Anúncio

ÁUDIO DESCRIÇÃO DO BLOG DO BETO: VOCÊ QUE TEM PROBLEMA VISUAL CLIQUE AQUI EM BAIXO:

sábado, 10 de janeiro de 2015

Família diz que morte de adolescente ocorreu por demora no atendimento.



A família de uma garota de 14 anos de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, que morreu às 4h30 da madrugada de sexta-feira (9), no Hospital Municipal Padre Germano Lauck, reclama da demora dos médicos para diagnosticar o problema de saúde da menina.
De acordo com a mãe Roselei da Silva Gonçalves, a filha Loiva Fátima Reichert começou a passar mal na segunda-feira (5). Na terça-feira (6) foi atendida no Pronto Atendimento do Bairro Morumbi I por dois médicos e recebeu o diagnóstico de infecção urinária.
Porém, segundo a mãe, em seguida os médicos suspeitaram de problemas intestinais e solicitaram a transferência de Loiva para um hospital.  A transferência só foi feita seis horas depois. “Quando o Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) veio buscá-la, o médico do Samu a examinou e falou: 'mãe é apendicite'”, conta Roselei emocionada.
Quando chegou ao Hospital Municipal, a garota passou por uma cirurgia e foi para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), conforme relata a família. “Ela ficou bem por quase 12 horas. Mas, acabou o medicamento e o aparelho começou a apitar. Eu chamei a enfermeira e ela foi mexer no aparelho. [A partir desse momento] Os batimentos cardíacos da minha filha passaram de 163 para 268,  então ela entrou em convulsão e faleceu. Pediram que eu saísse de perto para eles [ enfermeiros e médicos] realizarem a massagem cardíaca, porém já era tarde, ela já havia falecido”, lembra o pai Vanderlei Reichert.
Os pais da garota dizem que pretendem levar o caso à Justiça e afirmam que a demora no pronto atendimento prejudicou o estado de saúde da menina. “Falei para o médico e para a enfermeira que ela estava com dor, mas eles responderam que não poderiam fazer nada. Disseram que só o médico do hospital poderia cuidar dela. Então, essa demora dela sem medicamento e seis horas esperando foi o que agravou ainda mais a situação”, diz a mãe. 
Segundo o secretário municipal de Saúde Charlles Bortolo, uma sindicância foi aberta para apurar os procedimentos adotados durante o atendimento no Pronto Atendimento do Bairro Morumbi I.  
A direção da Fundação Municipal de Saúde de Foz do Iguaçu, responsável pelo Hospital Municipal Padre Germano Lauck, informou, por meio de nota, que está ciente de sua responsabilidade social, ética e civil e está à disposição para qualquer esclarecimento que a família considerar necessário.
Fonte : G1

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.