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segunda-feira, 27 de abril de 2015

Professores da rede estadual retomam greve.


   

A partir de hoje (27), educadores voltam a organizar acampamento da greve em frente ao Palácio Iguaçu em Curitiba e a acompanhar as sessões da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). Os professores da rede estadual decidiram durante assembleia realizada em Londrina, no sábado (25), entrar em greve novamente.
Durante o dia de hoje os professores devem permanecer nas escolas orientando pais e alunos sobre a retomada da greve.  Na terça, a mobilização na capital paranaense deve ganhar o reforço dos servidores do restante do Paraná. O principal motivo da paralisação é a votação do projeto de lei que promove mudanças no Regime Próprio de Previdência Social do Estado que deve ser apreciado nesta segunda (27). Segundo a categoria, o governo descumpriu o que prometeu.
Além das mudanças no ParanaPrevidência, os professores incluíram na pauta da greve uma lista com outras reivindicações:
- Data-base – índice para este ano deve ficar em torno de 8%;
- Piso Nacional – índice de 13,01% retroativo a janeiro deste ano, conforme divulgado pelo MEC para professores(as) e funcionários(as);
- Saúde (SAS) – luta por um novo modelo de atendimento à saúde;
- Porte de Escolas – debate e proposição de uma nova proposta de porte das escolas estaduais;
- PSS – luta pelo pagamento segundo a titulação;
- Concurso Público – realização de concursos para professores(as) e funcionários(as);
- Enquadramento dos(as) Aposentados(as) ao nível II da carreira.
- Ampliação da Hora-Atividade
- Cargo de 40 horas

Nota do governo do Estado:
“O governo do Estado lamenta a decisão da assembleia dos professores do Paraná. Todos os itens acordados em março com a categoria estão sendo cumpridos. O governo determinou hoje que as eventuais faltas a partir de segunda-feira, dia 27, de professores e funcionários da Educação sejam descontadas em folha de pagamento. Diretores e chefes de núcleo estão orientados a fazer as anotações e encaminhar os dados à Secretaria de Estado da Educação do Paraná. A nova paralisação vai comprometer gravemente o cronograma de estudos e, consequentemente, o rendimento escolar os alunos, já que o calendário escolar teve que ser refeito uma vez.
Cabe ressaltar que a Procuradoria Geral do Estado já ingressou com medidas judiciais para decretar a greve ilegal e abusiva. Ao contrário do que ocorreu durante a greve do início deste ano letivo, a partir de agora serão anotadas as faltas para posterior desconto salarial. 
Apontado como um dos principais motivos da retomada da paralisação, o projeto de lei 252/2015, que trata da revisão do plano de custeio do Regime Próprio de Previdência Social do Estado do Paraná, foi amplamente debatido durante cinquenta dias. Ficou claro que o projeto não altera em nada o pagamento de proventos a aposentados e pensionistas do Estado. Não há mais nada que possa ser dito contra a intenção do governo estadual de proteger o sistema previdenciário e equilibrar o caixa do Tesouro Estadual”.
Fonte : PPNEWS

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