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segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Adolescente é encontrado morto em Centro de Socioeducação do Paraná.


   
FOTO INLUSTRATIVA

Um adolescente de 13 anos foi encontrado morto dentro do Centro de Socioeducação (Cense), no bairro Capão da Imbuia, em Curitiba, na madrugada de domingo (7). De acordo com o laudo preliminar do Instituto Médico-Legal (IML), o corpo tinha sinais de enforcamento. O caso será investigado pela Delegacia de Homicídio e também pela Secretaria da Família e Desenvolvimento Social do Paraná, que é responsável pelo Cense. O sepultamento será nesta segunda-feira (8).
Os Centros de Socioeducação são espaços para onde os adolescentes que cometem um ato infracional análogo a crime são encaminhados, até uma decisão judicial. Em três anos, foram três mortes nos 18 Centros do Paraná. O Estado é responsável pela ressocialização e proteção dos adolescentes apreendidos.

Leanderson Sauer de Souza Barbosa era suspeito de cometer ato infracional equiparado a homicídio. Quando a família soube que o jovem estava envolvido na morte de uma garota de 18 anos, o pai decidiu entregá-lo à polícia. Segundo a Secretaria da Família e Desenvolvimento social, o rapaz era acompanhado por uma psicóloga.
Existe a suspeita de que ele tenha sido morto por um companheiro de cela. A mãe, Márcia Sauer, que visitava o adolescente aos domingos, disse que o rapaz relatou sofrer ameaças de outros internos. “Ele já tinha apanhado de um piá [menino]”, disse Márcia. Ainda conforme a mãe, Leanderson já havia sido condenado e aguardava transferência. A unidade do Capão da Imbuia é para permanência de até 45 dias.
“Eles não pegaram morto de dento de casa, eles pegaram bom para me devolver morto”, lamenta a mãe. Com a mesma angústia, a avó de Leanderson, Ana Maria de Souza, falou sobre a morte do neto. “Eu fico revoltada. Você entrega uma criança, como o pai fez, foi junto, entregou, e agora entregam do jeito que está?”, criticou a avó

O presidente do Sindicato de Socioeducadores do Paraná, Dirceu de Paula Soares, por meio de nota, informou que o Cense onde Leanderson estava internado está superlotado, por isso o menino dividia o alojamento. Segundo o agente, são 40 adolescentes onde deveriam estar 25. Além da falta de espaço, o atendimento também acaba comprometido.
FONTE G1

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