Francischini promete operações “cirúrgicas” para conter guerra na Vila das Torres.
Quase uma semana após a chacina que terminou na morte de seis pessoas no estacionamento de um hipermercado de Curitiba, o secretário de Segurança Pública do Paraná, Fernando Francischini, disse que o estado irá promover operações “cirúrgicas” para combater a guerra entre gangues que tomou a região. Em entrevista coletiva realizada na manhã desta segunda-feira (5), o secretário afirmou teve uma reunião com o gabinete de gestão integrada e imediatamente já iniciaram novas ações para conter a criminalidade na região.
A chacina no hipermercado Walmart aconteceu no último dia 31, véspera do Ano Novo. Apesar do estabelecimento não estar localizado na vila, a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) confirmou que o motivo do crime foi a disputa entre as gangues. O grupo de rapazes chegou ao hipermercado no início da tarde em um Fiat Uno, de cor branca, para fazer compras no local. Na saída, eles foram abordados por homens que ocupavam um veículo Ônix Chevrolet, de cor preta.“A maioria das pessoas que mora na vila são pessoas de bem, pais de família que lutam para manter os filhos. A partir de agora teremos ações firmes, não só de ocupação, mas de inteligência para garantir que os bons cidadãos possam continuar morando no local”, garantiu.
Ainda no local, familiares afirmaram que Alan teria saído do sistema prisional para passar o fim de ano ao lado da família. A polícia acredita que o crime tenha envolvimento com as gangues da Vila das Torres, mais precisamente entre os membros da ‘gangue de cima’. Ainda, sem confirmação da polícia, há suspeita que a morte dos jovens tenha sido encomendada por presos do Complexo Penal de Piraquara, na região metropolitana de Curitiba.
Fuga de presos no Paraná
Questionado ainda sobre as três fugas de presos ocorridas no estado durante os primeiros dias do ano, Francischini disse que possuí indícios que em um dos casos houve omissão, mas que todos eles serão muito bem apurados.
“Já determinei o afastamento do delegado para que não haja interferência na investigação. Se aconteceu mesmo uma facilitação, isso é muito grave e não vamos deixar que isso se repita”, concluiu.
Fonte : Banda B
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