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sábado, 6 de dezembro de 2014

Paraplégico depois de acidente com ex-jogador do Vasco 

(ERNANI), militar pede indenização na Justiça.

                            


Por volta de 3h40 do dia 30 de janeiro de 2010, o então militar do Exército Evandro Ferreira de Souza voltava do casamento da prima quando seu carro se chocou contra o do jogador Ernani Nascimento Germano, na Avenida Armando Lombardi. O atleta - campeão da Série B do Campeonato Brasileiro pelo Vasco da Gama em 2009 - foi flagrado por câmeras da Cet-Rio na contramão. Evandro ficou internado por três meses, fez fisioterapia e está paraplégico. Além do processo criminal, ele requer na Justiça indenização por danos morais pelo acidente:
- Eu estava a uns 60 quilômetros por hora, mas vinha um carro atrás, que acabou não conseguindo frear. Quando vi o taxi desviando (do carro do Ernani), tentei desviar também para a direita. Mas quando eu olhei para o lado, vi uma senhora dirigindo. Então, decidi deixar bater. Não teve jeito - explica Evandro.

  O jogador Ernani, ao ser apresentado no Esporte Clube Mamoré

Na semana passada, Ernani chegou a ter a prisão preventiva decretada pelo juiz Fabio Uchôa, da 1ª Vara Criminal da capital, por não ter sido localizado durante o processo que o acusa de tentativa de homicídio, por dirigir veículo em via pública sem habilitação e gerar perigo de dano. O magistrado, entretanto, aceitou o pedido da defesa do jogador e relaxou a prisão depois do comparecimento de Ernani espontaneamente ao Fórum. Segundo o juiz, será aplica a medida alternativa para que o réu - recém-contratado pelo Esporte Clube Mamoré, de Minas Gerais - esclareça bimestralmente suas atividades e comunique caso se mude de endereço.
- A decretação da prisão preventiva por si só já fez o Evandro voltar a acreditar, depois de quatro anos de processo arrastado, que a Justiça existe - disse o advogado Juliano Pereira Rosa, assistente de acusação do caso.
- Acredito no código de Hammurabi: olho por olho, dente por dente. Acho que tudo que a gente faz, a gente deve responder - pontuou o militar reformado.

Ele pleiteia ainda, numa ação na 7ª Vara Cível da Barra da Tijuca, o valor gasto com as despesas hospitalares ao longo do tratamento médico e psicológico, cerca de R$ 80 mil. Socorridos na mesma ambulância para o Hospital Lourenço Jorge, a vítima diz ter ficado consciente todo o tempo e ainda acusa o atleta de estar com "forte cheiro de álcool" e "se debatendo".
O advogado Mario Marcio Nicolau Francisco de Souza, que defende o jogador, informou que Ernani sofreu uma fechada "que ocasionou a transferência do carro para a faixa oposta". O advogado informou ainda que seu cliente chegou a oferecer R$ 20 mil para custear as despesas de Evandro, mas o valor não foi aceito pela vítima.


FONTE : EXTRA

I

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