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Prefeito
Oscar faz acompanhamento nas obras das estradas do assentamento Araguaí em
Santa Maria do Oeste.
Na manhã de (03/11), o
Prefeito Oscar Delgado juntamente com o Engenheiro Jaime de Oliveira e o
Secretário de Planejamento Elizeu Moreira, estiveram acompanhando e fazendo
vistoria nas obras de Cascalhamento dos mais de 40km nas estradas do
assentamento Araguaí.
Enteado de Marcola líder
PCC conta como foi sequestrado por policiais corruptos.
Foram 36 horas de
tensão e negociações entre policiais civis de Suzano, na Grande São Paulo, e a
liderança do PCC (Primeiro Comando da Capital).
Os investigadores
corruptos estavam irredutíveis. Exigiam R$ 1 milhão para libertar o enteado do
chefe da maior facção criminosa do Brasil.
Depois de muitas
conversas, trocas de insultos e xingamentos entre ambas as partes —tudo por
telefone - os sequestradores concordaram em reduzir o valor do resgate para R$
300 mil.
O dinheiro foi
arrecadado às pressas e entregue em uma delegacia da Polícia Civil. A vítima do
sequestro era Rodrigo Olivatto de Morais, filho da advogada Ana Maria Olivatto.
Assassinada em 24
outubro de 2002 na mais sangrenta guerra interna do PCC, ela foi a primeira
mulher de Marco Willians Herbas Camacho, 53, o Marcola, apontado como líder da
organização.
Rodrigo tinha 25 anos
em março de 2005 quando foi arrebatado em Guarulhos, na Grande São Paulo, por
quatro investigadores e um informante.
Ele foi levado para o
cativeiro na rua Benjamin Constant, 1.825, centro de Suzano. Esse é o endereço
da delegacia central da cidade. Procurado pela coluna na última terça-feira
(2), Rodrigo, hoje aos 42 anos e trabalhando no comércio de roupas, contou que
passou 36 horas de terror em poder dos sequestradores.
Ele afirmou que ficou
em uma sala no térreo da delegacia, transformada em cativeiro, onde era vigiado
e torturado psicologicamente o tempo todo.
Os investigadores
corruptos deram um telefone celular para o enteado de Marcola e ordenaram que
ele ligasse para o padrasto. O chefe do PCC estava preso na Penitenciária de
Araraquara (SP). Rodrigo ligou duas vezes e falou com um preso. O detento
recebeu o recado e o tranquilizou.
O aparelho havia sido
apreendido com a advogada Maria Odete de Moraes Haddad. Ela era defensora de
Rogério Jeremias de Simone, o Gegê do Mangue, e teve as ligações telefônicas
interceptadas com autorização judicial.
Os policiais também
tentaram extorquir a família de Gegê, que seria assassinado anos depois em
outra disputa pelo controle da facção. "
Chama meu
pai.
Rodrigo afirmou para o
preso que havia caído no grampo e estava "em cana" e pediu para falar
com Marcola. "Chama meu pai", insistiu ele. O prisioneiro que atendeu
a ligação avisou que um emissário já estava a caminho da delegacia central de
Suzano para resolver a situação.
Os policiais corruptos
alegaram que Rodrigo trabalhava em uma empresa de telefonia na qual a
proprietária era investigada por suspeita de habilitar aparelhos de telefone
celular para introduzi-los no sistema prisional, a mando do PCC.
Esse foi o argumento
usado para prender o rapaz. Os sequestradores gravaram as ligações feitas do
cativeiro por Rodrigo para o preso. Depois dos telefonemas, o PCC tratou de
arrumar a quantia exigida para pagar o resgate.
Na delegacia, os
investigadores apresentaram Rodrigo como se ele fosse um "troféu". Um
deles disse: "Esse é o enteado do Marcola". Eles sabiam que a
permanência de Rodrigo no cativeiro improvisado na delegacia central
significava dinheiro garantido.
Os corruptos ameaçaram
indiciá-lo por tráfico de drogas, caso suas exigências não fossem cumpridas com
urgência.
Os R$ 300 mil foram
arrecadados rapidamente, colocados em um saco plástico e levados até um posto
de combustíveis na rodovia Ayrton Senna, pista sentido Vale do Paraíba. Uma
advogada recebeu o dinheiro e seguiu imediatamente para a delegacia central de
Suzano.
Traído
pela mulher
Segundo apurações do
Ministério Público Estadual, o dinheiro foi entregue para o investigador
Augusto Pena. O policial, no entanto, foi traído pela ex-mulher. Regina Célia
Lemes de Carvalho delatou o ex-marido e entregou 200 CDs dele com gravações
para o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado).
Computadores e
telefones celulares de Augusto Pena também foram apreendidos. Nos CDs foram
encontradas as gravações de diálogos de extorsões feitas pelos policiais contra
familiares de líderes do PCC e também as ligações efetuadas por Rodrigo pedindo
ajuda ao padrasto.
Os investigadores
Augusto Pena e José Roberto de Araújo foram expulsos da Polícia Civil e
condenados a 22 anos por extorsão mediante sequestro e pela fuga de um outro
preso. Os outros dois policiais e o informante acusados de envolvimento no
crime acabaram absolvidos em primeira instância.
O sequestro de Rodrigo
gerou à época uma crise na Secretaria Estadual da Segurança Pública. De acordo
com o Ministério Público, a ação dos policiais civis corruptos foi o estopim
para os ataques de maio de 2006 liderados pelo PCC contra as forças de
segurança em São Paulo.
À coluna, Rodrigo acrescentou
que conseguiu superar o trauma causado pelos policiais corruptos. Ele contou
que pior do que ter ficado em cativeiro na delegacia foi ter perdido a mãe dele
de maneira inesperada e violenta. Os assassinos de Ana Maria Olivatto também
eram integrantes do PCC, mas rivais do padrasto de Rodrigo. Eles foram
identificados, caçados e mortos. Depois disso, segundo investigações da Polícia
Civil, Marcola assumiu a liderança máxima da facção. Ele nega até hoje.
As disputas por poder e
dinheiro dentro da principal organização criminosa do Brasil são narradas na
segunda temporada do documentário do "PCC - Primeiro Cartel da
Capital", produzido por MOV, a produtora de documentários do UOL, e o
núcleo investigativo do UOL.
Fonte UOL
Mulher quer se separar
do marido mas tem que fugir de casa e denuncia na polícia o mesmo em Pitanga.
Entenda o caso.
No dia 03 de novembro
de 2021, às 18h30min, compareceu a sede da 3ªCIA PM a senhora, 31 anos,
onde passou a declarar que teve um desentendimento com seu esposo, senhor
41 anos.
Momento que falou
queria se separar de seu esposo, porém este lhe proibiu de sair de casa,
então falou que iria na casa da vizinha e pegou uma carona e veio pedir
ajuda.
Que tem medo
de esposo porque ele possui uma arma de fogo na sua casa.
Diante dos
fatos narrados foi deslocado até o assentamento vale da serra, na residência
do casal onde em conversa com esposo este fez a entrega de um revólver,
calibre .32, marca taurus, número de série 437116, municiado com 5
cartuchos intactos, marca CBC, e mais 6 munições sobressalentes da mesma
marca e calibre.
Sendo encaminhado
juntamente com os envolvidos a 45ª DRP para serem tomadas as devidas
providências.
Fonte Policia Militar
Casa é roubada em
Pitanga.
No dia 03 de novembro
de 2021, às 13h30min, atendendo solicitação da senhora 40 anos, foi
deslocado até a rua Matilde Martins Orane, no Bairro Pitanguinha, para atender
uma ocorrência de furto qualificado.
No local foi constatado
que haviam arrombado a janela dos fundos da casa, por onde adentraram e de
lá subtraíram um notebook, marca Acer, cor preta; uma caixinha de parabólica;
um celular Motorola cor preta, com carregador.
Diante do fato foi
orientado a vítima quanto aos procedimentos.
Fonte Polícia Militar
Dois jovens ficam feridos após acidente na PRc-466, em Pitanga.
Um acidente de trânsito
foi registrado na manhã desta quarta-feira (3), por volta das 08h50, no trevo
de acesso à PRc-466, em Pitanga.
Segundo informações do
Corpo de Bombeiros, a colisão foi entre um Fiat/Uno e uma Chevrolet/Montana
(com placas de Pitanga). Os dois jovens, condutores, tiveram ferimentos
moderados e foram encaminhados ao Hospital São Vicente de Paulo de Pitanga.
O motorista do Fiat/Uno
teve uma fratura exposta no pé.
(Com NH Notícias).
Veículos se envolvem em colisão transversal na rodovia BR-277.
Um grave acidente de
trânsito foi registrado na manhã desta quarta-feira (03), na rodovia BR-277, em
Fernandes Pinheiro.
Segundo as informações
da PRF, a batida envolveu um Palio e também um veículo Fiat Uno. A batida
ocorreu quando um dos veículos cruzou a rodovia, sendo atingido pelo outro.
O condutor do Fiat/Uno
sofreu ferimentos graves (54 anos de Maringá). No Palio a Passageira, mãe do
condutor sofreu ferimentos leves (62 anos de Teixeira Soares).
Ambos encaminharam para
a Santa Casa de Irati. A pista ficou com trânsito lento por, aproximadamente,
01h30.
Informação e Imagens
PRF
Carro bate em barranco
e capota na PR-481; três pessoas ficam feridas.
Um automóvel GM/Corsa
colidiu contra um barranco e capotou no início da tarde desta quarta-feira
(03).
O acidente ocorreu
próximo ao acesso à comunidade da Linha Valdomeira em Santo Antônio do Sudoeste
sentido a Ampére. Três pessoas estavam no veículo.
O casal e uma criança
de 04 anos de idade foram encaminhados para atendimento hospitalar.
Os agentes da Brigada
Comunitária e socorristas do SAMU atenderam a ocorrência.
Colaboração Rádio Entre
Rios.
Acidente entre motocicleta e caminhão deixa dois feridos no
Contorno Norte.
Duas pessoas a bordo de
uma motocicleta ficaram feridas após um acidente com um caminhão, no início da
noite desta quarta-feira (03), no Contorno Norte, em Almirante Tamandaré,
Região Metropolitana de Curitiba. Segundo testemunhas, o caminhoneiro teria
tentado abandonar o local, mas foi impedido por populares.
De acordo com Cleiton
Santos, cunhado das vítimas, os relatos apontam que o caminhão estava
“descontrolado” na rodovia.
“O que me passaram é
que o caminhão estava bem descontrolado, buzinando, querendo ‘podar’ os carros
e aí no cruzamento ele arrastou a moto”, contou ele.
A colisão aconteceu no
cruzamento com a Rua das Amoreiras na pista sentido Almirante Tamandaré. Ainda
segundo o cunhado, as vítimas moram em Bocaiúva do Sul, trabalham no bairro
Santa Felicidade, em Curitiba, e fazem o trajeto todos os dias.
Uma ambulância do Siate
e do Samu foram ao local atender a ocorrência. As duas vítimas sofreram
fraturas expostas, uma delas teria chego a ficar inconsciente.
Foi necessário o
encaminhamento ao Hospital do Trabalhador e ao Hospital Cajuru.
Fonte Banda B
TRF-1 mantém decisão que autorizou quebra do sigilo do advogado de Adélio.
A Segunda Seção do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), em Brasília, derrubou nesta quarta-feira, 3, as restrições que impediam a continuidade da investigação sobre o atentado a faca contra o presidente Jair Bolsonaro nas eleições de 2018. A decisão abre caminho para a retomada da frente de apuração para descobrir se Adélio Bispo de Oliveira, autor da facada, agiu sozinho ou obedeceu a um mandante.
Os desembargadores julgaram um mandado de segurança que opôs a Advocacia-Geral da União (AGU), responsável por defender judicialmente os interesses do Planalto, e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). No centro da disputa está a decisão do juiz Bruno Souza Sabino, da 3.ª Vara Federal de Juiz de Fora (MG), que autorizou a quebra do sigilo bancário do advogado Zanone Manuel de Oliveira Júnior, que defendeu Adélio na época do crime, e a apreensão de livros caixa, recibos e comprovantes de pagamento de honorários e de seu celular. Na época, o magistrado apontou evidentes inconsistências no fato de Adélio ser representado por um advogado renomado, embora não tivesse condições de pagar pelos serviços.
De um lado, a OAB sustenta que a decisão de primeira instância viola as prerrogativas da classe e o sigilo funcional do advogado. Na outra ponta, a AGU defende que não há legalidade ou abuso de poder na continuidade das investigações.
“Jamais se buscou adentrar nas estratégias de defesa ou na interação entre o representante e o representado. Nem mesmo se investiga qualquer atuação do advogado, repise-se, mas sim a busca por possível terceiro que potencialmente poderia estar envolvido no atentado contra a vida do candidato ao mais alto cargo do País”, defendeu o advogado-geral da União, Bruno Bianco Leal, no julgamento. “Muito longe de criminalizar o exercício da advocacia, resta claro que a decisão impetrada está em consonância com os ditames constitucionais e legais”, acrescentou.
A decisão de primeira instância, restabelecida na tarde de hoje, estava suspensa por liminar do desembargador federal Néviton Guedes, relator do caso no TRF-1, desde 2019. Ele considerou que a ordem de busca e apreensão invadiu a privacidade do advogado, o que impediu a análise do material obtido pela Polícia Federal na operação que fez buscas no escritório de advocacia de Zanone ainda em dezembro de 2018.
A apuração sobre a hipótese de existir um mandante por trás do atentado, assim como a participação de outras pessoas no crime, foi encerrada em maio do ano passado pelo delegado Rodrigo Morais. Ele concluiu que Adélio agiu sozinho, sem ajuda de terceiros, e foi guiado por motivações pessoais.
Wassef
O advogado Frederick Wassef, que defende Bolsonaro, disse mais cedo que a decisão do TRF-1 abre caminho para novos procedimentos de coleta de provas pela PF. Segundo ele, inexiste a relação cliente/advogado entre Adélio e Zanone, por isso não há violação das prerrogativas da advocacia. “O que há são pessoas, forças ocultas, que nos bastidores patrocinaram a morte de Jair Bolsonaro e pagaram esses advogados”, afirmou. O avanço das investigações, no entanto, exige iniciativa do delegado responsável pelo caso.
Daniel Silveira usa derrubada da lei de Segurança para pedir absolvição.
O deputado bolsonarista Daniel Silveira (PSL-RJ) apresentou nesta quarta-feira, 3, ao Supremo Tribunal Federal (STF) as alegações finais no processo que o mantém preso há 199 dias por ataques contra as instituições democráticas. No documento, a defesa do parlamentar pede sua absolvição sob o argumento de que a revogação da Lei de Segurança Nacional (LSN), em setembro deste ano, extinguiu a punibilidade dos crimes aos quais ele responde.
No dia 2 de setembro, o presidente Jair Bolsonaro sancionou o texto que revogou a LSN, em vigor desde 1983, últimos anos do regime militar. O chefe do Executivo vetou cinco pontos do projeto aprovado pelo Congresso Nacional para atualizar o dispositivo herdado da ditadura.
De acordo com a defesa de Silveira, a Lei de Segurança Nacional é ‘letra morta’ e, portanto, o parlamentar não pode permanecer condenado. A defesa diz que, na versão que substituiu a LSN, não há equivalente para os crimes pelos quais o deputado foi denunciado em fevereiro. A nova legislação, no entanto, só entrará em vigor a partir de dezembro, mês em que se esgota o prazo de 90 dias após a sanção.
Os advogados de Daniel Silveira também questionam o parecer do vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros, que, em outubro, pediu ao Supremo a condenação do deputado bolsonarista. Eles afirmam que não foram apresentados fatos concretos dos crimes imputados. “A conduta tal como outrora tipificada não mais configura os crimes descritos nas alegações finais do vice PGR”, argumentam. “O denunciado agiu dentro de sua liberdade de expressão, manifestação e opinião”, seguem.
Daniel Silveira responde por cinco crimes previstos na antiga legislação, como ataques ao exercício dos Poderes, publicidade violenta, subversão da ordem social, calúnia e difamação. Os advogados dizem que o deputado teve a opinião criminalizada por ‘criticar’ os ministros do Supremo. Em vídeo publicado nas redes sociais, Daniel Silveira defendeu a destituição dos integrantes do tribunal, pauta inconstitucional. A defesa também afirma que os perfis do deputado na internet estão cobertos por sigilo parlamentar.
“Muito embora a liberdade de expressão não pode ser confundida com uma carta branca para propagação de ofensas e ameaças, no mesmo sentido, não pode o público acusador, juntamente com o guardião da constituição, se evocarem do poder supremo para, ao arrepio do Estado Democrático e de Direito, em nome de uma proteção institucional, violar direito individual e direito do Parlamentar”, afirmam os advogados.
A defesa alega ainda que a atuação do Ministério Público Federal (MPF) restringiu o direito à ampla defesa. Isso porque o órgão não propôs o chamado ‘Acordo de Não Persecução Penal’, instrumento pelo qual denunciados por delitos de menor gravidade têm a oportunidade de negociar com a acusação.
“Resumindo, do mesmo modo que o MP não pode promover o arquivamento nos casos em que estiverem reunidos os requisitos para propositura da ação penal, também não pode deixar de propor acordo de não persecução penal quando os requisitos legais para a formação de uma proposta estiverem presentes”, escrevem na manifestação ao Supremo.
Além de tentar a absolvição, a defesa pede a devolução dos R$ 100 mil pagos pelo deputado a título de fiança por sucessivas violações ao monitoramento por tornozeleira eletrônica enquanto ele esteve em prisão domiciliar.
Moro inicia articulações no DF e defende teto de gastos.
O ex-ministro da Justiça Sérgio Moro intensificou as articulações políticas em busca de aliados do chamado “centro expandido” para construir sua candidatura à sucessão do presidente Jair Bolsonaro. Horas após desembarcar na quarta-feira, 3, em Brasília para conversas com dirigentes partidários, Moro fez questão de marcar posição no debate do dia ao criticar a proposta do governo que rompe o teto de gastos públicos.
“Aumentar o Auxílio Brasil e o Bolsa Família é ótimo. Furar o teto de gastos, aumentar os juros e a inflação, dar calote em professores, tudo isso é péssimo. É preciso ter responsabilidade fiscal”, afirmou o ex-juiz da Lava Jato em postagens nas redes sociais, numa referência à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios, que abre caminho para o Auxílio Brasil.
Moro vai se filiar ao Podemos no dia 10 e já tem confirmada a presença do governador de São Paulo, João Doria, presidenciável tucano. Outro pré-candidato que foi convidado e deve comparecer à cerimônia é o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta.
O ex-juiz conversou ontem com o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) – que se destacou na CPI da Covid e também quer ser candidato ao Palácio do Planalto – e com dirigentes do PSL, partido que já anunciou a fusão com o DEM para formar o União Brasil.
A presença de Doria no ato de filiação de Moro não significa apoio à possível candidatura do ex-ministro. O governador de São Paulo precisa passar pelas prévias do PSDB, marcadas para o dia 21, que vão escolher quem o partido deseja ver na disputa à Presidência. Nesse embate, Doria enfrentará o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e o ex-prefeito de Manaus Arthur Virgílio.
A estratégia de Moro consiste em ampliar o arco de alianças. Seus interlocutores avaliam que ele está certo ao se reunir com outras forças políticas, além do Podemos, e entendem que esse é o melhor caminho para romper a polarização representada hoje por Bolsonaro e pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
FORÇAS
“Se ele entrar na disputa, não será candidato apenas do Podemos”, disse o senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), aliado de Moro. “Nós esperamos ter uma união com várias outras forças e partidos para apoiá-lo”, afirmou.
Para o deputado Júnior Bozzella (SP), que é vice-presidente do PSL, a provável candidatura de Moro leva vantagem no espectro da terceira via porque ele é conhecido nacionalmente. “Hoje, ele é o mais bem posicionado nesse campo”, disse Bozzella. Para o deputado, além de ter projeção nacional “na mesma proporção que Lula e Bolsonaro”, o ex-juiz ainda enfrentou os dois. “Prendeu o Lula, desempoderou o PT e não se curvou aos assédios morais do bolsonarismo.”
O Supremo Tribunal Federal, porém, considerou Moro parcial na condução de caso envolvendo o petista. O resultado levou à anulação das decisões proferidas por ele contra Lula.
Fonte: jornal O Estado de S. Paulo.
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