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quarta-feira, 13 de outubro de 2021

13/10/2021 *--* Deus é Fiel!!!

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Mãe que matou e jogou filho recém-nascido no lixo: “Sufoquei com minhas próprias mãos”.


Investigadores da 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul) que apuram o caso da mãe de 41 anos presa por matar o filho após o nascimento, na última segunda-feira (11/10), ficaram estarrecidos com a frieza com que a mulher detalhou o crime. Com o quadro clínico estabilizado, ela foi ouvida pelos policiais ainda no leito ocupado pelo ela, no Hospital de Base, nesta terça-feira (12/10).

A diarista, que mora na Vila Telebrasília, confessou não saber dizer quem é o pai da criança, que não tinha intenção de criar o filho e escondeu a gravidez de todos seus familiares e amigos.

“Ela alegou que o menino nasceu com vida e o asfixiou com as próprias mãos, logo após dar a luz no banheiro”, disse o delegado Maurício Iacozzilli

A filha mais velha da suspeita, de 21 anos, contou que, após o bebê vir ao mundo, a mãe arrancou o cordão umbilical com as mãos, matou o recém-nascido e jogou o corpo no lixo.

O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) foi acionado em seguida, pois a mulher começou a ter hemorragia.

Exame psiquiátrico

O desequilíbrio e a frieza fizeram com que os investigadores pedissem ao Poder Judiciário que a mulher seja submetida a um exame psiquiátrico elaborado por psiquiatras forenses do Instituto Médico Legal (IML). Os testes deverão ocorrer quando a diarista receber alta médica.

Fonte Metrópoles

Grave acidente deixa feridos em Laranjeiras do Sul nesta quarta-feira.


No final da manhã desta quarta-feira (130 um grave acidente deixou ao menos três feridos no trevo de acesso a Laranjeiras do Sul.

Em breve mais detalhes.

Fonte CGN

Homem com uma menor em moto foge da Polícia, mas acaba abordado em Pitanga.


No dia 12 de outubro de 2021 por volta das 18hrs, durante patrulhamento pela via supracitada, essa equipe de serviço visualizou uma motocicleta cg transitando pela via.

Sendo que seu condutor ao visualizar a equipe demonstrou certo nervosismo, de imediato através de sinais sonoros e luminosos foi procedido abordagem, sendo que seu condutor desobedeceu a ordem e empreendeu fuga sendo acompanhado pela equipe por aproximadamente uns 4 km.

Durante todo esse percurso o condutor da motocicleta desrespeitou placas de preferencial e de parada expondo a vida sua, da passageira a qual por diversas vezes quase veio a cair da motocicleta e de terceiro, tendo em vista que a motocicleta quase colidiu com vários veículos durante a fuga.

Na estrada rural de acesso a localidade do rio do meio essa equipe logrou êxito na abordagem sendo identificado o condutor o qual não possui CNH/PPD e sua passageira a adolescente 16 anos.

Diante do fato foi apreendida a motocicleta e recolhida ao pátio da 3o CIA Pitanga sendo lavradas as notificações pertinentes ao fato.

Fonte Polícia Militar

Briga entre menores em via Pública acaba na delegacia de Manoel Ribas.


A equipe recebeu uma ligação no celular do destacamento de uma mulher pedindo por socorro, pois estaria sendo agredida, disse que o fato estaria ocorrendo no bairro chapéu de couro.

Chegando no local a solicitante acenou para a viatura e passou a relatar para a equipe que estaria em via pública e teria se desentendido com a menor que seria enteada, um masculino o qual ao intervir na briga das menores agrediu com um ”pranchão" de facão no pescoço.

Diante do relato a equipe deslocou até a casa do agressor fez buscas, porém não o localizou.

Neste momento a equipe juntamente com a menor deslocou até o hospital para fazer laudo de lesões corporais assim como acionar o conselho tutelar para acompanhar o fato, pois sua mãe encontrava-se trabalhando.

Já na presença das conselheiras a menor, que por vários momentos se demonstrou mal educada, agressiva e inquieta, veio a tentar agredir a conselheira que neste momento foi imobilizada pelos policiais e para manter a integridade física tanto dos envolvidos na ocorrência quanto da menor foi utilizado cinta plástica em suas mão para cessar as agressões.

Logo em seguida compareceu a sua mãe a qual também acompanhou os procedimentos que durante o atendimento médico foi retirado a cinta plástica pois a menor já havia se acalmado.

Após os procedimentos médicos foi deslocado até o destacamento para a lavratura do boletim de ocorrência para providências posteriores. 

Fonte Polícia Militar

Mulher tenta levar carro da família para penhorar no tráfico em Ivaiporã.


Uma mulher tentou levar o carro da família para penhorar em um ponto de tráfico de drogas em Ivaiporã. O caso foi registrado pela Polícia Militar (PM) no Jardim Alvorada na tarde de terça-feira.  

De acordo com a PM, o solicitante relatou que sua irmã chegou à residência com sinais de uso de entorpecente, e queria levar um veículo Fiat/ Strada para penhorar em um ponto de drogas.  

Que com a negativa ela passou a jogar pedras no carro causando danos de média monta. Também fez ameaças contra os pais e que colocaria fogo na casa, ela também subtraiu a bateria e as placas do carro e tomou rumo ignorado.  

Os policiais fizeram buscas nas imediações no intuito de localizar a autora dos fatos porem sem lograr êxito.

Fonte TNO

Criança de 9 anos pega faca para defender a mãe de agressões do namorado, em Ivaiporã.


Um homem foi preso na noite de terça-feira (12) em Ivaiporã, por violência doméstica, depois de bater na namorada. Com a chegada da polícia, ele fugiu em um moto, mas acabou sendo localizado pelos policiais.

Por volta das 23h40, a equipe de serviço da PM foi chamada e a vítima relatou que o namorado chegou na sua residência alterado xingando de vagabunda e desferiu dois tapas no seu rosto.  O filho da solicitante de 9 anos pegou uma faca para defender a mãe e também foi agredido com um empurrão.  

Depois disso, a solicitante conseguiu colocar o autor para fora da casa, mas ele quebrou a janela da cozinha forçando nova entrada na residência vindo a entrar em luta corporal com a vítima. Momento em que a viatura chegou o infrator estava saindo com sua moto e não obedeceu a ordem de parada empreendendo fuga por várias ruas furando preferenciais.

Fonte TNO

Adolescentes são apreendidos com mais de 200 quilos de maconha dentro de carro na BR-277, em Guarapuava.


Dois adolescentes foram apreendidos na madrugada desta quarta-feira (13) depois da Polícia Rodoviária Federal (PRF) encontrar 278 quilos de maconha dentro do carro em que eles estavam na BR-277, em Guarapuava, na região central do Paraná.

De acordo com a polícia, o jovem que conduzia o carro tem 17 anos e, com ele, estava um adolescente de 16.

A abordagem aconteceu durante uma ação de combate a crimes transnacionais em frente ao posto de fiscalização da PRF na rodovia.

Durante inspeção dentro do carro, foi localizada a droga dentro do porta-malas e também no interior do veículo.

À PRF, os adolescentes falaram que pegaram o veículo com a droga em Guaíra, no oeste do Paraná, e levariam a mercadoria até o estado de Santa Catarina.

Eles foram encaminhados à polícia, e o Conselho Tutelar de Guarapuava foi acionado para acompanhamento.

Fonte G1

Homem abandona namorada na BR-376 após briga em Apucarana.


Uma mulher acionou a Polícia Militar de Apucarana, após o namorado levá-la até a Rodovia BR-376, nas proximidades do campo de futebol, e depois de uma discussão, empurrá-la para fora do veículo e começar a enforcá-la. 

Conforme a vítima, o autor entrou no carro, jogou seus pertences para fora do veículo e foi embora. A PM tentou localizar o homem, mas sem êxito. A vítima foi encaminhada para 17ª SDP para dar início ao boletim de ocorrência.

Outro caso

Um outro caso de violência doméstica foi registrado no Jardim Mercadante, nesta terça-feira (12), em Apucarana, pela Polícia Militar. A solicitante informou aos policiais que está separada do companheiro há 3 meses e que nesta terça ele foi até sua casa para ver o filho do casal e os dois tiveram uma discussão.

Fonte TNO

Polícia faz alerta para criança desaparecida em Arapongas.


A Secretaria de Estado da Segurança Pública, através do Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas fez um alerta em todo Paraná. Uma menina de 11 que mora em Arapongas está desaparecida desde segunda-feira (11) e a família está desesperada. 

Pollyana Rocha Maciel mora com o pai e a avó na região da Vila Triangulo. Segundo o pai, Leandro Maciel, a garota foi vista pela última vez na manhã de segunda e desde então não deu mais notícias. Ela sumiu com uma mochila roxa.

A Polícia Militar e a Guarda Municipal foram chamadas pela família e procuram pela criança. Informações sobre o paradeiro da menina podem ser passadas através do 190, da PM, SICRIDE: (41) 3224-6822 ou 43 9.9828-6536, contato da família.

Fonte TNO

Seis pessoas perderam a vida vítimas de acidentes de trânsito no feriado.


Das seis mortes quatro foram registradas em rodovias e duas no perímetro urbano no período da noite de sexta (08) a terça-feira (12).

No início da noite de sexta-feira (08), o jovem Christian Antônio Vieira Deparis, 21 anos, faleceu após um acidente na rodovia PR-281, em Planalto.

Ele conduzia uma motocicleta Honda CG/150 e se envolveu em uma colisão com uma colheitadeira. No sábado (09) morreu em uma colisão entre uma Saveiro e um caminhão na Avenida Arnaldo Buzzatto em Barracão, Alexandre Fornar, 48 anos, que era morador de Realeza.

No domingo (10) às 20h, morreu em uma colisão envolvendo dois caminhões e um Fiat/Uno, na rodovia PR-280 em Clevelândia, Clério Lima de Oliveira, 45 anos. Ele era o condutor do automóvel.

Às 17h45 de domingo, morreu em acidente na rodovia PR-918 em Bom Sucesso do Sul, Ricardo Lago, 34 anos, em uma colisão traseira envolvendo a motocicleta que ele conduzia e um trator agrícola. Ricardo morava em Bom Sucesso do Sul, porém seu corpo foi sepultado no interior de Francisco Beltrão.

Às 19h10 de domingo, morreu vítima e atropelamento na rodovia PRC-158 em Vitorino, Cintia de Lima Furtado, 25 anos. Ela era moradora de Chapecó (SC), estava retornando do Paraguai junto com o esposo e um amigo, e ao parar na rodovia e descer do carro foi atropelada por uma caminhonete Amarok e morreu no local.

Já na terça-feira (12), por volta e 19h30 um homem morreu após colidir uma motocicleta Honda/Biz contra uma árvore no bairro Guanabara em Francisco Beltrão. Ele chegou a ser socorrido ao hospital, mas não resistiu e acabou falecendo.

Fonte PPNEWS

Motorista morre em grave acidente entre Jandaia do Sul e Mandaguari.


Um acidente registrado na noite desta terça-feira (12), entre Jandaia do Sul e Mandaguari, causou a morte do motorista de 49 anos.

A colisão com uma motocicleta ocorreu nas proximidades do Motel Hipnose. 

De acordo com testemunhas, o homem dirigia um Fiat/Tempra e ao tentar desviar da moto perdeu o controle do veículo e capotou diversas vezes.

As equipes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), do Instituto Médico-Legal (IML) e da Viapar estiveram no local e investigam a causa do acidente.

Com informações Repórter do Vale

Mulher morre atropelada ao descer do carro para pegar celular que caiu na PR-158.


A cabeleireira Cintia de Lima, de 25 anos, morreu atropelada por uma caminhonete na noite de segunda-feira (11), na PR-158, entre Vitorino e São Lourenço do Oeste.

Ela voltava de uma viagem ao Paraguai acompanhada do esposo e um amigo, quando pararam o veículo que estavam para ela ir ao banheiro. Ela acabou esquecendo o celular em cima do carro que caiu na pista.

Ao pegar o aparelho ela foi atingida por uma caminhonete com placas de Palmas (TO). Cintia não resistiu e entrou em óbito no local do acidente. Ela era cabeleireira de um salão de beleza em Chapecó e deixa um filho de 3 anos.

Fonte PPNEWS

Entre aplausos e vaias, Bolsonaro ouve sermão crítico no Santuário de Aparecida.


Depois de ouvir críticas sobre a liberação de armas e a condução da pandemia pelo seu governo nas celebrações do Dia da Padroeira, o presidente Jair Bolsonaro tirou a máscara e causou aglomeração, nesta terça-feira, 12, no Santuário Nacional de Aparecida. Ele, que já tinha provocado um grande ajuntamento de pessoas na chegada, desfilou com o corpo fora do carro quando saiu do santuário. Parte do grupo, que se espremia nas cercas de segurança, o aplaudiu e chamou de “mito”, enquanto um coro menor gritava “lixo”. Um chinelo foi arremessado do meio do público, mas não atingiu o presidente.

Bolsonaro assistiu à missa da tarde na companhia dos ministros Marcos Pontes, da Ciência, Tecnologia e Inovações, e João Roma, da Cidadania. Na homilia, à frente do presidente, o padre José Ulysses da Silva, porta-voz do santuário, fez uma referência indireta à postura armamentista do governo. “Se conseguíssemos abraçar a proposta de Jesus nós seríamos um povo mais desarmado e fraterno”, afirmou o padre.

Citando um trecho do evangelho lido por Bolsonaro durante a celebração, o religioso lamentou os mortos pela covid-19 e disse que “a vida é um valor que deve prevalecer sobre todo e qualquer outro valor, sobre nossos interesses políticos, econômicos e até religiosos”. Desde o início da pandemia, o presidente sempre se posicionou contra as medidas de isolamento social, alegando prejuízo econômico. Segundo o padre, é graças à solidariedade da população que o País não atravessa uma crise ainda mais violenta. “Nós sabemos quantas pessoas perderam a vida para cuidar da nossa. Há mesas vazias, há desemprego e há sequelas da enfermidade”, afirmou. Disse, ainda, que além do “dragão da pandemia” há o “dragão da ganância” que suga a vida de quem mais precisa e “tem muita gente sofrendo”.

As declarações do padre ecoaram a homilia da principal missa do dia, celebrada pelo arcebispo de Aparecido, dom Orlando Brades, pela manhã: para ser pátria amada, não pode ser pátria armada”.

Na cerimônia da tarde, Bolsonaro se apresentou para receber o sacramento católico da comunhão e participou do ritual de consagração à Nossa Senhora. Importante para os católicos e devotos da santa, o ritual não é aceito pelos evangélicos, que compõem importante base de apoio ao presidente. Durante a missa, Bolsonaro e seus ministros usaram máscaras, embora a direção do santuário já tivesse decidido permitir a participação presidencial na celebração mesmo sem a proteção facial. Antes da missa, o presidente se reuniu com o padre Carlos Eduardo Catalfo, reitor do santuário, e com dom Orlando, que presidiu a celebração.

Mentiras e fake news

Além de criticar a política de liberação do uso de armas do governo Bolsonaro, dom Orlando também se referiu ao viés negacionista de Bolsonaro, defendendo a vacina e a ciência. Também pediu uma pátria “sem ódio, uma república sem mentiras, sem fake news”.

O arcebispo lembrou que o Brasil está enlutado pelas mais de 600 mil mortes na pandemia da covid-19 e defendeu a preservação da Amazônia. Também pediu um abraço aos índios, aos negros, às crianças, aos pobres e às “nossas autoridades, para que, juntos, construamos o Brasil Pátria Amada. E para ser pátria amada não pode ser pátria armada”.

Quando esteve no santuário de Aparecida em seu primeiro ano de mandato, no 12 de outubro de 2019, Bolsonaro foi aplaudido, mas também foi vaiado pelos fiéis. Naquele dia, o arcebispo havia usado a homilia da missa para criticar duramente “o dragão do tradicionalismo” e afirmar que “a direita é violenta, é injusta, estão fuzilando o Papa, o Sínodo, o Concílio Vaticano Segundo”. Depois, na presença do presidente, amenizou o tom, dizendo que os dragões seriam as ideologias “tanto da direita quanto da esquerda”.

O presidente passa o feriado no Forte dos Andradas, em Guarujá, litoral paulista. Após a visita a Aparecida, ele retornou ao local, que funciona como hotel de trânsito da Marinha. Nesta quarta-feira, 13, ele retoma a agenda indo a Miracatu, no Vale do Ribeira, para uma entrega de títulos de regularização fundiária.

Na segunda, 11, ele fez um passeio de moto até a Praia da Enseada, com capacete sem viseira – o que é proibido pelas leis de trânsito – e causou aglomerações, mais uma vez sem usar máscara. O uso do protetor facial é obrigatório por lei estadual.

No sábado, 9, o presidente esteve em Peruíbe, onde visitou uma feira. Ele foi multado em R$ 500 pela prefeitura local por não usar máscara.

Fonte CGN

PSB vai ao STF contra Plano de Segurança de Bolsonaro que exclui feminicídio.


O Partido Socialista Brasileiro (PSB) entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o novo Plano Nacional de Segurança Pública do governo federal, que abandona indicadores de feminicídio e mortes causadas por policiais. A mudança foi formalizada em decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no mês passado.

O partido diz que a gestão bolsonarista ‘age deliberadamente para invisibilizar’ ocorrências relacionadas à violência de gênero e à letalidade policial. “Tratam-se de dois grandes problemas de segurança pública no Brasil que recaem sobre grupos vulneráveis – as mulheres e a juventude negra periférica – e que têm se agravado atualmente”, diz um trecho da ação.

O pedido é para que a mudança seja declarada inconstitucional por violar os direitos fundamentais à vida e à segurança pública e ao princípio da dignidade da pessoa humana. A nova política de Segurança Pública estabelecida pelo governo federal tem metas previstas até 2030.

O PSB lembra na ação que, sem uma classificação particular, os feminicídios e as mortes causadas por violência policial vão sofrer um apagão de dados, o que dificulta a definição de políticas públicas para proteger os grupos vulneráveis.

“Não há alegação de custo ao erário (como no Censo do IBGE), é simplesmente uma decisão de retroceder e ocultar as informações sem motivo nenhum para isso. São esses dados que permitem a formulação e o acompanhamento de políticas sociais específicas e efetivas no combate aos preconceitos de gênero e raça, garantindo o exercício dos direitos à vida, à segurança pública e à igualdade”, afirma o advogado Rafael Carneiro, que representa o PSB na ação.

Dados do Anuário de Segurança Pública apontam que, no ano passado, pelo menos 1,3 mil mulheres foram vítimas de feminicídio no Brasil, o que corresponde a um assassinato a cada seis horas e meia.

A pesquisa aponta que os índices de violência policial também vêm escalando: ações das Forças de Segurança deixaram 6,4 mil vítimas fatais em 2020, um aumento acumulado de 190% desde 2013.

Fonte CGN

5,4 milhões de atendidos pelo Bolsa Família podem ter perdas com o Auxílio Brasil.


Cerca de 5,4 milhões de beneficiários do Bolsa Família podem não ser contemplados pela promessa de aumento no valor do benefício e teriam até uma redução após a substituição do programa pelo Auxílio Brasil, segundo simulações do próprio governo obtidas pelo Estadão/Broadcast via Lei de Acesso à Informação (LAI). O número corresponde a 37% dos 14,7 milhões de atuais beneficiários da política social.

O pagamento de um “benefício compensatório de transição”, no mesmo valor da diferença, evitará uma perda imediata. No entanto, esse benefício vai sendo reduzido à medida que o Auxílio Brasil sofre reajustes. Na prática, essas famílias podem passar alguns anos com o valor da ajuda congelado.

As estimativas constam em parecer de mérito emitido pelo Ministério da Cidadania em 2 de agosto, dias antes do envio da medida provisória que cria o Auxílio Brasil. Como o governo ainda não garantiu os recursos necessários à ampliação do programa, essas simulações foram feitas com o Orçamento já garantido de R$ 35 bilhões. O aumento no valor disponível pode impactar as estimativas finais. O Estadão/Broadcast questionou a Cidadania sobre quantas famílias seriam afetadas no cenário com mais recursos, mas não houve resposta sobre esse ponto até a publicação.

Segundo os dados do governo, a redução compensada pelo benefício temporário fica entre R$ 10 e R$ 173. “Para 50% das famílias mais afetadas, a diminuição do valor do benefício será de até R$ 46”, diz o parecer.

O economista Ricardo Paes de Barros, pesquisador do Insper e um dos maiores especialistas do País em políticas sociais, analisou o parecer, a pedido do Estadão/Broadcast, e avalia que há duas possíveis explicações para as reduções.

Uma delas é a extinção do benefício básico, hoje no valor de R$ 89, pago às famílias na faixa de extrema pobreza (ou seja, têm renda familiar de até R$ 89 por pessoa). Segundo Paes de Barros, esse benefício acaba tendo uma sobreposição com o valor pago para superação da extrema pobreza, calculado caso a caso de acordo com o valor que falta para aquela família sair dessa situação e que será mantido no desenho do Auxílio Brasil.

O pesquisador explica que, se uma família está próxima de superar a linha da extrema pobreza (tem renda familiar por pessoa perto dos R$ 89), o desenho atual paga mais do que o necessário para cumprir o objetivo do programa, num cenário de recursos escassos e de outras famílias à espera de atendimento. E ela ainda vai receber mais do que uma pessoa com renda semelhante, mas ligeiramente acima da linha de extrema pobreza. Essa conclusão é citada pelo governo no documento.

A segunda razão para eventuais perdas é mais negativa, segundo Paes de Barros. Trata-se do corte no máximo de benefícios variáveis recebidas por filho menor de idade ou gestante. Hoje, esse limite é de sete, mas vai cair para cinco filhos com o Auxílio Brasil. E deveria ser eliminado, na opinião do pesquisador. “Tem um quê aí de regular o tamanho da família, para não poder ser muito grande”, diz.

Na avaliação dele, a regra levará a uma perda desnecessária, tanto para famílias hoje com seis ou sete filhos, quanto para quem se enquadra no limite dos cinco filhos, mas pode vir a extrapolar no futuro e não receberá nenhuma ajuda a mais. “Acho que devia ser livre, independentemente do número. É difícil qualquer pessoa que já teve um filho achar que, recebendo mais R$ 45, ou R$ 90 agora (com a mudança), vale a pena ter um filho”, diz Paes de Barros.

O Ministério da Cidadania informou que, na folha de setembro de 2021, havia 63.891 famílias que recebiam uma soma de benefícios que se enquadra neste caso. Elas poderão atingidas pela nova regra.

Incerteza de reajuste

O sociólogo Luis Henrique Paiva, ex-secretário Nacional de Renda de Cidadania e hoje pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), também analisou o parecer, a pedido da reportagem, e observa que 90% das famílias terão uma “perda” de no máximo R$ 85 no valor do benefício, que será imediatamente reposta pelo benefício de transição.

A perda de maior valor para todas as famílias, segundo Paiva, é a ausência de um critério de reajuste, tanto da linha de elegibilidade, quanto do valor dos benefícios. Hoje, os reajustes são discricionários, ou seja, concedidos quando há recurso disponível no Orçamento. O último foi dado em 2018, no governo Michel Temer. Em 2019, já na administração Jair Bolsonaro, foi pago um 13.º benefício às famílias, que proporcionou alívio naquele ano, mas não é permanente. Desde 2020, muitas foram transferidas para o auxílio emergencial, criado para proteger famílias durante a pandemia de covid-19.

“Nada assegura que haja reajuste desses benefícios. 15% do PIB que a gente faz de transferências (em aposentadorias e BPC) têm reajuste automático e são direito, não têm fila, e 0,4% (Bolsa Família) não tem”, afirma Paiva. Ele diz reconhecer que a situação fiscal é delicada, mas acrescenta que nada justifica fazer o ajuste em cima da contenção dos valores do Bolsa Família. “É uma questão de amadurecimento institucional”, diz. O relator do Auxílio Brasil (PP-MG), tem negociado a inclusão de uma regra que assegure ao menos a reposição da inflação.

Se de um lado algumas famílias podem “perder”, outras, possivelmente mais pobres e com filhos mais jovens, terão aumento. O benefício para crianças de zero a três anos vai subir de R$ 41 para R$ 90, pelas simulações internas do governo.

Como o parecer foi produzido ainda sem o incremento no Orçamento do programa, a previsão é que, num cenário sem recursos adicionais, o aumento no tíquete-médio seja de apenas R$ 8,51, para R$ 194,45. O governo, no entanto, pretende elevar esse valor a R$ 300. As famílias que forem beneficiadas pela nova estrutura recebem, no cenário atual, incrementos de R$ 2 a R$ 511. “Para 50% das famílias beneficiadas o valor do aumento será de até R$ 10”, diz o documento. Os valores podem subir com um programa mais “turbinado”.

Um benefício da mesma natureza que a compensação temporária do Auxílio Brasil foi usado em 2004 para ajudar famílias que receberiam menos na transição do Bolsa Escola e outros auxílios para o Bolsa Família. O Ministério da Cidadania não informou quantas, à época, se enquadraram nessa situação.

Fonte Banda B

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