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segunda-feira, 21 de julho de 2025

21/07/2025 *--* NOTÍCIA URGENTE!!!

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Dois menores que teriam esquartejado menina em São Paulo, são apreendidos no Paraná.

Dois adolescentes, de 17 e 14 anos, foram apreendidos pela Polícia Civil em Cornélio Procópio, no Norte Pioneiro do Paraná, neste domingo (20). Eles são suspeitos de envolvimento na morte de Nicolly Fernanda Pogere, de 15 anos, encontrada esquartejada na última sexta-feira (18) em uma lagoa no bairro Jardim Amanda I, em Hortolândia, interior de São Paulo.

Os menores estavam escondidos na casa da avó de um deles. Segundo o delegado Regino Melo Lage Filho, o rapaz de 17 anos era namorado de Nicolly e mantinha outro relacionamento com a adolescente de 14 anos, o que pode ter motivado o crime.

“Esse triângulo amoroso pode ter motivado o crime, o que reforça a hipótese de feminicídio”, disse. O corpo da vítima foi encontrado enrolado em dois lençóis e uma lona azul, parcialmente submerso.

Um cão farejador da Guarda Municipal auxiliou nas buscas. O pai do adolescente apontado como namorado de Nicolly reconheceu os materiais como sendo da própria casa, o que levantou suspeitas sobre o envolvimento da família na ocultação do cadáver.

No imóvel do suspeito, a polícia encontrou manchas de sangue. A perícia foi acionada e o material recolhido para análise.

Segundo o secretário de Segurança de Hortolândia, o corpo apresentava sinais de possíveis torturas. “Um crime com esse nível de crueldade e aparente planejamento é algo difícil da sociedade aceitar”, afirmou Joldemar Nunes Côrrea.

A Polícia Civil de São Paulo investiga se outras pessoas participaram da execução ou ajudaram os adolescentes na fuga ao Paraná. O Ministério Público e o Conselho Tutelar acompanham o caso. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML).

As informações são da Catve

Incêndio assusta moradores no Bairro Maristela em Pitanga. Veja o Vídeo.

Com a vegetação seca devido às condições climáticas dos últimos dias, mais um incêndio foi registrado na cidade de Pitanga. Na noite deste domingo, as chamas tomaram conta de uma área nas proximidades do bairro Maristela, na saída para o Rio do Meio, causando preocupação entre os moradores.

O fogo se espalhou rapidamente, levantando muita fumaça e exigindo atenção redobrada. A comunidade local ficou assustada com a intensidade das chamas, que chegaram próximas de algumas residências.

Equipes atuaram no controle do incêndio, e a causa ainda está sendo apurada. A orientação é para que a população evite qualquer tipo de queimada neste período de seca, pois o risco de fogo descontrolado é alto.

Fonte Paulo Wolf

Motorista embriagado bate na lateral de uma caminhonete e acaba preso em Pitanga.

Data/Hora/Local: 20/07/2025 – 20h35min – Centro.

Descrição: A equipe policial realizava patrulhamento no centro de Pitanga quando foi abordada por um homem de 64 anos, o qual relatou que trafegava com seu veículo MMC/L200, quando, ao cruzar a Rua Henrique Michalak com a Avenida João Gonçalves Padilha, foi colidido lateralmente por um veículo VW/Gol, resultando apenas em danos materiais. Segundo ele, o condutor do outro veículo apresentava sinais de embriaguez.

O condutor do VW/Gol, um homem de 60 anos, foi identificado e, de fato, apresentava sinais evidentes de embriaguez, como fala confusa, dificuldade para caminhar, olhos avermelhados e odor etílico.

Ambos foram conduzidos à sede da 3ª Companhia, sendo facultado a eles o teste etilométrico, ao qual ambos aceitaram se submeter.

O teste no condutor do MMC/L200 resultou em 0,00 mg/L de ar alveolar expirado, enquanto o condutor do VW/Gol apresentou 0,79 mg/L.

Diante do resultado, foi-lhe dada voz de prisão por embriaguez ao volante, sendo conduzido à Delegacia de Polícia Judiciária para os procedimentos legais cabíveis.

Ex companheiro quebra medida protetiva que mulher e filha tem e acaba denunciado na delegacia em Mato Rico.

Data/Hora/Local: 20/07/2025 – 18h30min – Centro.

Descrição: Compareceu ao Destacamento Policial Militar de Mato Rico uma mulher de 33 anos, relatando o descumprimento de medida protetiva de urgência deferida em seu favor e em favor de sua filha, de 15 anos, contra seu ex-companheiro, residente em outra cidade.

A referida medida estabelece, entre outras determinações, a proibição de aproximação das ofendidas, de seus familiares e testemunhas, fixando um limite mínimo de distância entre estes e o agressor, bem como a proibição de qualquer forma de contato, inclusive por meios eletrônicos ou aplicativos de mensagens.

Segundo relato da comunicante, na presente data, o autor tentou por diversas vezes entrar em contato com a filha de 15 anos, a qual, por decisão própria, não deseja manter contato com o genitor, fato que foi informado por familiares ao autor.

Diante disso, ele enviou um áudio via aplicativo de mensagens com teor intimidador, configurando possível ameaça e evidente violação da ordem judicial vigente.

Assim, a genitora e responsável legal da menor compareceu a esta unidade policial para registrar o presente boletim de ocorrência por descumprimento de medida protetiva e para relatar a ameaça proferida pelo autor.

A vítima foi devidamente orientada quanto aos procedimentos cabíveis.

Após confusão familiar, homem embriagado enfrenta PM e acaba detido em Ivaiporã.

A Polícia Militar (PM) foi acionada no fim da tarde de domingo (20) para atender uma ocorrência de violência doméstica no Jardim Itapua, em Ivaiporã.

Segundo a solicitante, o filho dela chegou em casa visivelmente embriagado e iniciou uma discussão com o padrasto. Em dado momento, o homem teria se apossado de uma faca e ameaçado cortar o próprio pescoço.

Quando a equipe policial chegou, o suspeito já não estava mais com a arma. Mesmo assim, se recusou a acatar as ordens de abordagem e reagiu com socos, chutes e empurrões.

Ele ainda insultou os policiais e tentou fugir, sendo algemado e levado à sede da 6ª Companhia Independente da PM.

Após o registro do boletim de ocorrência, foi encaminhado à 54ª Delegacia Regional de Polícia de Ivaiporã para as providências legais.

Homem é pego com armas com diversas munições e estava embriagado e acabou preso e carro detido em Candói.

Data/Hora/Local: 20/07/2025 – 20h10min – Centro.

Descrição: A equipe recebeu denúncia de que um veículo Honda Civic estaria transitando pela rodovia em alta velocidade, realizando manobras em zigue-zague e colocando em risco os demais condutores.

Em patrulhamento pela área central do município, a equipe visualizou o referido veículo estacionado nas proximidades de uma conveniência.

Diante disso, intensificou-se o patrulhamento nas imediações e, em dado momento, foi possível visualizar o automóvel deixando o local.

A equipe então deu voz de abordagem ao condutor, utilizando sinais sonoros e luminosos, sendo possível realizar a abordagem após cerca de 1 km.

Durante a ação, o condutor acatou os comandos emanados pela equipe. Em revista pessoal, nada de ilícito foi localizado, porém o indivíduo apresentava forte odor etílico.

Na sequência, foi realizada revista veicular, onde foi localizado em cima do banco munições de cal. 9mm, além de uma pistola G3C Toro, calibre 9x19 mm, municiada e pronta para uso, acondicionada em um coldre.

No banco traseiro do veículo, foi encontrado ainda um cofre aberto, contendo diversas munições e um carregador vazio.

O abordado foi identificado como um homem de 38 anos, devidamente habilitado.

Em consulta ao veículo, foram constatadas irregularidades, sendo confeccionadas as notificações de trânsito pertinentes e o automóvel foi recolhido ao pátio do Pelotão da Polícia Militar de Candói-PR.

Ao ser indagado sobre a arma de fogo, o abordado relatou ser C.A.C. (Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador) e que possuía a documentação da referida arma, porém não a portava no momento da abordagem.

Diante do forte odor etílico, foi oferecida ao condutor, sem qualquer tipo de coação, a possibilidade de realizar o teste do etilômetro, o qual foi aceito e resultou em 0,77 mg/L de ar alveolar expirado.

Diante dos fatos, foi dada voz de prisão ao condutor, que foi encaminhado à Delegacia de Polícia Judiciária para os procedimentos legais cabíveis.

Mulher procura Destacamento Militar para retirar seus pertences da casa do atual companheiro no Distrito de Palmeirinha.  

Data/Hora/Local: 20/07/2025 – 18h43min – Palmeirinha.

Descrição: Compareceu ao Subdestacamento Policial Militar da Palmeirinha uma mulher de 22 anos, a qual relatou que, há aproximadamente um mês, teve um desentendimento com seu convivente, de 28 anos, ocasião em que foi agredida com tapas.

Na data de hoje, após nova discussão, ele a ameaçou de agressão novamente, motivo pelo qual, temendo novas violências, procurou a Polícia Militar para que a acompanhasse na retirada de seus pertences da residência, o que foi prontamente atendido.

Indagada, informou não ter interesse em representação criminal, tampouco apresentava lesões aparentes.

Disse ainda que, se necessário, voltaria a acionar a Polícia Militar ou procuraria a Delegacia em momento oportuno.

Foi orientada quanto às medidas de proteção e aos procedimentos cabíveis.

Mulher entra no quarto e encontra uma munição deflagrada em cima da cama e teto furado em Guarapuava.

Foto ilustrativa

Data/Hora/Local: 20/07/2025 – 22h58min – Jardim das Américas.

Descrição: A equipe foi acionada para prestar atendimento a uma situação de disparo de arma de fogo.

No local, em contato com uma mulher de 45 anos, está relatou que estava em sua residência quando escutou um barulho no telhado e percebeu que, no chão do quarto, havia uma munição deflagrada e um furo no teto.

Relatou ainda que não ouviu nenhum estampido, apenas o barulho sobre o telhado.

Diante dos fatos, a equipe a orientou quanto aos procedimentos cabíveis e deslocou-se até a Delegacia de Polícia Judiciária para realizar a entrega do projétil, a fim de viabilizar os trâmites pertinentes.

Mãe e filho vão na casa de ex companheira dele para retirar pertence e mãe acaba agredindo a mulher em Guarapuava.

Data/Hora/Local: 20/07/2025 – 16h46min – Jardim das Américas.

Descrição: Relatou a solicitante, de 23 anos, que seu ex-convivente compareceu à sua residência acompanhado de sua mãe, com o intuito de recolher pertences pessoais.

Em determinado momento, a solicitante solicitou que seu ex-convivente separasse seus próprios pertences dos dela, incluindo objetos pessoais e documentos.

Durante essa interação, passou a ser agredida fisicamente pela ex-sogra, que desferiu arranhões em seus braços e socos em sua cabeça.

Após as agressões, a autora evadiu-se do local juntamente com seu filho. A equipe policial compareceu ao local da ocorrência, porém, a autora das agressões e seu filho já não se encontravam mais no local.

A solicitante informou ainda que possui registros em vídeo de agressões anteriores, e foi devidamente orientada a apresentar esse material à Polícia Judiciária, bem como a solicitar medidas protetivas de urgência com base na Lei Maria da Penha.

Capotamento deixa vítima na BR-467, em Cascavel.

Um homem de 48 anos de idade ficou ferido após capotar um veículo Fiat Uno na rodovia BR-467, em Cascavel, na noite deste domingo (20). O acidente aconteceu nas proximidades do acesso ao bairro Canadá. Mesmo com o carro de ponta cabeça, o homem conseguiu sair sozinho do veículo.

Uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que passava pelo local no momento do acidente, prestou os primeiros atendimentos à vítima.

Após os procedimentos iniciais, o homem foi encaminhado à UPA Tancredo para receber uma nova avaliação e os cuidados médicos adequados..

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) foi acionada, realizou a sinalização da via e fez o registro da ocorrência, garantindo a segurança no trecho durante o atendimento e o posterior deslocamento da vítima. As causas do capotamento ainda serão apuradas. O condutor passaria por exame etilométrico proposto pela PRF.

Cascavelense é atropelada junto a outro homem na rodovia PR-182, em Toledo.

Na noite de ontem, domingo (20), por volta das 22h, um grave atropelamento foi registrado na PR-182, no trecho entre Toledo e Palotina. A ocorrência foi atendida pelo Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv).

Segundo informações colhidas no local e a declaração do condutor, um caminhão de Toledo trafegava pela rodovia estadual no sentido Toledo-Palotina. Ao atingir o km 319, o veículo se envolveu em um atropelamento com dois pedestres que estavam sobre a pista de rolamento.

As vítimas foram identificadas como um homem de 46 anos, morador de Guaraniaçu, que sofreu ferimentos graves, e uma mulher de 36 anos, moradora de Cascavel, que apresentou ferimentos de natureza média.

Os socorristas foram acionados e prestaram os primeiros atendimentos às vítimas no local do acidente. Não foram fornecidas informações adicionais sobre o estado de saúde das vítimas ou as circunstâncias que levaram ao atropelamento.

Motociclista morre em colisão lateral na PR-488, entre Vera Cruz do Oeste e Diamante d’Oeste.

Um homem de 58 anos morreu em um acidente de trânsito na tarde deste domingo (20), na PR-488, no trecho entre Vera Cruz do Oeste e Diamante d’Oeste, no oeste do Paraná. O sinistro ocorreu por volta das 16h25, no Km 28+800 da rodovia estadual, e envolveu uma motocicleta Honda/NXR, com placas de Ramilândia, e um automóvel Renault/Sandero, com placas de Ibema.

De acordo com as informações repassadas pela Polícia Rodoviária Estadual (PRE), os dois veículos trafegavam no mesmo sentido — de Diamante d’Oeste para Vera Cruz do Oeste — quando ocorreu o abalroamento lateral. Segundo o relato do condutor do Sandero, o carro realizava uma ultrapassagem no momento em que a motocicleta se moveu lateralmente, resultando na colisão.

O condutor da moto, identificado como V.B., de 58 anos, não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Na motocicleta também estavam uma mulher de 33 anos, que não se feriu, e uma criança de 10 anos, que sofreu ferimentos moderados e foi socorrida.

No carro, estavam o motorista de 27 anos, e a passageira de 25 anos. Ambos saíram ilesos da batida. O tempo estava bom no momento do acidente, o que descarta influência climática.

A ocorrência mobilizou equipes da PRE, do resgate e do Instituto Médico-Legal (IML), que recolheu o corpo da vítima fatal. A Polícia Científica também esteve no local para os trabalhos de perícia.

Grave acidente entre carro e moto interdita BR-277 e deixa motociclista em estado grave.

Um grave acidente registrado por volta das 13h20 deste domingo (20), no km 154 da BR-277, no trevo de acesso à localidade de Witmarsum, mobilizou equipes de resgate e provocou o bloqueio total da rodovia por cerca de 20 minutos.

A colisão transversal envolveu um Citroën C3 e uma motocicleta Triumph Street. De acordo com informações colhidas no local, a condutora do carro não conseguiu perceber a aproximação da moto e tentou atravessar a rodovia para acessar uma via secundária, momento em que ocorreu a batida. A motocicleta colidiu com força na coluna central e na porta traseira esquerda do veículo.

A condutora e a passageira do C3 sofreram lesões leves e receberam atendimento no local. Já o motociclista teve ferimentos graves e foi socorrido inicialmente por equipes médicas da Concessionária Via Araucária, com o apoio de um médico que passava pelo trecho no momento do acidente.

Diante da gravidade do caso, foi acionado o helicóptero do SIATE/SAMU, o que exigiu a interdição completa da rodovia. A vítima foi estabilizada e posteriormente encaminhada de aeronave ao Hospital do Trabalhador, em Curitiba.

Fonte CGN

Caminhão com placas de Cascavel se envolve em acidente e motorista fica gravemente ferido na BR-277.

Um grave acidente foi registrado no Km 298 da BR-277, no município de Prudentópolis (PR). A ocorrência foi por volta das 6h25 e envolveu dois caminhões, resultando em três pessoas feridas e interdição parcial da rodovia.

Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o acidente foi classificado como saída de leito carroçável, seguida de colisão com objeto, e nova saída de leito carroçável. Os veículos envolvidos foram um caminhão Volvo, com placas de Cascavel-PR, que transitava no sentido Curitiba–Cascavel, e um caminhão VW/17.210, com placas de Bento Gonçalves-RS, que seguia no sentido contrário, Cascavel–Curitiba.

O motorista do caminhão Volvo, homem de 30 anos, sofreu lesões graves e foi encaminhado para um hospital na cidade de Guarapuava. Já o passageiro do mesmo veículo, homem de 25 anos, teve apenas ferimentos leves e recebeu atendimento no local.

O condutor do caminhão VW, homem de 45 anos, também ficou levemente ferido e foi encaminhado para uma unidade hospitalar em Prudentópolis.

A colisão provocou a interdição de uma faixa em cada sentido da pista dupla, com o tráfego sendo canalizado e o local devidamente sinalizado pelas autoridades até a retirada dos veículos e limpeza da via.

Fonte CGN

Mulheres ocupam as ruas em todo o Paraná para protestar contra o feminicídio, Lei criada pela Deputada Cristina Silvestre.

Cidades de todas as regiões do estado estão prestes a ser invadidas pela tenacidade e força das mulheres paranaenses. Elas prometem sair pelas ruas mostrando seus rostos e corações marcados com as dores provocadas pelos assassinatos diários de mães e filhas. A marcha silenciosa ocorrerá nesta terça-feira (22), é chamada de Caminhada do Meio-Dia e acontece no Dia Estadual de Combate ao Feminicídio, data criada por lei pela Assembleia Legislativa do Paraná (Alep).

Um crime hediondo, o feminicídio, forma extrema de violência, é um problema generalizado em todo o mundo. Diariamente, 140 mulheres e meninas acabam mortas por seus parceiros ou parentes próximos, ou seja, uma é assassinada a cada 10 minutos. 

Os números, que escondem histórias dramáticas, fazem parte do relatório” Feminicídios em 2023: Estimativas Globais de Feminicídios por Parceiro Íntimo ou Membro da Família”, da ONU Mulheres (Organização das Nações Unidas) e do UNODC (Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime). Globalmente, 85.000 mulheres e meninas foram mortas intencionalmente em 2023. 

Visibilidade

Tornar cada cantinho do estado do Paraná mais seguro, promovendo a paz e o bem-estar, prevenindo todas as formas de violência contra mulheres e meninas, e acabar com a impunidade. Essas metas da Assembleia paranaense foram abraçadas de forma muito especial pela Bancada Feminina, a maior da história da Casa de Leis. Acabou sendo decisiva, a atuação das dez deputadas desta legislatura, para a criação do primeiro Código da Mulher Paranaense (CEMP).

Outra iniciativa marcante no processo legislativo é, justamente, o estabelecimento do Dia Estadual de Combate ao Feminicídio – Lei 19.873/2019, que há três anos dá visibilidade a essa causa. A data surgiu depois da trágica morte da advogada Tatiane Spitzner, em Guarapuava, que comoveu o país. A jovem foi assassinada pelo marido em 2018, ao ser jogada da sacada do apartamento no qual o casal morava. 

Outra medida importante foi a aprovação, em tempo recorde, da criação da 1ª Câmara Criminal especializada em violência doméstica e familiar, iniciativa do Poder Judiciário. 

“O Dia de Combate ao Feminicídio é uma data dura, mas extremamente necessária. Criei essa lei com o objetivo de dar visibilidade a uma realidade que ainda mata mulheres todos os dias apenas por serem mulheres”, afirma a deputada Cristina Silvestri (PP), autora da Lei 19.873/2019. Ela observa que “a cada ano, vemos a campanha crescer com ações efetivas, como a Caminhada do Meio-Dia. Isso mostra que o poder público e a sociedade estão mais atentos e dispostos a lutar contra esse tipo brutal de violência”. “Que esse dia siga nos lembrando da urgência de proteger vidas femininas, fortalecer políticas públicas e nunca silenciar diante da violência”, pontua.

Mais autonomia

Para a deputada Flávia Francischini (União), primeira vice-presidente da Alep, as políticas públicas para proteção da mulher têm avançado no Paraná. Mas ainda há muito a fazer. “Como deputada estadual eu trabalho incansavelmente para que as mulheres possam sair do ciclo de violência. 

Por exemplo, um dos projetos que aprovamos recentemente é o Banco do Emprego da Mulher Vítima de Violência. Quem sofre violência doméstica precisa de independência financeira. Muitas mulheres ficam com o agressor porque não encontram outra forma de sobrevivência longe dele. Por isso é importante incentivarmos a autonomia das mulheres”, opina. “Também participei da concepção do Código de Defesa da Mulher Paranaense, que consolida todas as leis que amparam as mulheres vítimas de violência no estado do Paraná”, complementa.

Já a segunda-secretária da Assembleia, deputada estadual Maria Victoria (PP), destaca o protagonismo da Bancada Feminina na promoção de políticas públicas e ações concretas de enfrentamento à violência contra a mulher. Segundo ela, o grupo tem atuado de forma unida para ampliar a conscientização da sociedade, fortalecer a prevenção e combater o feminicídio e todas as formas de violência doméstica. 

“Temos um trabalho consistente que envolve as dez deputadas estaduais em diversas frentes. São projetos de lei, campanhas educativas, audiências públicas, articulações com o sistema de justiça e o apoio direto a redes de proteção às mulheres. A luta por uma vida digna, segura e livre de violência é uma prioridade para todas nós”, afirma Maria Victoria.

O silêncio mata

“As políticas públicas de combate ao feminicídio no Paraná avançaram, mas o mais importante ainda é garantir a aplicação das leis já existentes. Temos uma legislação firme, e o Governo do Estado, junto com a Secretaria de Segurança, tem atuado com seriedade nessa área”, avalia a deputada Cloara Pinheiro (PSD), Procuradora Especial da Mulher da Alep. 

A parlamentar enfatiza ainda que “na Assembleia, contribuímos com a aprovação da primeira Câmara Criminal do Brasil especializada em crimes de violência doméstica e familiar contra a mulher, sediada no Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR). Também apoiamos programas como o Recomeço e o AMPARA, que oferecem acolhimento e apoio às vítimas”. “Temos ainda a Procuradoria da Mulher, que está de portas abertas para atender as mulheres em situação de vulnerabilidade”, sublinha.

Líder da Bancada Feminina, a deputada Mabel Canto (PP) destaca que o dia 22 de julho é um marco doloroso. “É o Dia de Combate ao Feminicídio, uma data para lembrar que o silêncio mata e que a omissão custa vidas. Como mulher, mãe e parlamentar, sigo comprometida com políticas públicas que protejam, acolham e deem voz às mulheres vítimas de violência e estaremos participando da caminhada no município de Ponta Grossa”. Segundo ela, houve avanços nos últimos anos em relação as políticas públicas em prol das mulheres.

“A bancada feminina da Alep tem atuado fortemente no tema, criando leis para combater a violência contra as mulheres, sendo um exemplo a Lei do X Vermelho, onde mulheres podem marcar um X na mão para identificar a violência”, lembra. “Propomos no orçamento do estado emendas para alcançar o orçamento sensível de gênero, conforme a ODS 5 (Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 5, da ONU), buscando reduzir desigualdades entre homens e mulheres em políticas públicas, o que contribuiu para o empoderamento da mulher e consequentemente tem efeitos na diminuição da violência”, afirma. “E temos trabalhado em conjunto com o Governo. 

Aprovamos projetos que tem impacto direto no combate à violência contra as mulheres, como o Programa Recomeço e o Auxílio Social da Mulher Paranaense”, acrescenta.

Na avaliação de Mabel Canto, “não podemos normalizar o medo. Precisamos de justiça, prevenção e, acima de tudo, respeito. O enfrentamento ao feminicídio é urgente e deve ser prioridade de toda a sociedade”.

Toda a sociedade é vítima

A deputada Márcia Huçulak (PSD), compartilha com os posicionamentos das colegas parlamentares. De acordo com ela, o Dia de Combate ao Feminicídio é um importante instrumento para diminuir a violência contra mulheres, na medida em que chama a atenção para um problema ainda muito grave em todo o país. “As ações para reduzir essa violência, no entanto, precisam ser feitas todos os dias”, alerta.

“Ato covarde, o feminicídio costuma ser o ápice trágico de relações já muito deterioradas, tendo a mulher sido vítima de outras violências anteriores. É preciso interromper esse ciclo logo no início e não deixá-lo escalar para um assassinato”, acredita.

Márcia destaca ainda que as mulheres são as principais vítimas, mas o prejuízo é de toda a sociedade. Filhos e família costumam carregar os traumas da violência vida afora. “Uma sociedade que garante dignidade às mulheres é uma sociedade mais saudável e próspera”, pontua.  Ela reforça a importância de se acionar a estrutura de proteção, como as delegacias especializadas e as Casas da Mulher, a fim de garantir atendimento, apoio e orientação jurídica sempre que necessário. “Que a Caminhada [do Meio Dia] deste ano ajude a atrair mais gente em prol de uma sociedade menos violenta”, afirmou.

“Nosso compromisso com a vida das mulheres é constante, diário, e a Caminhada do Meio-Dia é mais uma dessas ações importantes para chamarmos a atenção de todos contra a violência de gênero”, defende a deputada Marli Paulino (SD). “Precisamos estar vigilantes, de coração aberto, promover e investir na cultura da paz, do afeto, da igualdade, para pormos um fim nestas trágicas estatísticas”. “Nossas meninas, mulheres, profissionais, expoentes da nossa sociedade, não podem mais ser transformadas em tristes dados. Chega!”, desabafou Marli.

Epidemia de feminicídio

Na avaliação da deputada Cantora Mara Lima (REP), presidente Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, estamos vivendo uma epidemia de feminicídio. “São vidas arrancadas, osnhos destruídos, famílias devastadas”, escreveu numa rede social. Na ocasião, ela lamentava a morte brutal de uma jovem de 17 anos que morava em Colombo (Região Metropolitana de Curitiba). O principal suspeito, um ex-namorado. “Violência doméstica, familiar ou sexual é crime – e precisa ser enfrentada com coragem, fé e união”, sustenta. “Não se cale, denuncie!”, ressalta.

“A criação de mecanismos para priorizar a tramitação de processos relacionados a feminicídio e violência contra a mulher também é um avanço crucial. As vítimas terão suas vozes ouvidas de forma mais ágil e eficaz, e sem pagar custas processuais, salvo em casos de má-fé”, afirmou a deputada Luciana Rafagnin (PT), no fim do ano passado. 

A lei federal 14.994/2024 ampliou para até 40 anos a pena para o crime de feminicídio — maior pena prevista no Código Penal. E tipifica o feminicídio em um artigo específico, não mais como um tipo de homicídio qualificado. Crimes como lesão corporal e violência doméstica contra mulheres, motivados por razões de gênero, terão penas duplicadas. “Essa medida é um passo decisivo na luta contra a violência de gênero”, acredita.

Atuação constante em audiências, atos públicos e redes sociais abordando temas como equidade salarial, violência de gênero, maternidade e representatividade também faz parte do dia a dia da deputada Ana Júlia (PT). “Atuamos promovendo encontros com entidades de defesa dos direitos das mulheres, além de realizar visitas às delegacias já existentes para discutir as dificuldades enfrentadas pelas vítimas de violência”, relata. Ana Júlia garante que segue firme na luta por equidade de gênero e pelo fim da violência política contra as mulheres. “Ocupar a política é um direito nosso, e ninguém vai nos silenciar”, reforça.

Queda nos homicídios

No Paraná, as ações implementadas em conjunto pelos poderes públicos estão apresentando resultados positivos. Os homicídios registrados de mulheres caíram 18,7% no estado em dez anos, de acordo com dados do Atlas da Violência 2025, publicado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). Segundo o anuário, o número total de mulheres vítimas de mortes violentas caiu de 283 casos registrados em 2013 para 230 em 2023. A redução paranaense foi maior do que a média nacional do período. Em todo o Brasil, a queda no número total de homicídios de mulheres em de dez anos foi de 18,2%, caindo de 4.769 para 3.903.

Por outro lado, chama a atenção o Relatório Anual Socioeconômico da Mulher (Raseam) 2025, lançado pelo Ministério das Mulheres, que ainda revela números alarmantes. Em 2024, foram contabilizados 1.450 feminicídios e 2.485 homicídios dolosos de mulheres em todo o país, além de centenas de casos lesões corporais seguidas de morte.

Um código só delas

Hoje é mais fácil para as mulheres paranaenses conhecerem os seus direitos. Elas contam com o Código Estadual da Mulher Paranaense (CEMP), documento criado no ano passado, que consolidou toda a legislação estadual pertinente aos direitos femininos. Fruto de um trabalho que teve a autoria de todas as dez deputadas da Assembleia Legislativa do Paraná, junto a 22 parlamentares homens, o texto é sedimentado na crença de que só é possível conhecer e exercer direitos quando não há entraves para o seu acesso.

O que era antes uma legislação difusa e dispersa, se cristalizou num texto único: a Lei n.º 21.926/2024. A consolidação promovida pelo Parlamento estadual, junto a corporações e órgãos públicos, harmonizou 99 normas, atualizando e corrigindo erros de ambiguidade e de texto. Englobou leis que tratam do combate à violência, do preconceito, do apoio às vítimas e da promoção da saúde. Recentemente, sete novas leis foram incorporadas ao Código. Conheça o novo Código Estadual da Mulher Paranaense: https://consultas.assembleia.pr.leg.br/#/norma-legal

Agora é Lei

Para saber mais sobre todas as leis estaduais que beneficiam as mulheres é só acessar o site da Assembleia (https://www.assembleia.pr.leg.br/), clicar na palavra “Legislação” – na aba inicial – e, em seguida, em “Pesquisa Legislativa”. Ali também é possível conferir os projetos de lei em debate na Casa Legislativa. Uma sugestão é pesquisar por tema. Você vai encontrar também informações no app “Agora é Lei no Paraná”. Confira: https://www.assembleia.pr.leg.br/agoraelei

Nova lei garante rede de proteção aos órfãos

Acolhimento e proteção aos órfãos das vítimas de feminicídio, as crianças e adolescentes que vivenciam o trauma de perder as mães para a violência contra a mulher. Isto é o que estabelece a Lei estadual 22.471/2025, em vigor há cerca de um mês. A medida recebeu apoio unânime das deputadas e deputados na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep).

Durante o debate da proposta os autores ressaltaram que, embora o combate à violência doméstica esteja previsto na Lei Maria da Penha, é necessário ampliar as ações para incluir as famílias das vítimas. “Essas crianças não podem ficar à mercê da situação. 

É essencial que recebam cuidado adequado para superar os traumas sofridos e reconstruir suas vidas. Nosso projeto estabelece diretrizes em prol dos menores que tiveram suas vidas destroçadas e o futuro comprometido por esse crime bárbaro. Precisamos cuidar dessas crianças”, destacou a deputada Luciana Rafagnin (PT), que apresentou o projeto em 2022.

Dever do Estado

“São indivíduos que precisam de acolhimento adequado e acompanhamento psicológico diante da violência que presenciaram e, provavelmente, sofreram. Também de apoio material, auxílio financeiro para seguir em frente com suas vidas. É dever do poder público cuidar dessas crianças. É necessário minimizar os danos psicológicos na infância e juventude dos órfãos, com ações de acolhimento especializado e profissional”, diz o texto da proposição, transformada em lei.

A iniciativa amplia o amparo às vítimas com medidas como o estímulo à oferta de serviços psicológicos e socioassistenciais, a capacitação e o acompanhamento das novas famílias que passarão a ser responsáveis pelos órfãos do feminicídio. Está previsto ainda o fortalecimento de uma rede de cuidados e de benefícios para provimento alimentar, abrigo temporário e “preenchimento de formulários ou acesso por meio digital aos serviços do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para acesso aos benefícios de seus ascendentes”.

A nova lei também estabelece a criação de campanhas e melhorias no Sistema de Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente, no Sistema Único de Saúde (SUS) e no Sistema Único de Assistência Social (SUAS), o incentivo ao atendimento especializado e individualizado por equipe multidisciplinar, e a fiscalização e punição de condutas de violência institucional — inclusive as que possam gerar “revitimização de crianças e adolescentes”, aponta.

Inicialmente assinado por Luciana Rafagnin, o projeto ganhou a coautoria das deputadas Mabel Canto (PP), Cristina Silvestri (PP) e Cloara Pinheiro (PSD) e dos deputados Arilson Chiorato (PT), Goura (PDT), Professor Lemos (PT), Requião Filho (PDT) e o então deputado estadual — hoje federal — Tadeu Veneri (PT).

Deputadas unem esforços e colhem vitórias

Há pouco mais de meio século, Rosy de Macedo Pinheiro Lima, escritora e doutora em Direito, tomava posse na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). Eleita aos 33 anos pela União Democrática Nacional (UDN) foi a primeira mulher a ter voz na política paranaense. Exerceu a função de deputada estadual de 1947 até 1950, durante o período da Legislatura Constituinte.

Pioneira, teve uma atuação solitária num Parlamento formado por homens. Hoje chama a atenção a influência das mulheres na elaboração de políticas públicas estaduais, no momento em que a luta pela igualdade de direitos ganha as ruas e é destaque com a aprovação de importantes leis. Reflexo do espaço conquistado por elas no cenário político do país e do Paraná, onde o progresso é gradual. Independentemente de seus partidos, a aprovação de novas leis comprova que elas se unem para defender os interesses e direitos das mulheres, formando a chamada Bancada Feminina.

Maior da história

Desde a posse de Rosy de Macedo Pinheiro Lima até hoje, dezenas de mulheres já ocuparam uma das 54 cadeiras do Plenário do Legislativo estadual. A atual Bancada Feminina da Assembleia do Paraná conta com dez deputadas, e é a maior da história. Fazem parte: Cantora Mara Lima (REP), Cristina Silvestri (PP), Luciana Rafagnin (PT), Mabel Canto (PP), Maria Victoria (PP), Márcia Huçulak (PSD), Flávia Francischini (União), Marli Paulino (SD), Cloara Pinheiro (PSD) e Ana Júlia (PT).

Além delas e de Rosy, já exerceram a função parlamentar na Assembleia paranaense as seguintes mulheres: Amélia Hruschka, Arialba do Rocio Freire, Irondi Pugliesi, Vera Antonio Agiberti, Emilia Belinatti, Ligia Pupatto, Serafina Martins Carrilho, Marlene Salete C. Perreira, Arlete Caramês, Elza Correia, Beti Pavin, Rosane Ferreira, Rose Litro, Marla Tureck, Claudia Pereira e Cida Borghetti.

Caminhada no Centro de Curitiba

Em Curitiba, a terceira edição da Caminhada do Meio-Dia iniciará na Praça Santos Andrade. De lá, os participantes seguirão pela rua XV de novembro até a Boca Maldita. A manifestação simboliza a luta coletiva e a união da sociedade paranaense em torno do fim da violência contra as mulheres. A mobilização ocorrerá simultaneamente em mais de cem cidades do estado, em 22 de julho, o Dia Estadual de Combate ao Feminicídio.

A ação é promovida pelo Governo estadual, por meio da Secretaria da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa (Semipi), como parte da campanha Paraná Unido no Combate ao Feminicídio. Conforme a secretária estadual da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, Leandre Dal Ponte, é uma manifestação pública de compromisso com a vida das mulheres. Ela explica que o horário foi escolhido por representar um momento simbólico da rotina feminina, quando muitas estão em casa cuidando dos filhos, no intervalo do trabalho ou próximas das pessoas que amam. “É justamente nesse momento de cuidado e presença que queremos reforçar que as mulheres não estão sozinhas. A sociedade precisa caminhar junto no enfrentamento à violência e ao feminicídio”, enfatizou. A Caminhada do Meio-Dia conta com apoio de instituições como o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PR) e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PR).

Eduardo Bolsonaro diz que não vai renunciar ao cargo de deputado e fala em “levar o mandato” por mais três meses.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) não vai renunciar ao cargo. Licenciado do mandato desde março deste ano, quando passou a morar nos Estados Unidos alegando ser vítima de perseguição política, o parlamentar disse neste domingo, durante uma live nas redes sociais, que vai conseguir “levar o mandato” por mais três meses.

Filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, Eduardo vê chegar ao fim neste domingo a licença de 120 dias do cargo.

Se não retornar ao Brasil, pode acabar sendo cassado e perder o mandato, conforme o Regimento Interno da Câmara dos Deputados. Ele, porém, parece não temer que isso aconteça, ao menor por ora.

“Eu não vou fazer nenhum tipo de renúncia. Se eu quiser, eu consigo levar meu mandato, pelo menos, até os próximos três meses”, afirmou Eduardo.

Investigação no STF e críticas a Moraes

No STF, o filho de Jair Bolsonaro é investigado pela sua atuação junto ao governo norte-americano para promover medidas de retaliação contra o Brasil e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e tentar barrar o andamento da ação penal na Corte sobre a trama golpista, que tem seu pai como um dos réus.

Na transmissão, o deputado voltou a criticar o ministro Alexandre de Moraes e ironizou a decisão do governo do presidente Donald Trump que suspendeu o visto de ministros do STF.

Ele também comentou a decisão na qual Moraes afirmou que o parlamentar “intensificou as condutas ilícitas” e determinou que entrevistas e postagens recentes nas redes sejam incluídas na investigação.

“O cara que se diz ofendido [Moraes], ele pega e junta no processo que ele abriu. O cara que vai me julgar, ele vai ver o que eu faço na rede social. Então, você da Polícia Federal, que está me vendo, um forte abraço. A depender de quem for, está sem visto”, disse.

Anistia e “ir às últimas consequências”

O deputado também defendeu a anistia para Jair Bolsonaro e afirmou que está “disposto a ir às últimas consequências”.

“É para entender que não haverá recuo. Não é jogar não para ver se depois dá certo, achar um meio-termo. Não estou aqui para isso”, completou.

Na sexta-feira (18), no mesmo inquérito em que Eduardo é investigado, Bolsonaro foi alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) e foi obrigado a colocar tornozeleira eletrônica e proibido de sair de casa entre 19h e 6h.

As medidas foram determinadas pelo ministro Alexandre de Moraes após a PGR alegar risco de fuga do ex-presidente, que é réu na ação penal sobre a tentativa de golpe de Estado em 2022 e deve ser julgado pelo Supremo em setembro. 

Bolsonaristas fazem ato em defesa de ex-presidente.

Bolsonaristas foram às ruas de Brasília neste domingo, 20, para uma caminhada em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Na sexta-feira, 18, ele passou a usar tornozeleira eletrônica e foi submetido a outras medidas restritivas impostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

O ato, chamado Caminhada pela Liberdade, foi convocado por parlamentares como a deputada federal Bia Kicis (PL-DF) e a senadora Damares Alves (Republicanos-DF). O deputado Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente que está morando nos Estados Unidos, também divulgou imagens da manifestação nas redes sociais.

A concentração começou às 9 horas da manhã no Eixão Sul, em frente ao Banco Central, e os manifestantes foram orientados a vestir verde e amarelo. Bolsonaro não compareceu em razão da decisão judicial que o proíbe de sair de casa aos fins de semana.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Brasilienses vão às ruas na “Caminhada pela Liberdade” convocada por Pastor Daniel de Castro.

Na manhã deste sábado, 20 de julho, a capital federal foi palco da “Caminhada pela Liberdade”, uma mobilização que reuniu milhares de brasileiros no Eixão Sul, em frente ao Banco Central, em defesa da liberdade, da democracia e da verdade. O evento foi convocado pelo pastor e deputado distrital Daniel de Castro, que tem se consolidado como uma das vozes mais firmes da direita cristã no Distrito Federal.

Vestidos de verde e amarelo, com bandeiras do Brasil e cartazes de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro, os manifestantes expressaram, de forma pacífica e ordeira, seu desejo de um país livre e comprometido com valores conservadores. A concentração começou às 9h da manhã, com a caminhada se iniciando pontualmente às 10h.

“Hoje fomo às ruas aqui em Brasília, de forma pacífica e ordeira, nosso grito foi apenas um: LI-BER-DA-DE!”, destacou o Pastor Daniel de Castro em suas redes sociais, celebrando o engajamento da população.

A manifestação também serviu como um termômetro da base bolsonarista na capital. Com cartazes como “Bolsonaro, estamos com você!”, o movimento reforçou o apoio popular ao ex-presidente e ao que muitos chamam de “valores da pátria”, incluindo a defesa da família, do direito à propriedade e da liberdade de expressão.

Segundo os organizadores, a caminhada foi histórica e representa um novo fôlego para os que acreditam em um Brasil mais justo e livre de censuras. “É o povo nas ruas, junto com Bolsonaro, por um Brasil livre!”, afirmou Daniel de Castro ao fim do ato.

A Caminhada pela Liberdade mostrou, mais uma vez, a força da mobilização popular e o engajamento crescente de brasileiros que desejam ser protagonistas na defesa de suas convicções e de um país mais livre. Finalizou o parlamentar.