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Após denuncia da mulher
em vídeo do Prefeito Oscar, silencio total sem nota oficial ou uma Live para
explicar a situação dele em Santa Maria do Oeste. Entenda como o caso está.

Desde do vazamento do vídeo
do Prefeito Oscar pelado, ele disse a um portal que se tratava de um Fake, e
que esteve na Polícia Civil e estaria indo para a Polícia Federal.
Após isso noticiamos a
queixa da vítima que apareceu no vídeo dele, mostrando o depoimento dela tanto
na Militar, quanto na civil, que desmente o Prefeito Oscar e a vítima confirma
o vídeo e diz que foi assediada pelo prefeito.
O boletim de ocorrência
diz que foi registrado na Polícia Militar de Santa Maria do Oeste, por
importunação sexual, crimes contra dignidade sexual.
A partir daí estamos
esperando uma nota do Prefeito Oscar, se mantem a versão de que o vídeo é Fake,
ou vai mudar a declaração, o que foi registrado na civil que ele comentou que já
tinha passado e o que registrou na Polícia Federal?
Mas o prefeito que
gosta de fazer Live, parece que está quieto não quer ou não vai se pronunciar
para a população, nem o portal que gosta de falar a verdade e investigar como
ele mesmo fala, não entrou mais em contato com o Prefeito Oscar, para sabermos
a versão dele agora sobre o assunto.
Mas muita gente está
perguntando qual a posição da câmara de vereadores de Santa Maria do Oeste.
Depois de toda essa exposição do prefeito com um inquérito contra a sua pessoa.
A população está
curiosa para saber o que vai acontecer agora que o Prefeito Oscar vai responder
criminalmente por importunação sexual, crimes contra dignidade sexual.
Ou será que vai ser só
mais um crime contra a mulher que vai passar em Branco pelo município, ou vamos
dar o exemplo e não aceitar essa posição e ser enérgico com essa situação inaceitável
contra a mulher.
Nota de falecimento
para a cidade de Santa Maria do Oeste e Manoel Ribas.



Funcionário de lava car manda outro entregar drogas em Pitanga.
Data/Hora/Local:
19/06/2025 –20h50min – Centro.
Descrição: uma equipe
policial avistou uma motocicleta saindo de uma garagem. Ao notar a viatura, o
condutor acelerou bruscamente e virou de forma suspeita em uma rua lateral.
Foi iniciado
acompanhamento tático e, após relutar em parar, o indivíduo foi abordado.
Durante a busca pessoal, foram encontradas porções de maconha e êxtase.
O abordado Masculino 20
anos declarou que estava realizando entrega de drogas a mando de um homem
conhecido por um apelido, o qual residiria e trabalharia em um lava car
próximo.
Com apoio de outra
equipe policial, os agentes foram até o local indicado, onde encontraram um
Masculino 24 anos com as características informadas.
Ao ser questionado, ele
confirmou que residia no andar superior e trabalhava no lava car no térreo.
Durante buscas na
residência, foram localizadas porções de maconha semelhantes às apreendidas
anteriormente, além de um caderno com anotações relacionadas ao tráfico, três celulares
(um deles danificado pelo próprio suspeito durante a abordagem), e dinheiro em
espécie.
Uma mulher 19 anos
também estava presente no local e foi identificada como companheira do autor.
Todos os itens foram
apreendidos e lacrados, incluindo a motocicleta usada para a entrega das
drogas.
Os envolvidos foram
encaminhados para exame de corpo de delito e apresentados à autoridade policial
para os procedimentos cabíveis.
Motorista morre em grave acidente com capotamento na PR-364 em Goioxim.
Na noite desta
quinta-feira (19), recebemos imagens que mostram o estrago de um grave acidente
de trânsito registrado na PR-364, no trecho que passa pelo município de
Goioxim, na região central do Paraná.
Segundo informações
preliminares, o acidente envolveu um veículo que capotou e parou com as rodas
para cima às margens da rodovia. Ainda não há confirmação oficial sobre as
causas do capotamento.
Segundo informações o
motorista seria Altair Colaço, funcionário da transportadora Para Frente
Brasil. Ele faz esse trajeto diariamente.
A Polícia Rodoviária Estadual foi acionada e deve apurar as circunstâncias da ocorrência.
Chuva no RS deixa mais de 4,5 mil fora de casa e 90 cidades
registram estragos.
As chuvas que atingem o Rio Grande do Sul desde o
início da semana já somam mais de 4,5 mil pessoas fora de casa, segundo a
última atualização da Defesa Civil do estado na tarde desta quinta-feira (19).
Ao todo, 90 cidades registraram algum dano ou
intercorrência. Os municípios relatam alagamentos, deslizamentos, danos em
residências, estradas e pontes.
Desde o início das fortes chuvas, 276 pessoas foram
resgatadas, ao menos duas pessoas morreram e uma está
desaparecida, de acordo com o governo do estado.
Conforme o Serviço Geológico do Brasil (SGB) e a Defesa Civil
estadual, seis rios ultrapassaram a cota de inundação. São eles:
- Taquari
(em Lajeado) - 22,23 m (cota 19m)
- Caí
(em São Sebastião do Caí) - 12,64 m (cota 10,5 m)
- Ibirapuitã
(em Alegrete) - 11,81 m (cota 9,7 m)
- Ibicuí
(em Manoel Viana) - 11,15 m (cota 9,6 m)
- Paranhana
(em Taquara)
- Jacuí
(em Dona Francisca)
Em Candelária, uma
mulher morreu após o carro em que ela estava ser arrastado pela correnteza. O corpo dela foi
localizado pelo Corpo de Bombeiros Militar do RS (CBMRS) na terça-feira (17).
Ela foi identificada como Geneci da Rosa, de 54 anos.
Ela estaria acompanhada do
marido, um homem de 65 anos, que não foi encontrado até a
publicação desta reportagem. O CBMRS, com auxílio dos bombeiros voluntários, retomou nesta
quarta-feira (18) as buscas ao homem.
Na manhã desta quarta-feira
(18), um jovem morreu após a cabeceira de
uma ponte ceder e o carro onde ele estava cair e ser levado pela água entre
Caxias do Sul e Nova Petrópolis. A vítima foi identificada como Mario César Trielweiler Gonçalves, de 21 anos.
Fonte G1
Homem que matou mulher
a tiros e era citado em outro boletim com disparo de arma foi preso em
Guarapuava.
Data/Hora/Local:
19/06/2025 – 22h45min – Bairro Morro Alto.
Descrição: Em continuidade
a um boletim de ocorrência anterior, as equipes policiais seguiram em
diligências para identificar e localizar o autor de disparos de arma de fogo.
Durante a tarde, foi
confirmada a morte da vítima Mulher 33 anos no hospital, o que intensificou as
buscas.
A Polícia Civil
informou que uma testemunha compareceu à delegacia e confirmou a identidade do
autor, Masculino 24 anos o que reforçou as informações já obtidas pelas equipes.
Com a residência do
autor identificada, as equipes policiais, com apoio de outras unidades,
deslocaram-se até o local e efetuaram sua abordagem.
Durante a busca
pessoal, foram encontradas 2,7 gramas de substância análoga à cocaína,
devidamente lacrada.
Foi dada voz de prisão
ao autor, sendo necessário o uso de algemas por segurança.
Ressalta-se que o mesmo
indivíduo já era mencionado em outro boletim de ocorrência, registrado
anteriormente, como autor de disparos contra outra pessoa.
O autor foi encaminhado
à delegacia para os procedimentos legais cabíveis.
Homem bate na porta da um soco na vítima, e com uma faca na mão rouba um botijão e foge em Palmeirinha.
Data/Hora/Local:
19/06/2025 – 09h30min – Distrito da Palmeirinha.
Descrição: O
solicitante de 47 anos, relata que, por volta das 02h30, um homem bateu na sua
porta.
No momento que abriu o
homem desferiu um soco em seu olho e portando uma faca deu voz de roubo e
subtraiu um bujão de gás, em seguida tomou rumo ignorado.
Não possui câmeras no
local, a equipe não localizou o suposto autor.
PM apreende som e registra caso de perturbação de sossego em
Ivaiporã.
A Polícia Militar (PM)
foi acionada para atender uma denúncia de perturbação de sossego na Vila João
XXIII, em Ivaiporã, na noite desta quinta-feira (19).
Segundo a moradora, o
vizinho costuma colocar som alto, além de promover gritaria e algazarra no
quintal.
Diante da vontade de
representar, a equipe policial foi ao local e conversou com o autor. Ele
admitiu que ouvia música e jogava truco com amigos no quintal.
Os envolvidos foram
orientados sendo então registrado um termo circunstanciado. O equipamento de som
foi apreendido e levado para o cartório da 6ª Companhia da Polícia Militar (6ª
CIPM).
PRF dá detalhes de apreensão de drogas na BR-277;
Focus manipulado estava em cima de guincho.
O Grupo de Patrulhamento Tático da Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Foz do Iguaçu apreendeu, na manhã desta quinta-feira (19), 48,1 quilos de maconha que estavam escondidos em um veículo transportado por guincho. A apreensão ocorreu durante fiscalização na praça de pedágio de Céu Azul, no quilômetro 620 da BR-277.
O guincho abordado transportava um carro de Foz do Iguaçu com destino a Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul. Durante a abordagem, um homem que acompanhava o motorista do guincho se apresentou como responsável pelo veículo. No entanto, seu relato apresentou diversas inconsistências, o que levantou suspeitas da equipe policial.
Diante dos indícios, os policiais realizaram uma vistoria no carro transportado. O veículo apresentava sinais claros de manipulação, e durante a inspeção foram localizados vários tabletes de maconha escondidos na tampa do porta-malas e no painel corta-fogo do motor.
Com o auxílio do Canil da PRF, outros tabletes da droga foram encontrados no tanque de combustível e no para-lama dianteiro. Ao ser confrontado, o suspeito confessou que havia saído recentemente da prisão, onde cumpria pena por roubo, e que ainda utilizava tornozeleira eletrônica. Ele afirmou que receberia R$ 1.000,00 pelo transporte do veículo.


Um acidente de trânsito ocorrido na tarde desta quinta-feira,
na BR-277, próximo do distrito de São João do Oeste, deixou uma pessoa ferida e
causou danos materiais significativos.
O acidente envolveu um veículo Gol e um caminhão, que
colidiram por razões ainda desconhecidas.
O automóvel Gol era ocupado por um casal no momento do
acidente. A mulher, cujo nome não foi divulgado, sofreu ferimentos leves e foi
prontamente encaminhada para a unidade hospitalar de Cascavel. O motorista do
Gol identificado como Valter conversou com a CGN relatando sua versão do
acidente.
Os dois veículos envolvidos no acidente sofreram danos. A
Polícia Rodoviária Federal (PRF) esteve no local para registrar a ocorrência e
iniciar as investigações sobre as circunstâncias do acidente.



Um caminhão carregado com lenha tombou nesta quinta-feira
(19) em uma estrada que dá acesso ao distrito de São João do Oeste, em
Cascavel. O acidente resultou na interdição total da via até que o veículo fosse
removido do local.
Segundo relatos de moradores da região, as condições
precárias da estrada, com buracos e trechos escorregadios, podem ter
contribuído para o tombamento do caminhão. Ninguém ficou ferido.
A carga de lenha se espalhou pela pista, dificultando o
tráfego e exigindo o uso de maquinário para a retirada. A via só foi liberada
após algumas horas de trabalho.
Moradores cobram melhorias urgentes na estrada que é
frequentemente utilizada para o escoamento de produção agrícola e transporte de
cargas.


Uma mulher precisou ser socorrida após uma colisão entre um
automóvel e um caminhão na manhã desta quinta-feira (19), na rodovia PR-483, em
Francisco Beltrão na saída para Ampére.
De acordo com informações no local, o condutor do VW/Gol
transitava pela estrada da Santa Bárbara e ao acessar a rodovia foi atingido na
traseira por um caminhão.
Com o impacto, o Gol foi arrastado por alguns metros e foi
parar em cima da ponte do Rio Marrecas. No carro, estava o condutor e a esposa.
Ele não teve ferimentos.

O Supremo Tribunal
Federal (STF) decidiu nesta quinta-feira, 19, manter a prisão de Marcelo Câmara
após audiência de custódia no gabinete do ministro Alexandre de Moraes. Câmara
é ex-assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e está entre os militares
réus por tentativa de golpe de Estado. Procurada, defesa de Câmara informou que
vai entrar com agravo no STF pois a prisão não deveria ter ocorrido.
Câmara foi preso na
última quarta-feira, 18, pela Polícia Federal (PF) a mando de Moraes em decisão
preventiva. O magistrado afirma que o coronel, por intermédio de seus
advogados, tentou obter informações sigilosas sobre a delação premiada do
tenente-coronel Mauro Cid.
Moraes avaliou que a
iniciativa de Câmara caracteriza o crime de obstrução de investigação. O
ministro ainda apontou que o réu descumpriu a decisão que o proibiu de usar
redes sociais “próprias ou por terceira pessoa” e de manter contato com outros
investigados, “inclusive por intermédio de terceiros”.
O advogado criminalista
Eduardo Kuntz, que representa o coronel, entregou ao STF mensagens que afirma
ter trocado com Mauro Cid por meio de um perfil no Instagram em nome de
“Gabriela” (@gabrielar702). As conversas foram usadas para pedir a anulação da
delação do tenente-coronel.
Moraes afirma em sua
decisão que Kuntz “transbordou ilicitamente das obrigações legais de advogado”.
O ministro abriu um inquérito autônomo para investigar tanto o criminalista
como o coronel.
Carla Zambelli já admite ser presa e deportada, mas invoca Pizzolato do Mensalão.
De algum lugar da Itália, onde estaria vivendo após Alexandre
de Moraes decretar sua prisão e encaminhar seu nome para a difusão vermelha da
Interpol – índex dos mais procurados em todo o mundo -, a deputada licenciada
Carla Zambelli (PL-SP) distribuiu um documento intitulado ‘Dossiê Técnico de
Defesa’, por meio do qual reitera a versão de que é inocente no caso da invasão
aos sistemas de Justiça e já trabalha claramente com a hipótese de ser
aprisionada e deportada para o Brasil. Ao longo de dez capítulos que compõem o
relatório ela procura sensibilizar o governo italiano caso sua extradição seja
decretada por Roma, o que ela também já admite, e faz um paralelo com o caso
Henrique Pizzolato, ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil.
Como no caso Pizzolato, a defesa de Zambelli busca também que
a ela sejam respeitados direitos fundamentais no cárcere a que poderá ser
conduzida para cumprimento da pena imposta pelo STF, 10 anos de reclusão pelo
suposto hackeamento do Conselho Nacional de Justiça.
Zambelli não lança desafios, nem hostilidades a seus algozes.
O texto de sua defesa contempla uma linguagem técnica, por meio da qual fustiga
os termos da acusação que levou à sua condenação e ao inconformismo.
‘Dossiê Técnico de Defesa’
Condenado no processo do Mensalão – maior escândalo do
primeiro governo Lula (2003-2006) – a 12 anos e 7 meses de prisão por corrupção
passiva, peculato e lavagem de dinheiro, Pizzolato fugiu para a Itália em 2013.
No ano seguinte o petista foi preso, dando início a uma longa negociação
diplomática para sua extradição, autorizada em 2015 depois que o Brasil, via a
Procuradoria-Geral da República, atestou ao Conselho de Estado da Itália –
última instância administrativa da Justiça do país europeu – a existência aqui
de presídios onde direitos fundamentais são acatados.
Quando foi condenada pelo STF, Zambelli afirmou. “Não me
tiram da Itália.” Alegou estar protegida de extradição por ser cidadã italiana.
A própria defesa, no entanto, reconhece que tal situação não
garante a Zambelli imunidade absoluta, vez que a Constituição Italiana (artigo
26) permite a extradição de nacionais se prevista em tratado internacional –
ressalvada a hipótese de crime político.
Nessa linha, o advogado Fábio Pagnozzi, que representa a
deputada, aborda ‘nulidades processuais, violações a direitos e garantias
fundamentais no curso da ação penal, bem como os aspectos de direito interno e
internacional pertinentes. Invoca a Constituição, Código Penal e de Processo
Penal, Pacto de San José da Costa Rica, Convenção Europeia de Direitos Humanos,
tratado de extradição Brasil-Itália, e relatórios de organismos internacionais
sobre o sistema prisional brasileiro.
Fábio Pagnozzi, o defensor de Zambelli, é um advogado
destacado. Ele integra a Comissão de Direito e Ética da OAB de São Paulo.
“Importante observar que instâncias internacionais já reconheceram formalmente
o risco que as prisões brasileiras representam”, ele diz.
Ante a possibilidade de a deputada ser capturada pela
Interpol e, afinal, mandada de volta ao Brasil para cumprimento de sua longa
pena, uma década confinada, a defesa sustenta que ‘uma preocupação premente,
especialmente considerando a possibilidade de execução provisória ou definitiva
da pena imposta, diz respeito às condições carcerárias brasileiras e os riscos
que elas representam aos direitos humanos básicos de qualquer pessoa
custodiada, inclusive da sra. Zambelli’.
“É notório, e amplamente documentado, que o sistema prisional
do Brasil enfrenta uma crise humanitária crônica, caracterizada por
superlotação, violência endêmica, insalubridade e práticas generalizadas de
tortura e maus-tratos”, acentua a defesa, amparada em relatórios nacionais e
internacionais. “Convergem em apontar violações sistemáticas nas prisões
brasileiras, em claro descompasso com as normas constitucionais e tratados de
direitos humanos dos quais o Brasil é signatário’.”
O dossiê Zambelli destaca que no caso do ex-diretor do Banco
do Brasil, sentenciado na Ação Penal 470 (Mensalão), a Corte de Apelação de
Bolonha, na Itália, em 2014, ‘negou inicialmente a extradição do cidadão
ítalo-brasileiro Henrique Pizzolato’.
“Justamente por entender que as condições das cadeias no
Brasil eram ‘dramáticas’, alertando que ‘o risco de um detento ser submetido a
humilhações, torturas e violências ainda é concreto’ nas penitenciárias
brasileiras”, argumenta Fábio Pagnozzi.
O advogado observa que no episódio Pizzolato, os juízes
italianos citaram relatórios da Anistia Internacional e da Human Rights Watch
‘corroborando que os abusos contra presos no Brasil são endêmicos e que falta
controle efetivo para impedir a violência de facções ou de agentes estatais’.
“Ressaltaram inclusive que compromissos e melhorias pontuais
(como a indicação de que Pizzolato poderia ficar em um presídio específico, de
melhor condição, como o Complexo da Papuda/DF) não eliminavam o risco concreto
de tratamento desumano ou degradante, negando a entrega do extraditando naquele
momento”, pontua o advogado.
Para ele, ‘tal fato exemplifica que, aos olhos da comunidade
internacional, o Brasil não consegue assegurar padrões mínimos de direitos
humanos em seus presídios, gerando desconfiança e barreiras em cooperações
jurídicas’. “Embora posteriormente Pizzolato tenha sido efetivamente
extraditado após recursos e garantias diplomáticas, aquele precedente
evidenciou a gravidade da situação prisional brasileira perante tribunais
estrangeiros.”
O dossiê de defesa enfatiza. “No caso de Carla Zambelli, uma
eventual ordem de prisão a ser cumprida no Brasil ou via extradição demandaria
garantias firmes de que sua integridade física e psíquica será preservada
durante o cárcere. Qualquer indicação de que ela possa sofrer violência,
ameaças ou privação de condições mínimas poderia ensejar medidas de proteção
internacionais. O Brasil, por sua vez, tem o dever legal de adotar todas as
providências para assegurar condições dignas a qualquer custodiado sob sua
guarda, sob pena de responsabilidade internacional por violação de direitos
humanos.”
Fábio Pagnozzi pondera. “Esse dever reforça a necessidade de
olhar o presente caso com atenção: a concretização da pena não pode transgredir
os limites da humanidade, sob pena de converter a sanção em pena cruel, o que é
vedado absoluta e universalmente.”
Para a defesa, ‘a possível submissão de Carla Zambelli ao
sistema penitenciário brasileiro acende um alerta de direitos humanos’. “O
histórico e a conjuntura do sistema apontam que sua vida, saúde e dignidade
podem ser colocadas em risco sério. Tal constatação não busca nenhum
privilégio, mas sim a plena observância das regras internacionais de tratamento
de presos, incluindo as Regras de Mandela (Regras Mínimas da ONU para o
Tratamento de Presos) e as recomendações da Comissão Interamericana de Direitos
Humanos sobre pessoas privadas de liberdade.”
“Em face disso, segue o advogado, espera-se que quaisquer
decisões futuras relativas à execução da pena ou medidas cautelares considerem
estritamente essas garantias, avaliando alternativas à prisão comum, caso
necessárias, ou monitoramento por órgãos independentes para assegurar a
integridade da custodiante.”
O advogado é taxativo. “A defesa de Zambelli conta com
argumentos sólidos para pleitear, perante a Itália, a não entrega da deputada
ao Brasil, seja temporária ou definitivamente, até que se garanta um tratamento
compatível com a dignidade humana e um processo equânime.”
Ele afasta a tese de que Zambelli estaria em busca de
privilégios. “Isso não significa impunidade, mas sim a tutela de direitos
básicos. Caso a extradição venha a ser autorizada, será fundamental o
acompanhamento por organizações internacionais (como a Human Rights Watch ou a
Anistia Internacional) e eventualmente a imposição de condições, como a
possibilidade de cumprimento de pena na própria Itália ou a supervisão
internacional das condições carcerárias no Brasil durante o encarceramento.”
“No caso de Carla Zambelli, uma eventual ordem de prisão a
ser cumprida no Brasil ou via extradição demandaria garantias firmes de que sua
integridade física e psíquica será preservada durante o cárcere”, clama a
defesa da deputada.
Segundo o advogado, ‘qualquer indicação de que ela possa
sofrer violência, ameaças ou privação de condições mínimas poderia ensejar
medidas de proteção internacionais’.
O relatório diz que ‘o Brasil tem o dever legal de adotar
todas as providências para assegurar condições dignas a qualquer custodiado sob
sua guarda, sob pena de responsabilidade internacional por violação de direitos
humanos’.
“Esse dever reforça a necessidade de olhar o presente caso
com atenção: a concretização da pena não pode transgredir os limites da humanidade,
sob pena de converter a sanção em pena cruel, o que é vedado absoluta e
universalmente.”
“A possível submissão de Carla Zambelli ao sistema
penitenciário brasileiro acende um alerta de direitos humanos”, sustenta Fábio
Pagnozzi “O histórico e a conjuntura do sistema apontam que sua vida, saúde e
dignidade podem ser colocadas em risco sério.”
O Dossiê Técnico de Defesa anota que ‘não se busca nenhum
privilégio, mas sim a plena observância das regras internacionais de tratamento
de presos, incluindo as Regras de Mandela (Regras Mínimas da ONU para o
Tratamento de Presos) e as recomendações da Comissão Interamericana de Direitos
Humanos sobre pessoas privadas de liberdade’.
“Espera-se que quaisquer decisões futuras relativas à
execução da pena ou medidas cautelares considerem estritamente essas garantias,
avaliando alternativas à prisão comum, caso necessárias, ou monitoramento por
órgãos independentes para assegurar a integridade da custodiante”, sugere o
dossiê de Zambelli.
‘Versões contraditórias’
O Dossiê Técnico de Defesa de Carla Zambelli inicia com
acusações ao ministro Alexandre de Moraes, relator do processo que levou à sua
condenação a 10 anos de prisão. O ministro teria violado o princípio do juiz
natural ao permanecer à frente da investigação sobre a invasão do sistema de
dados do Conselho Nacional de Justiça – trama que teria sido concebida por ela,
em parceria com o hacker Walter Delgatti Neto, e da qual o próprio Moraes teria
sido vítima via a produção de um decreto forjado de sua prisão.
Dividido em 10 capítulos, o documento que a deputada
distribuiu encerra com uma ‘declaração formal de inocência’ de Zambelli. “Nunca
ordenou, incentivou, financiou ou participou, direta ou indiretamente, de
qualquer invasão a sistemas judiciais ou falsificação de documentos públicos.
Jamais sugeriu, desejou ou cogitou um ato criminoso contra o ministro Alexandre
de Moraes, nem em sentido figurado, tampouco em instruções reais.”
O advogado afirma que Zambelli foi condenada ‘com base na
palavra de um réu confesso que apresentou versões contraditórias, sem
credibilidade e sem qualquer corroboração’.
“As investigações não encontraram mensagens, repasses,
registros bancários, gravações, comandos técnicos nem qualquer vestígio que a
ligasse às ações criminosas”, ressalta o texto. “Foi julgada, processada e
condenada por ser quem é: opositora de um sistema que não aceita ser
questionado. A ré foi condenada previamente na arena política e midiática, e a
sentença judicial apenas coroou esse processo persecutório.”
“Sou inocente”, diz Zambelli. “E não há nada, absolutamente
nada nos autos que diga o contrário.”
Na avaliação do advogado, ‘a ausência de provas, combinada
com as violações de direitos processuais, tornam essa condenação juridicamente
insustentável e eticamente insuportável’. “A história, as cortes superiores e a
comunidade internacional saberão reconhecer isso. ”
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