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segunda-feira, 7 de setembro de 2020

07/09/2020 *--* Independência do Brasil - Deus é Fiel !!!!

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O Blog do Beto deixa uma Pesquisa sobre os fatos e como ocorrerão a Independência do Brasil de 07 de setembro 1822.

Independência do Brasil – Wikipédia, a enciclopédia livre

Proclamação da independência em de 7 de setembro.


A Independência do Brasil é um dos fatos históricos mais importantes de nosso país, pois marca o fim do domínio português e a conquista da autonomia política. Muitas tentativas anteriores ocorreram e muitas pessoas morreram na luta por este ideal. Podemos citar o caso mais conhecido: Tiradentes. Foi executado pela coroa portuguesa por defender a liberdade de nosso país, durante o processo da Inconfidência Mineira.

D. Pedro I: biografia, trajetória, casamentos, morte - Brasil Escola

 Dom Pedro I: líder do processo de independência e primeiro imperador do Brasil.


Dia do Fico:

Em 9 de janeiro de 1822, D. Pedro I recebeu uma carta das cortes de Lisboa, exigindo seu retorno para Portugal. Há tempos os portugueses insistiam nesta ideia, pois pretendiam recolonizar o Brasil e a presença de D. Pedro impedia este ideal. Porém, D. Pedro respondeu negativamente aos chamados de Portugal e proclamou: "Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico".

 Imperial do Brasil

Bandeira do Brasil Império. Primeira bandeira brasileira após a Independência.



Contexto histórico e o processo de independência

 

Após o Dia do Fico, D. Pedro tomou uma série de medidas que desagradaram a metrópole, pois preparavam caminho para a independência do Brasil. D. Pedro convocou uma Assembleia Constituinte, organizou a Marinha de Guerra e obrigou as tropas de Portugal a voltarem para o reino. Determinou também que nenhuma lei de Portugal seria colocada em vigor sem o "cumpra-se", ou seja, sem a sua aprovação. Além disso, o futuro imperador do Brasil conclamava o povo a lutar pela independência.

 

O príncipe fez uma rápida viagem a Minas Gerais e a São Paulo para acalmar setores da sociedade, que estavam preocupados com os últimos acontecimentos, pois acreditavam que tudo isto poderia ocasionar uma desestabilização social no país. Durante a viagem, D. Pedro recebeu uma nova carta de Portugal, que anulava a Assembleia Constituinte e exigia a volta imediata dele para a metrópole.

 

Estas notícias, chegaram as mãos de D. Pedro quando este estava em viagem de Santos para São Paulo. Próximo ao riacho do Ipiranga, levantou a espada e gritou: "Independência ou Morte!". Este fato histórico ocorreu no dia 7 de setembro de 1822 e marcou a Independência do Brasil. No mês de dezembro de 1822, D. Pedro foi declarado imperador do Brasil.

 Coroação de Dom Pedro I, Jean Baptiste Debret | Historia das Artes

Coroação do imperador Pedro I em 1 de dezembro de 1822 (obra de Jean-Baptiste Debret).


O Brasil pós Independência


Os primeiros países que reconheceram a independência do Brasil foram os Estados Unidos e o México. Portugal exigiu do Brasil o pagamento de 2 milhões de libras esterlinas para reconhecer a independência de sua ex-colônia. Sem este dinheiro, D. Pedro recorreu a um empréstimo da Inglaterra. Foi o início da história de nossa dívida externa.

 

Em grande parte do país houve tranquilidade, aceitação e até comemoração em relação à independência brasileira. Porém, em algumas províncias, principalmente do Nordeste, ocorreram manifestações e revoltas, organizadas por portugueses, que não queriam a ruptura com Portugal. Militares brasileiros foram enviados para estas regiões e combateram estes movimentos, que ficaram conhecidos como "As Guerras de Independência do Brasil".

 

Conclusão

 

Embora tenha sido de grande valor, este fato histórico não provocou rupturas sociais no Brasil. O povo mais pobre se quer acompanhou ou entendeu o significado da independência. A estrutura agrária continuou a mesma, a escravidão se manteve e a distribuição de renda continuou desigual. A elite agrária, que deu suporte a D. Pedro I, foi a camada que mais se beneficiou.

 

Porém, não podemos deixar de lado o fato de termos conquistado a desejada soberania. Depois de 1822, pudemos fazer nossas próprias leis, definir nossos caminhos como nação livre e deixar de pagar altas e injustas cargas tributárias para Portugal.

Fonte: Sua Pesquisa.com

Cinco curiosidades sobre a Independência do Brasil.

A Independência do Brasil foi efetivada em 7 de setembro de 1822

A Independência do Brasil foi efetivada em 7 de setembro de 1822


O processo de Independência do Brasil foi bastante complexo. No período em que D. João VI esteve no Brasil (de 1808 a 1821), no qual a nação passou de Colônia à integrante do Reino Unido de Portugal e Algarves, surgiram as primeiras manifestações pelo desejo de independência total, algumas delas de caráter separatista regional e republicano, como a Revolução Pernambucana de 1817.


Ao mesmo tempo, após a queda de Napoleão em 1815, o clima político da Europa começou a sofrer grandes transformações. Em 1820, teve origem na cidade de Porto, em Portugal, uma revolução que exigia o retorno imediato de D. João VI e a convocação das Cortes para se decidir o destino do Império. Muitos políticos tradicionalistas portugueses defendiam a recolonização do Brasil e o fim do Reino Unido. Políticos brasileiros, por sua vez, passaram a defender a soberania da nação e a independência. A ruptura com Portugal, entretanto, dependia da adesão do então príncipe regente, D. Pedro I, que estava no Brasil, à “causa brasileira”.


Confira cinco pontos importantes e curiosos sobre a Independência do Brasil:


1. A maçonaria no processo de Independência

A Independência do Brasil não teria sido possível sem a interferência da maçonaria. Desde o século XVIII havia maçons no Brasil, e muitos deles envolveram-se em movimentos políticos contra a Coroa Portuguesa. Foi o caso da Inconfidência Mineira, por exemplo.


Em 17 de junho de 1822, quando a reação brasileira às pretensões das cortes portuguesas já estava em seu auge, houve a criação da organização maçônica Grande Oriente Brasílico, que se apartava do Grande Oriente Lusitano, que já tinha lojas maçônicas no Brasil. D. Pedro I, em 2 de agosto de 1822, foi iniciado em uma das lojas tipicamente brasileiras, chamada “Comércio e Artes”, adotando o codinome de Guatimozin. Os articuladores da Independência eram maçons e faziam parte do Grande Oriente Brasílico. Entre os principais, estavam José Bonifácio de Andrada e Silva, Joaquim Gonçalves Ledo e José Clemente Pereira. Os três foram responsáveis por convencer D. Pedro a aderir de vez à causa da Independência, ainda que Bonifácio fosse rival dos dois últimos.


2. O “Fico” e a Rebelião de Avilez

Desde o fim do ano de 1821, Pedro I passou a receber sequenciais ultimatos das cortes portuguesas para voltar a Portugal. O então príncipe regente esteve prestes a regressar, mas foi convencido a permanecer no país por meio de uma mobilização organizada pelo mesmo grupo de maçons que mencionamos acima.


A oficialização da opção de Pedro I ocorreu no dia 9 de janeiro, que ficou conhecido como “dia do Fico”. O oficial português encarregado de ultimar Pedro I era Jorge Avilez Tavares, que era governador das Armas da Corte e Província do Rio de Janeiro. Após a decisão do príncipe, Avilez amotinou-se com cerca de 2.000 soldados a fim de tentar derrubar o príncipe. Pedro I, então, ordenou que cerca de 10.000 soldados da Guarda Real cercassem o motim. Derrotado, Avilez teve que acatar a ordem dada por D. Pedro de voltar para Portugal.


3. Manifestos de agosto de 1822

Os chamados Manifestos de agosto de 1822 tiveram também grande importância no processo de Independência e foram redigidos por duas das principais lideranças desse processo, sendo elas dois maçons já mencionados aqui: Gonçalves Ledo e José Bonifácio. Cada um desses manifestos defendia uma orientação política a ser seguida pelo Brasil após a independência. O primeiro manifesto, datado de 1º de agosto, era de Ledo e possuía um teor radicalmente antilusitano, deixando explícito o anseio pela ruptura total com a Coroa Portuguesa. O segundo manifesto, de 6 de agosto, era de José Bonifácio e trazia uma defesa menos inflamada da independência, levantando a característica de destaque que o Brasil independente e com regime monárquico teria diante das “Nações Amigas” no continente americano, repleto de repúblicas.


4. Decreto de Independência do Brasil foi assinado por D. Leopoldina

Em 13 de agosto de 1822, Pedro I nomeou sua esposa, Leopoldina da Áustria, Chefe de Estado e Princesa Regente interina do Brasil. Fez isso porque precisava partir em viagem à província de São Paulo a fim de resolver por lá alguns conflitos políticos que poderiam inviabilizar o processo de Independência. Pedro I permaneceria em São Paulo até 5 de setembro. Entretanto, o clima nas Cortes, em Lisboa, já estava bastante tenso, sobretudo após Pedro I ter se recusado a voltar para o país natal. Após receberem mais um ultimato, Leopoldina, na condição de chefe político interino, convocou o Conselho de Estado no Rio de Janeiro e assinou, em 2 de setembro, um decreto declarando o Brasil oficialmente separado de Portugal.


5. Distúrbios intestinais de D. Pedro I no dia 7 de setembro

Pedro I, como dissemos acima, estava em visita à Província de São Paulo na ocasião da ruptura definitiva entre Brasil e Portugal. Em 5 de setembro, ainda sem lhe ter chegado a notícia, ele partia de volta ao Rio de Janeiro. Entretanto, no dia 7 (dia do “grito do Ipiranga”), cavalgando com sua comitiva, o príncipe regente passou a sofrer recorrentes crises de disenteria, que são narradas pelo historiador Otávio Tarquínio de Sousa:


A mudança de alimentação, um gole de água menos pura, fosse o que fosse, a verdade é que suas funções intestinais acusavam distúrbios impertinentes, que o obrigavam a alterar o ritmo da marcha, a separar-se da comitiva, em paradas incoercíveis. Um dos companheiros de viagem, o coronel Manuel Marcondes de Oliveira Melo, em depoimento prestado recorreu a curioso eufemismo para disfarçar o caráter rudemente prosaico do incômodo de D. Pedro. Aludindo à disenteria que afetara o príncipe, informa que isso forçava a apear-se da montaria a todo o momento “para prover-se”.


Foi nesse mesmo dia, em meio a essas crises, que D. Pedro recebeu a notícia da ruptura e proclamou o famoso “Independência ou Morte!”.

Fonte: Brasil Escola.

Você sabe porque o brasil se chama Brasil ???

Semana do Brasil 2020: Semana do Brasil: a nova Black Friday brasileira?

Era o ano de 1500 quando os portugueses avistaram pela primeira vez esse litoral imponente e grandioso. Eles se depararam com a natureza em estado absoluto. Uma terra abundante em árvores e água de boa qualidade, habitada por gente boa, inocente e com linguagem pacífica.

Um novo mundo. Que não se mostrava ao certo se era uma ilha ou a terra firme de um novo continente. 

Foi dessa forma que o líder da expedição portuguesa, Pedro Álvares Cabral, descreveu a primeira porção de terra avistada pela expedição, em uma carta ao rei de Portugal, Dom Manuel I, em 1500.

A primeira impressão foi de ter se deparado com uma enorme ilha no caminho para as Índias, e, portanto, deu-se o nome de “Ilha de Vera Cruz”. Podia significar um local estratégico para a chegada a Índia e também para garantir a soberania na rota do Cabo.

Porque o Brasil se chama Brasil 01

Os portugueses, assim como os demais navegadores da época, ainda não detinham o completo conhecimento das artes da navegação marítima para determinar a localização precisa de onde estavam. Mas usavam uma referência incontestavelmente valiosa para a época, que era a navegação astronômica. Mas o destino dessa viagem deveria ser a Índia. Há quem afirme que as mudanças de rota assumidas pelo comando de Pedro Álvares Cabral na expedição não foram ao acaso, mas por interesse do domínio Português em descobrir terras novas.

Após maiores desbravamentos da costa, percebeu-se que pela sua dimensão não poderia ser apenas uma ilha, mas uma terra muito grande. Seja ilha ou terra, seu nome foi rapidamente assumindo outras derivações: do nome original “Ilha de Vera Cruz”, passou rapidamente para “Terra de Vera Cruz”, e logo foi substituído por “Terra da Santa Cruz”. 

O nome era uma estratégia do rei Português que tinha o claro projeto de propagar a fé da religião católica no país e também em suas novas conquistas, e mantinha o grande valor da sociedade em prevalecer um governo cristão. Daí surge a associação com a terra da “verdadeira cruz” ou da “santa cruz”.

Antes disso, porém, os nativos que habitavam o novo território denominavam o local de uma forma diferente - O chamavam pelo termo “Pindorama”, que na língua tupi-guarani significa “terra das palmeiras”. Bastante apropriado para um local repleto de diferentes espécies de árvores, incluindo palmeiras e coqueiros.

Após a descoberta, diversas expedições seguiram para a “Terra de Santa Cruz”, mantendo o objetivo de uma colonização cristã e implantando a religião a todos os habitantes dessa terra. 

A descoberta do Novo Mundo somente foi revelada aos países rivais na Europa em 1501, um ano depois, através de uma carta do Rei Dom Manuel I. O monarca quis manter sob estrito sigilo as informações estratégicas de rotas de navegação e do descobrimento.  

A exploração das riquezas naturais do local se expandiu categoricamente em cima da extração do pau-brasil, uma árvore que possui uma seiva vermelha, da cor de brasa, capaz de tingir tecidos e trazer grande poder comercial a monarquia portuguesa.

A extração do pau-brasil era uma atividade bastante fácil para os colonizadores. Havia abundância da árvore em todo o litoral, e se aproveitavam do trabalho escravo indígena, forçado, a base da violência e trocas de produtos. 

Porque o Brasil se chama Brasil 02

A Coroa Portuguesa decidiu, então, regulamentar a exploração do material, incentivando comerciantes a se mudar de Portugal às terras novas. Na verdade, a coroa queria assegurar que quem fizesse a exploração deveria ter uma especial autorização para isso e deveria também pagar as devidas taxas impostas. Assim seria garantido que a riqueza não fosse retirada do país sem que os monarcas tivessem vantagens.

De 1502 a 1512, somente um dos comerciantes exploradores do pau-brasil, Fernão de Noronha, derrubou cerca de 20 mil pés da espécie pela costa brasileira. Durante o período de exploração de Noronha, o nome da colônia começou a se tornar referência da terra de exploração do pau-brasil, e passou a ser conhecida como a “Terra do Brasil” e posteriormente, somente Brasil.

Pedro Álvares Cabral, o descobridor do Brasil e que pregou o cristianismo desde o início da exploração, relata o novo nome com grande decepção: "Este nome (Brasil) ficou preso na boca do povo, e o nome da Santa Cruz ficou perdido, como se o nome de uma madeira que tinge panos fosse mais importante que a madeira que manteve todos os Sacramentos pelos quais fomos salvos."

Com a consolidação do sistema colonial, o Brasil passou a ser reconhecido como Colônia do Brasil do Reino de Portugal. Em 1808, com a chegada do rei Dom João VI e sua corte, o Brasil passou a integrar o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. 

A Independência do país foi proclamada em 1822, e o Brasil passou à condição de império, mudando seu nome para Império do Brasil, que se manteve até 1889.

Após a Proclamação da República, em 1889 e com a implementação da primeira constituição republicana, em 1891, o nome passou a ser Estados Unidos do Brasil – um nome bastante influenciado pelos Estados Unidos da América. Por fim, com a constituição elaborada durante a Ditadura Militar, em 1967, o nome se tornou República Federativa do Brasil e se manteve na Constituição de 1988, prevalecendo assim até os dias de hoje.

Porém a história do nome do nosso país pode ser ainda mais curiosa.

Conta-se de uma antiga lenda irlandesa, de origem nas civilizações celta e gaulesa, que faz referência a uma ilha mitológica representada em muitos mapas do Oceano Atlântico da época. Muitas expedições francesas e inglesas partiram em busca desse local, infelizmente sem sucesso. 

Diz a crença que a ilha não podia ser vista por humanos, pois estava sempre coberta por uma camada de névoa, exceto por um dia a cada sete anos, quando se tornava visível, mas assim mesmo de acesso impossível. 

Esta ilha era chamada de “Brasil”, e tem sua origem na palavra celta “breasil”, que significa “vermelho”, fazendo uma alusão ao nome popular do sulfureto de mercúrio, um mineral de cor vermelho brilhante utilizado desde a antiguidade como base para corantes e em pintura corporal, e que era comercializado pelos fenícios e gregos. Quando eles deixaram de comercializar o “breasil”, desapareceram nas brumas do Atlântico. E nunca mais voltaram. Os celtas acreditavam que eles moravam em uma ilha paradisíaca coberta de nevoa. A Ilha do Brasil.

Um manuscrito medieval, aproximadamente do ano 1.200, traz o relato de um navegador que viveu entre os anos 484 e 577, e que teria descoberto e residido na Ilha do Brasil. Ele descreve as terras como um local de vegetação exuberante e animais exóticos – o que coincide com as primeiras impressões dos navegantes portugueses no Brasil. 

Em um mapa Espanhol que remonta ao ano de 1480, uma ilha chamada “IlHABrasil” pode ser encontrada ao sudoeste da Irlanda, supostamente a mesma localização da ilha mística.

Alguns historiadores afirmam que o navegador Pedro Álvares Cabral pensava ter encontrado a ilha legendária dos contos celtas quando atingiu o Brasil em 1500 e, por essa razão, chamou a nova terra por esse nome.

A realidade da história do nome pode até ser duvidosa. Seja com sua origem em lendas, guerras ou na chegada a América, fato é que desde a consolidação do sistema colonial, na década de 1530, o Brasil passou a ser conhecido como Brasil e toda a referência da cultura brasileira se origina com base nesse passado.

Fonte: Pirelli.


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