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domingo, 31 de maio de 2015

Marcha da Maconha leva centenas para o 

Centro de Curitiba: “A proibição falhou”, 

diz ativista.


   


Pelo menos 500 pessoas, em sua maioria jovens, marcaram presença na tarde deste domingo (31) no calçadão da Rua XV, no Centro de Curitiba, para a Marcha da Maconha. Defendendo o fim da proibição e da “guerra” como política de combate às drogas, os manifestantes buscaram, nesta oitava edição, o fim da violência e a construção de uma cultura da paz. Da Rua XV, o grupo segue até o Centro Cívico, onde deve terminar o evento.
Pedro da Nobrega Bearzoti, ativista da causa, afirmou à Banda B que a proibição da droga falhou com a sociedade. “O modelo de proibir falhou, porque a guerra contra a droga mata mais que a própria overdose. Sempre sobra para os mais fracos. Os mortos em confronto com a polícia são jovens negros e os casos não são investigados. O atual modelo de segurança não está funcionando”, disse.
Para o ativista, países em que a droga é liberada tiveram resultados positivos. Além disso, ele negou que a maconha seja a porta de entrada para drogas mais pesadas. “Pesquisas mostram que quando a pessoa usa maconha tem menor probabilidade de chegar em outras drogas. A porta de entrada da maconha é só para a geladeira”, falou, referindo-se a larica, que é a fome que vem após o consumo da droga.
Acompanhando tudo de longe, um comerciante, de 52 anos, que não quis se identificar, lamentou a atitude dos jovens. “Falta de Deus e de espiritualidade para esses jovens. O que eles estão buscando não é a liberação, mas sim um meio de encurtar a própria vida. Não podemos querer nada que altere a nossa consciência”, opinou.
Confusão
Um grupo que ia para marcha foi encaminhado ao Ciac-Sul (Centro Integrado de Atendimento ao Cidadão). Segundo a Polícia Militar (PM), eles entraram em um ônibus da linha Carlos Gomes/Pinheirinho sem pagar  a passagem e dentro do coletivo acenderam cigarros de maconha.  Oito pessoas foram detidas em flagrante depois da PM abordar o coletivo na Av. Marechal Floriano Peixoto com a Brasilio Itiberê.
Oitava edição
Neste ano, a marcha contou com a presença de mães e crianças com autismo, que sofrem convulsões crônicas e são tratadas com o canabidiol, uma das substâncias ativas encontradas na planta.
Segundo os organizadores da Marcha, o governo federal gastou R$ 3,6 bilhões em repressão às drogas, entre 2011 e 2014. “Os dados do Ministério da Justiça e da Secretaria de Estado de Segurança Pública revelam o lucrativo mercado que a proibição cria para a indústria bélica. Além de delegar ao crime organizado todo o comércio das drogas, varejo e atacado”, diz o grupo.

 

Fonte   Banda B

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