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quinta-feira, 2 de julho de 2015

Ex-diretor preso hoje teria transferido 7 

milhões de euros para o exterior mesmo 

após início da Lava Jato.


   zelada

O ex-diretor da área internacional da Petrobras, Jorge Zelada, preso nesta quinta-feira (2) na 15º fase da Operação Lava Jato, efetuou, mesmo após a deflagração da operação, transferências bancárias para contas do exterior. Entre julho e agosto de 2014, foram 7 milhões de euros provenientes de contas suíças, disse o Ministério Público Federal (MPF). Valores incompatíveis com o salário dele na estatal que era de cerca de R$ 100 mil.
Zelada teve mais de 11 milhões de euros bloqueados pela Justiça de Mônaco em março, a pedido do MPF, por suspeitas de que o recursos sejam provenientes de propinas. Segundo o MPF, ele transferiu dinheiro que estava oculto na Suíça para Mônaco com a finalidade de evitar o bloqueio desses valores após a deflagração da Lava Jato.
Jorge Zelada, que ocupou a cadeira de diretor entre 2008 e 2012, foi preso hoje no Rio de Janeiro e está sendo transferido para Curitiba. A prisão foi por suspeita de recebimento de propina no esquema de corrupção investigado pela operação Lava Jato, aumentando para quatro o número de ex-diretores da estatal detidos desde o início da operação. Além de prender o ex-diretor, a PF também cumpriu mandado de busca e apreensão na empresa TVP SOLAR do Brasil, de propriedade dele.
“De acordo com o pedido de prisão, o recebimento de propinas por Jorge Luiz Zelada foi mencionado por diversos colaboradores. Há indicação também de um relatório de auditoria da Petrobras que menciona a responsabilidade de Zelada pelas irregularidades verificadas na contratação do navio sonda da empresa Vantag”, informou o MPF em comunicado.
O ex-diretor assumiu a área internacional da Petrobras no lugar de Nestor Cerveró, já condenado por envolvimento no esquema de corrupção na estatal investigado pela Lava Jato. Também já foram presos pela PF no âmbito da operação os ex-diretores da estatal Paulo Roberto Costa e Renato Duque.
Investigação
A Lava Jato investiga um esquema bilionário de corrupção na Petrobras, no qual empreiteiras teriam formado um cartel para vencer contratos de obras da estatal. Em troca, teriam pago propinas a funcionários da empresa, operadores que lavariam o dinheiro do esquema, políticos e partidos.
Além de ex-funcionários da estatal, a polícia também prendeu diversos executivos de grandes empreiteiras acusados de envolvimento no esquema, incluindo o presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, que comandava o maior grupo de construção e engenharia da América Latina.
Bom termo
O Ministério Público Federal informou que está certo de que crimes estão acontecendo em outros níveis na Petrobras PETR4.SA, mas acredita que as investigações em torno das diretorias da estatal chegaram a um “bom termo”.
Em entrevista coletiva, o procurador Carlos Fernando dos Santos disse que as investigações da operação Lava Jato apresentam fortes indicativos de que o ex-diretor internacional da Petrobras Jorge Zelada, preso na manhã desta quinta-feira, recebeu valores na área de aluguel de sondas.

Fonte   Banda B

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