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terça-feira, 17 de março de 2015

Em Pitanga, Corpo encontrado em córrego pode ser de adolescente desaparecida.


   Delegado Wellinghton Yuji Daikubara

A Polícia Civil investiga o caso sobre um corpo encontrado em um córrego, no domingo, 8 de março, por volta das 14h00, no Parque Industrial, em Pitanga. Indícios levam as autoridades policiais a acreditar que o corpo encontrado em estado de putrefação pode ser da adolescente Pâmela Xavier da Silveira, 14 anos, que estava desaparecida desde o dia 18 de agosto de 2014.

De acordo com o delegado da Polícia Civil, Wellinghton Yuji Daikubara, é aguardado o laudo do Instituto Médico Legal (IML) de Guarapuava com a causa da morte, que as polícias deverão ter acesso a partir desta semana e também será necessário o resultado do exame do DNA para confirmar se o corpo é o da adolescente Pâmela Silveira. O delegado informou que o resultado do exame de DNA realizado pelo IML pode demorar de 3 a 5 anos.

No domingo, 8, quando o corpo foi encontrado, a polícia buscou o pai da adolescente, José Carlos Xavier da Silveira, para uma tentativa de identificar o cadáver. Na ocasião, o pai reconheceu o corpo como da filha por causa do uniforme do Colégio Estadual Dom Pedro I, onde Pâmela Silveira estudava. No entanto, o delegado Wellinghton Yuji Daikubara disse que pelo Boletim de Ocorrência (BO) registrado pelo pai, no dia 19 de agosto de 2014, consta que a adolescente vestia uma camiseta branca e calça jeans. “O cadáver estava com uma camiseta vermelha do colégio, dava para ver pelo símbolo, e calça cinza, com o tecido do uniforme. Então, não bate a descrição da roupa com o BO registrado pelo pai”, disse o delegado. 

Na ocasião, o pai da adolescente, José Carlos da Silveira, foi ouvido pela polícia e, segundo o delegado, as declarações realizadas apresentaram diversas contradições. Uma destas contradições surgiu pela ação do pai, segundo Wellinghton Daikubara, que entrou em contato com a polícia, no ano passado, e informou que conversou com a filha e ela estaria em Santa Catarina. DE acordo com o delegado, na época, o celular da menina foi rastreado e apontou que estaria em São Bento do Sul (Santa Catarina), por isso, as investigações sobre o desaparecimento da adolescente haveria cessado por parte da polícia. No entanto, quando o corpo foi encontrado, o pai identificou como se fosse Pâmela Silveira e afirmou que, após o desaparecimento, nunca mais teria tido informações sobre a filha, ou nunca mais teria conversado com a adolescente. “Existem outras contradições. Aguardamos um laudo definitivo sobre a causa da morte, mas é uma investigação difícil e com poucos suspeitos. Até agora está bem difícil, porque não sabemos se é a Pamela que está morta, depende do laudo do DNA”, ressaltou o delegado.

Os familiares de Pamela Silveira tentam a retirada do corpo do IML de Guarapuava. Na semana passada, a família da adolescente fez uma campanha com a finalidade de arrecadar dinheiro para fazer o exame de DNA de forma particular, o que adiantaria as investigações das polícias. Segundo informações do repórter policial Jonei Farias, a família conseguiu arrecadar o dinheiro para fazer o exame particular. 

O delegado Wellinghton Yuji Daikubara reafirmou que as polícias deverão ter acesso a causa da morte esta semana. “Em conversas informais com o pessoal do IML, me disseram que pelo estado de decomposição do corpo estavam com dificuldades de encontrar a causa da morte. O pulmão estava podre, não existia lesões de traumas de ossos e também não tinha orifício na pele como se fosse corte profundo ou projétil de arma de fogo, por isso, este laudo está demorando um pouco mais. A questão do tempo em que o corpo havia sido jogado na córrego, segundo o IML, não pode afirmar, porque o corpo estava no meio líquido, não se sabe se o corpo estava submerso, e quando se está num local que tem muitos animais silvestres e moscas, a decomposição é mais rápida. As condições do corpo estão dificultando bastante o laudo. Não tinha olhos e a face está muito difícil de reconhecer”, declarou o delegado.

Entenda mais a história
Pamela Xavier da Silveira, 14 anos, desapareceu no dia 18 de agosto de 2014. A adolescente morava com o pai, José Carlos da Silveira, que ganhou a guarda da filha na Justiça, já que, segundo informações, a mãe Elvira Franca teria se mudado de forma repentina e, sem comunicar, para o Estado de Santa Catarina. 

A mãe da adolescente está no município de Pitanga, desde a semana passada, e também está em busca de liberar o corpo do IML, juntamente com o pai de Pâmela Silveira, José Carlos da Silveira, para realizar o sepultamento.

   Adolescente Pamela, desaparecida desde de agosto do ano passado

Fonte : Paraná Centro

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