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Herói! Pai pula em poço para salvar filha de 3 anos na Grande
Curitiba.
Um ato heroico! Um
homem, de 31 anos, precisou se jogar dentro do poço para resgatar uma menina,
de três anos, que tinha acabado de cair. A criança estava com familiares quando
houve a queda na Rua Padre Gustavo Gian Pietro, no centro de Quatro Barros, na
Região Metropolitana de Curitiba, na tarde desta sexta-feira santa (7).
O subtenente Coelho, do
Corpo de Bombeiros, comentou o ato heroico do pai, pelo fato ter pulado em um
poço com profundidade aproximada de 10 metros para salvar a filha que tinha
caído.
“A criança está bem e o pai teve uma luxação de ombro. Foi uma
situação atípica, foi um ato heroico do pai que ainda teve cuidado para não
cair em cima da criança.
De acordo Iron Aires,
morador que ajudou a resgatar a criança, a ação foi muito rápida. Segundo a
testemunha, o pai estava roçando o mato e não teria notado que a filha se
aproximou do poço e na sequência caiu. Ao notar a falta da criança o pai
imediatamente se jogou no poço para salvar a filha.
“O pai correu atrás de criança e caiu, foi tudo muito rápido.
A criança passou por cima do poço e caiu. O pai sem pensar pulou lá dentro. Um
grupo de vizinhos e amigos resgatamos a criança, trouxemos a menina e o pai
ficou lá. O corpo de bombeiro chegou e resgatou o pai. ”
O homem não corre risco
de vida. A menina saiu nos braços do socorrista do Corpo de Bombeiros,
encaminhada para atendimento ao Hospital Angelina Caron e não corre risco de
morte.
Homem quebra vidros da casa de amásia e a agarra pelo pescoço em Palmital.
Entrou em contato com a equipe da Sra. **********, RG **************, informando que seu amásio o Sr ******, teria chegado em casa na data de hoje, estando um pouco alterado, e quebrou um vidro da janela da residência e que então veio a agarrá-la pelo pescoço, com a equipe no local ************ evadiu-se tomando rumo ignorado. Sendo que a equipe então orientou a Sra.********* e acompanhou a mesma até a residência de seus familiares.
Polícia Militar de Manoel Ribas faz bloqueio em estrada e apreende homem com mandado de prisão em aberto.
Indivíduo arromba porta de bar em Pitanga e tenta fugir da PM com 12 garrafas de cerveja.
PRF apreende 10 pistolas 9mm e acessórios na BR-277.
Durante fiscalização na
Unidade Operacional de Céu Azul, localizada na altura do quilômetro 642 na
BR-277, a Polícia Rodoviária Federal apreendeu uma grande quantidade de
armamentos.
Os federais
desconfiaram de um veículo Fiat Argo e deram voz de abordagem ao condutor.
Durante a vistoria, no interior do automóvel, foram localizadas 10 pistolas 9
mm, 19 carregadores de pistola, 06 carregadores de SMT e 06 miras para pistola.
Aos policiais, o homem
disse ter pego as armas em Foz do Iguaçu e que as levaria para o Estado de São
Paulo.
Diante dos fatos, ele
foi detido e encaminhado à Polícia Federal de Foz do Iguaçu para a prática das
medidas cabíveis.
Fonte CGN
Homem de
34 anos morre atropelado por automóvel em Apucarana.
Um homem de 34 anos
faleceu após ser atropelado por um veículo VW Gol, na noite desta sexta-feira
(7), na Avenida Minas Gerais, no Jardim Apucarana, no município de Apucarana.
Socorristas do Siate e do
Samu se deslocaram até o local e realizaram os procedimentos para reanimar o
pedestre, mas ele não resistiu aos ferimentos.
Segundo informações, o
automóvel envolvido no acidente era ocupado por pai e filha, que não ficaram
feridos.
Ainda conforme informações,
o motorista do VW Gol, de 41 anos, passou com o carro no semáforo quando estava
no verde e o teste do etilômetro deu 0. Ele ia com a filha de 13 anos para
Arapongas quando aconteceu o acidente.
Equipes da PM, da
Polícia Civil, Criminalística e Polícia Científica foram acionadas para os
procedimentos legais.
A Polícia Rodoviária
Federal (PRF) registrou boletim de ocorrência relativo a mais um acidente com
óbito em Apucarana.
Fonte: Canal 38 News
Homem é preso no Vale
do Ivaí suspeito de abusar de criança de 11 anos.
Na noite de sexta-feira
(7), a Polícia Militar (PM) prendeu em Rosário do Ivaí um homem
suspeito de abusar sexualmente de uma criança de 11 anos.
Na casa do detido, que
também é suspeito de tráfico de drogas, os policiais encontraram porções de
maconha pronta para a venda.
De acordo com o boletim
de ocorrência, por volta das 23h20, a equipe foi acionada via Copom dando
notícia de um estupro de vulnerável sendo a vítima uma menor de idade de apenas
11 anos.
No endereço se
encontrava os familiares da vítima, bem como, mais duas menores de 12 anos que
também estavam na residência na hora dos fatos e conseguiram repelir o agressor
que tentou abusar de ambas.
A menor vítima que
sofreu o abuso, depois de ser acalmada pela equipe policial conseguiu
relatar os fatos informando o nome do autor, bem como, detalhes de como tudo
teria acontecido. Sendo então acionado o Conselho Tutelar para dar
suporte às vítimas.
Diante dos fatos, a
equipe policial foi até a residência do autor, que é conhecido na localidade e
que vem sendo constantemente denunciado por práticas de tráfico de drogas.
Na residência ele
tentou se evadir, contudo não obteve êxito. Ainda na casa do suspeito foram
encontrados dois menores sendo que todos consumiam maconha.
Também foi encontrado
na casa um pote com 0.20 gramas de maconha, sendo um pouco já fracionada para
venda, um dichavador, dinheiro trocado totalizando R$ 49,00, um vaper e três
camisinhas.
O autor e os materiais
apreendidos foram entregues na Delegacia de Polícia Civil de Faxinal, os
menores ficaram sob a responsabilidade das conselheiras tutelares.
Fonte tno
Marido tenta matar
mulher grávida em Apucarana.
A Polícia Militar (PM) atendeu a uma mulher grávida de 05 meses que chegou pedindo socorro no cartório da corporação, no início da manhã desta sexta-feira (07), em Apucarana.
A gestante fugia do marido que havia tentado matá-la durante a madrugada. Ela estava suja e ferida, carregando uma criança de 06 anos.
Segundo o boletim de
ocorrência, a vítima chegou no local suja de barro, com um corte no pé e
acompanhada da criança.
Ela relatou que seu
companheiro chegou por volta das 05h, embriagado, a agrediu com um soco na
cabeça e chutes, e em seguida, pegou um spray de veneno e acendeu com isqueiro
provocando fogo na direção dela.
A gestante contou que
saiu correndo pelos fundos do quintal, onde acabou cortando o pé.
A equipe policial foi
até a residência da família e encontrou o homem dormindo sentado no sofá. Ele
recebeu voz de prisão e foi encaminhado para a delegacia de Apucarana.
Fonte tno
Acidente entre três carros é registrado na BR-277.
Uma colisão de trânsito
envolvendo três veículos foi registrada na noite desta sexta-feira (7) na
rodovia BR-277 em Cascavel.
O acidente foi registrado
nas proximidades do Trevo Carelli, onde um Gol, um Ônix e um Corsa se
envolveram no acidente.
Segundo informado, no
Corsa havia apenas o condutor, no Gol estavam três pessoas e no Ônix estavam
quatro ocupantes. O Gol e o Ônix seguiam sentido Curitiba quando foram
atingidos pelo Corsa, que seguia na pista contrária.
Ninguém ficou ferido na
colisão e a Polícia Rodoviária Federal foi acionada ao local e tomaria as
medidas cabíveis.
Uma equipe do DER
também registrou o acidente.
Homem morre ao sofrer
queda de motocicleta na BR-158.
Um homem de 38 anos
morreu em um grave acidente de trânsito na tarde de sexta-feira (7), na rodovia
BR-158, no trecho entre Pato Branco a Coronel Vivida.
Conforme informações, a
vítima conduzia uma motocicleta Honda, quando sofreu uma queda em cima da ponte
do Rio Chopim.
Sérgio Gonçalves de
Ramos, não resistiu a gravidade dos ferimentos e entrou em óbito no local. A
Criminalística realizou a perícia no local e em seguida o corpo foi encaminhado
ao IML de Pato Branco.
Duas pessoas morrem em acidente na PR-369.
Patrulheiros da Polícia
Rodoviária Estadual (PRE) e peritos da Polícia Científica, irão apurar as
circunstâncias de um acidente que resultou na morte de duas pessoas, na manhã
desta sexta-feira (7). O acidente aconteceu na rodovia PR-369, entre as cidades
de Barbosa Ferraz e Fênix (a aproximadamente 120 quilômetros de Maringá).
No local foi apurado
que um veículo modelo VW Gol com placas de Barbosa Ferraz, ocupado por cinco
pessoas, capotou e na sequência despencou em uma ribanceira.
Usuários da rodovia
acionaram o socorro. Diversas equipes de resgate do Samu, Corpo de Bombeiros,
Defesa Civil e Aeromédico foram para o local. O motorista do automóvel e um
rapaz de 22 anos, não resistiram aos ferimentos e
morreram no local.
Duas vítimas foram
socorridas apresentando ferimentos moderados. Uma adolescente de 16 anos, ficou
presa nas ferragens do carro. Ela sofreu traumatismo craniano além de outras
lesões.
A moça corre risco de
morte. Segundo relatos de conhecidos das vítimas, eles são moradores de Barbosa
Ferraz, porém retornavam de Jundiaí (SP).
O motorista teria
perdido o controle do veículo, em uma curva. Os corpos das vítimas fatais –
foram removidos e encaminhados para o IML de Campo Mourão.
Leonardo Filho com Repórter Corujão/TV Maringá
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Evangélicos ainda provocam estragos em avaliação de Lula,
indica Datafolha.
O presidente Luiz
Inácio Lula da Silva (PT) não conseguiu reverter até aqui o azedume do meio
evangélico com sua figura. Pesquisa Datafolha feita no apagar do seu primeiro
trimestre no novo mandato detectou abismos persistentes na forma como os dois
maiores blocos religiosos do país, católico e evangélico, veem o petista.
A porção de crentes que
define a atual gestão como ótima ou boa é de 28%, bem abaixo dos 45% de
seguidores do papa Francisco que a aprovam. A média, na população geral, é de
38%.
Já os evangélicos que acham o governo ruim ou péssimo somam 35%, dez pontos
percentuais a mais do que no estrato católico.
A polarização que
rachou o eleitorado no ano passado ainda causa estragos na popularidade de Lula
nas igrejas evangélicas, com apenas 21% de seus fiéis se dizendo esperançosos
de que o presidente cumprirá a maioria das promessas feitas no pleito. A fatia
confiante, no catolicismo, é mais generosa: 32%.
A base de apoio a Jair
Bolsonaro (PL) nos templos, por outro lado, não minguou. Um exemplo é a reação
do segmento à possibilidade de uma ação tornar o ex-presidente inelegível, se
condenado por atacar sem provas as urnas eletrônicas.
Metade da população diz
que, sim, a Justiça Eleitoral deveria enquadrá-lo. Já os crentes que concordam
com isso totalizam 39%, enquanto 58% desejam vê-lo inocentado. Católicos nutrem
menos simpatia pela hipótese: 56% querem Bolsonaro vetado nas próximas
eleições, contra 39% que preferem sua absolvição.
Também é mais
misericordiosa a visão que evangélicos têm da parcela de culpa que cabe ao
antecessor de Lula na depredação em Brasília no 8 de janeiro. Não creditam a
Bolsonaro qualquer responsabilidade pelos ataques 46% do grupo. Pensam igual
37% dos subordinados ao Vaticano.
Estamos falando dos
dois maiores estratos religiosos do Brasil, que juntos correspondem a 73% dos
2.028 entrevistados pelo Datafolha em 126 cidades, nos dias 29 e 30 de março.
Evangélicos formam 27% da amostra, e católicos, 46%. A margem de erro é de
quatro pontos percentuais, para mais ou para menos, no caso dos primeiros, e de
três pontos para o segundo bloco.
O levantamento também
mediu o quão afeita ao petismo ou ao bolsonarismo a pessoa se considera, a
partir de uma escala de 1 a 5 –1 sendo bolsonarista, 2, mais próximo do
ex-presidente, 3, neutro, 4, mais alinhado ao PT e 5, petista.
No cômputo geral, 30%
da população se declara petista, e 22%, bolsonarista. Quando levamos em conta
apenas evangélicos, 29% se encontram no bolsonarismo versus 23% que optam pelo
petismo -ponderando as margens de erro específicas, um cenário de empate.
Entre católicos fica
assim: 19% estão engajados nos valores simbolizados pelo ex-presidente,
enquanto 36% se dizem fiéis ao partido de Lula.
O renitente apego a
Bolsonaro e tudo o que ele representa é em parte explicado por uma retórica do
pânico ainda muito popular nos púlpitos, diz a antropóloga Lívia Reis, do Iser
(Instituto de Estudos da Religião).
“Ainda que, logo
após as eleições, lideranças religiosas midiáticas tenham prometido orar pelo
presidente eleito, isso não significou trégua. Nas igrejas e na internet,
acusações de corrupção e perseguição à fé cristã ainda são pauta.”
Aposta-se, portanto, “na
mobilização pelo medo e na narrativa que aponta a incompetência de Lula e de
quem ele escolheu para compor o governo“.
Para Reis, o
pressuposto de que a tradicional família brasileira e o próprio cristianismo
estão sob ameaça nos anos Lula revela como a disputa narrativa será conduzida
nos próximos anos: no campo da cultura. “Criminalização do funk e críticas
ainda mais ferozes à discussão de gênero voltaram a ocupar o centro do debate
não só nas redes, mas também no Congresso.”
O deputado federal
Mario Frias (PL-SP), ela lembra, protocolou um projeto de lei que, em linha
gerais, propõe criminalizar o gênero musical exportado pelas periferias. Na
internet, influenciadores religiosos produzem vídeos que associam o funk ao
aumento de casos de abuso sexual infantil.
O aborto, claro, não fica de fora das guerras culturais que encorajam embates
entre o conservadorismo encarnado na liderança de Bolsonaro e o progressismo
arvorado em Lula.
O cientista político
Vinicius do Valle, diretor do Observatório Evangélico, destaca ainda o papel
das fake news. Quinhão expressivo dos evangélicos, afinal, acostumou-se a se
basear “nesse ecossistema informacional bolsonarista“, hábito que não
foi embora com as eleições. “Tem uma série de notícias falsas que circulam
ali. Muita coisa relacionada à questão da segurança pública, papos sobre Lula
soltando bandidos.” Empesteiam as redes, por exemplo, vídeos de supostos
criminosos festejando enquanto fazem o “L”, famosa deferência ao presidente.
Para Valle, o governo
não tem conseguido trazer uma pauta direcionada a evangélicos, mas a falta de
esforço seria atenuada por um ponto positivo: a tão propalada caça aos
cristãos, como a fake news de que Lula fecharia igrejas, não aconteceu.
Se a economia
prosperar, melhor ainda para a relação entre PT e evangélicos, uma camada
composta sobretudo por mulheres negras e pobres, mais vulneráveis às oscilações
econômicas.
Haveria margem, portanto, para uma conciliação com o segmento, que pode vir
após o arrefecimento de ânimos eleitorais, afirma o cientista político.
Pastores mais belicosos sempre existirão, e Silas Malafaia seria um exemplo
pronto disso, mas boa parte dos líderes não é intransigente a Lula, diz.
Mas ainda é cedo. “Uma
aproximação muito forte agora seria até estranho de ver, visto que houve
campanha forte para que evangélicos demonizassem a esquerda. “
Fonte Banda B
Alexandre pede vista e
suspende julgamento que pode anular eleição de 7 deputados.
O ministro Alexandre de
Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu vista (mais tempo para
análise) e interrompeu o julgamento iniciado nesta sexta-feira, 7, no plenário
virtual, sobre a distribuição das chamadas sobras eleitorais para preencher
vagas no Legislativo.
Não há uma data exata
para retomada do julgamento, que depende da liberação de Moraes. Se ele não
devolver as ações para julgamento em até 90 dias, os processos são pautados
automaticamente.
Antes da suspensão,
apenas Ricardo Lewandowski, que se aposenta na próxima semana, havia votado.
Ele defendeu a derrubada de barreiras na distribuição das sobras eleitorais.
As ações pautadas são
movidas pelos partidos Rede Sustentabilidade, Podemos, PSB e Progressistas, que
contestam mudanças na legislação eleitoral aprovadas em 2021.
As alterações valeram
na última eleição, de modo que a decisão do STF pode afetar os mandatos de sete
deputados eleitos em outubro - Sílvia Waiãpi (PL-AP), Sonize Barbosa (PL-AP),
Professora Goreth (PDT-AP), Dr. Pupio (MDB-AP), Gilvan Máximo (Republicanos-DF),
Lebrão (União-RO) e Lázaro Botelho (PP-TO).
O julgamento gira em
torno da divisão das vagas que restam após a distribuição pelo quociente
eleitoral (índice calculado a partir do número de votos válidos e dos assentos
disponíveis na Casa Legislativa). A Justiça Eleitoral estabeleceu que as vagas
remanescentes só podem ser disputadas por partidos que alcançarem pelo menos
80% do quociente eleitoral e por candidatos que tenham recebido no mínimo 20%
desse quociente em votos.
Os partidos que
acionaram o STF afirmam que as mudanças dificultam a participação, violam o
princípio da igualdade de chances na eleição e causam distorções no sistema
proporcional.
Voto do relator
Como relator do
processo, o ministro Ricardo Lewandowski abriu os votos. Ele defendeu que todos
os partidos e candidatos participem da distribuição das vagas remanescentes.
Para o ministro, a
mudança é incompatível com o 'espírito do texto constitucional', porque
restringe o pluralismo político.
"Toda e qualquer
norma que tenha por escopo restringir a pluralidade dos partidos políticos,
limitando a eleição de seus representantes, notadamente no sistema
proporcional, viola os fundamentos de nosso Estado Democrático de
Direito", escreveu.
Lewandowski também
chamou atenção para a hipótese de candidatos bem votados serem impedidos de
participar da distribuição das vagas remanescentes se disputarem a eleição em
partidos que não tenham atingido 80% do quociente eleitoral. O ministro disse
que o cenário é 'inaceitável' e demonstra 'desprezo ao voto'.
"Pela atual
legislação, com a interpretação dada pelo TSE, a vaga remanescente poderia, em
tese, ser ocupada por parlamentar que conquistou apenas mil votos, em
detrimento de candidato que, a par de ter obtido 75 mil votos, concorreu por
uma grei que não alcançou 80 mil votos", pontuou.
Cálculo
A regra em julgamento
vale para vereadores e deputados federais, estaduais e distritais. O cálculo
para preencher essas vagas é feito pelo chamado sistema proporcional - fórmula
que considera a proporção de votos nos partidos e federações.
O primeiro passo é
definir o coeficiente eleitoral. Esse valor é obtido a partir da divisão de
todos votos registrados na eleição pelo número de cadeiras a serem preenchidas
na Casa Legislativa.
A segunda etapa é
calcular o quociente partidário, ou seja, quantos parlamentares cada partido
pode eleger. O número é o resultado da divisão do total de votos na sigla pelo
quociente eleitoral.
As vagas são
preenchidas pela ordem dos mais votados, desde que os candidatos tenham
recebido pelo menos 10% do coeficiente eleitoral.
Como nem o sempre o cálculo é exato, as sobras são distribuídas em um segundo momento. A mudança aprovada em 2021 passou a exigir requisitos mínimos para que partidos e candidatos participem da divisão. Se as exigências não forem cumpridas, as cadeiras restantes são destinadas aos partidos que apresentarem as maiores médias.
Confrontos entre indígenas e fazendeiros deixam 2 mortos nos
3 primeiros meses do governo Lula.
Além da retomada das
invasões pelos movimentos dos sem terra, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva
(PT) terá de lidar com um recrudescimento nos conflitos entre indígenas e
produtores rurais fora da região amazônica neste início do seu governo. Em
pouco mais de três meses, confrontos armados resultaram na morte de dois índios
pataxós no sul da Bahia e ao menos três feridos no Mato Grosso do Sul.
Produtores rurais acusam os índios de retomar as invasões, atear fogo em
plantações e destruir benfeitorias em fazendas ocupadas.
Em janeiro, três
fazendas foram invadidas por indígenas em Porto Seguro, Itabela e Prado, no sul
da Bahia. Numa delas, um suposto indígena fez um vídeo enquanto colocava fogo
em reflorestamento de eucalipto. No dia 17 de janeiro, os indígenas Nawir Brito
de Jesus, de 17 anos, e Samuel Cristiano do Amor Divino, de 25, da etnia
pataxó, foram assassinados a tiros na BR-101, quando se deslocavam para uma
fazenda ocupada pelo grupo. No dia seguinte, a ministra dos Povos Indígenas,
Sônia Guajajara, criou um gabinete de crise para acompanhar os conflitos. Já no
dia 20, a ministra esteve na região e cobrou mais policiamento à Polícia
Federal para a proteção dos índios.
Um dossiê enviado no
final de janeiro pelos sindicatos de produtores rurais de Porto Seguro,
Teixeira de Freitas, Prado, Itamaraju e Eunápolis ao governo da Bahia denunciou
o crescimento de invasões, depredações, ameaças e atos violentos contra
proprietários rurais e seus funcionários. Conforme o documento, foram
identificados falsos índios atuando como milicianos para os indígenas. A
Associação dos Produtores de Eucalipto do Extremo Sul da Bahia (Aspex) divulgou
nota apontando a “absoluta insegurança que se instaurou a partir da verdadeira
ameaça de incêndios florestais, invasões e depredação das propriedades rurais
produtivas nesta região”.
Os indígenas alegaram
estar “retomando” as terras de seus antepassados, sem que houvesse uma decisão
legal. Até o final de janeiro, os sindicatos contabilizavam mais de 13 mil
hectares invadidos e cerca de 10 mil hectares sob ameaça de invasão, além de
mil pessoas desalojadas. Segundo o dossiê, foram ocupadas áreas de plantio,
culturas em produção e outras aguardando colheita, incluindo plantações de
café, pimenta do reino, cacau, banana, mamão papaia, maracujá, seringueira e
pecuária.
O documento chama a
atenção para o longo tempo de análise, pela Fundação Nacional do Índio (Funai),
do processo administrativo de legalidade ou não da ampliação das terras
indígenas de Barra Velha e de Comexatiba. Enquanto não são cumpridas todas as
etapas do processo, a comprovação de sua legalidade, incluindo a indenização de
benfeitorias, não se pode declarar a área como terra indígena. Para os
ruralistas, os processos de demarcação estão suspensos até que o Supremo
Tribunal Federal julgue o Marco Temporal, que define como terra indígena aquela
já ocupada por povos originários na promulgação da Constituição de 1988.
Territórios degradados
Do lado indígena, as
lideranças dizem que, com a demora na demarcação, seus territórios estão sendo
degradados pelo desmatamento, a destruição da biodiversidade e a contaminação
das águas, criando uma urgência para as retomadas. A indefinição agrava os
conflitos. Em setembro de 2022, o adolescente pataxó Gustavo Conceição da
Silva, de 14 anos, foi morto por pistoleiros que atacaram com armas de alto
calibre uma ocupação iniciada por sua comunidade dias antes na fazenda
Therezinha, em Prado. O crime ainda é investigado.
No dia 21 de março, 70
lideranças indígenas foram a Brasília para cobrar a aceleração da demarcação de
territórios dos tupinambás e tumbalalás na região. Os relatórios de
identificação foram publicados em 2009, mas os processos pararam na gestão
Bolsonaro. Após se reunir com as lideranças, a ministra disse que 25 terras
indígenas terão assinadas as portarias declaratórias este mês, entre elas, três
dos povos da Bahia: a TI Tupinambá de Olivença, a TI Tupinambá Bel Monte e a TI
Barra Velha do Monte Pascoal, do povo pataxó.
Na última semana de
fevereiro, a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) e a Articulação
das Organizações dos Povos Indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo
(Apoinme) pediram à Comissão Interamericana de Direitos Humanos, da Organização
dos Estados Americanos (OEA), que interceda pelos pataxó de Barra Velha e
Comexatiba, que enfrentam “ameaças, cercos armados, tiroteios nas comunidades,
difamações e campanhas de desinformação por parte da mídia local e instituições
públicas”.
O conflito no Sul da
Bahia se arrasta há décadas. Segundo o Conselho Indigenista Missionário (Cimi),
a Terra Indígena Barra Velha foi demarcada na década de 1980, com 8.627
hectares, deixando de fora grande parte do território de ocupação tradicional
pataxó. A comunidade indígena, então, passou a reivindicar a ampliação da área.
Em 2009, a Funai revisou a demarcação e ampliou os limites do território, que
passou a ter 52.748 hectares. Os produtores rurais alegam irregularidades no
processo de ampliação da Terra Indígena de Barra Velha e Comexatiba.
Outro foco de conflitos
Em Mato Grosso do Sul,
no dia 26 de fevereiro, indígenas guarani-kaiowás invadiram uma fazenda, em Rio
Brilhante, alegando que ela faz parte do território de Laranjeira Nhanderu,
reivindicado pelos índios. A tropa de Choque da Polícia Militar foi acionada e
houve confronto. Três indígenas ficaram feridos. No dia 3 de março, os
indígenas ocuparam a sede da Fazenda do Inho, no mesmo município. Trabalhadores
rurais disseram à polícia que os índios agiram com violência.
No dia 10 de março, a
ministra Sônia Guajajara esteve na região e foi à capital, Campo Grande, para
uma reunião com o governador Eduardo Riedel (PSDB). Além de ministros e
deputados, o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso
do Sul (Famasul), Marcelo Bertoni, participou do encontro. Riedel disse que a
polícia estadual vai agir sempre para evitar confrontos e se dispôs a adquirir
algumas áreas específicas para facilitar a demarcação, em parceria com a União.
Duas semanas depois,
trabalhadores rurais a mando de fazendeiros atacaram a comunidade indígena
Kurupi Santiago Kuê, em Naviraí, sudeste do Estado, usando tratores para
destruir os barracos. Um helicóptero sobrevoou a área e fez disparos, mas
ninguém ficou ferido. Conforme o Conselho Indigenista Missionário (Cimi),
ligado à Igreja Católica, policiais militares deram cobertura aos agressores, o
que foi negado pela PM.
O Mato Grosso do Sul é
o segundo Estado com mais assassinatos de indígenas no Brasil, atrás apenas do
Amazonas, segundo um mapa da violência contra povos indígenas elaborado pelo
Cimi. Em 2021, quando o último relatório foi publicado, o país registrou 335
ações violentas contra índios, culminando em 176 mortes. Dessas, 38 aconteceram
no Amazonas, 35 em Mato Grosso do Sul e 32 em Roraima. No ano anterior, haviam
sido 304 atos de violência, com 182 assassinatos.
Diálogo
O governo do MS
informou que, após o início de um diálogo com o governo federal sobre a questão
indígena, está avançando para solucionar os problemas dos povos originários no
Estado.
Primeiro governador
autodeclarado indígena no país, Jerônimo Rodrigues (PT), governador da Bahia,
informou que, embora tanto a demarcação quanto os casos de violência em terras
indígenas sejam responsabilidades da União, estabeleceu um canal de diálogo com
o governo federal, reforçou o policiamento estadual e o Estado participa de uma
força-tarefa para garantir a segurança na região.
Questionados sobre o recrudescimento dos conflitos entre indígenas e produtores rurais fora da Amazônia, o Ministério dos Povos Indígenas e a Funai não deram retorno.
Lula é convidado para participar de cúpula do G7 por premiê do
Japão.
Lira não vai acompanhar Lula em viagem à China por orientação
médica.