Polícia prende quadrilha suspeita de roubar veículos de luxo no Paraná.
Oito pessoas foram presas suspeitas de integrarem uma quadrilha especializada em furtos e roubos de veículos de luxo em Maringá, no norte do Paraná. Segundo a Polícia Civil, com o grupo foram apreendidos sete veículos, todos com valores estipulados em pelo menos R$ 100 mil cada. As prisões e apreensões foram feitas entre sexta-feira (30) e segunda-feira (2). Os criminosos foram apresentados pela polícia nesta terça-feira (3).
De acordo com o delegado-chefe Osnir Ferreira Neves Junior, as investigações tiveram início em dezembro de 2014, após um aumento no número de roubos e furtos de veículos na cidade. Os trabalhos foram realizados em conjunto com a Polícia Militar. Ainda conforme o delegado, o grupo agia na região, mas principalmente em Maringá.
“O foco dessa quadrilha eram veículos de luxo, principalmente caminhonetes. Esses veículos tinham a documentação trocada, e eram usados até por integrantes da quadrilha. Alguns destes veículos eram revendidos. Agora, na sequência das investigações, vamos buscar identificar outros carros que estejam nessa situação”, explica o delegado-chefe.
Os suspeitos foram presos e encaminhados para unidades prisionais de Maringá. Conforme a polícia, eles responderão pelos crimes de roubo, furto, formação de quadrilha e receptação. "São principalmente pessoas que faziam os roubos e furtos, e também receptadores", conta Neves Junior.
O delegado-chefe aponta que novas prisões podem ser realizadas, e que as investigações continuam. "Vamos buscar identificar que efetuava o roubo, quem adulterava a documentação e os veículos, e também quem eram os receptadores", diz.
Neves Júnior descarta inicialmente uma possível ligação entre os presos nesta operação com um desmanche de caminhonetes de luxo fechado pela polícia em novembro de 2014, em Maringá. Na ocasião, duas pessoas foram presas. De acordo com a polícia, a quadrilha remontava carros batidos e comprados em leilões com peças de veículos roubados. Depois os veículos eram vendidos com os documentos dos automóveis leiloados.
Fonte : G1
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