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quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Postos ainda não têm estimativa de reajuste.


   

Após o anúncio do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, na última segunda-feira, sobre o aumento de tributos que elevará o preço da gasolina e do diesel, proprietários e gerentes de postos de Apucarana e Arapongas ainda não estipularam qual será o valor repassado na bomba ao consumidor final. Mas a tendência é que os preços sejam reajustados no início de fevereiro.
Entre um pacote de medidas fiscais do governo, está a volta da cobrança da Cide - tributo regulador do preço de combustíveis, que estava zerada desde 2012, e o aumento do PIS/Cofins sobre a gasolina e diesel. A alta nos impostos para o litro da gasolina será de R$ 0,22 e de R$ 0,15 para o litro do diesel a partir de 1º de fevereiro nas refinarias.
O governo deve repassar a alta dos tributos para as distribuidoras, e elas para os revendedores. Portanto, o impacto na bomba vai depender dos postos de combustíveis. Em Apucarana, a decisão do governo não agradou proprietários e gerentes de postos de combustíveis nem os consumidores. Hoje, no município, o valor do litro da gasolina oscila nos postos entre R$ 3,05 e R$ 3,16, e o litro do diesel de R$ 2,44 até R$ 2,74. 
O gerente de um posto da cidade, Orestes Bobeki, diz que a expectativa do aumento é ruim. “Vamos esperar os novos carregamentos dos nossos distribuidores para repassar na bomba. Tentamos sempre segurar o preço por causa da concorrência, mas é difícil. Com a alta no preço, o movimento cai, e as pessoas buscam meios alternativos de transporte”, diz Bobeki, acrescentando que com a alta na gasolina, o etanol pode ser uma alternativa para o consumidor.  A sócio proprietária de outro posto de combustíveis de Apucarana, Maristela Elias, também não prevê ainda o valor do repasse dos combustíveis na bomba.
“Assim que o Governo fizer o reajuste com as distribuidoras, nós saberemos quanto a mais que o consumidor irá pagar”, explica.  A vendedora Vilma Albuquerque não se conforma com mais um aumento. “Todas as vezes que vou abastecer, eu levo um susto. Antes, com muito menos dinheiro saía com mais gasolina. Tantos aumentos são inaceitáveis, não só no combustível”, reclama. O açougueiro Fábio Ferreira concorda. “É sempre o consumidor que paga a conta no final”, diz.
ARAPONGAS -  Em Arapongas, o reajuste também não está definido. O sócio proprietário de um posto na cidade, Antônio Renato Breda, estima que as mudanças devam ocorrer a partir da semana que vem, com reflexo no valor final no início de fevereiro. “Dependemos do reajuste na refinaria, que ainda não ocorreu. Depois disso, nossos distribuidores começam a comprar o produto mais caro e repassá-lo para nós a preço igualmente superior”, afirma. 
Fonte : tnonline

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