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sábado, 20 de junho de 2015

Alunos de Guarapuava enfrentam falta de estrutura após fim da greve.


   

Alunos da rede estadual de Guarapuava, na região central do Paraná, enfrentam problemas estruturais nos colégios. Além das mudanças do ano letivo, ocasionadas pela greve que encerrou há 10 dias, estudantes são prejudicados pela falta de laboratórios e de refeitórios nas escolas.
Outro problema é o muro baixo, que separa o estabelecimento escolar de um terreno baldio. A direção alega que já pediu dinheiro da Secretaria Estadual de Educação para elevar o muro, mas não recebeu.No Colégio Liane Marta da Costa, no bairro Boqueirão, a rampa usada por pessoas com deficiência não tem cobertura. Os deficientes físicos têm que se molhar nos dias chuvosos para poder se deslocar de uma ala a outra da escola.
A direção disse que também não obteve os recursos necessários para a restauração do laboratório de informática. Os 20 computadores do local estão sem funcionamento desde o início do ano após um problema na central de energia.
O conserto ficaria em torno de R$ 10 mil. “É impossível. Se eu usar esses R$ 10 mil, não tenho o restante para trabalhar dentro do colégio. Não posso fazer mais nada”, diz a diretora Maria Goretti.
Já no Colégio César Strange, também no Boqueirão, há cerca de 1 mil alunos, sendo 350 por turno. Na hora do recreio, eles se espremem no saguão, que tem poucos bancos a serem usados para a refeição. “Pior é o refeitório sem banco para sentar, é muita dificuldade para comer, às vezes batem na gente e derrubam toda a comida”, afirma o aluno Ezequiel Almeida Guimarães, do 9º ano. Ele é um dos alunos que se apertam no saguão, de apenas 130 metros quadrados.
Reforma
A Secretaria Estadual de Educação, em Guarapuava, informou que realizou duas reformas recentes nas duas escolas. No Colégio Liane Marta da Costa existe a previsão de uma nova reforma. Entretanto, ainda não há prazos para as obras.
Já no Colégio César Strange, não estão previstas reformas. A Secretaria orienta que os diretores entrem em contato com o Núcleo Regional de Educação para pedir reparos emergenciais.
G1

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