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sábado, 30 de maio de 2015

Professores protestam para lembrar um mês do confronto de 29 de abril.


   Professores universitários se concentraram na Praça Barão de Guaraúna (Foto: Paulo Martins/RPC)

Os professores e funcionários das escolas estaduais fizeram atos públicos em Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais do Paraná, e em Guarapuava, na região central do estado, nesta sexta-feira (29). Eles lembraram o conflito, entre educadores e policiais, ocorrido em 29 de abril em Curitiba.
Em Ponta Grossa, o Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Paraná (APP-Sindicato) realizou uma passeata da Praça Barão de Guaraúna até o Parque Ambiental. O protesto foi no período da manhã desta sexta e durou cerca de uma hora.
O mesmo trajeto foi usado por professores e servidores técnicos-administrativos da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) à tarde. Durante as duas passeatas, os professores e funcionários levaram cartazes sobre o primeiro mês do confronto e falavam sobre os motivos da continuidade da greve.
Docentes fizeram acampamento simbólico na Praça 9 de Dezembro (Foto: Reprodução/RPC)Docentes fizeram acampamento simbólico na
Praça 9 de Dezembro (Foto: Reprodução/RPC)
Em Guarapuava, os professores fizeram um acampamento simbólico na Praça 9 de Dezembro. Eles armaram barracas, empunharam cartazes, pintaram o chão com tinta vermelha, para lembrar os feridos no confronto, e acenderam velas como forma de luto na educação. No fim da tarde, os manifestantes fizeram uma passeata até o Parque do Lago.
A greve
A categoria reivindica aumento salarial de 8,17%. O governo do Paraná apresentou proposta de reajuste de 3,45% neste ano, divididos em três parcelas nos meses de setembro (1,15%), outubro (1,15%) e novembro (1,15%). O valor é referente à inflação medida entre maio e dezembro de 2014.
Já a inflação de 2015, estimada pelo governo em 8,5%, seria paga em janeiro de 2016. As categorias, no entanto, não aceitaram a proposta.
Conflito
Os protestos lembraram o tumulto de 29 de abril, no Centro Cívico de Curitiba. Segundo a Prefeitura de Curitiba, 213 pessoas ficaram feridas, em mais de duas horas de conflito, com uso de bombas e tiros de balas de borracha.
A Secretaria de Segurança Pública afirma que 20 policiais também ficaram machucados no tumulto. Sete pessoas foram presas, segundo balanço divulgado pela Polícia Civil.

Fonte   G1

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