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quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Servidores do Judiciário decidem estender paralisação.


   

Os servidores do Poder Judiciário do Paraná decidiram, em assembleia realizada no início da noite, que vão manter a paralisação iniciada nesta terça-feira (24), por mais 24 horas. Eles prometem ainda participar da marcha pela educação, organizada pelos professores, que está marcada para a manhã desta quarta-feira (25).
Os trabalhadores já haviam paralisado as atividades por 24 horas nesta terça. Eles protestam, principalmente, contra o pacote de medidas de austeridade proposto pelo Governo do Paraná. De acordo com o presidente do Sindijus, José Roberto Pereira, os servidores não concordam, por exemplo, com a extinção do fundo da Paraná Previdência e a transferência do saldo para o Fundo Financeiro.
A fusão dos fundos faz parte das medidas que têm por objetivo resolver problemas financeiros da administração estadual. O conjunto de medidas ficou conhecido como "pacotaço".
Outra reinvindicação, segundo Pereira, é a isonomia salarial entre os servidores do primeiro e do segundo graus do Poder Judiciário. "Hoje, mesmo quando existe a mesma escolaridade e o mesmo tempo de função, existe diferença entre salários e vantagens. Quem trabalha na primeira instância sempre recebe menos do que quem está no Tribunal de Justiça", afirma.
Hoje, há cerca de sete mil servidores do Poder Judiciário no Paraná, sendo 3,6 mil deles sindicalizados. De acordo com o presidente, a paralisação desta terça-feira conta com a adesão de servidores de Foz do IguaçuCascavelMedianeiraSão Miguel do IguaçuLondrinaMaringá,ParanavaíPonta GrossaGuarapuava, Curitiba, Almirante TamandaréColomboPato BrancoFrancisco Beltrão, Palmas, entre outras cidades do estado.
Os servidores também protestam, conforme o presidente, contra o pedido dos magistrados do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) para receber auxílio-moradia.

Serviços de urgência
Durante a paralisação, conforme o presidente, as portas dos fóruns permanecem abertas para não impedir o funcionamento de outros órgãos instalados nas dependências e para não atrapalhar o trabalho de magistrados e servidores que não aderirem ao protesto.
Aos servidores que aderirem à paralisação, a ordem é atender apenas feitos urgentes, como os que se referem aos presos. O atendimento ao público é apenas com o fim de informar cidadãos e advogados sobre as reivindicações da categoria.
Marcha pela Educação
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP-Sindicato) convocou para a manhã desta quarta-feira (25) uma marcha em defesa da educação pública. Eles esperam a adesão de cerca de 30 mil pessoas.
De acordo com a APP-Sindicato, a marcha terá dois roteiros simultâneos. Os servidores da Região Metropolitana de Curitiba e da capital vão se reunir na Praça Rui Barbosa, no Centro, a partir das 8h30. Em passeata, eles seguirão até a Secretaria da Fazenda, a Praça Tiradentes e finalizam a caminhada no Centro Cívico.
No mesmo horário, as caravanas de educadores e funcionários vindos do interior e do litoral paranaense se concentram na Praça Santos Andrade, no Centro. Este grupo seguirá pelas Avenidas Marechal Deodoro, Marechal Floriano, Praça Tiradentes e seguem para o Centro Cívico, onde encontram os demais manifestantes.
Fonte : PPNEWS

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