Fonte PPNEWS
Tragédia na BR-277: motociclista morre e outro fica ferido.
Na manhã deste domingo
(6), um acidente trágico ocorreu na BR 277, km 32, em Morretes, envolvendo duas
motocicletas: uma Kawasaki Z800 verde e uma Yamaha R15 azul. O incidente, que
ocorreu por volta das 10h10, resultou em uma morte e um ferido.
O acidente ocorreu
quando o condutor da Kawasaki, um homem de 30 anos, perdeu o controle de sua
motocicleta, resultando em uma queda. Na sequência, ele foi atropelado, vindo a
falecer no local. O condutor da Yamaha, um jovem de 23 anos, também se feriu no
acidente, porém, seu estado de saúde não foi divulgado.
Ambos os motociclistas
haviam sido autuados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) no mês anterior ao
acidente. Uma das motocicletas foi autuada por excesso de velocidade e a outra
por alteração das características e ocultação de placa.
Um vídeo circulou nas
redes sociais mostrando o momento da autuação e o alerta feito pelo policial
rodoviário sobre os perigos e riscos de acidentes decorrentes da imprudência na
condução dos veículos.
A PRF segue
investigando as circunstâncias do acidente. Enquanto isso, o ocorrido serve
como um lembrete trágico sobre a importância da prudência e do respeito às leis
de trânsito para a segurança de todos nas estradas.
Informações: PRF

Nasceu de novo! Carro parte ao meio em acidente com
caminhões, e motorista sofre ferimentos leves.
Um motorista foi
resgatado com ferimentos leves após o carro em que estava colidir contra um
caminhão e partir ao meio, no final da tarde de sábado (5), no km 221 da
BR-476, na Lapa, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). De acordo com a
Polícia Rodoviária Federal (PRF), o acidente também envolveu outros dois
caminhões e um veículo.
Conforme apurou a
reportagem da Banda B, o condutor do Gol teria perdido o controle da direção,
rodado na pista e batido contra o caminhão. Em razão do impacto, o carro partiu
ao meio e a vítima foi ejetada.
Apesar da gravidade da
batida, o motorista sofreu apenas ferimentos leves. As equipes do Samu e Siate
prestaram os primeiros socorros no local, e encaminharam a vítima ao Hospital
São Sebastião.
A PRF precisou
interditar a pista nos dois sentidos para retirada dos veículos. A rodovia foi
liberada após 20 minutos de trabalho.
Informações: Banda B

Duas notas de Falecimento em Pitanga.
Bolsonaro usa ato para atacar Moraes e Lula e mandar recado
ao Congresso.
Na primeira
manifestação de rua após se tornar réu no Supremo Tribunal Federal (STF) sob
acusação de liderar uma tentativa de golpe de Estado, o ex-presidente Jair
Bolsonaro (PL) disse neste domingo, 6, em São Paulo, que as acusações contra
ele são fruto de perseguição política, atacou o ministro Alexandre de Moraes e
o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e mandou recados ao Congresso sobre o
projeto de anistia aos implicados no 8 de Janeiro.
Em um discurso de cerca
de 25 minutos para apoiadores reunidos na Paulista, o ex-presidente afirmou que
quem sofreu um golpe foi ele, ao ser derrotado na eleição de 2022, e que a
manutenção de sua inelegibilidade em 2026 significaria “escancarar a ditadura
no Brasil”. Bolsonaro está inelegível até 2030 por decisão do Tribunal Superior
Eleitoral (TSE).
“Vamos falar quem deu
golpe em outubro de 2022? Quem tirou Lula da cadeia? O cara condenado em três
instâncias por corrupção, por lavagem de dinheiro, é tirado da cadeia. Quem
descondenou o Lula para ele fugir da (Lei da) Ficha Limpa? Os mesmos”, disse
ele. “O golpe foi dado, tanto é que o candidato deles está lá.”
O ex-presidente voltou
a afirmar que seus adversários o querem “morto” e que sua saída do Brasil, em
dezembro de 2022, sem reconhecer o resultado das urnas, foi medida de
autoproteção. “O golpe deles só não foi perfeito porque eu saí do Brasil em 30
de dezembro de 2022. Se eu estivesse no Brasil, seria preso na noite de 8 de
janeiro, ou assassinado por esses mesmos que botaram esse vagabundo na
Presidência. Estou no caminho deles. Se acham que vou desistir, fugir, estão
enganados. O que os canalhas querem é me matar.”
Aliados
O ato na Paulista para
pressionar por uma anistia aos envolvidos nos atos golpistas do dia 8 de
janeiro de 2023 contou com a presença de sete governadores, além de
parlamentares e outros aliados. Foram à Paulista Tarcísio de Freitas
(Republicanos-SP), Jorginho Melo (PL-SC), Romeu Zema (Novo-MG), Wilson Lima
(União Brasil-AM), Mauro Mendes (União Brasil-MT), Ratinho Júnior (PSD-PR) e
Ronaldo Caiado (União Brasil-GO). A vice-governadora do Distrito Federal,
Celina Leão (PP), e o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), também
marcaram presença.
Embora tenham, na
época, condenado a destruição na Praça dos Três Poderes, Tarcísio, Caiado, Zema
e Ratinho Jr., agora pré-candidatos em 2026, defenderam ontem uma anistia aos
radicais. “Quero prisão para assaltante, para quem rouba celular, para quem
invade terra e para corrupto”, disse Tarcísio em discurso. Segundo ele, se ovo,
carne e outros alimentos estão caros, é porque Bolsonaro precisa voltar.
Ao chegar ao ato,
Caiado afirmou que o 8 de Janeiro é indefensável, mas que as penas são
desproporcionais. “É isso que estamos buscando: justiça, mas sem ser uma ação
do Estado que venha punir como se fosse um gesto de vingança”, disse o
pré-candidato à Presidência em 2026.
Segundo o Monitor do
Debate Público do Meio Digital, da USP, a manifestação de ontem reuniu cerca de
44,9 mil pessoas na Paulista. O levantamento foi feito com base em fotos aéreas
do momento de pico do ato, durante o discurso de Bolsonaro. Em fevereiro do ano
passado, quando o ex-presidente também foi à Paulista pedir anistia, ele reuniu
cerca de 185 mil manifestantes, conforme a mesma contagem da USP. Já a
Secretaria de Segurança Pública estimou 600 mil pessoas presentes. Neste ano,
secretaria e Polícia Militar informaram que não haveria estimativa de público.
Após o ato esvaziado no
mês passado, em Copacabana, no Rio, em que o mesmo grupo de pesquisa estimou
público de 18,3 mil pessoas, bolsonaristas evitaram falar sobre a expectativa
para São Paulo.
Batom
A manifestação foi
marcada por referências à cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos, que pichou
“Perdeu, mané”, com batom, a estátua da Justiça, durante o 8 de Janeiro. Moraes
propôs pena de 14 anos de prisão para ela, que está em prisão domiciliar.
Bolsonaro levou ao
caminhão de onde discursou a mãe e a irmã da ré. “Não tenho adjetivo para
qualificar quem condena uma mãe de dois filhos a pena tão absurda por um crime
que ela não cometeu. Só um psicopata para falar que aquilo que aconteceu no dia
8 de janeiro foi tentativa armada de golpe militar”, disse ele.
“A grande maioria do
povo brasileiro entende as injustiças, e agora se socorre na nossa Câmara e no
nosso Senado para fazer justiça. E a anistia é competência privativa do
Congresso. Caso o projeto seja sancionado ou promulgado, vale a anistia.
Estamos aqui impulsionados pelo episódio da Débora”, declarou Bolsonaro.
A ex-primeira-dama
Michelle Bolsonaro (PL) também discursou. Em alusão a Débora, ela convocou um
“levante dos batons” por um perdão aos “presos injustiçados”. A mulher de
Bolsonaro disse que a cabeleireira deveria ser punida como um pichadora comum,
a uma pena que não resultaria em prisão. “Não houve golpe”, afirmou Michelle.
“Não iremos desistir. Nosso Deus levantou Jair Messias Bolsonaro para cuidar da
nossa Nação.”
Câmara
Durante o ato, os
manifestantes fizeram coro de “Fora, Moraes” e criticaram a condução da
proposta de anistia pelo presidente da Câmara, deputado Hugo Motta
(Republicanos-PB). Bolsonaro evitou esboçar reações. O pastor Silas Malafaia,
por sua vez, atacou o deputado e afirmou que Motta está “envergonhando o
honrado povo da Paraíba” por não se empenhar a favor do projeto de lei da
anistia. Na semana passada, pressionado pela bancada do PL, o presidente da
Câmara pediu “equilíbrio” a ações “sem mesquinhez”.
Segundo o Placar
da Anistia do Estadão, levantamento exclusivo para identificar como cada um
dos 513 deputados se posiciona sobre o tema, 197 são a favor do perdão ao 8 de
Janeiro. Esse número é mais do que o suficiente para garantir a apresentação da
urgência do projeto no plenário da Casa.
As informações são do jornal O
Estado de S. Paulo.

STF tem maioria para condenar pipoqueiro a um ano de prisão
por envolvimento no 8 de janeiro.
O Supremo Tribunal
Federal (STF) formou maioria para condenar Carlos Antônio Eifler, de 54 anos,
por envolvimento nos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023. No julgamento
em sessão virtual iniciado dia 28, o relator do caso, ministro Alexandre de
Moraes, sustentou que Eifler se associou a outros manifestantes no acampamento
em frente ao Quartel-General do Exército em Brasília para praticar crimes
contra o Estado Democrático de Direito.
A pena aplicada por
Moraes é de um ano de reclusão pelo crime de associação criminosa, substituída
por penas restritivas, incluindo 225 horas de prestação de serviços à
comunidade, participação em curso sobre democracia, proibição de se ausentar da
comarca e de usar redes sociais. A defesa de Eifler foi procurada pelo Estadão para comentar a decisão,
mas não se manifestou.
Se condenado, o réu
ainda deve pagar 20 dias-multa, no valor de meio salário mínimo cada, vigente
na época dos fatos, totalizando cerca de R$ 13 mil. O valor indenizatório de R$
5 milhões em danos morais coletivos também é cobrado do réu.
O caso de Eifler, que
tem um pequeno negócio de pipocas registrado em seu nome desde 2020, foi
mencionado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante discurso para
apoiadores neste domingo, 6, na Avenida Paulista. Em uma tentativa de falar em
inglês, Bolsonaro afirmou que “popcorn and ice cream sellers sentenced for coup
attempt in Brazil” (“pipoqueiros e sorveteiros são condenados por golpe de
Estado no Brasil”, em português), se referindo ao gaúcho de Lajeado, e a outro
réu, Otoniel Francisco da Cruz, de 45 anos.
Segundo narra a
denúncia, além de participar do acampamento golpista, Eifler passou “a incitar,
publicamente, animosidade das Forças Armadas contra os demais Poderes da
República”. Conforme o pipoqueiro narrou em depoimento, ele chegou a capital em
8 de janeiro de 2023, por volta das 14h30, e foi direto ao acampamento com sua
barraca, onde passou a noite. “Após terminar a parte da montagem das barracas,
já era na parte da noite. Deste momento até a noite, nós não saímos do QG”,
disse em depoimento.
Moraes argumenta em seu
voto que, mesmo tendo chegado ao acampamento com a estrutura já montada, o fato
de Eifler aderir subjetivamente ao propósito ilícito difundido pela estrutura é
suficiente para configurar o crime de associação criminosa. A defesa do
pipoqueiro alega que ele não sabia sobre a invasão dos prédios dos Três
Poderes, e que foi a Brasília participar de uma manifestação pacífica.
Os únicos ministros a
divergirem de Moraes foram André Mendonça e Kássio Nunes Marques. Em seus
votos, os magistrados questionaram a competência da Corte para julgar o réu,
uma vez que ele não possui foro por prerrogativa de função. Também sustentaram
que o Ministério Público Federal não individualizou suficientemente a conduta
de Eifler, que se baseou, segundo os ministros, na mera presença do réu no
acampamento. Por isso, votaram pela absolvição Eifler por insuficiência de
provas.
Nas redes sociais, o
pipoqueiro gaúcho acumula postagens em que se diz revoltado com o resultado das
urnas em 2022, quando Bolsonaro perdeu as eleições para o presidente Luiz
Inácio Lula da Silva (PT), além de apoiar explicitamente a greve dos
caminhoneiros, os acampamentos golpistas e pedir uma intervenção militar,
comandada por Bolsonaro.
Os ministros Cristiano
Zanin, Flávio Dino, Dias Toffoli, Edson Fachin, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes,
Luís Roberto Barroso e Luiz Fux acompanharam o relator, sem registrar voto
escrito. Até março deste ano, a Corte já condenou 434 envolvidos nos ataques
golpistas.

Tarcísio diz que ‘direita está unida’ e que manifestação é
‘impulso’ para anistia na Câmara.
Aliado de primeira
ordem de Jair Bolsonaro (PL) e um dos pretendentes a substituir o ex-presidente
nas eleições de 2026, o governador de São Paulo Tarcísio de Freitas
(Republicanos-SP) avaliou que a direita sai fortalecida da manifestação
bolsonarista deste domingo, 6, que reuniu cerca de 44,9 mil apoiadores na
Avenida Paulista, em São Paulo.
“Mostra força, e que há
uma convergência na volta. E eu acho que se engana também quem pensa que a
direita está fragmentada, está desunida, que os interesses individuais vão
prevalecer. Não vão. Eu acho que todo mundo está imbuído no mesmo propósito, do
mesmo ideal de transformação e acho que a direita vai caminhar (para isso)”,
disse no final do evento.
Questionado se há uma
projeção para que a direita se una em 2026 nas eleições presidenciais, o
governador disse que sim, mas não entrou em detalhes.
Atualmente, com o
ex-presidente inelegível até 2030 e réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por
tentativa de golpe de Estado em 2022, não há consenso público sobre quem seria
o herdeiro do capital político, uma vez que Bolsonaro insiste em se dizer
pré-candidato como forma de se manter no jogo. Tarcísio, entretanto, é apontado
nas pesquisas de intenção de voto como o nome da direita de maior sucesso.
Durante seu discurso,
Tarcísio disse que se o ovo, a carne e outros alimentos estão caros é porque
“Bolsonaro precisa voltar”. Citou ainda outros episódios da história do País em
que houve concessão de anistia e que o instituto pode ser recuperado agora. “Eu
quero prisão sim é para assaltante, para quem rouba celular, para quem invade
terra e para corrupto”, disse.
Em ritmo semelhante ao
de campanha, o governador aproveitou o final da manifestação para se reunir com
apoiadores, que puderam sair das grades de contenção com a permissão dos
seguranças para abraçar e tirar fotos com Tarcísio. Uma das últimas autoridades
a deixar o evento, o governador ainda se apoiou para fora da janela do carro e
acenou para os bolsonaristas.
