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quarta-feira, 8 de julho de 2015

Sete são denunciados por desviar R$ 24 milhões da Assembleia Legislativa do Paraná.

   Quadrilha era chefiada pelo ex-diretor geral, Abib Miguel, que está preso desde novembro - quando foi flagrado com R$ 70 mil em dinheiro no Aeroporto de Brasília. Imagem: reprodução RPC/G1

Seis ex-funcionários públicos e uma advogada foram denunciados pelo Ministério Público (MP) por desvio de R$ 24 milhões da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). As investigações apontam que uma família foi utilizada para desviar dinheiro público, através de contratações “fantasmas”.
Os fantasmas eram parentes do ex-contador de Bibinho, Douglas Bastos, que também teve cargo na Assembleia sem trabalhar. Ele teria convencido os parentes a ceder documentos pessoais pra serem contratados como funcionários, sem trabalhar ou receber dinheiro, mas teriam benefícios como plano de saúde. Duas ex-mulheres, quatro filhas, um genro, quatro ex-cunhadas e cinco netos, totalizando 16 parentes, chegaram a constar como servidores da Assembleia.
De acordo com o Ministério Público, haviam dois núcleos de recebimento do pagamento, divididos entre as duas ex-mulheres. Entre 2000 e 2010, um núcleo desviou quase R$ 9 milhões enquanto, o outro, desfalcou em R$ 15,4 milhões os cofres públicos. Já a advogada indiciada, contratada pela quadrilha, orientava os fantasmas a mentir que trabalhavam, em depoimentos prestados ao MP.
A quadrilha era chefiada pelo ex-diretor geral da Alep, Abib Miguel, o Bibinho, que está preso desde novembro – flagrado recebendo R$ 70 mil em dinheiro público no Aeroporto de Brasília. O MP concluiu que os ex-diretores administrativo José Ary Nassif e de pessoal, Claudio Marques da Silva, também faziam parte do grupo criminoso. O inquérito foi apresentado no fim de junho, com base nas investigações iniciadas a partir da série “Diários Secreto”, reportagens publicadas pela Gazeta do Povo e pela RPC TV em 2010.
O Ministério Público decidiu processar apenas uma parte da família Bastos, já que vários deles colaboraram com as investigações e não mentiram em depoimentos. Apenas Mariles Prevedello, Gina Prevedello Pequeno e Erick Salles viraram réus na ação judicial e se juntaram aos ex-diretores e à advogada. Se aceito pela Justiça, o processo irá correr na 8.ª Vara Criminal de Curitiba.
Fonte  PARANÁPORTAL

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