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segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Homem que matou a esposa estrangulada está solto.


                        

O marido que confessou ter estrangulado a esposa até a morte, no Bairro Santa Cruz, em Cascavel, sequer ficou preso: ele prestou depoimento e foi liberado. O crime choca pelos detalhes.
Ademar Teixeira Neto, 27 anos, foi à polícia por conta própria. Ele contou que matou a esposa e que o corpo estava sobre a cama.
Sobre o crime, disse que estrangulou a esposa por volta das duas horas da madrugada; dormiu ao lado do corpo por cinco horas; acordou e levou os filhos do casal de apenas três e seis anos – que estavam em outro cômodo da residência – para a casa de parentes. Depois voltou e ficou tentando ressuscitar a jovem.
“Ele disse que tentou reanimá-la porque viu em um filme”, conta a delegada que estava de plantão, Ana Karine Palodetto.
O homem contou para a polícia que estava com a jovem há pelo menos oito anos. Eles tinham três filhos, mas o mais velho, de oito anos morava com os avós. Ademar teria descoberto uma traição há um mês e esse seria o motivo do assassinato.
“Ele disse que ela estava sendo traindo. Ele descobriu essa situação e em razão disso acabou por matar. Ele conta que descobriu há um mês, mas que tinham conversado e dado um prazo de um mês para tentar a reconciliação. Não posso afirmar que tenha sido premeditado”, relata a delegada.
O corpo de Ketlyn Bueno de Lima, 24 anos, continua no IML (Instituto Médico Legal) e seria necropsiado nesta manhã. Um cordão foi encontrado ao lado do corpo e a perícia irá verificar se ele foi utilizado no estrangulamento. Os familiares dela são de Santa Catarina e estão vindo para o reconhecimento.
O inquérito será conduzido a partir de agora pela Delegacia de Homicídios. A delegada Ana Karine diz que não encontrou justificativa legal para manter o autor do crime preso.
“É um crime que a gente fica emocionado pela forma que foi cometido, mas juridicamente falando não tem justificativa legal para deixar ele preso. Naquele momento não verifiquei hipótese de flagrante. Seria da minha parte, quem sabe, um abuso de autoridade por fazer um flagrante 20 horas depois”, justifica.
Fonte : J Cattelan

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