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sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

 Polícia Civil concluiu o inquérito sobre    rebelião da Penitenciária de Cascavel.

   

A Polícia Civil concluiu o inquérito sobre a rebelião na Penitenciária de Cascavel, oeste do Paraná, que deixou cinco mortos no fim de agosto, sendo dois decapitados. Foram quatro meses de investigação e 150 pessoas ouvidas. Trinta e um suspeitos foram indiciados por cinco crimes: homicídio, tortura, dano ao patrimônio público, formação de quadrilha e vilipêndio de cadáver, que é o desrespeito ou a violação ao corpo do morto. A delegada de Homicídios de Cascavel, Mariana Vieira, foi quem conduziu o inquérito. Ela lembra que além das mortes, 33 pessoas foram torturadas.
O inquérito será analisado pelo Ministério Público (MP) e em menos de 30 dias os promotores devem decidir se oferecem ou não a denúncia ao Poder Judiciário. Para o promotor Eduardo Labruna, os presos deram início ao motim apenas para resolver problemas internos.
A rebelião na PEC, considerada uma das mais violentas já registradas no Paraná, começou por volta das 6h30 do dia 24 de agosto, no momento em que o café da manhã era entregue aos detentos. Para sair da primeira cela, durante a madrugada, os presos serraram uma das grades e, em seguida, abriram as demais celas. De acordo com as investigações, a serra que possibilitou isso foi transportada dentro de uma muleta por um preso que havia prestado depoimento no Fórum de Toledo, e retornou à penitenciária. Segundo a Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (Seju), 15 agentes penitenciários trabalhavam na unidade quando a rebelião começou. Dois foram feitos reféns e liberados apenas no fim do tumulto, com ferimentos por todo o corpo.
Fonte : Jornal de verão

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