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Dois adolescentes, de
17 e 14 anos, foram apreendidos pela Polícia Civil em Cornélio Procópio,
no Norte Pioneiro do Paraná, neste domingo (20). Eles são suspeitos de
envolvimento na morte de Nicolly Fernanda Pogere, de 15 anos, encontrada
esquartejada na última sexta-feira (18) em uma lagoa no bairro Jardim Amanda I,
em Hortolândia, interior de São Paulo.
Os menores estavam
escondidos na casa da avó de um deles. Segundo o delegado Regino Melo Lage
Filho, o rapaz de 17 anos era namorado de Nicolly e mantinha outro
relacionamento com a adolescente de 14 anos, o que pode ter motivado o crime.
“Esse triângulo amoroso
pode ter motivado o crime, o que reforça a hipótese de feminicídio”, disse. O
corpo da vítima foi encontrado enrolado em dois lençóis e uma lona azul,
parcialmente submerso.
Um cão farejador da
Guarda Municipal auxiliou nas buscas. O pai do adolescente apontado como
namorado de Nicolly reconheceu os materiais como sendo da própria casa, o que
levantou suspeitas sobre o envolvimento da família na ocultação do cadáver.
No imóvel do suspeito,
a polícia encontrou manchas de sangue. A perícia foi acionada e o material
recolhido para análise.
Segundo o secretário de
Segurança de Hortolândia, o corpo apresentava sinais de possíveis torturas. “Um
crime com esse nível de crueldade e aparente planejamento é algo difícil da
sociedade aceitar”, afirmou Joldemar Nunes Côrrea.
A Polícia Civil de São
Paulo investiga se outras pessoas participaram da execução ou ajudaram os
adolescentes na fuga ao Paraná. O Ministério Público e o Conselho Tutelar
acompanham o caso. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML).
* As
informações são da Catve
Com a vegetação seca
devido às condições climáticas dos últimos dias, mais um incêndio foi
registrado na cidade de Pitanga. Na noite deste domingo, as chamas tomaram
conta de uma área nas proximidades do bairro Maristela, na saída para o Rio do
Meio, causando preocupação entre os moradores.
O fogo se espalhou
rapidamente, levantando muita fumaça e exigindo atenção redobrada. A comunidade
local ficou assustada com a intensidade das chamas, que chegaram próximas de
algumas residências.
Equipes atuaram no
controle do incêndio, e a causa ainda está sendo apurada. A orientação é para
que a população evite qualquer tipo de queimada neste período de seca, pois o
risco de fogo descontrolado é alto.
Fonte Paulo Wolf
Data/Hora/Local:
20/07/2025 – 20h35min – Centro.
Descrição: A equipe
policial realizava patrulhamento no centro de Pitanga quando foi abordada por
um homem de 64 anos, o qual relatou que trafegava com seu veículo MMC/L200,
quando, ao cruzar a Rua Henrique Michalak com a Avenida João Gonçalves Padilha,
foi colidido lateralmente por um veículo VW/Gol, resultando apenas em danos
materiais. Segundo ele, o condutor do outro veículo apresentava sinais de
embriaguez.
O condutor do VW/Gol,
um homem de 60 anos, foi identificado e, de fato, apresentava sinais evidentes
de embriaguez, como fala confusa, dificuldade para caminhar, olhos avermelhados
e odor etílico.
Ambos foram conduzidos
à sede da 3ª Companhia, sendo facultado a eles o teste etilométrico, ao qual
ambos aceitaram se submeter.
O teste no condutor do
MMC/L200 resultou em 0,00 mg/L de ar alveolar expirado, enquanto o condutor do
VW/Gol apresentou 0,79 mg/L.
Diante do resultado,
foi-lhe dada voz de prisão por embriaguez ao volante, sendo conduzido à
Delegacia de Polícia Judiciária para os procedimentos legais cabíveis.
Ex companheiro quebra medida protetiva que mulher e filha tem e acaba denunciado na delegacia em Mato Rico.
Data/Hora/Local:
20/07/2025 – 18h30min – Centro.
Descrição: Compareceu
ao Destacamento Policial Militar de Mato Rico uma mulher de 33 anos, relatando o
descumprimento de medida protetiva de urgência deferida em seu favor e em favor
de sua filha, de 15 anos, contra seu ex-companheiro, residente em outra cidade.
A referida medida
estabelece, entre outras determinações, a proibição de aproximação das ofendidas,
de seus familiares e testemunhas, fixando um limite mínimo de distância entre
estes e o agressor, bem como a proibição de qualquer forma de contato,
inclusive por meios eletrônicos ou aplicativos de mensagens.
Segundo relato da
comunicante, na presente data, o autor tentou por diversas vezes entrar em
contato com a filha de 15 anos, a qual, por decisão própria, não deseja manter
contato com o genitor, fato que foi informado por familiares ao autor.
Diante disso, ele
enviou um áudio via aplicativo de mensagens com teor intimidador, configurando
possível ameaça e evidente violação da ordem judicial vigente.
Assim, a genitora e
responsável legal da menor compareceu a esta unidade policial para registrar o
presente boletim de ocorrência por descumprimento de medida protetiva e para
relatar a ameaça proferida pelo autor.
A vítima foi
devidamente orientada quanto aos procedimentos cabíveis.
Após confusão familiar, homem embriagado enfrenta PM e acaba
detido em Ivaiporã.
A Polícia Militar (PM)
foi acionada no fim da tarde de domingo (20) para atender uma ocorrência de
violência doméstica no Jardim Itapua, em Ivaiporã.
Segundo a solicitante,
o filho dela chegou em casa visivelmente embriagado e iniciou uma discussão com
o padrasto. Em dado momento, o homem teria se apossado de uma faca e ameaçado
cortar o próprio pescoço.
Quando a equipe
policial chegou, o suspeito já não estava mais com a arma. Mesmo assim, se
recusou a acatar as ordens de abordagem e reagiu com socos, chutes e empurrões.
Ele ainda insultou os
policiais e tentou fugir, sendo algemado e levado à sede da 6ª Companhia
Independente da PM.
Após o registro do
boletim de ocorrência, foi encaminhado à 54ª Delegacia Regional de Polícia de
Ivaiporã para as providências legais.
Homem é pego com armas com diversas munições e estava embriagado e acabou preso e carro detido em Candói.

Data/Hora/Local:
20/07/2025 – 20h10min – Centro.
Descrição: A equipe
recebeu denúncia de que um veículo Honda Civic estaria transitando pela rodovia
em alta velocidade, realizando manobras em zigue-zague e colocando em risco os
demais condutores.
Em patrulhamento pela
área central do município, a equipe visualizou o referido veículo estacionado
nas proximidades de uma conveniência.
Diante disso,
intensificou-se o patrulhamento nas imediações e, em dado momento, foi possível
visualizar o automóvel deixando o local.
A equipe então deu voz
de abordagem ao condutor, utilizando sinais sonoros e luminosos, sendo possível
realizar a abordagem após cerca de 1 km.
Durante a ação, o
condutor acatou os comandos emanados pela equipe. Em revista pessoal, nada de
ilícito foi localizado, porém o indivíduo apresentava forte odor etílico.
Na sequência, foi
realizada revista veicular, onde foi localizado em cima do banco munições de
cal. 9mm, além de uma pistola G3C Toro, calibre 9x19 mm, municiada e pronta
para uso, acondicionada em um coldre.
No banco traseiro do
veículo, foi encontrado ainda um cofre aberto, contendo diversas munições e um carregador
vazio.
O abordado foi
identificado como um homem de 38 anos, devidamente habilitado.
Em consulta ao veículo,
foram constatadas irregularidades, sendo confeccionadas as notificações de
trânsito pertinentes e o automóvel foi recolhido ao pátio do Pelotão da Polícia
Militar de Candói-PR.
Ao ser indagado sobre a
arma de fogo, o abordado relatou ser C.A.C. (Colecionador, Atirador Desportivo
e Caçador) e que possuía a documentação da referida arma, porém não a portava
no momento da abordagem.
Diante do forte odor
etílico, foi oferecida ao condutor, sem qualquer tipo de coação, a
possibilidade de realizar o teste do etilômetro, o qual foi aceito e resultou
em 0,77 mg/L de ar alveolar expirado.
Diante dos fatos, foi dada voz de prisão ao condutor, que foi encaminhado à Delegacia de Polícia Judiciária para os procedimentos legais cabíveis.
Data/Hora/Local:
20/07/2025 – 18h43min – Palmeirinha.
Descrição: Compareceu
ao Subdestacamento Policial Militar da Palmeirinha uma mulher de 22 anos, a
qual relatou que, há aproximadamente um mês, teve um desentendimento com seu
convivente, de 28 anos, ocasião em que foi agredida com tapas.
Na data de hoje, após
nova discussão, ele a ameaçou de agressão novamente, motivo pelo qual, temendo
novas violências, procurou a Polícia Militar para que a acompanhasse na
retirada de seus pertences da residência, o que foi prontamente atendido.
Indagada, informou não
ter interesse em representação criminal, tampouco apresentava lesões aparentes.
Disse ainda que, se
necessário, voltaria a acionar a Polícia Militar ou procuraria a Delegacia em
momento oportuno.
Foi orientada quanto às
medidas de proteção e aos procedimentos cabíveis.
Mulher entra no quarto e encontra uma munição deflagrada em cima da cama e teto furado em Guarapuava.
Data/Hora/Local:
20/07/2025 – 22h58min – Jardim das Américas.
Descrição: A equipe foi
acionada para prestar atendimento a uma situação de disparo de arma de fogo.
No local, em contato
com uma mulher de 45 anos, está relatou que estava em sua residência quando
escutou um barulho no telhado e percebeu que, no chão do quarto, havia uma
munição deflagrada e um furo no teto.
Relatou ainda que não
ouviu nenhum estampido, apenas o barulho sobre o telhado.
Diante dos fatos, a
equipe a orientou quanto aos procedimentos cabíveis e deslocou-se até a
Delegacia de Polícia Judiciária para realizar a entrega do projétil, a fim de
viabilizar os trâmites pertinentes.
Mãe e filho vão na casa de ex companheira dele para retirar pertence e mãe acaba agredindo a mulher em Guarapuava.

Data/Hora/Local:
20/07/2025 – 16h46min – Jardim das Américas.
Descrição: Relatou a
solicitante, de 23 anos, que seu ex-convivente compareceu à sua residência
acompanhado de sua mãe, com o intuito de recolher pertences pessoais.
Em determinado momento,
a solicitante solicitou que seu ex-convivente separasse seus próprios pertences
dos dela, incluindo objetos pessoais e documentos.
Durante essa interação,
passou a ser agredida fisicamente pela ex-sogra, que desferiu arranhões em seus
braços e socos em sua cabeça.
Após as agressões, a
autora evadiu-se do local juntamente com seu filho. A equipe policial
compareceu ao local da ocorrência, porém, a autora das agressões e seu filho já
não se encontravam mais no local.
A solicitante informou
ainda que possui registros em vídeo de agressões anteriores, e foi devidamente
orientada a apresentar esse material à Polícia Judiciária, bem como a solicitar
medidas protetivas de urgência com base na Lei Maria da Penha.
Capotamento deixa vítima na BR-467, em Cascavel.

Um homem de 48 anos de
idade ficou ferido após capotar um veículo Fiat Uno na rodovia BR-467, em
Cascavel, na noite deste domingo (20). O acidente aconteceu nas proximidades do
acesso ao bairro Canadá. Mesmo com o carro de ponta cabeça, o homem conseguiu
sair sozinho do veículo.
Uma ambulância do
Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que passava pelo local no momento
do acidente, prestou os primeiros atendimentos à vítima.
Após os procedimentos
iniciais, o homem foi encaminhado à UPA Tancredo para receber uma nova
avaliação e os cuidados médicos adequados..
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) foi acionada, realizou a
sinalização da via e fez o registro da ocorrência, garantindo a segurança no trecho durante o atendimento e o posterior
deslocamento da vítima. As causas do capotamento ainda serão apuradas. O
condutor passaria por exame etilométrico proposto pela PRF.
Cascavelense é atropelada junto a outro homem na rodovia
PR-182, em Toledo.
Na noite de ontem,
domingo (20), por volta das 22h, um grave atropelamento foi registrado na
PR-182, no trecho entre Toledo e Palotina. A ocorrência foi atendida pelo
Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv).
Segundo informações
colhidas no local e a declaração do condutor, um caminhão de Toledo trafegava
pela rodovia estadual no sentido Toledo-Palotina. Ao atingir o km 319, o
veículo se envolveu em um atropelamento com dois pedestres que estavam sobre a
pista de rolamento.
As vítimas foram
identificadas como um homem de 46 anos, morador de Guaraniaçu, que sofreu
ferimentos graves, e uma mulher de 36 anos, moradora de Cascavel, que
apresentou ferimentos de natureza média.
Os socorristas foram
acionados e prestaram os primeiros atendimentos às vítimas no local do
acidente. Não foram fornecidas informações adicionais sobre o estado de saúde
das vítimas ou as circunstâncias que levaram ao atropelamento.
Motociclista morre em colisão lateral na PR-488, entre Vera
Cruz do Oeste e Diamante d’Oeste.
Um homem de 58 anos
morreu em um acidente de trânsito na tarde deste domingo (20), na PR-488, no
trecho entre Vera Cruz do Oeste e Diamante d’Oeste, no oeste do Paraná. O
sinistro ocorreu por volta das 16h25, no Km 28+800 da rodovia estadual, e
envolveu uma motocicleta Honda/NXR, com placas de Ramilândia, e um automóvel Renault/Sandero,
com placas de Ibema.
De acordo com as
informações repassadas pela Polícia Rodoviária Estadual (PRE), os dois veículos
trafegavam no mesmo sentido — de Diamante d’Oeste para Vera Cruz do Oeste —
quando ocorreu o abalroamento
lateral. Segundo o relato do condutor do Sandero, o carro realizava uma
ultrapassagem no momento em que a motocicleta se moveu lateralmente, resultando
na colisão.
O condutor da moto,
identificado como V.B., de 58 anos,
não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Na motocicleta também estavam
uma mulher de 33 anos, que não se feriu, e uma criança de 10 anos, que
sofreu ferimentos moderados e
foi socorrida.
No carro, estavam o
motorista de 27 anos, e a
passageira de 25 anos.
Ambos saíram ilesos da batida. O tempo estava bom no momento do acidente, o que
descarta influência climática.
A ocorrência mobilizou
equipes da PRE, do resgate e do Instituto Médico-Legal (IML), que recolheu o
corpo da vítima fatal. A Polícia Científica também esteve no local para os
trabalhos de perícia.
Grave acidente entre carro e moto interdita BR-277 e deixa
motociclista em estado grave.
Um grave acidente
registrado por volta das 13h20 deste domingo (20), no km 154 da BR-277, no
trevo de acesso à localidade de Witmarsum, mobilizou equipes de resgate e
provocou o bloqueio total da rodovia por cerca de 20 minutos.
A colisão transversal
envolveu um Citroën C3 e uma motocicleta Triumph Street. De acordo com informações colhidas no local,
a condutora do carro não conseguiu perceber a aproximação da moto e tentou
atravessar a rodovia para acessar uma via secundária, momento em que
ocorreu a batida. A motocicleta colidiu com força na coluna central e na porta
traseira esquerda do veículo.
A condutora e a
passageira do C3 sofreram lesões
leves e receberam atendimento no local. Já o motociclista
teve ferimentos graves e
foi socorrido inicialmente por equipes médicas da Concessionária Via Araucária,
com o apoio de um médico que passava pelo trecho no momento do acidente.
Diante da gravidade do
caso, foi acionado o helicóptero do SIATE/SAMU, o que exigiu a interdição
completa da rodovia. A vítima foi estabilizada e posteriormente encaminhada de
aeronave ao Hospital do Trabalhador, em Curitiba.
Fonte CGN
Caminhão com placas de Cascavel se envolve em acidente e
motorista fica gravemente ferido na BR-277.
Um grave acidente foi
registrado no Km 298 da BR-277, no município de Prudentópolis (PR). A
ocorrência foi por volta das 6h25 e envolveu dois caminhões, resultando em três
pessoas feridas e interdição parcial da rodovia.
Segundo informações da
Polícia Rodoviária Federal (PRF), o acidente foi classificado como saída de leito carroçável, seguida de colisão
com objeto, e nova saída de leito carroçável. Os veículos envolvidos
foram um caminhão Volvo, com placas de Cascavel-PR, que transitava no sentido
Curitiba–Cascavel, e um caminhão VW/17.210, com placas de Bento Gonçalves-RS,
que seguia no sentido contrário, Cascavel–Curitiba.
O motorista do caminhão
Volvo, homem de 30 anos,
sofreu lesões graves e
foi encaminhado para um hospital na cidade de Guarapuava. Já o passageiro do
mesmo veículo, homem de 25 anos,
teve apenas ferimentos leves e
recebeu atendimento no local.
O condutor do caminhão
VW, homem de 45 anos,
também ficou levemente ferido e
foi encaminhado para uma unidade hospitalar em Prudentópolis.
A colisão provocou
a interdição de uma faixa em cada
sentido da pista dupla, com o tráfego sendo canalizado e o local devidamente sinalizado pelas autoridades
até a retirada dos veículos e limpeza da via.
Fonte CGN
Mulheres ocupam as ruas em todo o Paraná para protestar
contra o feminicídio, Lei criada pela Deputada Cristina Silvestre.
Cidades de todas as regiões do estado estão prestes a ser invadidas pela tenacidade e força das mulheres paranaenses. Elas prometem sair pelas ruas mostrando seus rostos e corações marcados com as dores provocadas pelos assassinatos diários de mães e filhas. A marcha silenciosa ocorrerá nesta terça-feira (22), é chamada de Caminhada do Meio-Dia e acontece no Dia Estadual de Combate ao Feminicídio, data criada por lei pela Assembleia Legislativa do Paraná (Alep).
Um crime hediondo, o feminicídio, forma extrema de violência, é um problema generalizado em todo o mundo. Diariamente, 140 mulheres e meninas acabam mortas por seus parceiros ou parentes próximos, ou seja, uma é assassinada a cada 10 minutos.
Os números,
que escondem histórias dramáticas, fazem parte do relatório” Feminicídios em
2023: Estimativas Globais de Feminicídios por Parceiro Íntimo ou Membro da
Família”, da ONU Mulheres (Organização das Nações Unidas) e do UNODC (Escritório
das Nações Unidas sobre Drogas e Crime). Globalmente, 85.000 mulheres e meninas
foram mortas intencionalmente em 2023.
Visibilidade
Tornar cada cantinho do
estado do Paraná mais seguro, promovendo a paz e o bem-estar, prevenindo todas
as formas de violência contra mulheres e meninas, e acabar com a impunidade.
Essas metas da Assembleia paranaense foram abraçadas de forma muito especial
pela Bancada Feminina, a maior da história da Casa de Leis. Acabou sendo
decisiva, a atuação das dez deputadas desta legislatura, para a criação do
primeiro Código da Mulher Paranaense (CEMP).
Outra iniciativa marcante no processo legislativo é, justamente, o estabelecimento do Dia Estadual de Combate ao Feminicídio – Lei 19.873/2019, que há três anos dá visibilidade a essa causa. A data surgiu depois da trágica morte da advogada Tatiane Spitzner, em Guarapuava, que comoveu o país. A jovem foi assassinada pelo marido em 2018, ao ser jogada da sacada do apartamento no qual o casal morava.
Outra medida importante foi a aprovação, em tempo recorde, da criação da 1ª
Câmara Criminal especializada em violência doméstica e familiar, iniciativa do
Poder Judiciário.
“O Dia de Combate ao
Feminicídio é uma data dura, mas extremamente necessária. Criei essa lei com o
objetivo de dar visibilidade a uma realidade que ainda mata mulheres todos os
dias apenas por serem mulheres”, afirma a deputada Cristina Silvestri (PP), autora
da Lei 19.873/2019. Ela observa que “a cada ano, vemos a campanha crescer com
ações efetivas, como a Caminhada do Meio-Dia. Isso mostra que o poder público e
a sociedade estão mais atentos e dispostos a lutar contra esse tipo brutal de
violência”. “Que esse dia siga nos lembrando da urgência de proteger vidas
femininas, fortalecer políticas públicas e nunca silenciar diante da
violência”, pontua.
Mais autonomia
Para a deputada Flávia Francischini (União), primeira vice-presidente da Alep, as políticas públicas para proteção da mulher têm avançado no Paraná. Mas ainda há muito a fazer. “Como deputada estadual eu trabalho incansavelmente para que as mulheres possam sair do ciclo de violência.
Por exemplo, um dos projetos que aprovamos
recentemente é o Banco do Emprego da Mulher Vítima de Violência. Quem sofre
violência doméstica precisa de independência financeira. Muitas mulheres ficam
com o agressor porque não encontram outra forma de sobrevivência longe dele.
Por isso é importante incentivarmos a autonomia das mulheres”, opina. “Também
participei da concepção do Código de Defesa da Mulher Paranaense, que consolida
todas as leis que amparam as mulheres vítimas de violência no estado do
Paraná”, complementa.
Já a segunda-secretária da Assembleia, deputada estadual Maria Victoria (PP), destaca o protagonismo da Bancada Feminina na promoção de políticas públicas e ações concretas de enfrentamento à violência contra a mulher. Segundo ela, o grupo tem atuado de forma unida para ampliar a conscientização da sociedade, fortalecer a prevenção e combater o feminicídio e todas as formas de violência doméstica.
“Temos um
trabalho consistente que envolve as dez deputadas estaduais em diversas
frentes. São projetos de lei, campanhas educativas, audiências públicas, articulações
com o sistema de justiça e o apoio direto a redes de proteção às mulheres. A
luta por uma vida digna, segura e livre de violência é uma prioridade para
todas nós”, afirma Maria Victoria.
O silêncio mata
“As políticas públicas de combate ao feminicídio no Paraná avançaram, mas o mais importante ainda é garantir a aplicação das leis já existentes. Temos uma legislação firme, e o Governo do Estado, junto com a Secretaria de Segurança, tem atuado com seriedade nessa área”, avalia a deputada Cloara Pinheiro (PSD), Procuradora Especial da Mulher da Alep.
A parlamentar enfatiza ainda que “na Assembleia,
contribuímos com a aprovação da primeira Câmara Criminal do Brasil
especializada em crimes de violência doméstica e familiar contra a mulher,
sediada no Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR). Também apoiamos programas como
o Recomeço e o AMPARA, que oferecem acolhimento e apoio às vítimas”. “Temos
ainda a Procuradoria da Mulher, que está de portas abertas para atender as
mulheres em situação de vulnerabilidade”, sublinha.
Líder da Bancada
Feminina, a deputada Mabel Canto (PP) destaca que o dia 22 de julho é um marco
doloroso. “É o Dia de Combate ao Feminicídio, uma data para lembrar que o
silêncio mata e que a omissão custa vidas. Como mulher, mãe e parlamentar, sigo
comprometida com políticas públicas que protejam, acolham e deem voz às
mulheres vítimas de violência e estaremos participando da caminhada no
município de Ponta Grossa”. Segundo ela, houve avanços nos últimos anos em
relação as políticas públicas em prol das mulheres.
“A bancada feminina da Alep tem atuado fortemente no tema, criando leis para combater a violência contra as mulheres, sendo um exemplo a Lei do X Vermelho, onde mulheres podem marcar um X na mão para identificar a violência”, lembra. “Propomos no orçamento do estado emendas para alcançar o orçamento sensível de gênero, conforme a ODS 5 (Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 5, da ONU), buscando reduzir desigualdades entre homens e mulheres em políticas públicas, o que contribuiu para o empoderamento da mulher e consequentemente tem efeitos na diminuição da violência”, afirma. “E temos trabalhado em conjunto com o Governo.
Aprovamos projetos que tem impacto direto no combate à violência
contra as mulheres, como o Programa Recomeço e o Auxílio Social da Mulher
Paranaense”, acrescenta.
Na avaliação de Mabel
Canto, “não podemos normalizar o medo. Precisamos de justiça, prevenção e,
acima de tudo, respeito. O enfrentamento ao feminicídio é urgente e deve ser
prioridade de toda a sociedade”.
Toda a sociedade é vítima
A deputada Márcia Huçulak (PSD), compartilha com os posicionamentos das colegas parlamentares. De acordo com ela, o Dia de Combate ao Feminicídio é um importante instrumento para diminuir a violência contra mulheres, na medida em que chama a atenção para um problema ainda muito grave em todo o país. “As ações para reduzir essa violência, no entanto, precisam ser feitas todos os dias”, alerta.
“Ato
covarde, o feminicídio costuma ser o ápice trágico de relações já muito
deterioradas, tendo a mulher sido vítima de outras violências anteriores. É
preciso interromper esse ciclo logo no início e não deixá-lo escalar para um
assassinato”, acredita.
Márcia destaca ainda
que as mulheres são as principais vítimas, mas o prejuízo é de toda a
sociedade. Filhos e família costumam carregar os traumas da violência vida
afora. “Uma sociedade que garante dignidade às mulheres é uma sociedade mais
saudável e próspera”, pontua. Ela reforça a importância de se acionar a
estrutura de proteção, como as delegacias especializadas e as Casas da Mulher,
a fim de garantir atendimento, apoio e orientação jurídica sempre que
necessário. “Que a Caminhada [do Meio Dia] deste ano ajude a atrair mais gente
em prol de uma sociedade menos violenta”, afirmou.
“Nosso compromisso com
a vida das mulheres é constante, diário, e a Caminhada do Meio-Dia é mais uma
dessas ações importantes para chamarmos a atenção de todos contra a violência
de gênero”, defende a deputada Marli Paulino (SD). “Precisamos estar
vigilantes, de coração aberto, promover e investir na cultura da paz, do afeto,
da igualdade, para pormos um fim nestas trágicas estatísticas”. “Nossas
meninas, mulheres, profissionais, expoentes da nossa sociedade, não podem mais
ser transformadas em tristes dados. Chega!”, desabafou Marli.
Epidemia de feminicídio
Na avaliação da
deputada Cantora Mara Lima (REP), presidente Comissão de Defesa dos Direitos da
Mulher, estamos vivendo uma epidemia de feminicídio. “São vidas arrancadas,
osnhos destruídos, famílias devastadas”, escreveu numa rede social. Na ocasião,
ela lamentava a morte brutal de uma jovem de 17 anos que morava em Colombo
(Região Metropolitana de Curitiba). O principal suspeito, um ex-namorado.
“Violência doméstica, familiar ou sexual é crime – e precisa ser enfrentada com
coragem, fé e união”, sustenta. “Não se cale, denuncie!”, ressalta.
“A criação de mecanismos para priorizar a tramitação de processos relacionados a feminicídio e violência contra a mulher também é um avanço crucial. As vítimas terão suas vozes ouvidas de forma mais ágil e eficaz, e sem pagar custas processuais, salvo em casos de má-fé”, afirmou a deputada Luciana Rafagnin (PT), no fim do ano passado.
A lei federal 14.994/2024 ampliou para até 40 anos a pena para o crime
de feminicídio — maior pena prevista no Código Penal. E tipifica o feminicídio
em um artigo específico, não mais como um tipo de homicídio qualificado. Crimes
como lesão corporal e violência doméstica contra mulheres, motivados por razões
de gênero, terão penas duplicadas. “Essa medida é um passo decisivo na luta
contra a violência de gênero”, acredita.
Atuação constante em
audiências, atos públicos e redes sociais abordando temas como equidade
salarial, violência de gênero, maternidade e representatividade também faz
parte do dia a dia da deputada Ana Júlia (PT). “Atuamos promovendo encontros
com entidades de defesa dos direitos das mulheres, além de realizar visitas às
delegacias já existentes para discutir as dificuldades enfrentadas pelas
vítimas de violência”, relata. Ana Júlia garante que segue firme na luta por
equidade de gênero e pelo fim da violência política contra as mulheres. “Ocupar
a política é um direito nosso, e ninguém vai nos silenciar”, reforça.
Queda nos homicídios
No Paraná, as ações
implementadas em conjunto pelos poderes públicos estão apresentando resultados
positivos. Os homicídios registrados de mulheres caíram 18,7% no estado em dez
anos, de acordo com dados do Atlas da Violência 2025, publicado pelo Fórum
Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). Segundo o anuário, o número total de
mulheres vítimas de mortes violentas caiu de 283 casos registrados em 2013 para
230 em 2023. A redução paranaense foi maior do que a média nacional do período.
Em todo o Brasil, a queda no número total de homicídios de mulheres em de dez
anos foi de 18,2%, caindo de 4.769 para 3.903.
Por outro lado, chama a
atenção o Relatório Anual Socioeconômico da Mulher (Raseam) 2025, lançado pelo
Ministério das Mulheres, que ainda revela números alarmantes. Em 2024, foram
contabilizados 1.450 feminicídios e 2.485 homicídios dolosos de mulheres em
todo o país, além de centenas de casos lesões corporais seguidas de morte.
Um código só delas
Hoje é mais fácil para
as mulheres paranaenses conhecerem os seus direitos. Elas contam com o Código Estadual
da Mulher Paranaense (CEMP), documento criado no ano passado, que consolidou
toda a legislação estadual pertinente aos direitos femininos. Fruto de um
trabalho que teve a autoria de todas as dez deputadas da Assembleia Legislativa
do Paraná, junto a 22 parlamentares homens, o texto é sedimentado na crença de
que só é possível conhecer e exercer direitos quando não há entraves para o seu
acesso.
O que era antes uma
legislação difusa e dispersa, se cristalizou num texto único: a Lei n.º
21.926/2024. A consolidação promovida pelo Parlamento estadual, junto a
corporações e órgãos públicos, harmonizou 99 normas, atualizando e corrigindo
erros de ambiguidade e de texto. Englobou leis que tratam do combate à
violência, do preconceito, do apoio às vítimas e da promoção da saúde.
Recentemente, sete novas leis foram incorporadas ao Código. Conheça o novo
Código Estadual da Mulher Paranaense: https://consultas.assembleia.pr.leg.br/#/norma-legal
Agora é Lei
Para saber mais sobre
todas as leis estaduais que beneficiam as mulheres é só acessar o site da
Assembleia (https://www.assembleia.pr.leg.br/), clicar na palavra “Legislação”
– na aba inicial – e, em seguida, em “Pesquisa Legislativa”. Ali também é
possível conferir os projetos de lei em debate na Casa Legislativa. Uma
sugestão é pesquisar por tema. Você vai encontrar também informações no app
“Agora é Lei no Paraná”. Confira: https://www.assembleia.pr.leg.br/agoraelei
Nova lei garante rede de proteção aos órfãos
Acolhimento e proteção
aos órfãos das vítimas de feminicídio, as crianças e adolescentes que vivenciam
o trauma de perder as mães para a violência contra a mulher. Isto é o que
estabelece a Lei estadual 22.471/2025, em vigor há cerca de um mês. A medida
recebeu apoio unânime das deputadas e deputados na Assembleia Legislativa do
Paraná (Alep).
Durante o debate da proposta os autores ressaltaram que, embora o combate à violência doméstica esteja previsto na Lei Maria da Penha, é necessário ampliar as ações para incluir as famílias das vítimas. “Essas crianças não podem ficar à mercê da situação.
É essencial que recebam cuidado adequado para superar os traumas
sofridos e reconstruir suas vidas. Nosso projeto estabelece diretrizes em prol
dos menores que tiveram suas vidas destroçadas e o futuro comprometido por esse
crime bárbaro. Precisamos cuidar dessas crianças”, destacou a deputada Luciana
Rafagnin (PT), que apresentou o projeto em 2022.
Dever do Estado
“São indivíduos que
precisam de acolhimento adequado e acompanhamento psicológico diante da
violência que presenciaram e, provavelmente, sofreram. Também de apoio
material, auxílio financeiro para seguir em frente com suas vidas. É dever do
poder público cuidar dessas crianças. É necessário minimizar os danos
psicológicos na infância e juventude dos órfãos, com ações de acolhimento
especializado e profissional”, diz o texto da proposição, transformada em lei.
A iniciativa amplia o
amparo às vítimas com medidas como o estímulo à oferta de serviços psicológicos
e socioassistenciais, a capacitação e o acompanhamento das novas famílias que
passarão a ser responsáveis pelos órfãos do feminicídio. Está previsto ainda o
fortalecimento de uma rede de cuidados e de benefícios para provimento
alimentar, abrigo temporário e “preenchimento de formulários ou acesso por meio
digital aos serviços do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para acesso
aos benefícios de seus ascendentes”.
A nova lei também
estabelece a criação de campanhas e melhorias no Sistema de Garantia dos
Direitos da Criança e do Adolescente, no Sistema Único de Saúde (SUS) e no
Sistema Único de Assistência Social (SUAS), o incentivo ao atendimento
especializado e individualizado por equipe multidisciplinar, e a fiscalização e
punição de condutas de violência institucional — inclusive as que possam gerar
“revitimização de crianças e adolescentes”, aponta.
Inicialmente assinado
por Luciana Rafagnin, o projeto ganhou a coautoria das deputadas Mabel Canto
(PP), Cristina Silvestri (PP) e Cloara Pinheiro (PSD) e dos deputados Arilson
Chiorato (PT), Goura (PDT), Professor Lemos (PT), Requião Filho (PDT) e o então
deputado estadual — hoje federal — Tadeu Veneri (PT).
Deputadas unem esforços e colhem vitórias
Há pouco mais de meio
século, Rosy de Macedo Pinheiro Lima, escritora e doutora em Direito, tomava
posse na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). Eleita aos 33 anos pela União
Democrática Nacional (UDN) foi a primeira mulher a ter voz na política
paranaense. Exerceu a função de deputada estadual de 1947 até 1950, durante o
período da Legislatura Constituinte.
Pioneira, teve uma
atuação solitária num Parlamento formado por homens. Hoje chama a atenção a
influência das mulheres na elaboração de políticas públicas estaduais, no
momento em que a luta pela igualdade de direitos ganha as ruas e é destaque com
a aprovação de importantes leis. Reflexo do espaço conquistado por elas no
cenário político do país e do Paraná, onde o progresso é gradual.
Independentemente de seus partidos, a aprovação de novas leis comprova que elas
se unem para defender os interesses e direitos das mulheres, formando a chamada
Bancada Feminina.
Maior da história
Desde a posse de Rosy
de Macedo Pinheiro Lima até hoje, dezenas de mulheres já ocuparam uma das 54
cadeiras do Plenário do Legislativo estadual. A atual Bancada Feminina da
Assembleia do Paraná conta com dez deputadas, e é a maior da história. Fazem
parte: Cantora Mara Lima (REP), Cristina Silvestri (PP), Luciana Rafagnin (PT),
Mabel Canto (PP), Maria Victoria (PP), Márcia Huçulak (PSD), Flávia
Francischini (União), Marli Paulino (SD), Cloara Pinheiro (PSD) e Ana Júlia
(PT).
Além delas e de Rosy,
já exerceram a função parlamentar na Assembleia paranaense as seguintes
mulheres: Amélia Hruschka, Arialba do Rocio Freire, Irondi Pugliesi, Vera
Antonio Agiberti, Emilia Belinatti, Ligia Pupatto, Serafina Martins Carrilho,
Marlene Salete C. Perreira, Arlete Caramês, Elza Correia, Beti Pavin, Rosane
Ferreira, Rose Litro, Marla Tureck, Claudia Pereira e Cida Borghetti.
Caminhada no Centro de Curitiba
Em Curitiba, a terceira
edição da Caminhada do Meio-Dia iniciará na Praça Santos Andrade. De lá, os
participantes seguirão pela rua XV de novembro até a Boca Maldita. A
manifestação simboliza a luta coletiva e a união da sociedade paranaense em
torno do fim da violência contra as mulheres. A mobilização ocorrerá
simultaneamente em mais de cem cidades do estado, em 22 de julho, o Dia
Estadual de Combate ao Feminicídio.
A ação é promovida pelo
Governo estadual, por meio da Secretaria da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa
Idosa (Semipi), como parte da campanha Paraná Unido no Combate ao Feminicídio.
Conforme a secretária estadual da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa,
Leandre Dal Ponte, é uma manifestação pública de compromisso com a vida das
mulheres. Ela explica que o horário foi escolhido por representar um momento
simbólico da rotina feminina, quando muitas estão em casa cuidando dos filhos,
no intervalo do trabalho ou próximas das pessoas que amam. “É justamente nesse
momento de cuidado e presença que queremos reforçar que as mulheres não estão
sozinhas. A sociedade precisa caminhar junto no enfrentamento à violência e ao
feminicídio”, enfatizou. A Caminhada do Meio-Dia conta com apoio de
instituições como o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PR) e a Ordem dos
Advogados do Brasil (OAB-PR).
Eduardo Bolsonaro diz que não vai renunciar ao cargo de
deputado e fala em “levar o mandato” por mais três meses.
O deputado federal
Eduardo Bolsonaro (PL-SP) não vai renunciar ao cargo. Licenciado do mandato
desde março deste ano, quando passou a morar nos Estados Unidos alegando ser
vítima de perseguição política, o parlamentar disse neste domingo, durante uma
live nas redes sociais, que vai conseguir “levar o mandato” por mais três
meses.
Filho do ex-presidente
Jair Bolsonaro, Eduardo vê chegar ao fim neste domingo a licença de 120 dias do
cargo.
Se não retornar ao
Brasil, pode acabar sendo cassado e perder o mandato, conforme o Regimento
Interno da Câmara dos Deputados. Ele, porém, parece não temer que isso
aconteça, ao menor por ora.
“Eu não vou fazer
nenhum tipo de renúncia. Se eu quiser, eu consigo levar meu mandato, pelo
menos, até os próximos três meses”, afirmou Eduardo.
Investigação no STF e críticas a Moraes
No STF, o filho de Jair
Bolsonaro é investigado pela sua atuação junto ao governo norte-americano para
promover medidas de retaliação contra o Brasil e ministros do Supremo Tribunal
Federal (STF) e tentar barrar o andamento da ação penal na Corte sobre a trama
golpista, que tem seu pai como um dos réus.
Na transmissão, o deputado voltou a criticar o ministro
Alexandre de Moraes e ironizou a decisão do governo do presidente Donald Trump
que suspendeu o visto de ministros do STF.
Ele também comentou a
decisão na qual Moraes afirmou que o parlamentar “intensificou as condutas
ilícitas” e determinou que entrevistas e postagens recentes nas redes
sejam incluídas na investigação.
“O cara que se diz
ofendido [Moraes], ele pega e junta no processo que ele abriu. O cara que
vai me julgar, ele vai ver o que eu faço na rede social. Então, você da Polícia
Federal, que está me vendo, um forte abraço. A depender de quem for, está sem
visto”, disse.
Anistia e “ir às últimas consequências”
O deputado também defendeu a anistia para Jair Bolsonaro e
afirmou que está “disposto a ir às últimas consequências”.
“É para entender que
não haverá recuo. Não é jogar não para ver se depois dá certo, achar um
meio-termo. Não estou aqui para isso”, completou.
Na sexta-feira (18), no
mesmo inquérito em que Eduardo é investigado, Bolsonaro foi alvo de uma
operação da Polícia Federal (PF) e foi obrigado a colocar tornozeleira
eletrônica e proibido de sair de casa entre 19h e 6h.
As medidas foram
determinadas pelo ministro Alexandre de Moraes após a PGR alegar risco de fuga
do ex-presidente, que é réu na ação penal sobre a tentativa de golpe de Estado
em 2022 e deve ser julgado pelo Supremo em setembro.
Bolsonaristas fazem ato em defesa de ex-presidente.
Bolsonaristas foram às
ruas de Brasília neste domingo, 20, para uma caminhada em defesa do ex-presidente
Jair Bolsonaro (PL). Na sexta-feira, 18, ele passou a usar tornozeleira
eletrônica e foi submetido a outras medidas restritivas impostas pelo Supremo
Tribunal Federal (STF).
O ato, chamado
Caminhada pela Liberdade, foi convocado por parlamentares como a deputada
federal Bia Kicis (PL-DF) e a senadora Damares Alves (Republicanos-DF). O
deputado Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente que está morando nos Estados
Unidos, também divulgou imagens da manifestação nas redes sociais.
A concentração começou
às 9 horas da manhã no Eixão Sul, em frente ao Banco Central, e os
manifestantes foram orientados a vestir verde e amarelo. Bolsonaro não
compareceu em razão da decisão judicial que o proíbe de sair de casa aos fins
de semana.
As informações são do
jornal O Estado de S. Paulo.
Brasilienses vão às
ruas na “Caminhada pela Liberdade” convocada por Pastor Daniel de Castro.
Na manhã deste sábado,
20 de julho, a capital federal foi palco da “Caminhada pela Liberdade”, uma
mobilização que reuniu milhares de brasileiros no Eixão Sul, em frente ao Banco
Central, em defesa da liberdade, da democracia e da verdade. O evento foi convocado
pelo pastor e deputado distrital Daniel de Castro, que tem se consolidado como
uma das vozes mais firmes da direita cristã no Distrito Federal.
Vestidos de verde e
amarelo, com bandeiras do Brasil e cartazes de apoio ao ex-presidente Jair
Bolsonaro, os manifestantes expressaram, de forma pacífica e ordeira, seu
desejo de um país livre e comprometido com valores conservadores. A
concentração começou às 9h da manhã, com a caminhada se iniciando pontualmente
às 10h.
“Hoje fomo às ruas
aqui em Brasília, de forma pacífica e ordeira, nosso grito foi apenas um:
LI-BER-DA-DE!”, destacou o Pastor Daniel de Castro em suas redes sociais,
celebrando o engajamento da população.
A manifestação também
serviu como um termômetro da base bolsonarista na capital. Com cartazes como
“Bolsonaro, estamos com você!”, o movimento reforçou o apoio popular ao
ex-presidente e ao que muitos chamam de “valores da pátria”, incluindo a defesa
da família, do direito à propriedade e da liberdade de expressão.
Segundo os
organizadores, a caminhada foi histórica e representa um novo fôlego para os
que acreditam em um Brasil mais justo e livre de censuras. “É o povo nas ruas,
junto com Bolsonaro, por um Brasil livre!”, afirmou Daniel de Castro ao fim do ato.
A Caminhada pela
Liberdade mostrou, mais uma vez, a força da mobilização popular e o engajamento
crescente de brasileiros que desejam ser protagonistas na defesa de suas
convicções e de um país mais livre. Finalizou o parlamentar.


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