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terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Professores de universidades estaduais do Paraná entram em greve.


   Servidores em greve protestam na entrada do Hospital Universitário, em Londrina (Foto: Alberto D'Angele/RPC)
Professores de universidades estaduais do Paraná entraram em greve por tempo indeterminado nesta terça-feira (10). A greve se deve ao chamado “pacotaço” encaminhado pelo governador Beto Richa (PSDB) à Assembleia Legislativa. As medidas, de acordo com o governo estadual, tem o intuito de gerar economia e aumentar a arrecadação. Para isso, por exemplo, alguns benefícios do funcionalismo público seriam cortados. Os professores universitários dizem ainda que no "pacotaço" há medidas que afetam a autonomia universitária.
Ao todo, as sete universidades estaduais do Paraná têm juntas 7 mil docentes, 8,6 mil agentes universitários e mais de 75 mil alunos.
UEPG
Professores da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) votaram a greve na quinta-feira (5) em assembleia no campus central da instituição em Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais do Paraná.
Assembleia foi na tarde desta quinta (5) no Grande Auditório do campus central (Foto: Reprodução/RPC)
Segundo o presidente da Seção Sindical dos Docentes da Universidade Estadual de Ponta Grossa (Sinduepg), Marcelo Engel Bronosky, cerca de 200 pessoas participaram da assembleia. A UEPG tem perto de mil professores.
As aulas começaram na segunda-feira (9). Conforme Bronosky, os professores explicaram aos estudantes os motivos da paralisação.
A estudante do 4º ano de jornalismo da UEPG, Mariele Morski, afirma que apoia a greve e os professores. "O governo precisa tomar uma providência para que a paralisação não continue. Nós, que estamos terminando a faculdade, somos bastante prejudicados. Com a greve, por exemplo, temos menos tempo para nos dedicarmos ao Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), o que pode prejudicar nossa formatura", diz.
Ao todo, a greve na UEPG prejudica 7,2 mil estudantes.
Unicentro
Cerca de 400 professores da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) aprovaram greve durante assembleia na tarde de segunda-feira em Guarapuava, na região central do Paraná.
As aulas começam só dia 19 de fevereiro, entretanto, segundo o secretário-geral do Sindicato dos Professores (Adunicentro), Denny William da Silva, os docentes iniciaram a paralisação logo após a assembleia. A Unicentro tem cerca de 850 docentes e, conforme o sindicato, a adesão será em todos os campi da instituição.
Com a greve, 8,7 mil alunos são afetados.
Fonte : G1

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