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terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Servidores de hospitais do Paraná paralisam atividades em protesto.


   

Funcionários de hospitais de Londrina, no norte do Paraná, e de Cascavel, no oeste do estado, paralisaram parcialmente as atividades nesta terça-feira (10). Segundo o Sindicato dos Servidores Estaduais da Saúde (SindSaúde), o ato é em protesto contra o pacote de medidas encaminhado pelo governador Beto Richa (PSDB) à Assembleia Legislativa, que corta alguns benefícios do funcionalismo público. As medidas, de acordo com o governo, tem o intuito de gerar economia e aumentar a arrecadação.
As paralisações foram feitas nos hospitais da Zona Norte e da Zona Sul, em Londrina, e no Hospital Universitário, em Cascavel. De acordo com a direção dos hospitais, apesar das paralisações, os atendimentos  não foram comprometidos nesta terça-feira.
Manifestação em Londrina
De acordo com o diretor do SindSaúde em Londrina, Marcelo Mendes, 50% dos servidores estão trabalhando nos hospitais da Zona Norte e da Zona Sul. A preferência no atendimento é para casos de urgência e emergência.
“Hoje o ato é especificamente contra o pacote de medidas, mostrando nossa indignação. Já não basta a situação precária dos hospitais, e ainda o governo quer tirar direitos dos servidores”, explica o diretor do SindSaúde em Londrina, Marcelo Mendes.
Além dos hospitais da Zona Norte e da Zona Sul, o Hospital Universitário (HU) de Londrina também está com o atendimento restrito nesta terça-feira. Os servidores da Universidade Estadual de Londrina (UEL) deflagraram greve pela manhã, e a paralisação atinge todos os setores da universidade, incluindo os servidores lotados no hospital.
Segundo o Sindicato dos Servidores Públicos Técnico-Administrativos da UEL (Assuel Sindicato), 30% do atendimento será mantido, dando prioridade aos casos de urgência e emergência.
Protesto em Cascavel
Em Cascavel, funcionários do Hospital Universitário protestaram durante cerca de uma hora. Os manifestantes bloquearam o trânsito na Avenida Tancredo Neves, no acesso ao hospital. A tarde, os servidores seguem até o calçadão da Avenida Brasil e se juntam aos professores e funcionários estaduais em greve desde segunda-feira (9).
Apesar do protesto e da adesão, os atendimentos aos pacientes foram mantidos, porém com menor número de funcionários. Representantes do sindicato da categoria reclamam do atraso no pagamento do terço de férias, do auxílio alimentação e das horas extras trabalhadas, além da falta de medicmanetos, utensílios e de alimentação para os pacientes internados.
A assessoria de imprensa da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), responsável pela administração do HU, rebateu as denúncias de falta de medicamentos e alimentos, mas reconheceu dificuldades financeiras que levam à manutenção mínima da unidade. Garantiu ainda que a paralisação não teve impactos sobre os atendimentos e cirurgias.
Guarapuava
Cerca de 10% dos servidores da 5ª Regional de Saúde de Guarapuava, na região central do Paraná, aderiram à paralisação nesta terça-feira. Entretanto, segundo a direção da regional, a greve não afetou o atendimento na unidade, já que a farmácia, protocolo e o Hemocentro não paralisaram.
Governo recua em itens do 'pacotaço'
O governo do Paraná recuou em três itens do chamado "pacotaço", que propõe mudanças nos benefícios do funcionalismo público por meio de dois projetos de lei. As alterações, que foram definidas em uma reunião na noite de segunda-feira (9) com 37 deputados estaduais, mantém benefícios e não altera o plano de carreira dos servidores da educação. No acordo com os parlamentares, o governo decidiu não suspender o quinquênio e anuênio, que assegura reajustes automáticos a todo o funcionalismo.
Conforme o governo, também será mantido o auxílio transporte para servidores do magistério que estejam afastados do trabalho e o direito a licenças, cuja concessão caberá exclusivamente ao secretário estadual da Educação ou diretor-geral da pasta. Outro ajuste garante a manutenção do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) para promoção e progressões.
Fonte G1

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