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segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Vândalos picham 'vendo 800,00' em égua e revoltam moradora do Paraná.


   No corpo do cavalo, estava escrito 'Vendo R$ 800' (Foto: Luana Dalzotto)

Uma égua foi flagrada com o corpo pichado em Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais do Paraná. Entre o lombo e o pescoço do animal, estava escrito com tinta preta “vendo 800,00”. A situação revoltou a moradora Luana Dalzotto, de 28 anos, que fotografou a égua maltratada no sábado (24), no bairro Uvaranas.
De acordo com ela, a égua estava há dias vagando pela região. “Estava puro couro e osso, estática. Nem parecida de verdade”, conta. Luana relata que chegou a ligar para a Guarda Municipal (GM), que informou que há dias uma viatura tinha ido ao mesmo local. “Uma outra pessoa fez uma denúncia de que a mesma égua já estava sendo maltratada”, diz.
Então, Luana pediu para que outra viatura fosse enviada. Segundo ela, a GM não apareceu. Entretanto, durante a tarde, uma senhora que passava pelo local se comoveu com a situação. Ela adotou a égua e acabou levando o animal para a casa. Luana relata que a mulher e o marido alugaram um caminhão para fazer o transporte da égua.
"Pelo que eu soube, a égua tem casa, comida, água e um lugar para descansar agora", afirma. Ela garante que está mais aliviada agora que sabe que o animal não está sendo mais maltratado.
Situação desconhecida
Segundo o subtenente da GM, Anderson Machado, foi enviado uma viatura até o local. "Mas os guardas municipais não encontraram o animal, nem a solicitante no local", afirma.
O veterinário da Gerência de Controle de Zoonoses, Leandro Inglês, diz que não estava sabendo da situação. Segundo ele, o caminhão responsável pelo recolhimento de cavalos estragou quando foi emprestado à Polícia Militar (PM). "Tem sido complicado recolher os animais das ruas. Não temos outro veículo", explica.
Mesmo assim, segundo ele, situações de maus-tratos a cavalos ou a quaisquer outros animais devem ser informados pelo telefone (42) 3901-1485. "Após a denúncia, tentamos recolher o animal, tratá-lo e levá-lo para um espaço adequado", garante.
Caminhão que recolhe os cavalos soltos nas ruas deve passar duas vezes por semana (Foto: Divulgação/Prefeitura de Ponta Grossa)Caminhão que recolhe os cavalos soltos nas ruas
deve passar duas vezes por semana
(Foto: Divulgação/Prefeitura de Ponta Grossa)
Recolhimento
Em fevereiro de 2014, cavalos encontrados na zona urbana de Ponta Grossa começaram a ser recolhidos pela prefeitura de Ponta Grossa.
Duas vezes por semana, uma equipe fazia a fiscalização e retirava os animais das ruas para levar até um local apropriado.
Caso o dono não aparecesse para buscar o animal dentro de cinco dias, o cavalo ia para leilão ou era doado para pessoas que tinham um lugar adequado.
Antes, o recolhimento não era feito porque não havia um espaço disponível para abrigar os cavalos. Agora, o lugar tem capacidade para dez animais e foi cedido pela Secretaria Municipal de Agricultura e Pecuária. Entretanto, o problema atual é não ter veículo para fazer o recolhimento. "Não temos uma previsão de conserto", diz Inglês.
Fonte : G1

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