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Estado paga R$ 9 milhões de reais para a construção de escolas que sequer saíram do projeto.

   

Os estudantes de Campina Grande do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba, deveriam assistir às aulas nas dependências de duas escolas novas, porém, não é isso que ocorre. As obras do Colégio Estadual Jardim Paulista e do Colégio Estadual Ribeirão Grande mal foram iniciadas desde 2013, quando foi assinado contrato com a Secretaria de Educação do estado.

A constatação é do Tribunal de Contas do Paraná que está em uma investigação de obras ou reformas de escolas em todo o estado. Segundo o que foi apurado, pelos contratos para as duas escolas, assinados em 2013, a empresa Valor Construtora e Serviços Ambientais, de Curitiba, já recebeu cerca de R$ 9 milhões.

Mesmo com esse pagamento, segundo o TC, até agora a empresa executou apenas 10% da obra da escola do Jardim Paulista, com a construção da base e nada em relação a escola de Ribeirão Grande.

Nesta semana a Secretaria Estadual de Educação convocou uma entrevista coletiva para divulgar informações sobre a auditoria aberta em maio deste ano, para apurar irregularidades e atrasos em pelo menos sete obras, incluindo as duas escolas de Campina Grande do Sul.

A partir desse levantamento, o comunicado de irregularidades será encaminhado a um relator que terá, no máximo, dez dias para acatar ou não o documento e adotar medidas que considerar cabíveis. No caso das duas escolas de Campina Grande do Sul, foi feita recomendação para a suspensão dos pagamentos e a citação de 16 pessoas envolvidas no caso, para abertura de defesa.

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