairro Neva, em Cascavel. Na ação, a PM
acabou apreendendo uma quantidade de maconha e também munições de arma de fogo.
A vítima, uma jovem de
20 anos, relatou que foi ameaçada e agredida tanto ontem quanto hoje. O
agressor seria o namorado, com quem ela vem se relacionando há cerca de um ano.
Nesta noite, o homem
teria raspado parte do cabelo da jovem e a jogado para fora do carro em
movimento na Rua Plínio Salgado. A vítima não ficou ferida. Ela foi até uma
casa próxima e pediu ajuda com acionamento da PM.
A equipe policial foi
até a casa do acusado de agressão e não o localizou no imóvel. Porém na casa foram
encontradas porções de maconha e munições calibre 38 e 22.
O indivíduo está
foragido. Este estava com uma Saveiro de cor vermelha e estaria portando uma
arma de fogo.
Fonte CGN
Grave acidente entre carro e caminhão deixa dois mortos na BR-277.
Duas pessoas morreram
em um grave acidente de trânsito na manhã deste sábado (11), na rodovia BR-277,
no município de Guarapuava.
Conforme a Polícia Rodoviária
Federal, a colisão frontal ocorreu por volta das 10h15 no Km 361,7 e envolveu
um caminhão e um veículo Onix com placas de Palotina que seguia sentido
Curitiba.
O condutor e o
passageiro, do automóvel, ainda não identificados ficaram presos nas ferragens
e entraram em óbito no local.
O caminhão tracionava
um semirreboque carregado com farelo e vinha de Ponta Grossa para Itapejara do
Oeste. O motorista de 45 anos, não se feriu.
Ainda segundo a PRF,
chovia forte no momento do acidente e possivelmente o condutor do automóvel
perdeu o controle de direção, invadindo a pista contrária. Polícia Civil,
Criminalística e IML foram acionados para o local.
Fonte PPNEWS e fotos
Guaraniaçu - Motociclista sofre grave acidente na BR-277.
Na tarde deste sábado, aconteceu um grave acidente na BR 277,
na comunidade do paredão, em Guaraniaçu.
Segundo a equipe da
Ecocataratas, Paulo Henrique Amorim, morador da cidade de Guaraniaçu, trafegava
com uma motocicleta, quando foi fechado ao fazer uma ultrapassagem e acabou
caindo da mesma.
O jovem, de 26 anos,
foi atendido e encaminhado para Cascavel. Com fraturas, mas sem risco de morte.
O veículo em que que
Paulo estava, era uma motocicleta de alta potência.
Fonte Portal Cantu
Colisão entre dois caminhões mobiliza equipes na BR-376.
Dois caminhões se
envolveram em um acidente no Distrito Industrial de Ponta Grossa. A colisão foi
registrada na noite deste sábado (11), na BR-376, e mobilizou equipes de
socorro da CCR RodoNorte, do Corpo de Bombeiros e da Polícia Rodoviária Federal
(PRF). Apesar da gravidade da batida, nenhum dos condutores ficou ferido.
Segundo informações
coletadas no local da ocorrência, o caminhão carregado com madeiras seguia no
sentido Curitiba-Ponta Grossa no momento em que foi atingido na traseira por outro
caminhão que transportava telhas. Os dois veículos saíram da pista e colidiram
contra um barranco. As duas cargas ficaram espalhadas pela pista após a batida.
A PRF registrou boletim
de ocorrência no local e também realizou o teste do bafômetro com os
motoristas. Ficou constatado que nenhum dos dois estava sob efeito de álcool.
Os bombeiros compareceram no local pois um dos caminhões registrou princípio de
incêndio. Houve apenas danos materiais.
Fonte: A Rede
Recuo não fará Poderes esquecerem o que passou, diz cientista
político.
O ápice da narrativa
antidemocrática do presidente Jair Bolsonaro durante as manifestações do 7 de
Setembro produziu um efeito imediato que, na avaliação do sociólogo e cientista
político Antonio Lavareda, pode levar à unidade de seus adversários contra o
governo. Segundo ele, políticos e partidos, da esquerda à centro-direita, podem
deixar de lado rivalidades para se concentrar na discussão do impeachment.
Para Lavareda, mesmo
com o recuo de Bolsonaro – anteontem o presidente divulgou um comunicado em tom
conciliador e elogiou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de
Moraes -, essa mobilização deve permanecer. “Levantada a bandeira branca, os
espíritos relaxam em certa medida. Mas não se imagine que os Poderes e os
políticos vão simplesmente esquecer o que passou”, disse.
A seguir, os principais
trechos da entrevista ao Estadão.
Como o sr. interpreta a nota do presidente na qual ele
atribui suas declarações antidemocráticas ao “calor do momento”?
Provavelmente, ele fez um balanço do 7 de Setembro e avaliou que deu tudo, ou
quase tudo, diferente do pretendido. Deu errado. No dia seguinte, acordou com
uma base política menor, com a hipótese do impeachment ganhando tamanho, com o
Judiciário reagindo num tom excepcionalmente elevado e com agentes do mercado
demonstrando na Bolsa e no dólar que havia sido desastroso para a economia. Resultado:
vários passos atrás, com a ajuda decisiva do ex-presidente Michel Temer, cujo
perfil avulta nas crises.
Ainda é possível recuar?
Recuos de atitudes como aquela, de agressão aos limites constitucionais, são
sempre saudados. Recebidos com alívio. A República estava com a respiração em
suspenso, mergulhada na incerteza. Foram 48 horas de muita tensão e ansiedade.
Mobilizou-se um notável conjunto de forças dispostas à resistência diante do
que pareceu ao País uma clara ofensiva autocrática. Levantada a bandeira
branca, os espíritos relaxam em certa medida. Mas não se imagine que os Poderes
e os políticos vão simplesmente esquecer o que passou. Quanto ao presidente,
lhe compete agora retomar a agenda do governo e pô-la em sintonia com os problemas
e as crises reais que assolam o País. Partidos e Judiciário vão dar tempo ao
tempo. Aguardar para ver o quanto dura o “Bolsonaro amante da Constituição”.
O que os últimos dias apontam para as consequências da
mobilização do 7 de Setembro?
Independentemente do recuo, o ato inaugurou uma nova conjuntura. Isso envolve
um reposicionamento dos atores, um certo reembaralhamento das cartas do jogo
político. Nessa nova fase, pelo menos no seu início, o presidente começa
politicamente enfraquecido. A radicalização não despertou o medo que
supostamente intimidaria os outros atores político-institucionais. Pelo
contrário.
Temos agora um processo
em que os Poderes e os atores político-partidários já estão elaborando
estratégias para bloquear qualquer “passo adiante” do presidente. É preciso
levar em conta que, quando o presidente diz que descumprirá decisões judiciais,
ele está contribuindo de forma extremamente grave para a insegurança jurídica
na sociedade. Tudo o que os agentes econômicos mais prezam é segurança
jurídica.
Se o presidente diz que
pode não cumprir as leis, o que vai impedir um cidadão comum de seguir esse
exemplo? Estaremos no terreno do salve-se quem puder.
Há impactos dessa última semana para a disputa eleitoral?
Em certa medida, o pronunciamento do presidente no 7 de Setembro interrompeu a
campanha eleitoral dos outros candidatos. De repente, eles perceberam que não
se trata de discutir posicionamento em relação a 2022, trata-se de tentar
conter o ânimo do presidente. Ele ajuda a produzir unidade de atores que, até a
véspera, estavam divididos naturalmente, discutindo e disputando apoio
eleitoral, a viabilidade de uma terceira via, etc. Ele produziu uma aglutinação
de forças políticas, contribuindo para unificar as oposições. O presidente fez
soar a “corneta” da necessidade de unir as forças de oposição ou pelo menos
diminuir o grau de conflito entre elas para poderem, unidas, resistirem a esse
avanço do presidente.
Apesar de organizada por bolsonaristas, a paralisação de
caminhoneiros não teria efeitos negativos no próprio governo?
Aparentemente, esse estímulo à paralisação não foi iniciativa do governo, mas
do próprio presidente e do seu círculo mais próximo. Ao governo, não interessa
um movimento que prospere em causar pânico na população, com filas nos postos
de gasolina, nem o óbvio impacto de tudo isso na inflação. Tudo isso tumultua a
atividade econômica, deprime o interesse dos investidores. Ou seja, prejudica a
possibilidade de uma retomada econômica mais rápida. Isso pode interessar ao
governo? Óbvio que não. Nesse momento, o projeto do presidente, do seu círculo
próximo e de sua família descola dos objetivos do seu próprio governo.
Agrava-se a crise político-institucional, que, por sua vez, evolui pelas mãos
da crise econômica. Nessa ciranda, o País vai regredindo a olhos vistos.
As informações são do
jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte CGN
Ato contra Bolsonaro puxado por MBL e Vem Pra Rua unirá rivais hoje, mas sem reeditar Diretas Já.
A principal resistência
se dá no PT e em outros setores da esquerda que guardam mágoas com os dois
grupos pelos protestos em favor do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff
(PT) e se incomodaram com o mote “nem Bolsonaro nem Lula”, depois atenuado, na
divulgação dos novos atos.
Há passeatas previstas
em 15 capitais do país, com foco especial dos mobilizadores para as cidades que
tiveram grandes multidões na terça-feira passada, com as manifestações
bolsonaristas do 7 de Setembro, que incluíram bandeiras antidemocráticas e
discursos autoritários de Bolsonaro.
Em São Paulo, o
objetivo é demonstrar a força da oposição e da defesa do impeachment na avenida
Paulista, que recebeu no Dia da Independência 125 mil apoiadores do governo,
segundo a Polícia Militar.
Para os organizadores,
a nota de recuo publicada por Bolsonaro na quinta-feira (9), na qual buscou
esfriar os ataques ao STF, em nada muda o fracasso do governo e o ímpeto
golpista do presidente.
A avaliação é a de que
ele fingiu mais uma vez moderação porque está cada dia mais acuado.
“Quando seu adversário vira piada é ruim, porque as pessoas perdem o medo.
Vamos continuar insistindo. A necessidade da manifestação continua premente, o
golpismo não passou”, diz Renan Santos, líder nacional do MBL.
Os protestos foram
anunciados em 8 de julho, quando setores da oposição a Bolsonaro na esquerda já
haviam organizado três grandes mobilizações. Os atos, que já chegaram a cinco
desde maio, são feitos pela Campanha Nacional Fora Bolsonaro, que reúne
partidos, movimentos e centrais sindicais.
As justificativas de
MBL e VPR para não se juntarem às iniciativas do fórum, que é predominantemente
de esquerda, foram as restrições impostas pela pandemia de Covid-19 e o baixo
percentual de vacinados àquela altura, mas também pesaram divergências
políticas e ideológicas.
A opinião dos
movimentos foi a de que os atos serviam para alavancar a pré-candidatura do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O tom radical de Bolsonaro e seguidores visto nas ruas na terça, em meio à
escalada da retórica golpista, aos ataques à Constituição e a ameaças ao STF
(Supremo Tribunal Federal), aceleraram a aglutinação em torno do dia 12, com o
diagnóstico de forças políticas sobre a necessidade de uma resposta.
O MBL mencionou como
inspiração, ao longo da semana, a pluralidade da campanha das Diretas Já, no
fim da ditadura militar (1964-1985), quando antagonistas dividiram palanque em
nome da luta por eleições diretas para presidente da República no Brasil.
De fato, a lista de
partidos engajados na convocação cresceu. Inicialmente referendado pelo Novo e
por alas do PSL, o ato passou a ser apoiado também por siglas como PDT, PSB, PC
do B, Cidadania, PV e Rede, setores do PSDB e do Solidariedade e membros de
legendas como MDB, DEM, PL, Avante e PSOL.
As cúpulas de PT e
PSOL, hoje empenhadas na pré-campanha de Lula ao Planalto, decidiram não
convocar para a data sob a alegação de que não participaram da construção desde
o início, mas tampouco vetaram a presença de filiados. A deputada estadual Isa
Penna (PSOL-SP) disse que irá à Paulista.
Como mostrou a Folha,
interesses eleitorais dificultam a unificação do comando das mobilizações.
Apesar disso, um grupo de nove partidos da oposição, inclusive o PT, fez um
acordo para incentivar todo protesto contra Bolsonaro e se diz disposto a preparar
atos conjuntos com a direita em outubro e novembro.
A presidente nacional
do PT, Gleisi Hoffmann, afirmou em uma rede social: “Enquanto construímos esta
grande manifestação de unidade pela democracia, pelo Brasil e pelos direitos do
povo, incentivamos todos os atos que forem realizados em defesa do
impeachment”.
O PSOL divulgou nota
para deixar claro “que o partido não é organizador, não convoca nem participará
da manifestação”, mas atua “para construir a mais ampla unidade para derrotar
Bolsonaro” e não poupará esforços nessa direção.
A Campanha Fora
Bolsonaro decidiu na sexta-feira (10) que sua próxima mobilização será no dia 2
de outubro. A eventual participação de setores externos, se for colocada, ainda
terá que ser debatida.
Entidades e grupos que
já estiveram nas ruas com a esquerda vão reforçar o dia 12, como os movimentos
Acredito, Livres e Agora! A UNE (União Nacional dos Estudantes) e cinco
centrais sindicais: Força Sindical, UGT, CSB, NCST e CTB. A CUT (Central Única
dos Trabalhadores), alinhada ao PT, não vai comparecer.
Presidenciáveis
associados à chamada terceira via também anunciaram presença: Ciro Gomes (PDT),
Luiz Henrique Mandetta (DEM), Eduardo Leite (PSDB), Simone Tebet (MDB) e
Alessandro Vieira (Cidadania).
O governador de São
Paulo, João Doria (PSDB), ainda avalia sua ida. Nas últimas semanas, o tucano
propagandeou o ato deste domingo.
O tom de apoio da
manifestação a uma candidatura alternativa a Lula e Bolsonaro em 2022 vinha
fazendo parte dos materiais da convocatória para este domingo, mas, diante da
irritação na esquerda e da tentativa de ampliar o público, foi deixado de lado
nos últimos dias.
Os dois movimentos
divulgaram notas afirmando que o mote do protesto é o impeachment, e não apoio
à terceira via, e rechaçando o uso dos atos como palanque eleitoral.
“Convocamos todos os
partidos, lideranças civis e agremiações, desde que respeitem a necessidade de
deixarem suas pautas particulares e suas preferências eleitorais fora do ato,
para nos unirmos pelo impeachment de um presidente golpista e autoritário”,
afirmou o texto do MBL.
O grupo informou ter
feito concessões para atrair críticos do movimento. Um dos pontos de discórdia
era o apelo para que partidos não levem bandeiras ou outros símbolos. O MBL diz
que, para estimular a adesão, não ostentará faixas com sua logomarca no
caminhão de som na Paulista.
“A gente está sendo
bacana. Estamos fazendo um entendimento mútuo”, diz Renan. “É uma demonstração
de boa-fé ao tirar as bandeiras. A ideia é fazer um caminhão [de som] todo
branco”, segue ele, citando a cor que foi definida como a oficial da
mobilização.
“Não estamos no clima
de ser hegemonista. Cedemos, fomos supereducados. Ninguém vai poder falar nada
do MBL.”
Porta-voz do VPR,
Luciana Alberto reforça o discurso de que a iniciativa será descolada de
projetos eleitorais. “Agora é hora de a sociedade toda se mobilizar em torno de
uma causa única, pelo ‘fora, Bolsonaro’. O impeachment vai depender da pressão
que a população exercer”, diz.
Apesar das
sinalizações, setores da esquerda se recusam a aderir a uma convocação
planejada pelos dois movimentos, associados pelos detratores à ascensão de
Bolsonaro e ao apoio acrítico à Operação Lava Jato, que deu margem a abusos
judiciais –a prisão de Lula é o exemplo mais citado.
“Estão rotulando o MBL
para constranger as pessoas de esquerda a não ir”, afirma Renan.
Segundo o representante do MBL, as conversas para tentar atrair alas da
esquerda e do centro ganharam impulso nas últimas semanas. Para ele, a procura
de outros segmentos foi algo natural diante do diálogo que o grupo busca manter
com uma ampla gama de siglas.
“Já havia uma
receptividade ao ato do dia 12, uma predisposição. Mas o dia 7 facilitou isso,
tornou natural comparecer. O ‘fora, Bolsonaro’ unifica muito”, diz. Em junho, o
MBL apoiou o superpedido de impeachment subscrito por partidos de oposição,
ex-bolsonaristas e entidades da sociedade civil.
A situação do
mandatário sofreu uma deterioração depois de terça, mas ele goza de um cenário
confortável na Câmara dos Deputados graças à aliança política com o centrão. O
presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), vem barrando a apreciação dos mais de
cem pedidos de afastamento.
Renan afirma que o engajamento em redes sociais nas postagens sobre a
manifestação e a quantidade de doações indicam que o ato será grande. A
divulgação foi feita por meio de posts impulsionados, adesivaço em bairros de
diferentes capitais e faixas incentivando buzinaços contra Bolsonaro.
Segundo o ativista do
MBL, a data não foi escolhida por acaso. A ideia era reagir a uma esperada
manifestação bolsonarista. “Teria que ter algo dia 7, a gente sabia. Eles
sempre fazem atos em datas simbólicas”, diz. O levante do Dia da Independência
só começou a ser divulgado em meados de julho.
Embora tenha também a
expectativa de um público significativo, a representante do VPR possui desde já
uma resposta para o caso de o comparecimento ser abaixo do esperado.
“A parcela da sociedade
que nós representamos ficou muito cautelosa durante a pandemia, não são pessoas
negacionistas. Há um percentual grande de vacinados, mas muita gente tem medo do
variante delta. Não sei até que ponto isso poderia impedir o cidadão de sair às
ruas”, diz Luciana.
Os chamados reiteram a
obrigatoriedade de uso de máscara e recomendam distanciamento entre as pessoas.
“O que está claro é que
a manifestação [do dia 7] mobilizou uma vertente da sociedade insatisfeita com
o governo, mas que ainda estava silenciosa, observando”, acrescenta. “O cidadão
que estava meio adormecido acordou. O gigante está despertando novamente para
se mobilizar, para se manifestar. ”
ATOS CONTRA BOLSONARO
NESTE DOMINGO (12)
Número de atos
- 15 capitais terão atos (São
Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Fortaleza, Belém,
Florianópolis,
Organizações envolvidas
- MBL (Movimento Brasil Livre)
- VPR (Vem Pra Rua)
- Movimentos Livres, Acredito,
Agora!
- UNE (União Nacional dos
Estudantes)
- Centrais sindicais: Força Sindical,
UGT, CSB, NCST e CTB
Partidos envolvidos
- Novo
- PDT
- PSB
- PC do B
- Cidadania
- PV
- Rede Sustentabilidade
- Instâncias internas e líderes
de: PSDB, PSL, MDB, DEM, PL, Solidariedade, Avante e PSOL
Bandeira oficial
- Fora, Bolsonaro
Locais em SP, RJ e DF
- São Paulo:
- Avenida Paulista, às 14h
Rio de Janeiro:
- Praia de Copacabana (Posto 5), às 10h
Fonte Banda B