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domingo, 3 de maio de 2015

Corpo de paranaense executado na Indonésia é velado em Curitiba.


   Velório ocorre no Cemitério Parque Iguaçu. | Aliocha Mauricio/Tribuna

O corpo do paranaense Rodrigo Gulartefuzilado na Indonésia na última terça-feira (28), já está sendo velado Curitiba, onde será enterrado neste domingo (3). O sepultamento, que havia sido marcado para 16 horas, no cemitério Parque do Iguaçu, foi antecipado para as 14 horas. O corpo chegou de São Paulo na noite de sábado e o velório começou nesta manhã.
Designado para falar em nome da família, o advogado Cleverson Marinho Teixeira fez uma crítica à aplicação da pena de morte. “A família reconhece o erro do Rodrigo. Mas não consegue entender a questão da pena de morrer, o desprezo pela condição dele de doente. Há um sentimento de muita injustiça”, disse.
Gularte, que tinha 42 anos, foi morto por fuzilamento na semana passada na Indonésia. Ele havia sido condenado à pena de morte em 2005, após ser preso e julgado por ter entrado no país carregando seis quilos de cocaína em pranchas de surfe.
Familiares que acompanharam o caso no país asiático cremariam o corpo de Gularte ainda na Indonésia, mas o paranaense pediu para ser enterrado no Brasil. O pedido foi feito na segunda-feira (27), um dia antes da execução, à prima, Angelita Muxfeldt.
ExecuçãoRodrigo Gularte foi o segundo cidadão brasileiro a ser executado na Indonésia neste ano. Também foi fuzilado Marco Archer, em janeiro, condenado igualmente por tráfico de drogas.
Pelo protocolo de execução, Rodrigo ficou preso a uma estaca com as mãos amarradas para trás. Ainda não se sabe se escolheu ficar em pé, ajoelhado ou sentado ou se pediu para não ser vendado. Ele vestia uma camiseta branca com um “X” preto na altura do peito, para facilitar a mira dos atiradores – são doze em cada pelotão de fuzilamento.
O padre Charlie Burrows esteve com Gularte minutos antes da execução, a pedido da família e do próprio condenado. Depois do conforto espiritual, os atiradores recebem de um oficial do pelotão uma ordem – por meio de um sinal de apito – para preparar seus fuzis.
À meia-noite (horário local), horário marcado para a execução, um grupo de parentes e amigos também cantou hinos religiosos durante uma vigília no porto de Cilacap, ponto de saída para a prisão da ilha de Nusakambangan. Depois das execuções, familiares se abraçaram, aos prantos. Angelita também não conteve as lágrimas e teve de ser consolada por Burrows.
Além do brasileiro, foram executados dois australianos, quatro nigerianos e um indonésio. Os condenados se recusaram a usar vendas e cantaram músicas religiosas, incluindo o hino cristão inglês Amazing Grace, quando foram levados para o local da execução.
Fonte : gazeta do povo

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