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quinta-feira, 5 de março de 2015

Motoristas e cobradores de ônibus anunciam que entram em greve na segunda-feira.


   Foto: Juliano Cunha - Banda B

A audiência marcada para discutir o reajuste de motoristas e cobradores de ônibus terminou sem acordo na tarde desta quinta-feira (5) e o sindicato que representa a categoria decidiu abrir indicativo de greve. De acordo com o Tribunal Regional do Trabalho (TRT), o dissídio agora irá para julgamento pela Seção Especializada do Tribunal, que é composta por onze desembargadores.
O Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp) propôs 7,13% de reajuste salarial, R$ 385 de vale-alimentação e abono de R$ 350. Já Sindicato dos Motoristas e Cobradores fez uma contraproposta reajuste de 10,34%, R$ 500 de vale-alimentação e R$ 350 de abono, terminando assim a audiência sem acordo. O principal impasse, no entanto, ficou relacionado ao anuênio dos trabalhadores. A Setransp propôs pagamento do benefício após oito anos de empresa, o que causou lamentação até por parte da desembargadora Ana Carolina Zaina.
Se a greve vier a ocorrer, provavelmente será a partir de segunda-feira (9), respeitando assim as 72 horas do indicativo. Em caso de greve, Setransp pede frota mínima de 70% nos horários de pico e 50% nos demais. Sindimoc sugere 30% em todos os horários. TRT deve avaliar a situação ainda hoje.
Acordo só entre Urbs e Comec
A Urbanização de Curitiba (Urbs) e a Coordenação da Região Metropolitana (Comec) afirmaram na tarde desta quinta-feira (5) que chegaram a um acordo para manter a integração operacional e financeira do transporte coletivo. A declaração saiu de audiência que discute o dissídio dos motoristas e cobradores e ônibus no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), mas a desembargadora Ana Carolina Zaina já havia cobrado uma solução para o problema da integração.
Durante a audiência, o presidente da Urbs, Roberto Gregório, disse que o acordo se baseia em um modelo de transição com a Comec. O acordo, de seis meses, está sendo costurado com acompanhamento do Ministério Público Estadual. Haverá um novo termo de cooperação, mas é certo que as linhas urbanas ficarão com a Urbs e as metropolitanas com a Comec.
O acordo foi firmado na Primeira Vara da Fazenda Pública, para compensação de débitos do Governo do Estado com o sistema.
Fonte : Banda B

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