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sábado, 22 de novembro de 2014

Padre acusado de desviar dinheiro da Diocese, deixa a prisão

Gaeco investiga mais 3 funcionários da Diocese por desvio de dinheiro.

 G1/PR
Suspeito de desvio de dinheiro na Obras da Mitra Diocesana de Guarapuava, padre é solto na tarde desta sexta-feira (21). Sua prisão era temporariamente no Batalhão do Corpo de Bombeiros da cidade desde quarta-feira (19), quando foi desencadeada pela GAECO/Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado a Operação Sacrilégio. Outras três pessoas que trabalham na Diocese estão sendo investigadas.
De acordo com Ministério Público, o grupo se apropriou de recursos destinados as Obras da Mitra Diocesana, responsável pela construção da Igreja Matriz na cidade. Notas frias e superfaturadas eram apresentadas pelos suspeitos, durante a prestação de contas. “O serviço tinha um valor e a igreja estava pagando duas vezes a quantia por ordem de alguém de lá de dentro. Ainda não sabemos para quem ia o dinheiro desviado”, explicou o promotor responsával pelas investigações, Vitor Hugo Honesko.
Durante a Operação, foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão, nas casas dos acusados, na Mitra e em uma empresa, que seria a responsável por emitir as notas fiscais frias. Outras pessoas também foram convocadas a prestar declarações na sede do Gaeco, em Guarapuava. As últimas testemunhas foram ouvidas durante esta sexta-feira. As investigações continuam.
O advogado da Mitra Diocesana, Arthur Bittencourt, declara que as investigações não comprovam as irregularidades apontadas pelo órgão. “As informações que foram levadas até o Ministério Público são um tanto quanto sem fundamento, sem provas concretas. Não existe nada palpável”, alega.
Apesar da declaração do advogado, a Mitra Diocesana de Guarapuava informa que vai colaborar com as investigações e espera que os fatos sejam totalmente elucidados. A Diocese ainda afirma que, se houver provas do desvio de dinheiro, os envolvidos devem ser responsabilizados, embora a Mitra acredite e espera que "os fatos não passem de denúncias caluniosas".

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