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quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Família tenta convencer paranaense condenado à morte na Indonésia a fazer exame psiquiátrico.

   Foto: reprodução / internet

A família do paranaense Rodrigo Gularte, condenado à morte na Indonésia por tráfico de drogas, tenta convencer autoridades locais e o próprio Rodrigo a fazer um exame médico oficial para anexar ao processo penal. Diagnosticado com esquizofrenia, Rodrigo teria uma chance de invocar a legislação local, que impede a execução de pessoas vulneráveis. Mas vivendo crises de alucinação e confusão mental, ele tem se recusado a deixar a prisão para fazer o exame. Segundo a prima de Rodrigo, Angelita Muxfeldt, que está na Indonésia há duas semanas, ele não aceita tratamento e diz que seria perigoso sair da prisão. Nesta quinta-feira, dia de visitas, Angelita seguiu pela quarta vez à prisão, acompanhada de um advogado.
O segundo e último pedido de clemência para Rodrigo Gularte feito pelo Brasil ao governo da Indonésia foi negado neste mês. Se a pena por cumprida, ele será o segundo brasileiro executado na Indonésia. O primeiro foi Marco Archer Cardoso Moreira, fuzilado no dia 17 de janeiro. Rodrigo Gularte está preso em uma das unidades de um complexo de prisões que fica na cidade de Cilacap, a 400 quilômetros da capital Jacarta. Rodrigo Gularte foi preso há quase 11 anos, em 31 de julho de 2004, no aeroporto de Jacarta, com 6 quilos de cocaína escondidos em oito pranchas desurf. Na época, ele tinha 32 anos. Hoje ele está com 42.
Fonte : Jornal de Verão

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