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sexta-feira, 20 de junho de 2025

20/06/2025 *--* NOTÍCIA URGENTE!!!

 Leitor que está com celular Click Aqui para ler as notícias atualizadas do Blog do Beto.

Após denuncia da mulher em vídeo do Prefeito Oscar, silencio total sem nota oficial ou uma Live para explicar a situação dele em Santa Maria do Oeste. Entenda como o caso está.

Desde do vazamento do vídeo do Prefeito Oscar pelado, ele disse a um portal que se tratava de um Fake, e que esteve na Polícia Civil e estaria indo para a Polícia Federal.

Após isso noticiamos a queixa da vítima que apareceu no vídeo dele, mostrando o depoimento dela tanto na Militar, quanto na civil, que desmente o Prefeito Oscar e a vítima confirma o vídeo e diz que foi assediada pelo prefeito.

O boletim de ocorrência diz que foi registrado na Polícia Militar de Santa Maria do Oeste, por importunação sexual, crimes contra dignidade sexual.   

A partir daí estamos esperando uma nota do Prefeito Oscar, se mantem a versão de que o vídeo é Fake, ou vai mudar a declaração, o que foi registrado na civil que ele comentou que já tinha passado e o que registrou na Polícia Federal?

Mas o prefeito que gosta de fazer Live, parece que está quieto não quer ou não vai se pronunciar para a população, nem o portal que gosta de falar a verdade e investigar como ele mesmo fala, não entrou mais em contato com o Prefeito Oscar, para sabermos a versão dele agora sobre o assunto.

Mas muita gente está perguntando qual a posição da câmara de vereadores de Santa Maria do Oeste. Depois de toda essa exposição do prefeito com um inquérito contra a sua pessoa.

A população está curiosa para saber o que vai acontecer agora que o Prefeito Oscar vai responder criminalmente por importunação sexual, crimes contra dignidade sexual.

Ou será que vai ser só mais um crime contra a mulher que vai passar em Branco pelo município, ou vamos dar o exemplo e não aceitar essa posição e ser enérgico com essa situação inaceitável contra a mulher.

Nota de falecimento para a cidade de Santa Maria do Oeste e Manoel Ribas.






Funcionário de lava car manda outro entregar drogas em Pitanga.

Data/Hora/Local: 19/06/2025 –20h50min – Centro.

Descrição: uma equipe policial avistou uma motocicleta saindo de uma garagem. Ao notar a viatura, o condutor acelerou bruscamente e virou de forma suspeita em uma rua lateral.

Foi iniciado acompanhamento tático e, após relutar em parar, o indivíduo foi abordado. Durante a busca pessoal, foram encontradas porções de maconha e êxtase.

O abordado Masculino 20 anos declarou que estava realizando entrega de drogas a mando de um homem conhecido por um apelido, o qual residiria e trabalharia em um lava car próximo.

Com apoio de outra equipe policial, os agentes foram até o local indicado, onde encontraram um Masculino 24 anos com as características informadas.

Ao ser questionado, ele confirmou que residia no andar superior e trabalhava no lava car no térreo.

Durante buscas na residência, foram localizadas porções de maconha semelhantes às apreendidas anteriormente, além de um caderno com anotações relacionadas ao tráfico, três celulares (um deles danificado pelo próprio suspeito durante a abordagem), e dinheiro em espécie.

Uma mulher 19 anos também estava presente no local e foi identificada como companheira do autor.

Todos os itens foram apreendidos e lacrados, incluindo a motocicleta usada para a entrega das drogas.

Os envolvidos foram encaminhados para exame de corpo de delito e apresentados à autoridade policial para os procedimentos cabíveis.

Motorista morre em grave acidente com capotamento na PR-364 em Goioxim.

Na noite desta quinta-feira (19), recebemos imagens que mostram o estrago de um grave acidente de trânsito registrado na PR-364, no trecho que passa pelo município de Goioxim, na região central do Paraná.

Segundo informações preliminares, o acidente envolveu um veículo que capotou e parou com as rodas para cima às margens da rodovia. Ainda não há confirmação oficial sobre as causas do capotamento.

Segundo informações o motorista seria Altair Colaço, funcionário da transportadora Para Frente Brasil. Ele faz esse trajeto diariamente.

A Polícia Rodoviária Estadual foi acionada e deve apurar as circunstâncias da ocorrência.

Chuva no RS deixa mais de 4,5 mil fora de casa e 90 cidades registram estragos.

As chuvas que atingem o Rio Grande do Sul desde o início da semana já somam mais de 4,5 mil pessoas fora de casa, segundo a última atualização da Defesa Civil do estado na tarde desta quinta-feira (19).

Ao todo, 90 cidades registraram algum dano ou intercorrência. Os municípios relatam alagamentos, deslizamentos, danos em residências, estradas e pontes.

Desde o início das fortes chuvas, 276 pessoas foram resgatadas, ao menos duas pessoas morreram e uma está desaparecida, de acordo com o governo do estado.

Conforme o Serviço Geológico do Brasil (SGB) e a Defesa Civil estadual, seis rios ultrapassaram a cota de inundação. São eles:

  • Taquari (em Lajeado) - 22,23 m (cota 19m)
  • Caí (em São Sebastião do Caí) - 12,64 m (cota 10,5 m)
  • Ibirapuitã (em Alegrete) - 11,81 m (cota 9,7 m)
  • Ibicuí (em Manoel Viana) - 11,15 m (cota 9,6 m)
  • Paranhana (em Taquara)
  • Jacuí (em Dona Francisca)

Em Candelária, uma mulher morreu após o carro em que ela estava ser arrastado pela correnteza. O corpo dela foi localizado pelo Corpo de Bombeiros Militar do RS (CBMRS) na terça-feira (17). Ela foi identificada como Geneci da Rosa, de 54 anos.

Ela estaria acompanhada do marido, um homem de 65 anos, que não foi encontrado até a publicação desta reportagem. O CBMRS, com auxílio dos bombeiros voluntários, retomou nesta quarta-feira (18) as buscas ao homem.

Na manhã desta quarta-feira (18), um jovem morreu após a cabeceira de uma ponte ceder e o carro onde ele estava cair e ser levado pela água entre Caxias do Sul e Nova Petrópolis. A vítima foi identificada como Mario César Trielweiler Gonçalves, de 21 anos.

Fonte G1

Homem que matou mulher a tiros e era citado em outro boletim com disparo de arma foi preso em Guarapuava.

Data/Hora/Local: 19/06/2025 – 22h45min – Bairro Morro Alto.

Descrição: Em continuidade a um boletim de ocorrência anterior, as equipes policiais seguiram em diligências para identificar e localizar o autor de disparos de arma de fogo.

Durante a tarde, foi confirmada a morte da vítima Mulher 33 anos no hospital, o que intensificou as buscas.

A Polícia Civil informou que uma testemunha compareceu à delegacia e confirmou a identidade do autor, Masculino 24 anos o que reforçou as informações já obtidas pelas equipes.

Com a residência do autor identificada, as equipes policiais, com apoio de outras unidades, deslocaram-se até o local e efetuaram sua abordagem.

Durante a busca pessoal, foram encontradas 2,7 gramas de substância análoga à cocaína, devidamente lacrada.

Foi dada voz de prisão ao autor, sendo necessário o uso de algemas por segurança.

Ressalta-se que o mesmo indivíduo já era mencionado em outro boletim de ocorrência, registrado anteriormente, como autor de disparos contra outra pessoa.

O autor foi encaminhado à delegacia para os procedimentos legais cabíveis.

Homem bate na porta da um soco na vítima, e com uma faca na mão rouba um botijão e foge em Palmeirinha.

Data/Hora/Local: 19/06/2025 – 09h30min – Distrito da Palmeirinha.

Descrição: O solicitante de 47 anos, relata que, por volta das 02h30, um homem bateu na sua porta.

No momento que abriu o homem desferiu um soco em seu olho e portando uma faca deu voz de roubo e subtraiu um bujão de gás, em seguida tomou rumo ignorado.

Não possui câmeras no local, a equipe não localizou o suposto autor.

PM apreende som e registra caso de perturbação de sossego em Ivaiporã.

A Polícia Militar (PM) foi acionada para atender uma denúncia de perturbação de sossego na Vila João XXIII, em Ivaiporã, na noite desta quinta-feira (19).

Segundo a moradora, o vizinho costuma colocar som alto, além de promover gritaria e algazarra no quintal.  

Diante da vontade de representar, a equipe policial foi ao local e conversou com o autor. Ele admitiu que ouvia música e jogava truco com amigos no quintal.

Os envolvidos foram orientados sendo então registrado um termo circunstanciado. O equipamento de som foi apreendido e levado para o cartório da 6ª Companhia da Polícia Militar (6ª CIPM).  

PRF dá detalhes de apreensão de drogas na BR-277; Focus manipulado estava em cima de guincho.

O Grupo de Patrulhamento Tático da Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Foz do Iguaçu apreendeu, na manhã desta quinta-feira (19), 48,1 quilos de maconha que estavam escondidos em um veículo transportado por guincho. A apreensão ocorreu durante fiscalização na praça de pedágio de Céu Azul, no quilômetro 620 da BR-277.

O guincho abordado transportava um carro de Foz do Iguaçu com destino a Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul. Durante a abordagem, um homem que acompanhava o motorista do guincho se apresentou como responsável pelo veículo. No entanto, seu relato apresentou diversas inconsistências, o que levantou suspeitas da equipe policial.

Diante dos indícios, os policiais realizaram uma vistoria no carro transportado. O veículo apresentava sinais claros de manipulação, e durante a inspeção foram localizados vários tabletes de maconha escondidos na tampa do porta-malas e no painel corta-fogo do motor.

Com o auxílio do Canil da PRF, outros tabletes da droga foram encontrados no tanque de combustível e no para-lama dianteiro. Ao ser confrontado, o suspeito confessou que havia saído recentemente da prisão, onde cumpria pena por roubo, e que ainda utilizava tornozeleira eletrônica. Ele afirmou que receberia R$ 1.000,00 pelo transporte do veículo.

Diante dos fatos, o homem foi preso em flagrante por tráfico de drogas e encaminhado à Delegacia da Polícia Civil de Cascavel, junto com o veículo e os 48,1 quilos de entorpecente apreendidos.

Forte batida entre Gol e caminhão é registrada na BR-277 e mulher fica ferida.

Um acidente de trânsito ocorrido na tarde desta quinta-feira, na BR-277, próximo do distrito de São João do Oeste, deixou uma pessoa ferida e causou danos materiais significativos.

O acidente envolveu um veículo Gol e um caminhão, que colidiram por razões ainda desconhecidas.

O automóvel Gol era ocupado por um casal no momento do acidente. A mulher, cujo nome não foi divulgado, sofreu ferimentos leves e foi prontamente encaminhada para a unidade hospitalar de Cascavel. O motorista do Gol identificado como Valter conversou com a CGN relatando sua versão do acidente.

Os dois veículos envolvidos no acidente sofreram danos. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) esteve no local para registrar a ocorrência e iniciar as investigações sobre as circunstâncias do acidente.


Caminhão carregado com lenha tomba e interdita estrada em São João do Oeste.

Um caminhão carregado com lenha tombou nesta quinta-feira (19) em uma estrada que dá acesso ao distrito de São João do Oeste, em Cascavel. O acidente resultou na interdição total da via até que o veículo fosse removido do local.

Segundo relatos de moradores da região, as condições precárias da estrada, com buracos e trechos escorregadios, podem ter contribuído para o tombamento do caminhão. Ninguém ficou ferido.

A carga de lenha se espalhou pela pista, dificultando o tráfego e exigindo o uso de maquinário para a retirada. A via só foi liberada após algumas horas de trabalho.

Moradores cobram melhorias urgentes na estrada que é frequentemente utilizada para o escoamento de produção agrícola e transporte de cargas.

      Fonte CGN

Mulher fica ferida após colisão entre carro e caminhão na PR-483.

Uma mulher precisou ser socorrida após uma colisão entre um automóvel e um caminhão na manhã desta quinta-feira (19), na rodovia PR-483, em Francisco Beltrão na saída para Ampére.

De acordo com informações no local, o condutor do VW/Gol transitava pela estrada da Santa Bárbara e ao acessar a rodovia foi atingido na traseira por um caminhão.

Com o impacto, o Gol foi arrastado por alguns metros e foi parar em cima da ponte do Rio Marrecas. No carro, estava o condutor e a esposa. Ele não teve ferimentos.

Já a mulher apresentava lesão no joelho e foi encaminhada para atendimento médico. Equipes do SAMU e EPR Iguaçu fizeram o atendimento da ocorrência.

STF mantém prisão de Marcelo Câmara, ex assessor do Presidente Bolsonaro, após audiência de custódia.

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quinta-feira, 19, manter a prisão de Marcelo Câmara após audiência de custódia no gabinete do ministro Alexandre de Moraes. Câmara é ex-assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e está entre os militares réus por tentativa de golpe de Estado. Procurada, defesa de Câmara informou que vai entrar com agravo no STF pois a prisão não deveria ter ocorrido.

Câmara foi preso na última quarta-feira, 18, pela Polícia Federal (PF) a mando de Moraes em decisão preventiva. O magistrado afirma que o coronel, por intermédio de seus advogados, tentou obter informações sigilosas sobre a delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid.

Moraes avaliou que a iniciativa de Câmara caracteriza o crime de obstrução de investigação. O ministro ainda apontou que o réu descumpriu a decisão que o proibiu de usar redes sociais “próprias ou por terceira pessoa” e de manter contato com outros investigados, “inclusive por intermédio de terceiros”.

O advogado criminalista Eduardo Kuntz, que representa o coronel, entregou ao STF mensagens que afirma ter trocado com Mauro Cid por meio de um perfil no Instagram em nome de “Gabriela” (@gabrielar702). As conversas foram usadas para pedir a anulação da delação do tenente-coronel.

Moraes afirma em sua decisão que Kuntz “transbordou ilicitamente das obrigações legais de advogado”. O ministro abriu um inquérito autônomo para investigar tanto o criminalista como o coronel.

Carla Zambelli já admite ser presa e deportada, mas invoca Pizzolato do Mensalão.

De algum lugar da Itália, onde estaria vivendo após Alexandre de Moraes decretar sua prisão e encaminhar seu nome para a difusão vermelha da Interpol – índex dos mais procurados em todo o mundo -, a deputada licenciada Carla Zambelli (PL-SP) distribuiu um documento intitulado ‘Dossiê Técnico de Defesa’, por meio do qual reitera a versão de que é inocente no caso da invasão aos sistemas de Justiça e já trabalha claramente com a hipótese de ser aprisionada e deportada para o Brasil. Ao longo de dez capítulos que compõem o relatório ela procura sensibilizar o governo italiano caso sua extradição seja decretada por Roma, o que ela também já admite, e faz um paralelo com o caso Henrique Pizzolato, ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil.

Como no caso Pizzolato, a defesa de Zambelli busca também que a ela sejam respeitados direitos fundamentais no cárcere a que poderá ser conduzida para cumprimento da pena imposta pelo STF, 10 anos de reclusão pelo suposto hackeamento do Conselho Nacional de Justiça.

Zambelli não lança desafios, nem hostilidades a seus algozes. O texto de sua defesa contempla uma linguagem técnica, por meio da qual fustiga os termos da acusação que levou à sua condenação e ao inconformismo.

‘Dossiê Técnico de Defesa’

Condenado no processo do Mensalão – maior escândalo do primeiro governo Lula (2003-2006) – a 12 anos e 7 meses de prisão por corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro, Pizzolato fugiu para a Itália em 2013. No ano seguinte o petista foi preso, dando início a uma longa negociação diplomática para sua extradição, autorizada em 2015 depois que o Brasil, via a Procuradoria-Geral da República, atestou ao Conselho de Estado da Itália – última instância administrativa da Justiça do país europeu – a existência aqui de presídios onde direitos fundamentais são acatados.

Quando foi condenada pelo STF, Zambelli afirmou. “Não me tiram da Itália.” Alegou estar protegida de extradição por ser cidadã italiana.

A própria defesa, no entanto, reconhece que tal situação não garante a Zambelli imunidade absoluta, vez que a Constituição Italiana (artigo 26) permite a extradição de nacionais se prevista em tratado internacional – ressalvada a hipótese de crime político.

Nessa linha, o advogado Fábio Pagnozzi, que representa a deputada, aborda ‘nulidades processuais, violações a direitos e garantias fundamentais no curso da ação penal, bem como os aspectos de direito interno e internacional pertinentes. Invoca a Constituição, Código Penal e de Processo Penal, Pacto de San José da Costa Rica, Convenção Europeia de Direitos Humanos, tratado de extradição Brasil-Itália, e relatórios de organismos internacionais sobre o sistema prisional brasileiro.

Fábio Pagnozzi, o defensor de Zambelli, é um advogado destacado. Ele integra a Comissão de Direito e Ética da OAB de São Paulo. “Importante observar que instâncias internacionais já reconheceram formalmente o risco que as prisões brasileiras representam”, ele diz.

Ante a possibilidade de a deputada ser capturada pela Interpol e, afinal, mandada de volta ao Brasil para cumprimento de sua longa pena, uma década confinada, a defesa sustenta que ‘uma preocupação premente, especialmente considerando a possibilidade de execução provisória ou definitiva da pena imposta, diz respeito às condições carcerárias brasileiras e os riscos que elas representam aos direitos humanos básicos de qualquer pessoa custodiada, inclusive da sra. Zambelli’.

“É notório, e amplamente documentado, que o sistema prisional do Brasil enfrenta uma crise humanitária crônica, caracterizada por superlotação, violência endêmica, insalubridade e práticas generalizadas de tortura e maus-tratos”, acentua a defesa, amparada em relatórios nacionais e internacionais. “Convergem em apontar violações sistemáticas nas prisões brasileiras, em claro descompasso com as normas constitucionais e tratados de direitos humanos dos quais o Brasil é signatário’.”

O dossiê Zambelli destaca que no caso do ex-diretor do Banco do Brasil, sentenciado na Ação Penal 470 (Mensalão), a Corte de Apelação de Bolonha, na Itália, em 2014, ‘negou inicialmente a extradição do cidadão ítalo-brasileiro Henrique Pizzolato’.

“Justamente por entender que as condições das cadeias no Brasil eram ‘dramáticas’, alertando que ‘o risco de um detento ser submetido a humilhações, torturas e violências ainda é concreto’ nas penitenciárias brasileiras”, argumenta Fábio Pagnozzi.

O advogado observa que no episódio Pizzolato, os juízes italianos citaram relatórios da Anistia Internacional e da Human Rights Watch ‘corroborando que os abusos contra presos no Brasil são endêmicos e que falta controle efetivo para impedir a violência de facções ou de agentes estatais’.

“Ressaltaram inclusive que compromissos e melhorias pontuais (como a indicação de que Pizzolato poderia ficar em um presídio específico, de melhor condição, como o Complexo da Papuda/DF) não eliminavam o risco concreto de tratamento desumano ou degradante, negando a entrega do extraditando naquele momento”, pontua o advogado.

Para ele, ‘tal fato exemplifica que, aos olhos da comunidade internacional, o Brasil não consegue assegurar padrões mínimos de direitos humanos em seus presídios, gerando desconfiança e barreiras em cooperações jurídicas’. “Embora posteriormente Pizzolato tenha sido efetivamente extraditado após recursos e garantias diplomáticas, aquele precedente evidenciou a gravidade da situação prisional brasileira perante tribunais estrangeiros.”

O dossiê de defesa enfatiza. “No caso de Carla Zambelli, uma eventual ordem de prisão a ser cumprida no Brasil ou via extradição demandaria garantias firmes de que sua integridade física e psíquica será preservada durante o cárcere. Qualquer indicação de que ela possa sofrer violência, ameaças ou privação de condições mínimas poderia ensejar medidas de proteção internacionais. O Brasil, por sua vez, tem o dever legal de adotar todas as providências para assegurar condições dignas a qualquer custodiado sob sua guarda, sob pena de responsabilidade internacional por violação de direitos humanos.”

Fábio Pagnozzi pondera. “Esse dever reforça a necessidade de olhar o presente caso com atenção: a concretização da pena não pode transgredir os limites da humanidade, sob pena de converter a sanção em pena cruel, o que é vedado absoluta e universalmente.”

Para a defesa, ‘a possível submissão de Carla Zambelli ao sistema penitenciário brasileiro acende um alerta de direitos humanos’. “O histórico e a conjuntura do sistema apontam que sua vida, saúde e dignidade podem ser colocadas em risco sério. Tal constatação não busca nenhum privilégio, mas sim a plena observância das regras internacionais de tratamento de presos, incluindo as Regras de Mandela (Regras Mínimas da ONU para o Tratamento de Presos) e as recomendações da Comissão Interamericana de Direitos Humanos sobre pessoas privadas de liberdade.”

“Em face disso, segue o advogado, espera-se que quaisquer decisões futuras relativas à execução da pena ou medidas cautelares considerem estritamente essas garantias, avaliando alternativas à prisão comum, caso necessárias, ou monitoramento por órgãos independentes para assegurar a integridade da custodiante.”

O advogado é taxativo. “A defesa de Zambelli conta com argumentos sólidos para pleitear, perante a Itália, a não entrega da deputada ao Brasil, seja temporária ou definitivamente, até que se garanta um tratamento compatível com a dignidade humana e um processo equânime.”

Ele afasta a tese de que Zambelli estaria em busca de privilégios. “Isso não significa impunidade, mas sim a tutela de direitos básicos. Caso a extradição venha a ser autorizada, será fundamental o acompanhamento por organizações internacionais (como a Human Rights Watch ou a Anistia Internacional) e eventualmente a imposição de condições, como a possibilidade de cumprimento de pena na própria Itália ou a supervisão internacional das condições carcerárias no Brasil durante o encarceramento.”

“No caso de Carla Zambelli, uma eventual ordem de prisão a ser cumprida no Brasil ou via extradição demandaria garantias firmes de que sua integridade física e psíquica será preservada durante o cárcere”, clama a defesa da deputada.

Segundo o advogado, ‘qualquer indicação de que ela possa sofrer violência, ameaças ou privação de condições mínimas poderia ensejar medidas de proteção internacionais’.

O relatório diz que ‘o Brasil tem o dever legal de adotar todas as providências para assegurar condições dignas a qualquer custodiado sob sua guarda, sob pena de responsabilidade internacional por violação de direitos humanos’.

“Esse dever reforça a necessidade de olhar o presente caso com atenção: a concretização da pena não pode transgredir os limites da humanidade, sob pena de converter a sanção em pena cruel, o que é vedado absoluta e universalmente.”

“A possível submissão de Carla Zambelli ao sistema penitenciário brasileiro acende um alerta de direitos humanos”, sustenta Fábio Pagnozzi “O histórico e a conjuntura do sistema apontam que sua vida, saúde e dignidade podem ser colocadas em risco sério.”

O Dossiê Técnico de Defesa anota que ‘não se busca nenhum privilégio, mas sim a plena observância das regras internacionais de tratamento de presos, incluindo as Regras de Mandela (Regras Mínimas da ONU para o Tratamento de Presos) e as recomendações da Comissão Interamericana de Direitos Humanos sobre pessoas privadas de liberdade’.

“Espera-se que quaisquer decisões futuras relativas à execução da pena ou medidas cautelares considerem estritamente essas garantias, avaliando alternativas à prisão comum, caso necessárias, ou monitoramento por órgãos independentes para assegurar a integridade da custodiante”, sugere o dossiê de Zambelli.

‘Versões contraditórias’

O Dossiê Técnico de Defesa de Carla Zambelli inicia com acusações ao ministro Alexandre de Moraes, relator do processo que levou à sua condenação a 10 anos de prisão. O ministro teria violado o princípio do juiz natural ao permanecer à frente da investigação sobre a invasão do sistema de dados do Conselho Nacional de Justiça – trama que teria sido concebida por ela, em parceria com o hacker Walter Delgatti Neto, e da qual o próprio Moraes teria sido vítima via a produção de um decreto forjado de sua prisão.

Dividido em 10 capítulos, o documento que a deputada distribuiu encerra com uma ‘declaração formal de inocência’ de Zambelli. “Nunca ordenou, incentivou, financiou ou participou, direta ou indiretamente, de qualquer invasão a sistemas judiciais ou falsificação de documentos públicos. Jamais sugeriu, desejou ou cogitou um ato criminoso contra o ministro Alexandre de Moraes, nem em sentido figurado, tampouco em instruções reais.”

O advogado afirma que Zambelli foi condenada ‘com base na palavra de um réu confesso que apresentou versões contraditórias, sem credibilidade e sem qualquer corroboração’.

“As investigações não encontraram mensagens, repasses, registros bancários, gravações, comandos técnicos nem qualquer vestígio que a ligasse às ações criminosas”, ressalta o texto. “Foi julgada, processada e condenada por ser quem é: opositora de um sistema que não aceita ser questionado. A ré foi condenada previamente na arena política e midiática, e a sentença judicial apenas coroou esse processo persecutório.”

“Sou inocente”, diz Zambelli. “E não há nada, absolutamente nada nos autos que diga o contrário.”

Na avaliação do advogado, ‘a ausência de provas, combinada com as violações de direitos processuais, tornam essa condenação juridicamente insustentável e eticamente insuportável’. “A história, as cortes superiores e a comunidade internacional saberão reconhecer isso. ”

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