A direção da peça esclareceu que há oito meses, quando o espetáculo começou a ser pensado, o nome “PornoGospel” já existia.
É uma referência a produtos que estão no mercado de sexshop, apresentados na Erotika Fair, em São Paulo no ano passado.
Além disso, exitem filmes destinados ao público evangélico. O produtor da peça, Fernando Cardoso, afirma que todo o roteiro da comédia é baseado em fatos reais e não houve ofensa à fé das pessoas.
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A diretora da peça, Mariana Zanette, afirma que os temas principais são “política” e o “mau uso da fé das pessoas”.
Segundo ela, todos elegeram políticos corruptos, tanto na esquerda quanto na direita, e a peça cita exemplos de exploração por meio da religião.
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Segundo os organizadores, a peça é totalmente independente, paga por meio de financiamentos coletivos pela internet, no site Catarse. Não há qualquer uso de recursos de leis de incentivo à cultura.
O grupo nega que tenha panfletado durante a Marcha para Jesus, ou qualquer outro ambiente relacionado à religião. Os próprios membros do grupo fizeram a divulgação das apresentações.
O pastor Tiago Ferro ressaltou que não assistiu à peça, mas que pretende assistir nesta semana, para avaliar uma eventual ação judicial contra alguns pontos abordados, mas afirmou que não acredita em retirar a peça de cartaz.
Além do boletim de ocorrência, o grupo de teatro pretende processar pessoas que tenham difamado a peça com mentiras.
O espetáculo está em cartaz no Teatro Guaíra, em Curitiba, até o dia 5 de junho.
Fonte ParanáPortal

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